Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

9 e 11 Julho Conferências em Lisboa e Porto " Single-Gender as Embracing Differences - Making a Space for Opportunity" - David Chadwell

Amar a Cristo...

Querido Jesus, que o bom exemplo de unidade dados por Pedro e Paulo possa prevalecer na Tua Igreja e naqueles que dela saíram e que o Papa e muitos gostaríamos de ver em plena comunhão.

Existem vários indícios que uma decisão possa estar próxima, haja a humildade de se viver a diversidade em comunhão conTigo e a Tua amada Igreja, e os nossos irmãos da SSSPX/FSSPX poderão regressar à Casa que sempre foi deles também.

Amado Jesus, conscientes da nossa simplicidade e com o nosso coração movido pela Fé e procurando ser sempre humildes, não nos refugiamos em argumentos grandiloquentes, nem questionamos a tradição e praxis da Igreja, pelo que precisamente nessa natural singeleza, Te rogamos que envies o Teu Espírito e ilumines todos os intervenientes na decisão.

Por Ti Jesus Cristo Nosso Senhor, que sois Deus em unidade com o Pai e o Espírito Santo que de Vós procede!

JPR

Polícia recupera «Códice Calixtino»

Obra do século XII tinha desaparecido há um ano em Santiago de Compostela


A polícia espanhola descobriu hoje o ‘Códice Calixtino’ numa garagem de Milladoiro (Corunha), um ano após o desaparecimento da obra, escrita no século XII, da Catedral de Santiago de Compostela.


A informação é avançada pela Agência EFE, que cita fontes próximas da investigação.


O códice é descoberto um dia após a detenção do alegado autor do roubo, um eletricista, ex-funcionário da Catedral de Santiago de Compostela.


A polícia deteve ainda a mulher e o filho do suspeito e uma quarta pessoa, companheira do filho.


O códice é o mais antigo guia conhecido para peregrinos do Caminho de Santiago, que culmina no noroeste da Península Ibérica, sendo composto por cinco livros e dois apêndices, encadernados desde 1964 num único volume.


O manuscrito, encomendado pelo Papa Calixto II ao sacerdote francês Aymeric Picaud, foi preparado e composto entre 1125 e 1130, e publicado em 1160.


RR/OC


(Fonte: Agência Ecclesia)

Imitação de Cristo, 2, 11, 2 - Quão poucos são os que amam a cruz de Jesus





Aqueles, porém, que amam a Jesus por Jesus mesmo e não por própria satisfação, tanto O louvam nas tribulações e angústias, como na maior consolação. E posto que nunca lhes fosse dada a consolação, sempre O louvariam e Lhe dariam graças.

Dilata o teu coração

Não tenhas espírito provinciano. – Dilata o teu coração, até que seja universal, "católico". Não voes como ave de capoeira, quando podes subir como as águias. (Caminho, 7)

Em certa ocasião, vi uma águia encerrada numa jaula de ferro. Estava suja e meia depenada. Tinha entre as garras um pedaço de carne podre. Pensei então no que seria de mim se abandonasse a vocação recebida de Deus. Tive pena daquele animal solitário, enjaulado, que tinha nascido para subir muito alto e olhar de frente o Sol. Podemos ascender até às humildes alturas do amor de Deus, do serviço a todos os homens. Para isso, porém, é preciso que não haja na alma recantos escondidos, onde não possa entrar o sol de Jesus Cristo. Temos de deitar fora todas as preocupações que nos afastem d'Ele; e assim terás Cristo na tua inteligência, Cristo nos teus lábios, Cristo no teu coração, Cristo nas tuas obras. Toda a vida – o coração e as obras, a inteligência e as palavras – cheia de Deus. (...)

Invoca comigo Nossa Senhora, e imagina como passaria Ela aqueles meses à espera do Filho que havia de nascer. E Nossa Senhora, Santa Maria, fará com que sejas alter Christus, ipse Christus, outro Cristo, o próprio Cristo. (Cristo que passa, 11)


São Josemaría Escrivá

Bento XVI expressa por carta a sua renovada confiança no Cardeal Secretário de Estado

Em carta data de 2 de julho, segunda feira, o Papa agradece e renova a sua confiança no Cardeal Tarcisio Bertone.


