Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 18 de agosto de 2012

Amar a Cristo...

Jesus Cristo Filho Único de Deus, na Anunciação o Anjo Gabriel deu-Te o nome de Jesus, «Deus salva», manifestando nesse aparentemente simples anuncio toda a perfeição da vontade de Deus Pai, que Te enviou para libertar e salvar do pecado, a Israel e a toda a humanidade.

Desta extraordinária e bondosa vontade de Deus Pai que culmina com a Tua Ressurreição, frequentemente nos esquecemos de dar graças, pois sem ela viveríamos nas trevas, no pecado e longe de Dele e de Ti.

Amado Jesus Cristo, nosso Salvador e Messias, deixa-nos ser ungidos por Ti e ajuda-nos a lutar pela nossa salvação!

JPR

Imitação de Cristo, 3, 5, 5-I - Dos admiráveis efeitos do amor divino

A alma: Dilatai-me o amor, para que possa, no âmago do coração, saborear quão doce é amar, no amor desmancharme e nadar. Prenda-me o amor, e eleve-me acima de mim, num transporte de fervor excessivo. Cante eu o cântico do amor, siga-vos ao alto, ó meu Amado, desfaleça minha alma no nosso louvor, no júbilo do amor. Amar-vos quero mais que a mim, e a mim só por amor de vós, e em vós a todos que deveras vos amam, conforme ordena a lei do amor que de vós dimana.

Devemos também contar com quedas e derrotas

Se fores fiel, poderás chamar-te vencedor. Na tua vida, mesmo que percas alguns combates, não conhecerás derrotas. Não existem fracassos – convence-te –, se actuares com rectidão de intenção e com desejo de cumprir a Vontade de Deus. Nesse caso, com êxito ou sem ele, triunfarás sempre, porque terás feito o trabalho com Amor. (Forja, 199) 

Somos criaturas e estamos repletos de defeitos. Eu diria até que tem de os haver sempre, pois são a sombra que faz com que se destaquem mais, por contraste, na nossa alma, a graça de Deus e o esforço por correspondermos ao favor divino. E esse claro-escuro tornar-nos-á humanos, humildes, compreensivos, generosos.

Não nos enganemos: na nossa vida, se contamos com brio e com vitórias, devemos também contar com quedas e derrotas. Essa foi sempre a peregrinação terrena do cristão, incluindo a daqueles que veneramos nos altares. Recordais-vos de Pedro, de Agostinho, de Francisco? Nunca me agradaram as biografias dos santos em que, com ingenuidade, mas também com falta de doutrina, nos apresentam as façanhas desses homens, como se estivessem confirmados na graça desde o seio materno. Não. As verdadeiras biografias dos heróis cristãos são como as nossas vidas: lutavam e ganhavam, lutavam e perdiam. E então, contritos, voltavam à luta.

Não nos cause estranheza o facto de sermos derrotados com relativa frequência, habitualmente ou até talvez sempre, em matérias de pouca importância ,que nos ferem como se tivessem muita. Se há amor de Deus, se há humildade, se há perseverança e tenacidade na nossa milícia, essas derrotas não terão demasiada importância, porque virão as vitórias a seu tempo, que serão glórias aos olhos de Deus. Não existem os fracassos, se agimos com rectidão de intenção e queremos cumprir a vontade de Deus, contando sempre com a sua graça e com o nosso nada. (Cristo que passa, 76) 

Sao Josemaría Escrivá

O Evangelho de Domingo dia 19 de agosto de 2012

Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que Eu darei é a Minha carne para a salvação do mundo». Disputavam, então, entre si os judeus: «Como pode Este dar-nos a comer a Sua carne?». Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue não tereis a vida em vós. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como Me enviou o Pai que vive e Eu vivo pelo Pai, assim quem Me comer a Mim, esse mesmo também viverá por Mim. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que comeram os vossos pais, e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente».

Jo 6, 51-58

Nadadora oferece à Virgem de Monserrat as suas medalhas de prata nos Jogos Olímpicos de Londres

A jovem nadadora espanhola Mireia Belmonte ofereceu as duas medalhas de prata que ganhou nas Olimpíadas de Londres 2012 à Virgem de Monserrat em Barcelona (Espanha).

A nadadora, que obteve as medalhas nas provas de 800 metros livres e 200 metros mariposa, ofereceu as suas medalhas à Mãe de Deus conhecida como a "Moreneta", à semelhança dos jogadores do Barcelona F.C. quando ganham um título.

