Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Às 17:13 (hora local) de hoje foi sentido um tremor de terra cujo epicentro se encontra na região de Castelgandolfo (vídeos em espanhol e inglês)

Amar a Cristo...

Pecamos, sempre que Te ofendemos, Senhor Jesus, pecamos quando nos deixamos levar pela soberba, pecamos quando não amamos o próximo e somos lestos a lançar-lhe a primeira pedra, pecamos quando nos iramos, pecamos tanto Senhor, que ficamos estupefactos quando ouvimos aqueles que ébrios com o seu ego tudo relativizam e afirmam que o pecado não existe.

Fortalece em nós a virtude da caridade, para que cheios dela possamos nós próprios combater o nosso pecado e oremos por todos aqueles que de Ti andam arredados.

Amado Jesus Cristo, como amar-Te todavia mais? Entregando-nos com confiança e humildade totalmente a Ti, objectivo difícil mas que com a Tua ajuda, Tu que que tudo podes, podemos ambicionar alcançar.

JPR

Amor ao Santo Padre

Compreendo muito bem as palavras que tantas vezes ouvi diretamente ao nosso Fundador, a propósito do Vigário de Cristo. Dizia-nos: amai muito o Santo Padre. Rezai muito pelo Papa. Amai-o muito, amai-o muito! Porque precisa de todo o afeto dos seus filhos. E eu entendo isso muito bem: sei-o por experiência própria, porque não sou como uma parede, sou um homem de carne e osso. Por isso gosto que o Papa saiba que o amamos, que o amaremos sempre, e isso por uma única razão: porque é o doce Cristo na Terra  [2]. Com que frequência rezamos diariamente pelo Sucessor de S. Pedro? Pode contar com a nossa fidelidade?

O amor ao Papa esteve sempre solidamente presente no coração do nosso Padre. Numa das suas cartas mais antigas conta que, quando o Opus Dei era uma pequena semente quase escondida num sulco, gostava de se colocar com o pensamento junto do Santo Padre enquanto rezava o Terço e, ao rezar a Comunhão espiritual, imaginava que a recebia sacramentalmente das suas mãos. Assim, materializando em pequenos detalhes a sua união com o Romano Pontífice, ia crescendo cada vez mais no seu coração um amor consistente e teológico ao Vigário de Cristo na Terra, ao Pai comum de todos os cristãos.

[2] São Josemaria, Notas de uma reunião familiar, 11-5-1965.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta de mês de julho de 2012)

Bento XVI visitou casa que o acolheu há 47 anos como perito do concílio

Papa encontrou-se com responsáveis máximos da congregação dos Verbitas


O Papa visitou hoje a Casa dos Verbitas na cidade de Nemi, próxima do Vaticano e do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, onde atualmente passa férias.


Bento XVI falou da “belíssima recordação” que guarda do local, “talvez a mais bela de todo o Concílio”.


“Estar aqui nos espaços verdes, ter este respirar da natureza e também esta frescura de ar era já em si uma coisa bonita. Depois, havia a companhia de tantos grandes teólogos, com uma missão tão importante e bela de preparar um decreto sobre a missão”, disse.


Entre 29 de março e 3 de abril de 1965 o espaço pertencente à Sociedade do Verbo Divino acolheu o padre Joseph Ratzinger (Bento XVI), numa sessão destinada a elaborar o projeto do decreto do Concílio Vaticano II (1962-1965) sobre a atividade missionária da Igreja.


A visita  à casa agora denominada Centro Ad Gentes, nome do documento conciliar sobre as missões, iniciou-se em Castel Gandolfo às 11h30 (hora local, menos uma em Lisboa), num trajeto de automóvel de aproximadamente 15 minutos.


Bento XVI afirmo que em 1965 era “um teólogo sem grande importância, muito jovem” que viveu uma experiência de “enriquecimento espiritual”.


O Papa evocou o decreto ‘Ad gentes’ como um documento “bom e bonito”, de consensos e “sem grandes controvérsias”, em que tudo convergia “num único dinamismo da necessidade de levar a luz da Palavra de Deus, a luz do amor de Deus ao mundo”.


Tudo o que é bom, prosseguiu, tem necessidade de “comunicar-se, de dar-se”, não pode permanecer em si próprio.


Bento XVI despediu-se com elogios ao “dinamismo missionário” dos Verbitas, frisando que este só existe com a “alegria do evangelho”, a “experiência de bem que vem de Deus”.


