Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

21 Nov 18h "Deus (não) existe?" Pe.Hugo Santos - IST Auditório VA6 Lisboa


Credo (8)

Durante o mês de novembro, a liturgia convida-nos a considerar de forma especial as verdades eternas. Com S. Josemaria, repito-vos: é preciso não perder nunca de vista esse fim sublime a que somos chamados. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma? Ou que pode o homem dar em troca da sua alma? (Mt 16, 26). Único é o nosso último fim, de natureza sobrenatural, que acolhe, aperfeiçoa e eleva o nosso fim natural, porque a graça pressupõe, acolhe, cura, levanta e engrandece a natureza [17].

Convençamo-nos de que viver o Credo, integrá-lo em toda a nossa existência nos fará entender melhor e amar mais a nossa maravilhosa dependência de Deus, saborear a incomparável alegria de ser e de nos sabermos Seus filhos. O Catecismo da Igreja Católica recorda-nos que a fé traz consequências imensas para a nossa vida. Leva-nos, em primeiro lugar, a reconhecer a grandeza e a majestade de Deus, adorando-O; a permanecer numa constante atitude de ação de graças pelos Seus benefícios; a valorizar a verdadeira dignidade de todos os homens e mulheres, criados à imagem e semelhança de Deus e, por isso, dignos de veneração e respeito; a usar retamente de todas as coisas criadas que o Senhor pôs ao nosso serviço; a confiar n’Ele em todas as circunstâncias, e especialmente nas adversas [18].

[17] S. Josemaria, Carta 19-III-1967, n. 59.
[18] Cfr. Catecismo da Igreja Católica, nn. 222-227.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2012)

Missa da Coroação - Credo – Mozart (Filarmónica de Viena dirigida por Herbert von Karajan)

Imitação de Cristo, 3, 28, 1 - Contra as línguas maldizentes

Filho, não te aflijas se alguém fizer de ti mau conceito ou disser coisas que não gostas de ouvir. Pior ainda deves julgar de ti mesmo, e avaliar-te o mais imperfeito de todos. Se praticares a vida interior, pouco te importarás de palavras que voam. É grande prudência calar-se nas horas da tribulação, volver-se interiormente a mim, e não se perturbar com os juízos humanos.

Queremos ver com olhos limpos

Que formosa é a santa pureza! Mas não é santa, nem agradável a Deus, se a separarmos da caridade. A caridade é a semente que crescerá e dará frutos saborosíssimos com a rega que é a pureza. Sem caridade, a pureza é infecunda, e as suas águas estéreis convertem as almas num lodaçal, num charco imundo, donde saem baforadas de soberba. (Caminho, 119)

É verdade que a caridade teologal é a virtude mais alta, mas a castidade é a exigência sine qua non, condição imprescindível para chegar ao diálogo íntimo com Deus. Quem não a guarda, se não luta, acaba por ficar cego. Não vê nada, porque o homem animal não pode perceber as coisas que são do Espírito de Deus .

Animados pela pregação do Mestre, nós queremos ver com olhos limpos: bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

A Igreja sempre apresentou estas palavras como um convite à castidade. Guardam um coração sadio, escreve S. João Crisóstomo, os que possuem uma consciência completamente limpa ou os que amam a castidade. Nenhuma virtude é tão necessária como esta para ver a Deus(Amigos de Deus, 175)

São Josemaría Escrivá

Há sinais que abrem o nosso coração a Deus

Milhares de fiéis e peregrinos participaram esta quarta-feira, na Sala Paulo VI, da Audiência Geral com Bento XVI.

Na sua catequese, o Papa propôs a meditação acerca das três vias de acesso ao conhecimento de Deus. Vias que podem abrir o coração do homem ao conhecimento do Senhor, sinais que conduzem em direção a Ele. 

A primeira dessas vias é o mundo, ou seja, a ordem e a beleza da criação nos levam a descobrir Deus como origem e fim do universo. A segunda via é o homem. Com sua abertura à verdade, seu sentido de bem moral, sua liberdade e a voz da consciência, sua sede de infinito, o homem interroga-se sobre a existência de Deus e descobre que somente Nele pode existir. 

