Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Amar a Cristo...

Senhor, o Pai criou-nos e concedeu-nos tanta coisa maravilhosa, como a visão, a audição, o olfacto, o paladar, a mobilidade, a inteligência, etc., que raramente paramos para Lhe agradecer, n’Ele, no Filho, o nosso amado Jesus Cristo e no Divino Espírito Santo. Na verdade só quando nos falta, mesmo que por breves instantes, um destes dons ou vimos alguém deles privado, meditamos e agradecemos-Lhe a graça permanente de deles podermos usufruir.

Amado Jesus, ajuda-nos a combater esta arrogante “amnésia” e a todo o momento no nosso coração darmos graças e louvores ao Pai, a Ti e ao Espírito Santo, que sois um só Deus.

JPR

Quem foi Santo Afonso Maria de Ligório? (vídeo catequese de Bento XVI em inglês)

Imitação de Cristo, 3, 3, 3-IV - Como as palavras de Deus devem ser ouvidas com humildade e como muitos não as ponderam

Oração para implorar a graça da devoção


A alma: Meu Senhor e meu Deus! Vós sois todo o meu bem. E quem sou eu para me atrever a falar-vos? Eu sou vosso paupérrimo servo, um vil vermezinho, muito mais pobre e desprezível do que sei e ouso dizer. Lembrai-vos, Senhor, de que sois bom, justo e santo; vós tudo podeis, tudo dais, tudo encheis, e só ao pecador deixais vazio. Lembrai-vos de vossas misericórdias (Sl 24,6) e enchei meu coração com a vossa graça, pois não quereis que sejam infrutuosas vossas obras.

Ó Jesus...! – Descanso em Ti

Abatimento físico. – Estás... esgotado. – Descansa. Pára com essa actividade exterior. – Consulta o médico. Obedece e despreocupa-te. Em breve hás-de regressar à tua vida e melhorarás, se fores fiel, os teus trabalhos de apostolado. (Caminho, 706)

Se O não deixares, Ele não te deixará. (Caminho, 730)

Espera tudo de Jesus; tu nada tens, nada vales, nada podes. – Ele agirá, se n'Ele te abandonares. (Caminho, 731)


Ó Jesus...! – Descanso em Ti. (Caminho, 732)


Que tudo te é indiferente? – Não queiras iludir-te. Agora mesmo, se eu te perguntasse por pessoas e por actividades, em que por Deus empenhaste a tua alma, havias de responder-me – briosamente! – com o interesse de quem fala de coisa própria.

Não: para ti, não é tudo indiferente – é que não és incansável..., e necessitas de mais tempo para ti; tempo que será também para as tuas obras, porque, no fim de contas, tu és o instrumento. (Caminho, 723)


São Josemaría Escrivá

Católicos devem rezar todos os dias para vencer «tentações»

Papa retoma audiências públicas após pausa de quatro semanas

O Papa afirmou hoje que os fiéis devem rezar diariamente para vencerem as seduções que instigam o mal, tendo-os também encorajado a confiarem em Deus, na convicção de que ele dá o que precisam.

Cada católico “sabe que está sempre exposto à tentação e não cessa de pedir ajuda a Deus na oração, para vencê-la”, disse Bento XVI durante a audiência pública semanal que decorreu na residência de férias papal de Castel Gandolfo, próximo de Roma.

“Conscientes da nossa debilidade, devemos pedir a ajuda de Deus com humildade, confiando apenas na riqueza da sua misericórdia”, sublinhou durante a intervenção a que a Agência ECCLESIA teve acesso.

Na primeira audiência pública após uma pausa de quatro semanas, Bento XVI acentuou a importância da fé em Deus: “Somos convidados a não ter medo de recorrer a ele e de lhe apresentar com confiança os nossos pedidos, na certeza de obter aquilo de que temos necessidade”.

“Só com uma oração pessoal diária e com a participação nos sacramentos pode crescer em nós a presença divina que dirige o nosso caminho, o ilumina e o torna seguro e sereno, mesmo no meio das dificuldades e perigos”, apontou.

Bento XVI lembrou que a Igreja Católica assinala hoje a memória de Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787), fundador da Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas) e patrono dos estudiosos de teologia moral e dos confessores.