"Ao meu Venerável e Querido Irmão
Cardeal Tarciso Bertone

Na véspera da minha partida para o período estival de repouso em Castelgandolfo, gostaria de expressar a minha gratidão pela sua discreta proximidade e sábio conselho, os quais foram de particular ajuda nos últimos meses.

Tendo em consideração as lamentáveis propagadas e injustas críticas contra a sua pessoa, decidi renovar os meus votos de confiança pessoal em si, que já haviam sido expressos na carta datada de 15 de janeiro de 2010, cujo conteúdo se mantém para mim inalterado.

Confio o seu ministério à maternal intercessão da Imaculada Virgem Maria, Ajuda dos Cristãos, e aos Apóstolos Pedro e Paulo. É com alegria que lhe envio, conjuntamente às minhas saudações fraternas, a minha Bênção Apostólica com votos de todo o bem.

Vaticano, 2 de julho de 2012

BENTO XVI"

(tradução a partir do inglês da responsabilidade de JPR)

Especial São Paulo - Epístolas pastorais II

São Paulo sempre rejeitou a angústia que representava o cumprimento, à letra, da Lei moisaica e da sua interpretação judaica. Mas isso não quer dizer que o conteúdo da lei moral natural especificado na Lei de Moisés pudesse caducar, nem que a sociedade cristã e as Igrejas pudessem ter em regime anárquico. Da ordem e da disciplina eclesial tinha-se ocupado a Apóstolo claramente desde a primeira Epístola aos Coríntios, no ano 57.

Por outro lado, é evidente que a hierarquia eclesiástica descrita por São Paulo nas Epístolas Pastorais está ainda em período de gestação: ainda não cunhou um vocabulário preciso para designar e distinguir as atribuições e ofícios que competem aos bispos e aos presbíteros, ainda que já seja clara a ordem diferente de bispos e presbíteros, dum lado, e os diáconos, do outro. A diferença de precisão terminológica entra as Pastorais e, por exemplo, as cartas de santo Inácio Mártir de Antioquia, morto em 107, é enorme. Santo Inácio fala, como instituição perfeitamente estabelecida, dos bispos residenciais, com poder monárquico e jurisdição sobre os presbíteros, que actuam com poder delegado neles. Portanto, deve reconhecer-se o carácter muito arcaico das Cartas Pastorais neste ponto e a sua coerência com os anos 65-67, últimos da vida de Paulo.


Nas Pastorais Paulo põe o seu principal cuidado na consolidação das Igrejas já fundadas, para o que se vale dos seus discípulos mais fiéis e competentes, como são Tito e Timóteo. Característica muito expressiva de São Paulo é passar de considerações teológicas profundas, como as de 1 Tim 3, 16; Tit 2,11-14; 3,3-7; 2 Tim 2, 8-9, para indicações e conselhos práticos, muito abundantes, que contemplam preferentemente o comportamento dos cristãos dentro das suas próprias comunidades ou no meio do mundo, no qual se hão-de santificar e que hão-de atrair para a fé com o seu bom exemplo e exercício de virtudes.

(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 445/446)

Rainha Santa Isabel

Filha do rei D. Pedro II de Aragão e da rainha D. Constança. Pensa-se que tenha nascido em princípios de 1270. Em Barcelona? Não sabemos ao certo.

Casou-se em 1282 com D. Dinis, rei de Portugal. Neta de Jaime I o Conquistador, bisneta de Frederico II da Alemanha, deles herdou a energia tenaz e a força de alma. Mas caracterizava-se principalmente pela bondade imensa e pelo espírito equilibrado e justo de Santa Isabel da Hungria, sua parente próxima. Era mulher cheia de doçura e de bondade. Gostava da vida interior e do trabalho silencioso, jejuava dias sem conta ao longo do ano, comovia-se com os que erravam, rezava pelo Livro de Horas, cosia e fazia bordados na companhia das damas e distribuía esmolas aos necessitados.