A deslocação teve caráter privado, como aconteceu com as de outros dois Papas: João XXIII, a 23 de agosto de 1962, e de Paulo VI, a 6 de setembro de 1965.


Bento XVI foi recebido pelos padres Heinz Kuluke, superior geral eleito, Antonio Pernia, superior geral, e Giancarlo Girardi, procurador geral, dirigindo-se seguidamente à capela da casa, onde o esperavam os participantes na assembleia mundial (Capítulo Geral) dos Verbitas e membros da comunidade da cúria de Roma da congregação, num total de 150 pessoas.


VIS/RJM/OC


(Fonte: Agência Ecclesia)


Vídeo em italiano

Imitação de Cristo, 2, 12, 2 - Da estrada real da santa cruz

Por que temes, pois, tomar a cruz, pela qual se caminha ao reino do céu? Na cruz está a salvação, na cruz a vida, na cruz o amparo contra os inimigos, na cruz a abundância da suavidade divina, na cruz a fortaleza do coração, na cruz o compêndio das virtudes, na cruz a perfeição da santidade. Não há salvação da alma nem esperança da vida, senão na cruz. Toma, pois, a tua cruz, segue a Jesus e entrarás na vida eterna. O Senhor foi adiante, com a cruz às costas, e nela morreu por teu amor, para que tu também leves a tua cruz e nela desejes morrer. Porquanto, se com ele morreres, também com ele viverás. E, se fores seu companheiro na pena, também o serás na glória.

Não descuides a prática da correcção fraterna

Não descuides a prática da correcção fraterna, manifestação clara da virtude sobrenatural da caridade. Custa; é mais cómodo eximir-se; é mais cómodo, mas não é sobrenatural! E darás contas a Deus destas omissões. (Forja, 146) 
        
Quando nos apercebemos de que na nossa vida ou na dos outros alguma coisa corre mal, alguma coisa precisa do auxílio espiritual e humano, que nós, filhos de Deus, podemos e devemos prestar, uma clara manifestação de prudência consistirá em dar-lhe remédio oportuno, a fundo, com caridade e com fortaleza, com sinceridade. Não valem as inibições. É errado pensar que com omissões ou adiamentos se resolvem os problemas.


Sempre que a situação o requeira, a prudência exige que se aplique o remédio totalmente e sem paliativos, depois de pôr a chaga a descoberto.


Ao notar os menores sintomas do mal, sede simples, verazes, quer sejais vós a curar os outros, quer sejais vós a receber essa assistência. Nesses casos, deve-se permitir à pessoa que está em condições de curar em nome de Deus que aperte de longe a zona infectada e depois de mais perto, até sair todo o pus, de modo que o foco da infecção acabe por ficar bem limpo. Em primeiro lugar, temos que proceder assim connosco mesmos e com quem, por motivos de justiça ou caridade, temos obrigação de ajudar. Rezo nesse sentido especialmente pelos pais e por quem se dedica a tarefas de formação e de ensino. (Amigos de Deus, 157)         


São Josemaría Escrivá

Liberdade de opinião?

Não quereria entrar aqui nas complexas discussões dos últimos anos, mas apenas ressaltar um aspecto fundamental para todas as culturas: o respeito pelo que é sagrado para outra pessoa, e particularmente o respeito pelo sagrado no sentido mais alto, por Deus. É lícito supor que deveríamos poder encontrar esse respeito mesmo em quem não está disposto a crer em Deus. Onde se viola esse respeito, perde-se algo essencial na sociedade.

Na sociedade actual, graças a Deus, multa-se todo aquele que desonra a fé de Israel, a sua imagem de Deus, as suas grandes figuras. Multa-se também aquele que vilipendia o Corão e as convicções de fundo do Islão. Mas quando se trata de Cristo e do que é sagrado para os cristãos, a liberdade de opinião aparece como o bem supremo, cuja limitação representaria uma ameaça ou até uma destruição da tolerância e da liberdade em geral. No entanto, a liberdade de opinião tem um limite: não pode destruir a honra e a dignidade do outro; não há liberdade para mentir ou para destruir os direitos humanos.

O Ocidente sente um ódio por si mesmo que é estranho e só pode ser considerado patológico. Tenta, louvavelmente, abrir-se, cheio de compreensão, para valores externos, mas já não se ama a si próprio; só vê da sua História o que é censurável e destrutivo, ao mesmo tempo que não é capaz de perceber o que é grande e puro. A Europa precisa de uma nova aceitação de si própria - embora certamente crítica e humilde -, se quiser verdadeiramente sobreviver. 