A foto que acompanha esta nota Belmonte compartilhou-a anteontem, 16 de agosto, com seus seguidores no Twitter, rede social em que antes da final dos 200 metros mariposa tinha 7 mil seguidores. Agora esse número cresceu a 56 mil.

Em conferência de imprensa no dia 4 de agosto, Belmonte, a única nadadora espanhola que ganhou duas medalhas em Londres, disse que ambas "valem igual. Uma um pouco mais lutada que a outra porque era mais longa. Mas todas as rivais eram muito fortes e antes de começar não se sabia o que ia acontecer porque todas eram muito fortes".

A jovem treina entre 8 e 9 horas diárias, disse também que vai trabalhar muito duro para o Mundial do próximo ano já que "nunca estive em uma competição internacional tão importante em casa e, além disso, a minha família vai poder comparecer, pois desta vez não pôde estar".

Belmonte nasceu na Badalona, Barcelona, dia 10 de novembro de 1990. Com 21 anos já foi campeã mundial, europeia e duas vezes vice-campeã olímpica.

Começou a nadar aos 4 anos como conselho médico para corrigir sua escoliose.

Em 2007 foi Campeã do Mundial Júnior nos 400 metros livres e 400 metros combinados, e também foi Campeã do Europeu Júnior nos 200 metros livres e 400 metros estilos.

A Mireia, assinala a Europa Press, não lhe surpreende o triunfo da americana Katie Ledecky, que tem somente 15 anos de idade, porque as provas de seleção nesse país são como campeonatos mundiais e eles estão mais acostumados a nadar com mais público e com um nível mais alto de estresse.

Ledecky, ganhadora da medalha de ouro nos 800 metros livres também mostrou durante as Olimpíadas sua fé católica e comentou que antes de cada competição reza uma Ave Maria.

(Fonte: ‘Aci Digital’ com edição e adaptação de JPR)

Relacionamento do homem com o ambiente natural

O tema do desenvolvimento aparece, hoje, estreitamente associado também com os deveres que nascem do relacionamento do homem com o ambiente natural. Este foi dado por Deus a todos, constituindo o seu uso uma responsabilidade que temos para com os pobres, as gerações futuras e a humanidade inteira. Quando a natureza, a começar pelo ser humano, é considerada como fruto do acaso ou do determinismo evolutivo, a noção da referida responsabilidade debilita-se nas consciências. Na natureza, o crente reconhece o resultado maravilhoso da intervenção criadora de Deus, de que o homem se pode responsavelmente servir para satisfazer as suas legítimas exigências — materiais e imateriais — no respeito dos equilíbrios intrínsecos da própria criação. Se falta esta perspectiva, o homem acaba por considerar a natureza um tabu intocável ou, ao contrário, por abusar dela. Nem uma nem outra destas atitudes corresponde à visão cristã da natureza, fruto da criação de Deus.

Caritas in veritate [IV – 48 (a)] – Bento XVI

Schoenstatt prepara já a Conferência de 2014 para celebrar o centenário da sua fundação (vídeos em espanhol e inglês)

Catequese de Bento XVI sobre São Pio X cujo mote era “instaurare omnia in Christo”, - renovar todas as coisas em Cristo”

Bento XVI sublinhou alguns traços de Pio X eleito Papa em 1903, úteis também para os Pastores e os fiéis de hoje. De facto foram numerosas as iniciativas de Pio X: a reorganização da Cúria Romana, o inicio dos trabalhos para a redacção do Código de Direito Canónico, a revisão dos estudos e o “iter” de formação dos futuros padres, com a fundação de vários seminários regionais. Teve muito a peito a formação doutrinal do Povo de Deus e desde os anos em que era pároco tinha redigido um catecismo e durante o seu episcopado na diocese italiana de Mântua tinha trabalhado para que se chegasse a um catecismo único, senão universal, pelo menos italiano.

Como pastor autentico – recordou Bento XVI – compreendera que a situação da época, também devido ao fenómeno da emigração, tornava necessário um catecismo ao qual cada fiel pudesse referir-se, independentemente do lugar e das circunstancias da vida.

Como pontífice preparou um texto de doutrina cristã para a diocese de Roma, que se difundiu depois na Itália e no mundo. Este Catecismo, chamado de Pio X, foi para muitos um guia seguro para aprender as verdades da fé pela linguagem simples, clara e precisa e pela eficácia de exposição.

