Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 20 de outubro de 2012

Graves inundações no Santuário de Lourdes

Mais de 450 peregrinos incluindo doentes e deficientes foram evacuados da zona no sábado.

A água atingiu um metro de altura junto à Gruta e o Altar encontra-se submerso (vide foto da Associated Press).

A Basílica da Imaculada Conceição não sofreu quais danos e segundo o hoteleiro e agente de viagens Pierre Barrere estas serão as piores cheias dos últimos quarenta anos.

JPR com base em informação recolhida na imprensa internacional

Ó Virgem puríssima, Nossa Senhora de Lourdes, que vos dignastes aparecer a Bernadette no lugar solitário de uma gruta, para nos lembrar de que é no sossego e no recolhimento que Deus fala e nós falamos com Ele, ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz de alma que nos ajudem a conservar-nos sempre unidos a Deus.

Nossa Senhora da gruta, dai-nos a graça que vos pedimos e de que os peregrinos presentes no Teu tanto precisam e ajuda sobretudo os enfermos e portadores de deficiência neste dias de grandes chuvadas.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós.

Amém.

A primeira semana de trabalhos sinodais partiu com o pé direito

Já emergiram propostas pastorais concretas no final da primeira semana dos trabalhos sinodais, mas o que mais conta, na expectativa das conclusões, é o ânimo que prevalece nos padres sinodais e nos demais participantes na assembleia. Palavras comedidas mas claras que confirmam a partida com o pé direito para uma tarefa não simples confiada pelo Papa.


A nova evangelização é entendida por ele como destinada principalmente às pessoas baptizadas que se afastaram da Igreja e que vivem sem referência alguma à prática cristã. Quer dizer: lançar um projecto para revitalizar a fé nos países de antiga cristandade sem renunciar ao anúncio do evangelho a quantos ainda não conhecem Cristo. A Igreja nesta tarefa não é chamada tanto a fazer, a estruturar-se de forma sociologicamente mais eficaz, mas, ao contrário, a dar a conhecer o que Deus realizou e, portanto, antes de tudo, rezar a Ele. De facto, a oração é a condição indispensável para inaugurar deste modo, quase com uma ligação directa, um novo pentecostes e entender para onde Deus quer guiar a sua Igreja.

Diante dos padres sinodais reunidos na concelebração solene de abertura, Bento XVI antecipou que a única perspectiva de êxito dos trabalhos é fixar o olhar no Senhor Jesus, repetindo com clareza desarmante que o Crucifixo, como sinal de amor e paz, apelo à conversão e à reconciliação, é por excelência o sinal distintivo de quem anuncia o Evangelho.
Parece que até agora o Sínodo responde bem a esta dinâmica posta em acção pelo Pontífice.

Nas várias intervenções não há vestígios de triunfalismo mas está presente uma percepção difundida dos limites em todos os âmbitos de acção pastoral, de compromisso cultural e social da Igreja entendida como comunhão, povo de Deus constituído por clérigos e leigos. A responsabilidade principal no esmorecimento da fé nos países de cristandade mais antiga deve-se antes de mais à responsabilidade fragmentária dos próprios cristãos, tíbios no testemunho porque faltam o conhecimento e a convicção do anúncio.

Muitíssimas das intervenções registradas na primeira semana de trabalhos evidenciam a urgência de reconhecer a Jesus Cristo o primeiro lugar na vida diária das comunidades cristãs. E, ao mesmo tempo, percebe-se um sentido de arrependimento pelas omissões, pelas culpas individuais e colectivas que contribuíram para ofuscar a fé cristã.

No estilo do concílio Vaticano II, as intervenções situam os trabalhos sinodais no caminho dos nossos contemporâneos sem saudades do passado, para assim conseguir levar novamente a luz de Deus e reencontrar - citando um padre sinodal - a força propulsora do Evangelho, que parece débil aos olhos dos homens de hoje. Sugestivas algumas imagens utilizadas na sala sinodal para tornar a nova evangelização moderna e eficaz: a fé entendida como estilo de vida que aproxima dos outros; mudar a mentalidade de que a fé seja uma pertença a uma facção sociológica militante e violenta; recomeçar a partir de Jerusalém, onde a primeira comunidade cristã se ancorou em Cristo tendo uma causa pela qual estava disposta a enfrentar todos os sacrifícios e a doar a própria vida.