A terceira é a fé: quem crê está unido a Deus, aberto a sua graça, à força da caridade. Um cristão ou uma comunidade que é fiel ao projeto divino,  constitui-se num caminho privilegiado da existência e das ações de Deus para os indiferentes ou para os que duvidam. O Cristianismo, antes de ser uma moral ou uma ética, é a manifestação do amor que acolhe a todos na pessoa de Jesus.

Essas vias nos levam ao conhecimento da existência de uma realidade que é a causa primeira e o fim último de tudo. Na realidade, explicou o Pontífice, o homem, separado de Deus, está reduzido a uma única dimensão, a horizontal, e justamente este reducionismo é um das causas fundamentais dos totalitarismos que tiveram consequências trágicas no século passado, como também da crise de valores que vemos na realidade atual.

Ignorando a referência a Deus, ignora-se a o horizonte ético, para deixar espaço ao relativismo e a uma concepção ambígua da liberdade. Se Deus perde a centralidade, o homem perde o seu lugar correto, não encontra mais o seu espaço na criação e nas relações com os outros. 

Após a catequese em italiano, o Papa fez um resumo em várias línguas. Em português disse:

“Queridos irmãos e irmãs, o homem traz consigo um irreprimível desejo de Deus, por isso é necessário ver as vias que nos levam ao conhecimento d’Ele. De fato, em uma sociedade em que o ateísmo, ceticismo e indiferentismo não cessam de questionar e pôr à prova a fé, é importante afirmar que existem sinais que abrem o coração do homem e o levam para Deus. Queria acenar algumas vias que derivam seja da reflexão natural, seja da própria força da fé e que poderiam ser resumidas em três palavras: o mundo, o homem e a fé. O mundo: contemplando a beleza, a estrutura da criação, podemos ver que existe por detrás dela uma inteligência, que é Deus. O homem: olhando para o íntimo de nós mesmos, nos damos conta que possuímos uma sede de infinito que nos impele a avançar sempre mais na direção de Deus, o único capaz de nos saciar. Enfim, a vida da fé: ela é encontro com Deus que nos fala, intervém na história e nos transforma. 

Queridos peregrinos vindos de diversas cidades do Brasil e todos os presentes de língua portuguesa: sede bem-vindos! Neste Ano da Fé, procurai conhecer mais a Cristo, único caminho verdadeiro que conduz a Deus, para poder depois transmitir aos demais a alegria desse encontro transformador. Possa Ele iluminar e abençoar as vossas vidas! Obrigado pela visita!”.

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil

Vídeos em espanhol e inglês

O egoísmo religioso

«Há, em primeiro lugar, uma falsa forma de tomada de consciência moral, numa perene busca de perfeição pessoal, concentrando toda a atenção no próprio eu, nos seus pecados e nas suas virtudes. Chega-se assim a um egoísmo religioso que impede a pessoa em questão de se abrir simplesmente ao olhar de Deus e de desviar a atenção de si para Ele. A pessoa religiosa e piedosa toda ocupada consigo própria não tem tempo para procurar o rosto de Deus e para ouvir o Seu sim libertador e redentor»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

O que são os evangelhos canónicos e o que são os apócrifos? Quais e quantos são? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura no blogue favor usar a opção de full screen (1º botão a contar da esquerda da barra inferior do Scibd.) caso deseje ler online. Obrigado!

O caminho interior

Que gratificante é senti-Lo mais dentro de nós após a Eucaristia, que desafio lutarmos para ser merecedores de O retermos e que alegria renovada poder voltar a recebê-Lo no dia seguinte.

Só em comunhão com Ele estamos aptos a servi-Lo e, com Ele, o próximo.
 
JPR



«O novo rei, perante o qual [os Magos] se tinham prostrado em adoração, era muito diferente daquele que esperavam encontrar. Começou assim o seu caminho interior. (…) Servindo-O e seguindo-O, desejavam servir, juntamente com ele, a causa da justiça e do bem no mundo».