O bispo e doutor da Igreja, que o Papa qualificou de “grande teólogo moral e mestre de oração”, distinguiu-se “pela sua doutrina sobre o sacramento da Penitência” (Confissão).

“Num período de grande rigorismo”, o teólogo italiano que morreu há 225 anos recomendava aos padres que o sacramento da Reconciliação exprimisse “o abraço jubiloso de Deus Pai, que na sua misericórdia infinita não cessa de acolher cada filho arrependido”, recordou Bento XVI.

Na breve mensagem em português, em que cumprimentou um grupo de escuteiros de Alcobaça presente em Castel Gandolfo, o Papa desejou que os fiéis tenham “a graça do encontro com Deus”.

“Jesus Cristo é a tenda divina no meio de nós; ide até ele, vivei na sua graça e tereis a vida eterna. Desça sobre vós e vossas famílias a minha bênção”, disse.

A audiência terminou com uma saudação aos peregrinos italianos das regiões da Emília Romanha e da Lombardia, sacudidas em maio por sismos que causaram dezenas de mortos e milhares de desalojados.

RJM

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Firmeza nos princípios

O grande desafio que temos diante de nós — resultante das problemáticas do desenvolvimento neste tempo de globalização, mas revestindo-se de maior exigência com a crise económico-financeira — é mostrar, a nível tanto de pensamento como de comportamentos, que não só não podem ser transcurados ou atenuados os princípios tradicionais da ética social, como a transparência, a honestidade e a responsabilidade, mas também que, nas relações comerciais, o princípio de gratuidade e a lógica do dom como expressão da fraternidade podem e devem encontrar lugar dentro da actividade económica normal. Isto é uma exigência do homem no tempo actual, mas também da própria razão económica. Trata-se de uma exigência simultaneamente da caridade e da verdade.

Caritas in veritate [III – 36 (b)] – Bento XVI

Aos meus irmãos brasileiros

Caríssimos,

Como dificilmente vos virei a conhecer pessoalmente aqui na terra, desejo deste modo deixar-vos a minha gratidão pelo carinho que tendes demonstrado pelo Spe Deus, seja o blogue como a página no Facebook. O Senhor une-nos na fé e a nossa língua permite-nos estar unidos por diversas formas, da cultura à religião.

Permitam-me que vos rogue me incluam nas vossas orações, pois este servo de Jesus Cristo, apenas ambiciona servi-Lo e com a vossa oração estou certo que Ele na sua infinita bondade não deixará de vos escutar.

Bem hajam!

JPR

Seis ideias chave propostas por Bento XVI para enfrentar a crise

Vídeos em espanhol e inglês


Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja

É o fundador da Congregação do Santíssimo Redentor ou Padres Redentoristas. Nasceu em Marianela, um povoado nas imediações de Nápoles, em 1696. Amante dos estudos, aos 19 anos já era advogado formado. A sua vida mudou radicalmente quando percebeu a fragilidade dos julgamentos humanos, defendendo culpados e condenando inocentes. Tinha 30 anos quando se fez sacerdote. Passava os seus dias junto aos mendigos da periferia de Nápoles e dos camponeses. Em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, para concretizar o anúncio do Evangelho: "fui enviado para evangelizar os pobres". Entregou-se de corpo e alma a promover a verdadeira vida cristã no meio dos fiéis, especialmente dos mais necessitados.

Escreveu várias obras ascéticas e teológicas. Entre as mais conhecidas temos "A Prática do amor a Jesus Cristo", "Preparação para a morte" e "As glórias de Maria". A sua obra mais importante versa sobre teologia moral, assunto no qual é considerado mestre insigne.

Foi eleito Bispo de Santa Ágata dos Godos, por Clemente XIII, mas devido à idade e ao seu precário estado de saúde pediu ao papa o seu afastamento. Sofreu muitas contrariedades no fim da vida: criticado pelos seus escritos e até mesmo expulso de sua própria Congregação, por causa da má interpretação daquilo que desejava para seus filhos. Morreu em Nocera dei Pagani, Campanha, em 1787.