Noutras palavras, perguntamo-nos quantos cristãos hoje também estariam dispostos a morrer por Cristo. Uma questão que faz eco àquelas fundamentais dirigidas por Paulo VI à Igreja reunida em concílio: Igreja que dizes de ti? Que dizes de Cristo? Perguntas ainda actuais para dar sentido à evangelização.

CARLO DI CICCO


(© L'Osservatore Romano - 20 de Outubro de 2012)

Amar a Cristo ...

Senhor Jesus, uma vez mais nos agraciaste com a Tua bondade, como bem sabes, andávamos há semanas pedindo-Te em oração que nos guiasses na melhor forma de chegarmos a quem precisa antes de partir de se reconciliar e receber-Te no seu coração.

Ora sucede, que hoje nos colocaste em diálogo e direcção espiritual um maravilhoso sacerdote da Tua Obra, HA, que nos iluminou, graças a Ti e ao Teu Espírito, sobre a melhor forma de iniciar a aproximação. De tão simples e de tão elevada possibilidade de eficácia que é o caminho sugerido, que nos vieram as lágrimas aos olhos de alegria.

Graças e louvores Te sejam dados, hoje e sempre, pelo Teu infinito amor!

JPR

A MÚSICA NA LITURGIA texto de Nelson Rodrigues (inserção de citações de Bento XVI e selecção de vídeo da responsabilidade do blogue)

“É um dom da Graça de Deus, mas é também um fruto da viva fé de Mozart, que – especialmente na sua música sacra – consegue deixar transparecer a luminosa resposta do Amor divino, que dá esperança, mesmo quando a vida humana se encontra dilacerada pelo sofrimento e pela morte”.

(Bento XVI saudando a Orquestra de Pádua e da região de Veneza, dirigida pelo maestro Cláudio Desderi e o Coro “Academia da Voz” de Turim, dirigido por Sónia Franzese em 07.09.2010)



“A música, a grande música, distende o espírito, suscita sentimentos profundos e convida como que naturalmente a elevar o espírito e o coração até Deus, em cada situação, feliz ou triste, da existência humana. A música pode-se tornar oração.”

(Bento XVI após o concerto da pianista chinesa Jin Ju, na Aula Paulo VI, no Vaticano em 17.10.2009)

Mozart - Requiem em D menor (completo)


Unir ciência e sabedoria para a nova evangelização

Na manhã deste sábado, o Santo Padre recebeu na Sala Clementina, no Vaticano, os membros da Fundação do Vaticano “Jospeh Ratzinger – Bento XVI” para a entrega do chamado “Nobel da Teologia”, na sua segunda edição.

Os premiados são o filósofo e historiador francês Rémi Brague e o teólogo norte-americano Padre Brian Daley SJ.

No seu discurso, o Papa Bento XVI salientou que os dois premiados deste ano são competentes e estão comprometidos em dois aspectos decisivos para a Igreja nos nossos tempos: o ecumenismo e o diálogo inter-religioso.

Padre Daley é um profundo conhecedor dos Padres da Igreja, e desempenha um serviço de responsabilidade nas relações com as Igrejas ortodoxas. Prof. Brague é um grande estudioso da Filosofia das religiões, em especial do Judaísmo e do Islamismo. 

Passados 50 anos do início do Concílio Vaticano II, o Pontífice afirma que gostaria de reler com eles dois documentos conciliares: a Declaração Nostra aetate sobre as religiões não-cristãs e o Decreto Unitatis redintegratio sobre o ecumenismo, aos quais acrescentaria, porém, outro documento que se revelou de importância extraordinária: a declaração Dignitatis humanae sobre liberdade religiosa. 

O Papa destaca que ambos os premiados são professores universitários, muito empenhados no ensino. “Isso merece relevo, porque mostra um aspecto de coerência na atividade da Fundação, que, além do Prémio, promove bolsas de estudo para candidatos a doutoramento em Teologia e também congressos universitários, como o que se realizou este ano na Polónia, e o que se realizará daqui três semanas no Rio de Janeiro.” 