(Cardeal Joseph Ratzinger in ‘Fundamentos espirituales de Europa’, conferência na biblioteca do Senado da República Italiana, 13.05.2004; publicado em Zenit, 22.05.2004)

“A caridade é a via mestra da doutrina social da Igreja”

A verdade há-de ser procurada, encontrada e expressa na «economia» da caridade, mas esta por sua vez há-de ser compreendida, avaliada e praticada sob a luz da verdade. Deste modo teremos não apenas prestado um serviço à caridade, iluminada pela verdade, mas também contribuído para acreditar a verdade, mostrando o seu poder de autenticação e persuasão na vida social concreta. Facto este que se deve ter bem em conta hoje, num contexto social e cultural que relativiza a verdade, aparecendo muitas vezes negligente senão mesmo refractário à mesma.

Caritas in veritate [2] – Bento XVI

A verdade abre e une as inteligências no ‘lógos’ do amor

No actual contexto social e cultural, em que aparece generalizada a tendência de relativizar a verdade, viver a caridade na verdade leva a compreender que a adesão aos valores do cristianismo é um elemento útil e mesmo indispensável para a construção duma boa sociedade e dum verdadeiro desenvolvimento humano integral.

Caritas in veritate [4] – Bento XVI

«A tua fé te salvou»

Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara 
Retiro feito em Nazaré 1897


A fé é o que faz com que acreditemos do fundo da alma [...] em todas as verdades que a religião nos ensina, logo, no conteúdo da Sagrada Escritura e em todos os ensinamentos do Evangelho, enfim, em tudo o que nos é proposto pela Igreja. O justo vive realmente desta fé (Rm 1,17) porque, para ele, ela substitui a maior parte dos sentidos da natureza. Ela transforma de tal modo todas as coisas, que os sentidos antigos já mal podem servir à alma: por eles, ela só percebe aparências enganadoras; a fé mostra-lhe as realidades.


O olho mostra-lhe um homem pobre; a fé mostra-lhe Jesus (cf Mt 25,40). O ouvido fá-lo ouvir injúrias e perseguições; a fé canta-lhe: «Alegrai-vos e rejubilai de alegria» (cf. Mt 5,12). O tacto faz-nos sentir o apedrejamento recebido; a fé diz-nos: «Sentiram grande alegria por terem sido considerados dignos de sofrer alguma coisa pelo nome de Cristo» (cf Act 5,41). O olfacto faz-nos sentir o incenso; a fé diz-nos que o verdadeiro incenso «são as orações dos santos» (Ap 8,4).


Os sentidos seduzem-nos pelas belezas criadas; a fé pensa na beleza incriada e compadece-se de todas as criaturas, que são um nada e uma poeira ao lado dessa beleza. Os sentidos têm horror à dor; a fé bendi-la como a coroa do matrimónio que a une ao seu Bem-amado, a caminhada com o Esposo, a mão na Sua mão divina. Os sentidos revoltam-se contra a injúria; a fé abençoa-a: «Abençoai os que vos maldizem» (Lc 6,28) [...], achando-a doce porque significa partilhar o destino de Jesus. [...] Os sentidos são curiosos; a fé nada quer conhecer: anseia por ser sepultada e quereria passar toda a sua vida imóvel ao pé do tabernáculo.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 9 de Julho de 2012

Enquanto lhes dizia estas coisas, eis que um chefe da sinagoga se aproxima e se prostra diante d'Ele, dizendo: «Senhor, morreu agora minha filha; mas vem, põe a Tua mão sobre ela, e viverá». Jesus, levantando-Se, seguiu-o com os Seus discípulos. E eis que uma mulher que padecia de um fluxo de sangue havia doze anos, se chegou por detrás d'Ele, e tocou na orla do Seu vestido. Dizia para si mesma: «Ainda que eu toque somente o Seu vestido, serei curada». Voltando-Se Jesus e, olhando-a, disse: «Tem confiança, filha, a tua fé te salvou». E ficou sã a mulher desde aquele momento. Tendo Jesus chegado a casa do chefe da sinagoga viu os tocadores de flauta e uma multidão de gente que fazia muito barulho. «Retirai-vos, disse, porque a menina não está morta, mas dorme». Mas riam-se d'Ele. Tendo-se feito sair a gente, Ele entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. E divulgou-se a fama deste milagre por toda aquela terra.


Mt 9, 18-26