Notável atenção dedicou também á reforma da Liturgia, em particular da Musica Sacra para levar os fiéis a uma vida de oração mais profunda e a uma participação nos Sacramentos mais plena:

Ele afirma que o espírito cristão autentico tem a sua primeira e indispensável fonte na participação activa nos sacrossantos mistérios e na oração publica e solene da Igreja. Por isso recomendou o abeirar-se frequentemente dos Sacramentos favorecendo a frequência diária na Sagrada Comunhão, bem preparados, e antecipando oportunamente a Primeira Comunhão das crianças, por volta dos sete anos, quando a criança começa a raciocinar .

Fiel á tarefa de confirmar os irmãos na fé, S. Pio X, perante algumas tendências que se manifestaram em âmbito teológico em finais do século XIX e inicio do século XX interveio com decisão, condenando o “Modernismo”, para defender os fiéis de concepções erróneas e promover um aprofundamento cientifico da Revelação em consonância com a Tradição da Igreja. Em 1909 fundou o Instituto Bíblico Pontifício . Os últimos meses da sua vida foram funestados pelo deflagrar da guerra.

O apelo aos católicos do mundo inteiro, lançado a 2 de Agosto de 1914 para exprimir a dor da hora presente, era o grito sofredor do pai que vê os filhos alinhados uns contra os outros. Morreu dali a pouco a 20 de Agosto e a sua fama de santidade começou a difundir-se imediatamente junto do povo cristão.


(Bento XVI - Audiência geral de 18.08.2010)

«Jesus tomou um menino, colocou-o junto de Si e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a Mim que acolhe»», (Lc 9, 48)

Cardeal Joseph Ratzinger
Retiro pregado no Vaticano, 1983

Temos de recordar que o atributo essencial de Jesus, aquele que exprime a Sua dignidade, é o atributo de «Filho» [...] A orientação da Sua vida, a motivação originária e o objectivo que O modelaram exprimem-se numa só palavra: «Abba, Pai bem-amado». Jesus sabia que nunca estaria só e, até ao último grito na cruz, obedeceu Àquele a quem chamava Pai, virando-Se totalmente para Ele. Só isso permite explicar que Se tenha recusado até ao fim a ser chamado rei, ou senhor, ou a permitir que lhe atribuíssem qualquer outro título de poder, antes recorrendo a um termo que também poderíamos traduzir por «criancinha».

Pode-se, por conseguinte, dizer o seguinte: se, na pregação de Jesus, a infância tem um lugar tão extraordinário, é porque corresponde ao mais profundo do Seu mistério mais pessoal, à Sua filiação. Afinal a Sua maior dignidade, que remete para a Sua divindade, não consiste no poder de que poderia dispor; funda-se no Seu ser orientado para o outro: para Deus, para o Pai. O exegeta alemão Joachim Jeremias diz precisamente que ser criança no sentido de Jesus significa aprender a dizer «Pai».

«Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter Comigo»

Salviano de Marselha (c. 400-c. 480), presbítero 
Do governo de Deus, p. 269


Deus é a fonte e a origem de tudo; e porque é n'Ele, como está escrito, que «vivemos, nos movemos e existimos» (At 17,28), é d'Ele certamente que nos vem o afecto pelo qual amamos os nossos filhos. Todo o universo e todo o género humano são filhos do seu Criador; e assim, pelo afecto com que amamos os nossos filhos, Ele quis que compreendêssemos quanto Ele ama os Seus filhos. Porque está escrito que «o que é invisível nele – o Seu eterno poder e divindade – tornou-se visível à inteligência, desde a criação do mundo, nas Suas obras» (Rm 1,20): Ele quis fazer-nos compreender o Seu amor para connosco pelo amor que nos deu pelas nossas obras. E, como está escrito que d'Ele «recebe o nome toda a paternidade nos céus e na terra» (Ef 3,15), assim quis que reconheçamos n'Ele o afecto de um pai para connosco.

Que digo eu, de um pai? O Seu amor é bem maior que o de um pai. Provam-no estas palavras do Salvador no Evangelho: «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que n'Ele crê não se perca, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16). E o apóstolo Paulo diz também: «Ele, que nem sequer poupou o Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não havia de nos oferecer tudo juntamente com Ele?» (Rm 8,32).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 18 de agosto de 2012

Então, foram-Lhe apresentadas várias crianças para que Lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos repreendiam-nas. Jesus, porém, disse-lhes: «Deixai as crianças, e não as impeçais de vir a Mim, porque delas é o Reino dos Céus». E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.


Mt 19, 13-15