Para Bento XVI, precisamos de pessoas que, através de uma fé iluminada e vivida, tornem Deus próximo e crível ao homem de hoje. “Personalidades como o Padre Daley e o Prof. Brague são exemplares para a transmissão de um saber que une ciência e sabedoria, rigor científico e paixão pelo homem, para que possa descobrir a ‘arte do viver’, uma grande paixão do Concílio Vaticano II, mais atual do que nunca no compromisso da nova evangelização.”

Como explica o Presidente da Fundação, Mons. Giuseppe Antonio Scotti, o Prémio Raztinger não é um reconhecimento à carreira, mas a pessoas que com seu empenho profissional e de pesquisa ajudam a tornar evidente a presença de Deus na história e no horizonte do homem. 

O Filósofo francês Rémi Brague nasceu em Paris em 1947. É casado e pai de quatro filhos. Atualmente, leciona na Universidade Ludwig-Maximilian de Munique, na Alemanha. 

Já o jesuíta Brian Daley nasceu em Orange, em New Jersey, em 1940. É o Diretor da Cátedra de Teologia da Universidade de Notre Dame em Indiana (EUA). 

O Congresso ao qual o Papa se referiu no Rio de Janeiro será realizado nos dias 8 e 9 de novembro. Já recebeu a adesão de mais de 90 Universidades e o tema debatido será de carácter antropológico: “Que faz com que o homem seja homem”.


Vídeo da ocasião em italiano

Os heróis não existem, poderosa mensagem de vídeo em espanhol legendada em inglês

Imitação de Cristo, 3, 21, 6 & 7 - Como se deve descansar em Deus sobre todos os bens e dons

Jesus: Aqui me tens, venho a ti, porque me chamaste. Moveram-me tuas lágrimas e os desejos de tua alma; a humildade e a contrição do teu coração me trouxeram a ti.

A Alma: Eu disse: Chamei-vos, Senhor, e desejei gozar-vos, disposto a desprezar tudo por vosso amor, que vós primeiro me inspirastes buscar-vos. Sede, pois, bendito, Senhor, pela bondade que usais para com vosso servo, segundo vossa infinita misericórdia. Que mais pode fazer vosso servo em vossa presença, senão humilhar-se profundamente diante de vós, e lembrar-se sempre de sua maldade e vileza? Pois nada há semelhante a vós, entre todas as maravilhas do céu e da terra. Vossas obras são perfeitíssimas, vossos juízos verdadeiros, e vossa providência governa todas as coisas. Louvor e glória, pois, a vós, ó Sabedoria do Pai, minha boca vos louva e minha alma vos engrandece, juntamente com todas as criaturas.

Sentir-me filho de Deus enche-me de esperança

Talvez não exista nada mais trágico na vida dos homens do que os enganos padecidos pela corrupção ou pela falsificação da esperança, apresentada com uma perspectiva que não tem como objecto o amor que sacia sem saciar. (Amigos de Deus, 208)

Se transformarmos os projectos temporais em metas absolutas, suprimindo do horizonte a morada eterna e o fim para que fomos criados – amar e louvar o Senhor e possuí-lo depois no Céu – os intentos mais brilhantes transformam-se em traições e inclusive em instrumento para envilecer as criaturas. Recordai a sincera e famosa exclamação de Santo Agostinho, que tinha experimentado tantas amarguras enquanto não conhecia Deus e procurava fora d'Ele a felicidade: fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração está inquieto enquanto não descansa em Ti!. (…)
A mim, e desejo que a vós suceda o mesmo, a segurança de me sentir – de me saber – filho de Deus enche-me de verdadeira esperança que, por ser virtude sobrenatural, ao ser infundida nas criaturas, se acomoda à nossa natureza e é também virtude muito humana. Sou feliz com a certeza do Céu que alcançaremos, se permanecermos fiéis até ao fim; com a felicidade que nos chegará, quoniam bonus, porque o meu Deus é bom e é infinita a sua misericórdia. Esta convicção incita-me a compreender que só o que está marcado com o selo de Deus revela o sinal indelével da eternidade e tem um valor imperecível. Por isso, a esperança não me separa das coisas desta terra, antes me aproxima dessas realidades de um modo novo, cristão, que procura descobrir em tudo a relação da natureza, caída, com Deus Criador e com Deus Redentor. (Amigos de Deus, 208)