(Discurso na vigília da oração com os jovens em Marienfeld na XX Jornada Mundial da Juventude – 20/VIII/2005 – Bento XVI)

A Sabedoria e o Professor

«[A Sabedoria] é um resplendor da luz externa, um espelho sem mancha da actividade de Deus, uma imagem da Sua bondade»

(Livro da Sabedoria 7,26)

«Não há melhor ensino que o exemplo do professor! (…). Falai com sabedoria, instruí com toda a eloquência possível (…), mas o vosso exemplo causará uma impressão mais forte e mais decisiva (…). Quando as vossas obras forem consequentes com as vossas palavras, não haverá que se vos possa objectar»

(Homilia sobre Epístola de S. Paulo aos Filipenses, ad loc – São João Crisóstomo)

«… hábito da mente pelo qual alcançamos um início de vida eterna, movendo o entendimento para que dê o assentimento às coisas que não vê»

(Suma Teológica, II, q.4, a.1 - São Tomás de Aquino)

«A fé cristã é, na sua essência, participação na visão de Jesus, mediada pela Sua palavra, que é a expressão autêntica da Sua visão. A visão de Jesus é o ponto de referência da nossa fé, a sua ancoragem concreta»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Escreve: “Jesus quis-me sempre para Ele - explicarei isto melhor noutra altura -, por isso me ensombrou todas as festas, pôs amargura em todas as minhas alegrias, fez-me sentir os espinhos de todas as rosas do caminho... E eu, cego: sem ver, até agora, a predilecção do Rei, que, durante toda a minha a vida, marcou a minha carne e o meu espírito com o selo real da Santa Cruz”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Purificados da lepra do pecado

São Bruno de Segni (c. 1045-1123), bispo
Comentário sobre o Evangelho de Lucas, 2, 40; PL 165, 428


«Enquanto iam a caminho ficaram purificados.» É preciso que os pecadores ouçam estas palavras e façam um esforço para as compreender. É fácil ao Senhor perdoar os pecados. Com efeito, o pecador é muitas vezes perdoado antes de ir ter com o sacerdote. Na realidade, fica curado no próprio momento em que se arrepende; qualquer que seja o momento em que se converte, passa da morte para a vida. [...] Que se lembre, porém, de que conversão se trata. E que escute o que diz o Senhor: «Mas agora, ainda, convertei-vos a Mim de todo o vosso coração, com jejuns, com lágrimas e com gemidos. Rasgai os vossos corações e não as vossas vestes.» (Jl 2,12ss) Qualquer conversão deve, portanto, efectuar-se no coração.

«Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em voz alta.» Na realidade, este homem representa todos aqueles que foram purificados pelas águas do baptismo ou curados pelo sacramento da penitência. Eles já não seguem o demónio mas imitam a Cristo, caminham atrás d'Ele glorificando-O e dando-Lhe graças e não deixam o Seu serviço. [...] «Jesus diz: 'Levanta-te e vai; a tua fé salvou-te'.» Grande é pois o poder da fé, pois «sem fé é impossível agradar a Deus» (Heb 11,6). «Abraão teve fé em Deus e isso foi-lhe tido em conta de justiça» (Rm 4,3). É, portanto, a fé que salva, a fé que justifica, a fé que cura o homem na sua alma e no seu corpo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de Novembro de 2012

Indo Jesus para Jerusalém, passou pela Samaria e pela Galileia. Ao entrar numa aldeia, saíram-Lhe ao encontro dez homens leprosos, que pararam ao longe, e levantaram a voz, dizendo: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!». Ele tendo-os visto, disse-lhes: «Ide, mostrai-vos aos sacerdotes». Aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos. Um deles, quando viu que tinha ficado limpo, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz, e prostrou-se por terra a Seus pés, dando-Lhe graças. Era um samaritano. Jesus disse: «Não são dez os que foram curados? Onde estão os outros nove? Não se encontrou quem voltasse e desse glória a Deus, senão este estrangeiro?». Depois disse-lhe: «Levanta-te, vai; a tua fé te salvou».
 
Lc 17, 11-19