Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 4 de novembro de 2012

Amar a Cristo ...

Senhor Jesus, ajuda-nos a em tudo Te imitar, hoje ambicionamos a ter a Tua alegria e boa disposição como tantas vezes o demonstraste nas narrativas do Teu Evangelho.

Os apóstolos assutados com a Teu caminhar sobre as águas, Pedro a querer imitar-Te e fraquejando precisar, como todos precisamos, da Tua bondosa mão, estares na margem do lago e perguntares se tinham alguma coisa que se comesse e quando desembarcaram constatarem que já tinhas um peixe ao lume, são alguns dos exemplos de que enquanto homem fostes alegre e brincalhão. É esta mesma alegria, que gostaríamos de ter sempre, pois com ela e através dela conseguimos aliviar o peso das dificuldades do próximo e trazer a boa luz própria de um cristão.

Querido Jesus, que saibamos sempre imitar-Te em tudo, pois de Ti e em Ti tudo é muito bom!

JPR

Apresentação da Missa Brevis de João Gil na Igreja de São Roque em Lisboa

O amor é antes de mais dom de Deus, que nos ensina a querer sempre o bem

“De Deus, nós aprendemos a querer sempre o bem e nunca o mal” – fez notar o Papa, neste domingo ao meio-dia, na costumada alocução na Praça de São Pedro. Bento XVI comentava, como habitualmente, o Evangelho do dia, que apresenta o ensinamento de Jesus sobre qual é o maior mandamento:

“o mandamento do amor, que é duplo: amar a Deus e amar o próximo. Os Santos, que há pouco celebramos todos juntos numa grande festa solene, são precisamente aqueles que, confiando na graça de Deus, procuram viver segundo esta lei fundamental”.

Na verdade – observou ainda o Papa – o mandamento do amor, só o pode pôr plenamente em prática quem vive uma relação profunda com Deus.

“Antes de ser um comando, o amor é um dom, uma realidade que Deus nos faz conhecer e experimentar, de tal modo que, como uma semente, possa germinar também dentro de nós e desenvolver-se na nossa vida”.

Se o amor de Deus lançou raízes profundas numa pessoa, esta é capaz de amar mesmo quem o não merece, precisamente como Deus faz conosco. O pai e a mãe – referiu o Papa – não amam os filhos só quando o merecem: amam-nos sempre, embora – está claro – lhes façam entender quando erram.

“É de Deus que nós aprendemos a querer sempre e só o bem, e nunca o mal. Aprendamos a olhar o outro não só com os nossos olhos, mas com o olhar de Deus, que é o olhar de Jesus Cristo. Um olhar que parte do coração e não se detém à superfície, vai para além das aparências e consegue captar as expectativas profundas do outro: de ser escutado, com uma atenção gratuita; numa palavra, de amor”.

Mas acontece também o percurso contrário: que abrindo-me ao outro tal como é, indo ao seu encontro, torno-me disponível, abro-me também a conhecer a Deus, a sentir que Ele existe, e é bom.

“Amor de Deus e amor do próximo são inseparáveis e estão em relação recíproca. Jesus não inventou nem um nem o outro, mas revelou que esses são, no fundo, um único mandamento, e fê-lo não apenas com a palavra, mas sobretudo com o testemunho”.

De facto, a própria Pessoa de Jesus, e todo o seu mistério, incarnam a unidade do amor de Deus e do próximo, como os dois braços da Cruz, vertical e horizontal. Na Eucaristia, Ele dá-nos este duplo amor, dando-se a Si próprio, para que, nutridos deste Pão, nos amemos uns aos outros, como Ele nos amou.