São Josemaría Escrivá

«O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia contra o anomeanismo


Ao cobiçar os primeiros lugares, os mais altos cargos e as honras mais elevadas, os dois irmãos, Tiago e João, queriam, na minha opinião, ter autoridade sobre os outros. É por isso que Jesus Se opõe à sua pretensão deles, e põe a nu os seus pensamentos secretos dizendo-lhes: «Quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos.» Por outras palavras: «Se ambicionais o primeiro lugar e as maiores honras, procurai o último lugar, aplicai-vos a tornar-vos os mais simples, os mais humildes e os mais pequenos de todos. Colocai-vos atrás dos outros. Tal é a virtude que vos trará a honra a que aspirais. Tendes junto a vós um exemplo notável: 'Pois também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por todos' (Mc 10,45). Eis como obtereis glória e celebridade. Olhai para Mim: Eu não procuro honras nem glória e, no entanto, o bem que faço é infinito.»

Bem sabemos que, antes da Incarnação de Cristo e da Sua vinda a este mundo, tudo estava perdido e corrompido; mas, depois de Ele Se ter humilhado, tudo restabeleceu. Aboliu a maldição, destruiu a morte, abriu o paraíso, acabou com o pecado, escancarou as portas do céu para levar para lá as primícias da nossa humanidade. Propagou a fé em todo o mundo. Expulsou o erro e restabeleceu a verdade. Fez subir a um trono real as primícias da nossa natureza. Cristo é o autor de bens infinitamente numerosos, que nem a minha palavra nem nenhuma palavra humana poderiam descrever. Antes da Sua vinda a este mundo só os anjos O conheciam; mas, depois de Ele Se ter humilhado, toda a raça humana O reconheceu.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 21 de outubro de 2012

Então aproximaram-se d'Ele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: «Mestre, queremos que nos concedas o que Te vamos pedir». Ele disse-lhes: «Que quereis que vos conceda?». Eles responderam: «Concede-nos que, na Tua glória, um de nós se sente à Tua direita e outro à Tua esquerda». Mas Jesus disse-lhes: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber, ou ser baptizados no baptismo com que Eu vou ser baptizado?». Eles disseram-Lhe: «Podemos». Jesus disse-lhes: «Efectivamente haveis de beber o cálice que Eu vou beber e haveis de ser baptizados com o baptismo com que Eu vou ser baptizado; mas, quanto a estardes sentados à Minha direita ou à Minha esquerda, não pertence a Mim concedê-lo, mas é para aqueles para quem está preparado». Ouvindo isto, os dez começaram a indignar-se com Tiago e João. Mas Jesus, chamando-os, disse-lhes: «Vós sabeis que aqueles que são reconhecidos como chefes das nações as dominam e que os seus príncipes têm poder sobre elas. Porém, entre vós não deve ser assim, mas o que quiser ser o maior, será o vosso servo, e o que entre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para redenção de todos».

Mc 10, 35-45

Nova evangelização e santidade (Editorial Rádio Vaticano)

Enquanto o Sínodo reunido em Roma continua o seu laborioso caminho de reflexão sobre o amplo tema da "nova evangelização", procurando temas unificadores e fios condutores entre as centenas de intervenções pronunciadas nos dias passados por bispos, convidados e observadores, a cerimónia da canonização de domingo 21 de Outubro surge como um foco de luz e de alegria.

Exatamente sete beatos serão proclamados modelos de santidade para toda Igreja. Sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos e leigas. Homens e mulheres. Viveram na Europa, Ásia, África, América e Oceânia. Do jesuíta missionário em terras longínquas que morre mártir em Madagáscar, ao sacerdote educador e formador de jovens em dificuldades, à doente que desenvolve durante décadas na sua cama a preciosíssima missão espiritual do sofrimento. Do jovem catequista leigo filipino, também ele mártir, até à religiosa dedicada à cura dos leprosos e àquela que se consome pela educação de crianças, jovens e operários. Mas a verdadeira flor deste maravilhoso grupo é a jovem Catarina Tekakwita, fruto extraordinário do primeiro anúncio da fé entre as tribos dos índios da América.

Os santos são, desde sempre, as testemunhas mais credíveis da fé cristã, da presença viva e operante do Espírito de Jesus Ressuscitado, da transformação da humanidade graças à potência misteriosa do Evangelho. Sem o Espírito, a Igreja não vive, muito menos difunde eficazmente o Evangelho num mundo que terá porventura dificuldades em aceitá-lo, mas que tem uma imensa necessidade de encontrar gratuidade de amor, alegria e esperança, que não sabe onde encontrar. Também a nova evangelização recomeçará dos santos do nosso tempo.