A pérola de grande valor

São Boaventura (1221-1274), franciscano, Doutor da Igreja
Vida de São Francisco, Legenda major, cap. 7

De entre os dons espirituais recebidos da generosidade de Deus, Francisco obteve em particular o de enriquecer constantemente o seu tesouro de simplicidade graças ao seu amor pela extrema pobreza. Vendo que aquela que tinha sido a companheira habitual do Filho de Deus se tornara, nessa altura, objecto de uma aversão universal, tomou a peito desposá-la e devotou-lhe um amor eterno. Não satisfeito em «deixar por ela pai e mãe» (cf. Gn 2, 24), distribuiu pelos pobres tudo o que pudesse ter (cf. Mt 19, 21). Nunca ninguém guardou tão ciosamente o seu dinheiro como Francisco guardou a sua pobreza; nunca ninguém vigiou o seu tesouro com maior cuidado do que o que ele colocou em guardar esta pérola de que fala o Evangelho.

Nada o magoava mais do que encontrar junto dos seus irmãos qualquer coisa que não fosse perfeitamente conforme à pobreza dos religiosos. Pessoalmente, desde o princípio da sua vida como religioso até à morte, não teve senão uma túnica, uma corda a servir de cinto e umas bragas como única riqueza; não precisava de mais nada. Acontecia-lhe muitas vezes chorar ao pensar na pobreza de Cristo Jesus e na de Sua Mãe. Dizia ele: «Aqui está a razão pela qual a pobreza é a rainha das virtudes: pelo esplendor com que brilhou no «Rei dos reis» (1Tm 6, 15) e na Rainha Sua Mãe.»

Quando os irmãos lhe perguntaram um dia qual era a virtude que nos torna mais amigos de Cristo ele respondeu abrindo-lhes, por assim dizer, o segredo do seu coração: «Sabei, irmãos, que a pobreza espiritual é o caminho privilegiado para a Salvação, visto que é a seiva da humildade e a raiz da perfeição; os seus frutos são incontáveis, embora escondidos. Ela é esse «tesouro escondido num campo», do qual nos fala o Evangelho, pelo qual é necessário vender tudo o resto e cujo valor deve impelir-nos a desprezar todas as outras coisas.»

O tesouro escondido no campo das Escrituras

Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir 
«Contra as heresias», IV, 26


Foi Cristo que Se tornou presente a todos aqueles a quem Deus, desde o início, comunicou a Sua Palavra, o Seu Verbo. E, se alguém ler a Escritura nessa perspectiva, encontrará uma expressão que diz respeito a Cristo e uma prefiguração do novo chamamento. Pois é Ele o tesouro escondido no «campo», isto é, no mundo (Mt 13,38). Tesouro escondido nas Escrituras, pois foi assinalado por símbolos e parábolas que, humanamente falando, não podiam ser compreendidas antes do cumprimento das profecias, isto é, antes da vinda do Senhor. Foi por isso que foi dito ao profeta Daniel: «Guarda isto em segredo e conserva selado este livro até ao tempo final» (12,4). [...] E Jeremias também disse: «Compreendê-los-eis plenamente no futuro» (23,20). [...]

Lida pelos Cristãos, a Lei é um tesouro escondido outrora no campo, mas que a cruz de Cristo revela e explica [...]: ela manifesta a sabedoria de Deus, dá conhecer os Seus desígnios com vista à salvação do homem, prefigura o Reino de Cristo, anuncia antecipadamente a Boa Nova da herança da Jerusalém santa, prediz que o homem que ama a Deus progredirá até O ver e escutar a Sua palavra, e que será glorificado por essa palavra. [...]

Foi dessa maneira que o Senhor explicou as Escrituras aos Seus discípulos depois da ressurreição, provando-lhes, através delas, que «o Messias tinha de sofrer essas coisas para entrar na Sua glória» (cf Lc 24,26). Se, portanto, alguém ler desta maneira as Escrituras, será um discípulo perfeito «semelhante a um pai de família, que tira coisas novas e velhas do seu tesouro» (Mt 13,52).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 1 de agosto de 2012

«O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que, quando um homem o acha, esconde-o e, cheio de alegria pelo achado, vai e vende tudo o que tem e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também semelhante a um negociante que busca pérolas preciosas e, tendo encontrado uma de grande preço, vai, vende tudo o que tem e a compra.


Mt 13, 44-46