Rádio Vaticano

Vídeo em italiano

Imitação de Cristo, 3, 25, 4-6 - Em que consiste a firme paz do coração e o verdadeiro aproveitamento

Nunca sentir, porém, inquietação, nem sofrer moléstia alguma do corpo ou do espírito, não é próprio da vida presente, senão do estado do eterno descanso. Não julgues, pois, ter achado a verdadeira paz, se não sentires nenhuma aflição; nem que tudo está bem, se não tiveres nenhum adversário, ou tudo perfeito, se tudo correr a teu gosto. Nem penses que és grande coisa ou singularmente amado por Deus, se sentes muita devoção e doçura, porque não são estes os sinais pelos quais se conhece o verdadeiro amante da virtude, nem consiste nisso o aproveitamento e a perfeição do homem.
A alma: Em que consiste, pois, Senhor?
Jesus: Em te ofereceres de todo o teu coração à divina vontade, sem buscares o teu próprio interesse em coisa alguma, nem eterna; de sorte que com igualdade de ânimo dês graças a Deus na ventura e na desgraça, pesando tudo na mesma balança. Se fores tão forte e constante na esperança que, privado de toda consolação interior, disponhas teu coração para maiores provações, sem te justificares, como se não deveras sofrer tanto, e antes louvares a santidade e a justiça em todas as minhas disposições, então andarás no verdadeiro e reto caminho da paz e poderás ter certíssima esperança de contemplar novamente minha face com júbilo. E, se chegares ao perfeito desprezo de ti mesmo, fica sabendo que então gozarás da abundância da paz, no grau possível nesta peregrinação terrestre.

Dois mil anos de espera do Senhor

Jesus ficou na Hóstia Santa por nós! Para permanecer ao nosso lado, para nos sustentar, para nos guiar. – E amor só se paga com amor. Como poderemos deixar de ir ao Sacrário, todos os dias, ainda que por uns minutos apenas, para Lhe levar a nossa saudação e o nosso amor de filhos e de irmãos? (Sulco, 686)

O nosso Deus decidiu ficar no Sacrário para nos alimentar, para nos fortalecer, para nos divinizar, para dar eficácia ao nosso trabalho e ao nosso esforço. Jesus é simultaneamente o semeador, a semente e o fruto da sementeira: o Pão da vida eterna.

(...) Assim espera o nosso amor, desde há quase dois mil anos. É muito tempo e não é muito tempo; porque, quando há amor, os dias voam.

Vem-me à memória uma encantadora poesia galega, uma das cantigas de Afonso X, o Sábio. É a lenda de um monge que, na sua simplicidade, suplicou a Santa Maria que o deixasse contemplar o céu, ainda que fosse só por um instante. A Virgem acolheu o seu desejo, e o bom monge foi levado ao Paraíso. Quando regressou, não reconhecia nenhum dos moradores do mosteiro: a sua oração, que lhe tinha parecido brevíssima,, tinha durado três séculos. Três séculos não são nada, para um coração que ama. Assim compreendo eu esses dois mil anos de espera do Senhor na Eucaristia. É a espera de Deus, que ama os homens, que nos procura, que nos quer tal como somos – limitados, egoístas, inconstantes – mas com capacidade para descobrirmos o seu carinho infinito e para nos entregarmos inteiramente a Ele. (Cristo que passa, 151)

São Josemaría Escrivá

Bom Domingo do Senhor!

Respondamos também nós ao Senhor com fé e humildade à semelhança do escriba de que nos fala o Evangelho de hoje (Mc 12, 28-34) para assim nos aproximarmos do Reino de Deus.

Que o Senhor nos encontre sempre preparados e vigilantes para sermos dignos de por Ele ser eleitos.

O ‘nós’ é a comunidade inteira dos fiéis

”Nós somos Igreja”. Movimento é citado e criticado pelo Papa

Por primeira vez, desde que é Papa, Bento XVI citou e criticou publicamente o movimento de oposição eclesial mais difundido e ativo nos países de língua alemã. Ele o fez num discurso improvisado ante os seminaristas de Friburgo. Vão aqui abaixo as suas palavras.

A reportagem é de Sandro Magister e publicada no seu blog, Settimo Cielo, 30-09-2011. A tradução é de Benno Dischinger ('Fratres in Unum').

Raríssimas vezes, nos discursos e nas homilias de sua recente viagem à Alemanha, Bento XVI se desviou do texto escrito.

O improviso que fez, ao falar ao Parlamento no dia 22 de setembro em Berlim, é aquele que gerou maior impacto.

Ao citar Hans Kelsen, filósofo do Direito, que no ano de 1965, aos 84 anos de idade, quer dizer, a mesma idade que tem agora o Papa, sustentou certa tese, o Papa improvisou sorrindo: “Consola-me comprovar que aos 84 anos ainda se esteja em condições de pensar algo razoável!”.