Pe. Federico Lombardi - Diretor

10 ideias para viver o Ano da Fé


“Não podemos fazer a Nova Evangelização sem a ajuda do Espírito Santo” – D. Gustavo García-Siller, arcebispo de Santo António – Texas – E.U.A.

Organização pró-vida espanhola denuncia o governo do seu país por financiar o aborto na América do Sul com 7,3 milhões de dólares anuais

Baseada num relatório difundido pelo jornal La Gaceta, a Dra. Gádor Joya denunciou que o Ministério de Assuntos Exteriores do governo espanhol financiou com 7,3 milhões de dólares uma ONG "para que organize foros internacionais a favor do aborto livre e gratuito em cidades da América como La Paz, Quito ou Lima".

Em missiva dirigida aos assinantes e colaboradores da plataforma pró-vida espanhola Direito a Viver (Derecho a Vivir em espanhol), a Dra. Joya criticou que apesar da crise que o país está vivendo, o governo espanhol mantenha a política de "exportar abortos".

A porta-voz de Direito a Viver criticou que em 2012, o governo espanhol reduziu para metade as ajudas aos organismos não governamentais que ajudam as mulheres grávidas com dificuldades para ter seus filhos, que era mais ou menos de 900 mil dólares.

"Ou seja, que para ‘exportar abortos’, como lhe chama a La Gaceta, há dinheiro público, mas para ajudar às mães, não", disse.

"O Governo se enche de orgulho com a #MarcaEspaña. Promover a ideologia do aborto faz parte da #MarcaEspaña?", questionou a líder pró-vida.
Gádor Joya qualificou de "inaudito" a atitude do governo espanhol, "sobretudo, quando a Espanha estamos sofrendo drásticos cortes nos programas de Educação, Sanidade ou Dependência".

Joya anunciou que Direito a Viver iniciou um abaixo assinado para pedir ao ministro de Exteriores, José Manuel García-Margallo, que deixe de financiar com os impostos dos contribuintes espanhóis "a ONGs como Solidariedade Internacional, dedicada à difusão da ideologia abortista na América".

"Se o Governo quer proteger o direito à vida, que comece por denunciar o convénio com estas entidades e destine os recursos a ajudar as mães sem trabalho e sem independência para ter os seus filhos", assinalou.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)
“Actuando como uma voz dos sem-voz e defendendo os direitos dos indefesos, nomeadamente pobres, doentes, não nascidos, idosos e membros de grupos minoritários que sofrem discriminações injustas, a Igreja procura sempre promover a justiça natural como seu direito e seu dever”.

(Bento XVI na recepção ao embaixador dos Países-Baixos em 2011)

Um segredo para tempos de crise

Um segredo. - Um segredo em voz alta: estas crises mundiais são crises de santos. - Deus quer um punhado de homens "seus" em cada actividade humana. - Depois... "Pax Christi in regno Christi" - a paz de Cristo no reino de Cristo.
Caminho, 301

Fazem falta…
Cristãos verdadeiros, homens e mulheres íntegros, capazes de enfrentar com espírito aberto as situações que a vida lhes depare, de servir os seus concidadãos e de contribuir para a solução dos grandes problemas da humanidade, levando o testemunho de Cristo aonde mais tarde venham a encontrar-se na sociedade.
Cristo que passa, 28

Fazedores do bem
Que fazer? Dizia-vos que não procurei descrever crises sociais ou políticas, derrocadas ou doenças culturais. Centrado sobre a fé cristã, tenho-me referindo ao mal no sentido preciso da ofensa a Deus. O apostolado cristão não é um programa político, nem uma alternativa cultural: significa a difusão do bem, o contágio do desejo de amar, uma sementeira concreta de paz e de alegria. Desse apostolado, sem dúvida, derivarão benefícios espirituais para todos: mais justiça, mais compreensão, mais respeito do homem pelo homem.

