Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Amar a Cristo...

Amado Jesus, Deus Pai ofereceu os Dez Mandamentos ao Seu povo e Tu recordaste-nos o nosso dever de os cumprir e adicionaste-lhes esse extraordinário preceito de amar o próximo pela positiva, ou seja, amá-lo como a nós próprios.

A Tua e nossa Igreja sempre os adoptou como seus também, instruindo os seus fiéis na salvação do Baptismo e no cumprimento do Decálogo.

Tanta coisa bela Senhor, que na Tua tradição e que já nos vêm do Antigo Testamento nos ensinas para sermos bons cristãos e consequentemente melhores seres humanos.

Louvado sejais para todo o sempre!

JPR

A desumanização do desporto

Os Jogos Olimpicos 2012 em Londres são inaugurados hoje
O início dos Jogos Olímpicos de Londres leva-nos a recordar como mudou o espírito deste importante evento desportivo.

Os Jogos nasceram na Grécia antiga e foram restaurados no final do século XIX. Ao longo de muitas décadas, os Jogos Olímpicos da era moderna eram estritamente reservados a amadores. Hoje, praticamente só ali participam profissionais. 

Os Jogos Olímpicos são agora um grande espectáculo, que as televisões levam a todo o mundo, mas já nada têm a ver com o espírito amador do passado – o que se chamava espírito desportivo. 

A mercantilização do desporto é um facto irreversível. Os enormes montantes de dinheiro envolvidos nos Jogos Olímpicos, assim como noutras manifestações desportivas, levam a várias perversões, como a generalização do “doping”. E à redução dos atletas quase à condição de máquinas, inteiramente dedicados a treinos e à melhoria das suas performances. 

O desporto arrasta multidões, mas, ao tornar-se profissional, desumanizou-se. Daí a importância de acarinhar e incentivar as ilhas de desporto amador que, apesar de tudo, ainda persistem.

Francisco Sarsfield Cabral in RR online

Imitação de Cristo, 3, 3, 1 - Como as palavras de Deus devem ser ouvidas com humildade e como muitos não as ponderam

Jesus: Ouve, filho, as minhas palavras, palavras suavíssimas que excedem toda a ciência dos filósofos e sábios deste mundo. As minhas palavras são espírito e vida (Jo 6,64), e não se devem interpretar humanamente. Não devem ser abusadas para vã complacência, mas devem ser ouvidas em silêncio e recebidas com máxima humildade e grande afeto.

O trabalho é a vocação original do homem

O trabalho é a vocação original do homem; é uma bênção de Deus; e enganam-se lamentavelmente aqueles que o consideram um castigo. O Senhor, o melhor dos pais, colocou o primeiro homem no Paraíso – "ut operaretur", para trabalhar. (Sulco, 482)

Desde o começo da sua criação que o homem teve de trabalhar. Não sou eu quem o inventa. Basta abrir as primeiras páginas da Sagrada Bíblia para aí se ler que Deus formou Adão com o barro da terra e criou para ele e para a sua descendência este mundo tão formoso, ut operaretur et custodiret illum, com o fim de o trabalhar e de o conservar, e isto antes mesmo de o pecado entrar na humanidade e, como consequência dessa ofensa, a morte, as penas e as misérias.

Temos, pois, de nos convencer de que o trabalho é uma realidade magnífica, que se nos impõe como lei inexorável a que todos estamos submetidos, de uma ou de outra forma, apesar de alguns pretenderem eximir-se a ela. Aprendei-o bem: esta obrigação não surgiu como uma sequela do pecado original, nem se reduz a uma descoberta dos tempos modernos. Trata-se de um meio necessário que Deus nos confia na terra, alongando os nossos dias e tornando-nos partícipes do seu poder criador, para que ganhemos o nosso sustento e, simultaneamente, recolhamos frutos para a vida eternao homem nasce para trabalhar, como as aves para voar.