Contudo, entre os dezoito discursos pronunciados por Bento XVI nos quatro dias passados em terra alemã, há um em que ele não leu nenhum texto escrito. Seu conteúdo foi redigido e tornado público somente depois do regresso do Papa a Roma.

É o discurso que dirigiu aos seminaristas na capela de São Carlos Borromeu, no seminário de Friburgo, na tarde de sábado, 24 de setembro.

Aos candidatos ao sacerdócio, Bento XVI sempre dedicou uma atenção especial.

Aos seminaristas de todo o mundo dirigiu, faz um ano, a 18 de outubro de 2010, uma das suas cartas abertas mais comovedoras, com passagens autobiográficas relativas à sua juventude:

Ao refletir sobre esta carta, os seminaristas de Friburgo haviam enviado ao Papa sua resposta, que Bento XVI, ao encontrá-la, definiu como “bela” e “séria”.

O discurso improvisado dirigido pelo Papa aos seminaristas de Friburgo no dia 24 de setembro passado (2011) foi a continuação deste diálogo.

A transcrição integral traduzida em seis idiomas a partir do original alemão, está na página web do Vaticano AQUI:

Como todos os seus discursos pronunciados de forma improvisada, também este permite penetrar diretamente no pensamento do Papa Joseph Ratzinger e no que é mais íntimo ao seu coração.

Porém há no discurso uma passagem que merece ser destacada:

É o parágrafo em que Bento XVI reflecte sobre o termo – “Nós somos Igreja” – do movimento de contestação eclesial mais difundido e mais ativo nos países de língua alemã, mobilizados com especial intensidade ao aproximar-se a terceira viagem do Papa à Alemanha:

“Sempre podemos crer somente em ‘nós mesmos’. Às vezes digo que São Paulo escreveu: ‘A fé vem da escuta’, e não do ler. Também se necessita ler, porém a fé vem da escuta, quer dizer, da palavra viva, das palavras que os outros me dirigem e que posso ouvir; das palavras da Igreja através de todos os tempos, da palavra atual que ela dirige mediante os sacerdotes, os Bispos e os irmãos e irmãs. Da fé faz parte o ‘tu’ do próximo, e faz parte dela o ‘nós’. O exercitar-se, o apoiar-se mutuamente é algo muito importante; aprender a acolher o outro como outro na sua diferença, para chegar a ser um ‘nós’, para que um dia possamos formar uma comunidade também na paróquia, chamando as pessoas a entrarem na comunidade da Palavra e se porem juntos a caminho para o Deus vivo. Isso forma parte do ‘nós muito concreto, como o é o seminário, como o será a paróquia, mas também o olhar sempre além do ‘nós’ concreto e limitado para o grande ‘nós’ da Igreja de todo tempo e lugar, para não fazer de nós mesmos o critério absoluto. Quando dizemos: “Nós somos Igreja”, sim, claro, é certo, somos nós, não um qualquer. Porém o ‘nós’ é mais amplo do que o grupo que o está dizendo. O ‘nós’ é a comunidade inteira dos fiéis, de hoje, de todos os lugares e todos os tempos. E digo sempre, ainda, que na comunidade dos fiéis, sim, existe, por dizê-lo assim, o juízo da maioria de fato, porém nunca pode haver uma maioria contra os Apóstolos e contra os Santos: isso seria uma falsa maioria. Nós somos Igreja: Sejamo-lo! Sejamo-lo precisamente no abrir-nos, no ir além de nós mesmos e em sê-lo junto aos outros”.

Como se pode ver, Bento XVI fixou-se na denominação “Nós somos Igreja”, porém para remover o significado: a partir de um “nós” separado e contraposto a um “nós que abarca a Igreja “de todos os lugares e de todos os tempos”.

O movimento “Nós somos Igreja” (Wir sind Kirche) constituiu-se em 1995 com uma coleta de assinaturas em apoio a um “Apelo do Povo de Deus”, que propunha a eleição democrática dos bispos, o sacerdócio para as mulheres, a anulação da divisão entre clero e leigos, a eliminação da obrigação do celibato para o clero, uma nova moral da sexualidade, etc.. A recolha das assinaturas, que chegou a dois milhões e meio, começou na Áustria e posteriormente estendeu-se à Alemanha, Itália, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Bélgica, França, Inglaterra, Portugal e Canadá. Ao primeiro documento seguiram muitos ouros. Porém o epicentro de “Nós somos Igreja” está na Áustria e na Alemanha, com amplo seguimento no clero, com certa capacidade de pressão sobre os próprios bispos e com uma áurea de simpatia em diversos seminários.