Há muitas almas à nossa volta, e não temos o direito de sermos obstáculo para o seu bem eterno. Estamos obrigados a ser plenamente cristãos, a ser santos, a não defraudar Deus nem todas as pessoas que esperam do cristão o exemplo, a doutrina.
Cristo que passa, 124

Pessoas que vivem a sua fé
Salvarão este nosso mundo – permiti que vo-lo recorde -, não os que pretendem narcotizar a vida do espírito, reduzindo tudo a questões económicas ou de bem estar material, mas os que têm fé em Deus e no destino eterno do homem, e sabem receber a verdade de Cristo como luz orientadora para a acção e a conduta. Porque o Deus da nossa fé não é um ser longínquo que contempla indiferente o destino dos homens. É um Pai que ama ardentemente os seus filhos, um Deus criador que transborda carinho pelas suas criaturas. E concede ao homem o grande privilégio de poder amar, transcendendo assim o que é efémero e transitório.
(16) Discursos sobre a Universidade. O compromisso da verdade (9.V.1974)

Nem tudo está perdido
Não é verdade que toda a gente de hoje - assim, em geral ou em bloco - esteja fechada ou permaneça indiferente ao que a fé cristã ensina sobre o destino e o ser do Homem. Não é certo que os homens do nosso tempo se ocupem só das coisas da Terra e se desinteressem de olhar para o Céu. Embora não faltem ideologias - e pessoas para as sustentarem - que estão fechadas, na nossa época não há apenas atitudes rasteiras, mas também altos ideais; não há apenas cobardia, mas heroísmo, e ao lado das desilusões permanecem grandes aspirações. Há pessoas que sonham com um mundo novo, mais justo e mais humano, enquanto outras, talvez decepcionadas diante do fracasso dos seus primeiros ideais, se refugiam no egoísmo de buscarem a sua própria tranquilidade ou de se deixarem ficar mergulhadas no erro.
Cristo que passa, 132

Cada geração de cristãos deve redimir e santificar o seu tempo: para tanto, precisa de compreender e de compartilhar os anseios dos homens, seus iguais, a fim de lhes dar a conhecer, com dom de línguas, como corresponder à acção do Espírito Santo, à efusão permanente das riquezas do Coração divino. A nós, cristãos, compete anunciar nestes dias, ao mundo a que pertencemos e em que vivemos, a antiga e sempre nova mensagem do Evangelho.
Cristo que passa, 132

O ideal é muito alto... demasiado?
Ser santos é viver tal como o nosso Pai do Céu dispôs que vivêssemos. Dir-me-eis que é difícil. Sim, o ideal é muito elevado. Mas ao mesmo tempo é fácil: está ao alcance da mão. Quando uma pessoa adoece, nem sempre se consegue encontrar o remédio adequado para a tratar. Mas no plano sobrenatural não acontece assim. O remédio está sempre perto de nós: é Jesus Cristo, presente na Sagrada Eucaristia, que também nos dá a sua graça nos outros Sacramentos que instituiu.

Repitamos com a palavra e com as obras: Senhor, confio em Ti, basta-me a tua providência ordinária, a tua ajuda de cada dia. Não temos por que pedir a Deus grandes milagres. Temos de lhe suplicar, pelo contrário, que aumente a nossa fé, que ilumine a nossa inteligência, que fortaleça a nossa vontade. Jesus está sempre junto de nós e permanece fiel.

Desde o começo da minha pregação, preveni-vos contra um falso endeusamento. Não te assustes ao veres-te tal como és: assim, feito de barro. Não te preocupes. Porque, tu e eu somos filhos de Deus, - este é o endeusamento bom - escolhidos desde a eternidade, com uma vocação divina: escolheu-nos o Pai, por Jesus Cristo, antes da criação do mando, para que sejamos santos diante dele. Nós, que somos especialmente de Deus, seus instrumentos apesar da nossa pobre miséria pessoal, seremos eficazes se não perdermos o conhecimento da nossa fraqueza. As tentações dão-nos a dimensão da nosso própria fraqueza.

Se sentimos desalento ao experimentar - talvez de um modo particularmente vivo - a nossa mesquinhez, é o momento de nos abandonarmos por completo, com docilidade, nas mãos de Deus. Conta-se que, certo dia, um mendigo saiu ao encontro de Alexandre Magno, pedindo uma esmola. Alexandre parou e ordenou que o fizessem senhor de cinco cidades. O pobre, confundido e atordoado, exclamou: eu não pedia tanto! E Alexandre respondeu: tu pediste como quem és; eu dou-te como quem sou.