Aos 20 anos foi mãe de D. Afonso IV, o Bravo, que foi a sua cruz. Caso único na 1ª dinastia portuguesa, a vida deste homem foi pura e nisto se vê influência de sua mãe.

Era discreta esta jovem rainha que obrigava o filho a obedecer ao pai (ele era o rei), que fingia ignorar as andanças do rei e que criava os seus filhos ilegítimos. Na política peninsular de então, o seu poder moderador fez-se sentir profundamente. Serviu de juiz nas rixas entre D. Dinis, seu irmão e seu turbulento filho.

Após a morte de D. Dinis, vestiu o hábito de Santa Clara. Construiu mosteiros e hospitais. Morreu em Estremoz a 4 de Julho de 1336. Foi canonizada a 25 de Maio de 1625 pelo papa Urbano VIII. Portugal venera-a com a antonomásia de Rainha Santa.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Rogaram-Lhe que Se retirasse daquela região»

Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo (Gaudium et spes), §§ 9-10

O mundo actual apresenta-se, assim, simultaneamente poderoso e débil, capaz do melhor e do pior, tendo patente diante de si o caminho da liberdade ou da servidão, do progresso ou da regressão, da fraternidade ou do ódio. E o homem torna-se consciente de que a ele compete dirigir as forças que suscitou, e que tanto o podem esmagar como servir. Por isso se interroga a si mesmo.

Na verdade, os desequilíbrios de que sofre o mundo actual estão ligados com aquele desequilíbrio fundamental que se radica no coração do homem. Porque no íntimo do próprio homem muitos elementos se combatem. Enquanto, por uma parte, ele se experimenta, como criatura que é, multiplamente limitado, por outra sente-se ilimitado nos seus desejos, e chamado a uma vida superior. Atraído por muitas solicitações, vê-se obrigado a escolher entre elas e a renunciar a algumas. Mais ainda, fraco e pecador, faz muitas vezes aquilo que não quer e não realiza o que desejaria fazer (Rom 7, 15). Sofre assim em si mesmo a divisão, da qual tantas e tão grandes discórdias se originam para a sociedade. [...]

Perante a evolução actual do mundo, cada dia são mais numerosos os que põem ou sentem com nova acuidade as questões fundamentais: Que é o homem? Qual o sentido da dor, do mal, e da morte, que, apesar do enorme progresso alcançado, continuam a existir? Para que servem essas vitórias, ganhas a tão grande preço? Que pode o homem dar à sociedade, e que coisas pode dela receber? Que há para além desta vida terrena?

A Igreja, por sua parte, acredita que Jesus Cristo, morto e ressuscitado por todos, oferece aos homens, pelo Seu Espírito, a luz e a força para poderem corresponder à sua altíssima vocação; nem foi dado aos homens sob o céu outro nome, no qual devam ser salvos (Act 4, 12). Acredita também que a chave, o centro e o fim de toda a história humana se encontram no seu Senhor e mestre. E afirma, além disso, que, subjacentes a todas as transformações, há muitas coisas que não mudam, cujo último fundamento é Cristo, o mesmo ontem, hoje, e para sempre (Heb 13, 8).

O Evangelho do dia 4 de Julho de 2012

Quando Jesus chegou à outra margem do lago, à região dos gadarenos, vieram-Lhe ao encontro dois endemoninhados, que saíam dos sepulcros. Eram tão ferozes que ninguém ousava passar por aquele caminho. E puseram-se a gritar, dizendo: «Que tens Tu connosco, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?». Estava não longe deles uma vara de muitos porcos, que pastavam. Os demónios suplicaram a Jesus: «Se nos expulsas daqui, manda-nos para aquela vara de porcos». Ele disse-lhes: «Ide». Eles, saindo, entraram nos porcos, e imediatamente toda a vara se precipitou, com ímpeto, de um despenhadeiro, no mar e morreram nas águas. Os pastores fugiram, e indo à cidade, contaram tudo o que se tinha passado com os possessos do demónio. Então toda a cidade saiu ao encontro de Jesus e, quando O viram, pediram-Lhe que se retirasse do seu território.


Mt 8, 28-34