Salvo erro, esta é a primeira vez na qual Joseph Ratzinger, como Papa, citou “Nós somos Igreja” num discurso público.

A “cegueira”

«(…) , a negação da questão de Deus, a renúncia a esta elevada abertura do homem, é um acto de fechamento, é esquecer o grito íntimo do nosso ser. Neste contexto Josef Pieper citou palavras de Hesíodo, retomadas pelo Cardeal Newman, nas quais esta problemática se encontra expressa com inimitável elegância e precisão. “Ser sábio com a cabeça de outrem (…) é decerto menos que sê-lo com a nossa, mas tem infinitamente mais peso que o orgulho estéril daquele que não realiza a independência do sapiente e ao mesmo tempo despreza a dependência do crente.”»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Estava Jesus solteiro, casado ou viúvo? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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Amar o Senhor

Amo-te, Senhor, com uma consciência não vacilante, mas firme. Feriste o meu coração com a tua palavra, e eu amei-te. Mas eis que o céu, e a terra, e todas as coisas que neles existem me dizem a mim, por toda a parte, que Te ame, e não cessam de dizer a todos os homens, de tal modo que eles não têm desculpa.

(Confissões – Livro X, VI, 8 – Santo Agostinho)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932

“Não caias nessa doença do carácter que tem por sintomas a falta de firmeza para tudo, a leviandade no agir e no dizer, o atordoamento...: a frivolidade, numa palavra. Essa frivolidade , que – não o esqueças – torna os teus “planos” de cada dia tão vazios (“cheios de vazio”), se não reages a tempo – não amanhã: agora! – fará de tua vida um boneco morto e inútil”, deixa escrito.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/4-11-5)

S. Carlos Borromeu, bispo, †1584

Era filho do Conde Gilberto Borromeo e de Margarete de Medici, irmã do Papa Pio IV (1559-1656), do qual era sobrinho. Carlos recebeu ótima formação humana e cristã, de forma que estudou na Universidade de Pavia e destacou-se pela facilidade de administrar e tratar as pessoas. Chamado a Roma pelo tio Papa, São Carlos mesmo antes de receber os Sacramentos da Ordem, aceitou a nomeação e responsabilidades de Cardeal e Arcebispo de Milão, num tempo em que a Igreja abria-se para sua renovação interna.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração»

São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja 
Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, nº 83


Li que Deus é amor (1Jo 4,16) e não que Ele é honra ou dignidade. Não é que Deus não queira ser honrado, visto que disse: «Se Eu sou Pai, onde está a honra que me é devida?» (Ml 1,6). Fala aqui como Pai. Mas, se Se mostrasse como esposo, penso que mudaria o Seu discurso para: «Se Eu sou Esposo, onde está o amor que Me é devido?» Pois já anteriormente tinha dito: «Se Eu sou Senhor, onde está o respeito por Mim?» (ib.) Ele pede pois para ser respeitado como Senhor, honrado como Pai, amado como Esposo.

Desses três sentimentos, qual é o mais valioso? O amor, sem dúvida. Pois sem amor o respeito é árduo e a honra fica sem retribuição. O temor é servil enquanto o amor não o vem validar, e uma honra que não é inspirada no amor não é uma honra, é adulação. Claro que só a Deus são devidas a honra e a glória, mas Deus só as aceita temperadas com o mel do amor.

O amor é auto-suficiente, agrada por si mesmo, é o seu próprio mérito e a sua recompensa. O amor não quer outra causa, outro fruto, senão ele próprio. O seu verdadeiro fruto é ser. Amo porque amo. Amo para amar. [...] De todos os movimentos da alma, de todos os seus sentimentos e afectos, o amor é o único que permite à criatura responder ao seu Criador, senão de igual para igual, pelo menos de semelhante para semelhante (cf Gn 1,26).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)