Mesmo nos momentos em que percebemos mais profundamente a nossa limitação, podemos e devemos olhar para Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, sabendo-nos participantes da vida divina. Nunca existe razão suficiente para voltarmos atrás: o Senhor está ao nosso lado. Temos que ser fiéis, leais, encarar as nossas obrigações, encontrando em Jesus o amor e o estímulo para compreender os erros dos outros e superar os nossos próprios erros. Assim, todos esses desalentos - os teus, os meus, os de todos os homens - servem também de suporte ao reino de Cristo.
Cristo que passa, 160

Decidir-se a querer a vontade de Deus
É preciso decidir-se. Não é lícito viver tentando manter acesas, como diz o povo, uma vela a S. Miguel e outra ao Diabo. É preciso apagar a vela do Diabo. Temos de consumir a vida fazendo-a arder inteiramente ao serviço do Senhor. Se o nosso empenho pela santidade é sincero, se temos a docilidade de nos abandonar nas mãos de Deus, tudo correrá bem. Porque Ele está sempre disposto a dar-nos a sua graça e, especialmente neste tempo, a graça de uma nova conversão, de uma melhoria da nossa vida de cristãos.
Cristo que passa, 59

Uma ajuda infalível
Dirige-te a Nossa Senhora - Mãe, Filha, Esposa de Deus, nossa Mãe - e pede-lhe que te obtenha da Trindade Santíssima mais graças: a graça da fé, da esperança, do amor, da contrição, para que, quando na vida parecer que sopra um vento forte, seco, capaz de murchar essas flores da alma, não murche as tuas... nem as dos teus irmãos.
Forja, 227


(Fonte: site de São Josemaría Escrivá em http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/um-segredo-para-tempos-de-crise)

Eu leio a Bíblia todos os dias e tu?

Nos últimos anos tenho lido diariamente a Bíblia sobretudo o Novo Testamento, sempre em pequenos trechos, para me permitir “viver” cada passo da vida de Jesus Cristo Nosso Senhor, e leio também o Evangelho do dia e respectiva meditação.

No que se refere ao Antigo Testamento, que não leio tão assiduamente, tenho um particular gosto em ler trechos dos Livros Sapienciais, mas os que compõem o Pentateuco (Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio) se devidamente contextualizados, são sempre uma fonte de inspiração e permitem-nos louvar e sentir mais próximos de Deus Nosso Senhor e Criador.

Tenho todavia a consciência, e não se trata de falsa humildade, que a minha preparação é rudimentar e que tenho enormíssimas carências a nível de preparação escolástica, mas a Fé e a capacidade de discernimento que o Senhor me ofereceu, permitem-me, certamente que com erros de interpretação, a amá-Lo cada vez mais e mais.

Permitam-me a sugestão, e procurem ler e meditar todos os dias um pouquinho (cinco minutos) da Bíblia e verão que todos os dias serão surpreendidos, mesmo quando já é a enésima vez que lêem certa passagem.

Votos de boa leitura!

JPR
«O homem tem medo de ficar a sós consigo mesmo, perde o seu centro, torna-se um vagabundo intelectual que está sempre fora de si mesmo».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