Talvez me digais que já se passaram muitos séculos, que muito pouca gente pensa desta maneira, que a maioria provavelmente se afana por motivos bem diversos: uns, por dinheiro; outros, para manter a família; outros, na mira de conseguir uma certa posição social, para desenvolver as suas capacidades, para satisfazer as suas paixões desordenadas, para contribuir para o progresso social. E todos, em geral, encaram as suas ocupações como uma necessidade de que não podem evadir-se.

Perante esta visão plana, egoísta, rasteira, tu e eu temos de recordar a nós mesmos e de recordar aos outros que somos filhos de Deus, a quem o nosso Pai dirigiu um convite idêntico ao daqueles personagens da parábola evangélica:filho, vai trabalhar na minha vinha. Posso assegurar-vos que aprenderemos a terminar as nossas tarefas com a maior perfeição humana e sobrenatural de que somos capazes, se nos empenharmos em considerar assim diariamente as nossas obrigações pessoais como ordem divina. (Amigos de Deus, n. 57)

São Josemaría Escrivá

«A dignidade da pessoa e as exigências da justiça»

O aumento sistemático das desigualdades entre grupos sociais no interior de um mesmo país e entre as populações dos diversos países, ou seja, o aumento maciço da pobreza em sentido relativo, tende não só a minar a coesão social — e, por este caminho, põe em risco a democracia —, mas tem também um impacto negativo no plano económico com a progressiva corrosão do «capital social», isto é, daquele conjunto de relações de confiança, de credibilidade, de respeito das regras, indispensáveis em qualquer convivência civil.

Caritas in veritate [II-32 (a)] – Bento XVI

«Que devia eu fazer que não tenha feito?» (Is 5, 4)

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilias sobre S. Mateus, nº 44; p. 57, 467

Na parábola do semeador, Cristo mostra-nos que a Sua palavra se dirige a todos indistintamente. Com efeito, tal como o semeador da parábola não faz qualquer distinção entre os terrenos, mas semeia em todas as direcções, também o Senhor não distingue entre o rico e o pobre, o sábio e o tolo, o negligente e o aplicado, o corajoso e o cobarde, mas dirige-Se a todos e, apesar de conhecer o porvir, pelo Seu lado empenha-se totalmente, de modo a poder dizer: «Que devia eu fazer que não tenha feito?» (Is 5, 4). [...]

Além disso, o Senhor diz este parábola para encorajar os Seus discípulos e educá-los a não se deixarem abater mesmo se os que acolhem a palavra são menos numerosos do que os que a desperdiçam. Era assim para o próprio Mestre que, apesar do Seu conhecimento do futuro, não cessava de espalhar a semente.

Mas, dirás tu, que benefício havia em espalhá-la nos espinheiros, nas pedras ou no caminho? No caso de se tratar de uma semente e de uma terra materiais, isso não faria sentido; mas quando se trata de almas e da Palavra, a coisa é inteiramente digna de elogios. Reprovar-se-ia com razão um agricultor que agisse assim; a pedra não pode tornar-se terra, o caminho não pode deixar de ser um caminho e os espinhos não podem deixar de ser espinhos. Mas no domínio espiritual não é do mesmo modo: a pedra pode tornar-se uma terra fértil, o caminho não mais ser pisado pelos caminhantes e tornar-se um campo fecundo, os espinhos podem ser arrancados e permitirem à semente frutificar livremente. Se isso não fosse possível, o semeador não teria espalhado a Sua semente como o fez.

O Evangelho do dia 27 de Julho de 2012

«Ouvi, pois, vós, o que significa a parábola do semeador: A todo aquele que ouve a palavra do reino e não lhe presta atenção, vem o espírito maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que recebeu a semente ao longo do caminho. O que recebeu a semente no lugar pedregoso, é aquele que ouve a palavra, e logo a recebe com gosto; porém, não tem em si raiz, é inconstante; e, quando lhe sobrevém a tribulação e a perseguição por causa da palavra, logo sucumbe. O que recebeu a semente entre espinhos, é aquele que ouve a palavra; porém, os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a palavra e fica infrutífera. O que recebeu a semente em boa terra, é aquele que ouve a palavra e a compreende; esse dá fruto, e umas vezes dá cem, outras sessenta, e outras trinta por um».


Mt 13, 18-23