Quem dizes tu que Eu Sou? de Joaquim Mexia Alves

«Quem dizes tu que Eu sou?»,
perguntas-me Tu Senhor,
com os Teus olhos fixos nos meus
com esse Teu jeito de amor.
Eu olho-Te então também
e receoso da resposta,
pouco forte e convicta,
respondo-Te muito baixinho:
«Tu és o Filho de Deus,
o meu Deus e meu Senhor.»
Mas Tu olhas-me outra vez,
e com redobrado amor,
perguntas-me novamente:
«Mas quem foi que to revelou?
Foi Meu Pai que está no Céu,
ou foi o teu coração,
que procura a Verdade?»
E eu pequenino respondo-Te,
a voz como num fio,
não fosses Tu ouvir-me:
«Ó Senhor,
eu sou tão fraco!
Como querias Tu meu Senhor
que eu sozinho pudesse,
saber assim toda a Verdade?
Que Tu és o Filho de Deus,
o Messias enviado,
o meu Deus e meu Senhor
que na Cruz crucificado,
se entregou por mim,
por todos nós,
só por simples e puro amor.»
Abre-se o Teu sorriso,
aliás nunca fechado,
e é um sol,
uma luz resplandecente,
que me atinge em todo o ser.
Aclara-se-me então a voz,
torna-se mais forte a fé,
perco o medo o temor,
e grito mais alto que o mundo,
por cima da criação,
com esta voz que Tu enches:
«Jesus Cristo é o Senhor,
o Filho de Deus vivo,
nascido e feito Homem,
em tudo igual a nós,
excepto no pecado.
Que se entregou por amor,
numa Cruz crucificado,
trespassado o coração,
pela maldade dos homens.
E que tendo sido morto
por fim foi sepultado,
para ressuscitar glorioso,
vencida que foi a morte,
vencido que foi o pecado.
Mas que ficou entre nós,
na humildade do Pão,
para ser alimento e vida,
dos que buscam salvação.»
E nada nem ninguém,
mesmo culto e inteligente,
pode negar e mudar,
esta verdade tão simples,
que nos fala ao coração,
por Ele em todos criado:
«Jesus Cristo é o Senhor,
o Filho de Deus vivo,
Palavra de eternidade
que nos conduz ao amor
e encerra toda a Verdade.»

Joaquim Mexia Alves


Monte Real, 19 de Outubro de 2009

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931


Reza: “Senhor, Jesus: que os teus filhos nunca sejam homens ou mulheres de acção longa e oração curta”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

«Todo aquele que se declarar por Mim diante dos homens, também o Filho do Homem Se declarará por ele diante dos anjos de Deus»

Paixão das Santas Felicidade e Perpétua (início do século III) 
§§ 2-3


Prenderam alguns jovens catecúmenos: Revocato e Felicidade, ambos escravos, Saturnino e Secundino, e com eles encontrava-se Víbia Perpétua. Esta era nobre de nascimento, tivera uma educação esmerada e fizera um bom casamento. Perpétua tinha ainda pai e mãe, dois irmãos – um dos quais catecúmeno, também – e uma criança ainda de peito. Tinha cerca de vinte e dois anos. Ela própria relatou a história completa do seu martírio. Ei-la, escrita por seu  punho, com base nas suas impressões:

«Estávamos ainda com os guardas, mas o meu pai já estava a tentar convencer-me. Na sua ternura, tudo fazia para me enfraquecer a fé.
- Pai, disse-lhe eu, estás a ver esse vaso caído no chão, a bilha e aquela coisa ali?
- Estou, disse o meu pai.
- Podemos designá-las por outro nome que não seja o seu?, pergunto-lhe eu.
- Não, respondeu.
- Pois bem, também eu não posso ter outro nome que não seja o meu, mas apenas o meu nome verdadeiro: sou cristã.

«O meu pai ficou exasperado com tais palavras, e avançou para dar cabo de mim. Limitou-se a agarrar-me e abanar-me com força e foi-se embora, com os argumentos do demónio, vencido. Durante alguns dias não voltei a ver o meu pai; dei graças a Deus por isso, essa ausência foi para mim um alívio. Foi precisamente durante esse curto lapso de tempo que fomos baptizados. O Espírito Santo inspirou-me a nada pedir à santa água a não ser força para resistir fisicamente.

«Alguns dias mais tarde, fomos transferidos para a prisão de Cartago. Fiquei espantada com esta prisão: nunca me vira em trevas tais. [...] A inquietação devorava-me, por causa do meu filho. [...] Acalmava o meu irmão, pedindo-lhe que tomasse conta do meu filho. Sofria muito por ver a minha família sofrer por causa de mim. Durante longos dias, estas inquietações torturaram-me. Acabei por conseguir que o meu filho viesse ficar comigo na prisão. Recuperou as forças sem demora. De repente, a prisão transformou-se-me num palácio, e e eu sentia-me ali melhor do que em qualquer outro lugar.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 20 de outubro de 2012

Digo-vos: Todo aquele que Me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem Me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. «Todo aquele que falar contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado. Quando vos levarem às sinagogas e perante os magistrados e autoridades, não estejais com cuidado de que modo respondereis, ou que direis, porque o Espírito Santo vos ensinará, naquele mesmo momento, o que deveis dizer».

Lc 12, 8-12