Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, hoje pedimos a Tua protecção para aqueles que connosco trabalham no dia a dia, rogamos-Te em particular por aquela Tua filha, que de tudo ou de quase tudo abdicou e abdica para dar uma educação cristã e de excelência às três filhas. Como sabes, a convite de uma empresa para a qual o marido trabalha, inicia hoje uma viagem que por iniciativa própria não lhe seria possível fazer.  

Amado Jesus, na Tua bondade concede-lhe, bem como ao marido, uns dias tranquilos e nos quais possa usufruir em pleno da Tua criação e generosidade.

Senhor perdoa-nos se estes pedidos são demasiado simples, mas Tu que tudo sabes, sabes e sabes bem, que nos concedestes o privilégio de trabalhar com bons seres humanos.

JPR

Papa saúda participantes no Congresso Eucarístico Internacional de Dublin e pede orações por essa intenção

Na audiência geral desta quarta-feira, na grande Aula Paulo VI, Bento XVI dirigiu uma afetuosa saudação à Igreja da Irlanda, em cuja capital, Dublim, está a decorrer o 50º Congresso Eucarístico Internacional sobre o tema “A Eucaristia: comunhão com Cristo e entre nós”. Congresso que conta com a presença do Legado do Papa, cardeal Marc Ouelet, e de numerosos bispos, padres e leigos de variadas partes do mundo.

"É uma preciosa ocasião para reafirmar a centralidade da Eucaristia na vida da Igreja. Jesus, realmente presente no Sacramento do Altar com o supremo Sacrifício do amor da Cruz doa-se a nós, em forma de alimento, para nos tornar semelhantes a Ele e fazer-nos entrar em comunhão com Ele. Através desta comunhão nos unimos também entre nós, tornando-nos um só n’Ele e membros uns dos outros." 


O Papa conclui convidando todos a unirem-se espiritualmente aos fiéis da Irlanda e do mundo, rezando pelos trabalhos do Congresso, a fim de que a Eucaristia seja sempre o coração pulsante da vida de toda a Igreja. 


A catequese desenvolvida nesta audiência geral incluiu-se no tema que tem vindo a ser seguido, desde há tempos, nesta circunstância semanal, isto é, o oração segundo o Apóstolo São Paulo. Estas as palavras com que Bento XVI resumiu em português o conteúdo da sua catequese:


"São Paulo recorda-nos que não passamos de «vasos de barro», onde Deus coloca a riqueza e a força da sua graça. Na oração, abrimos o coração ao Senhor, para que Ele venha habitar na nossa fragilidade e faça dela uma força para o Evangelho. À medida que nos deixamos habitar pelo Senhor, a nossa oração torna-se mais intensa e leva-nos a fixarmo-nos no essencial, sabendo que é Deus que actua através da nossa fraqueza. Somente se nos deixarmos arrebatar e possuir pelo amor de Cristo é que seremos capazes de enfrentar qualquer adversidade, como Paulo, seguros de que tudo podemos em Cristo que nos dá força. Num mundo que sugere confiar só na eficiência e na força dos meios humanos, somos chamados a descobrir e testemunhar a força da oração, pela qual a nossa vida se configura cada vez mais à de Cristo, que «foi crucificado na sua fraqueza, mas vive pelo poder de Deus».


Não faltou como sempre uma saudação aos peregrinos lusófonos:


"Amados peregrinos de língua portuguesa, de coração vos saúdo a todos, em particular ao grupo jovem de voluntariado animado pelos Salesianos de Macau e aos grupos brasileiros de Foz do Iguaçu e de Florianópolis: abri os vossos corações ao Senhor e dedicai as vossas vidas ao reino de Deus, que cresce na terra com o vosso serviço a favor dos mais desfavorecidos. O Senhor vos confirme no bem, com a sua graça! Em penhor da mesma, desça sobre vós, vossas famílias e comunidades cristãs a minha Bênção."


Rádio Vaticano


Vídeos sobre a oração contemplativa de S. Paulo em espanhol e inglês

"Renunciar à sedução do mal" - Desafiou Bento XVI ...

Bento XVI criticou esta segunda-feira à noite a cultura em que a “mentira” se apresenta com “a veste da verdade e da informação” e desafiou os católicos a “renunciar à sedução do mal”. Na abertura do Encontro eclesial (anual) da Diocese de Roma, que se prolonga até quarta-feira, tendo como tema a pastoral do Batismo, o Papa – comentando o rito da renúncia ao mal - aludiu à necessidade de emancipação de “um modo de vida em que não conta a verdade, mas a aparência, o efeito, a sensação”. Falando de improviso, Bento XVI apontou o dedo a “uma cultura que não procura o bem, cujo moralismo é uma máscara para, na realidade, confundir, criar confusão e destruição”. “Contra esta cultura que procura apenas o bem-estar material e nega Deus, digamos ‘não’”, pediu aos pastores e fiéis de Roma.


Numa reflexão toda ela dedicada ao Batismo, sublinhando que “viver na liberdade” não é, “como hoje se entende, emancipar-se da fé e, no fim de contas, emancipar-se de Deus”. “Deus ama-nos, fez-se vulnerável até à morte por nós e feri-lo com o pecado é viver contra nós mesmos e contra a nossa liberdade”, prosseguiu, alertando para “o poder do maligno, que se quer tornar Deus neste mundo”.


Bento XVI, que se deslocou ao fim da tarde à basílica de São João de Latrão, a catedral de Roma, foi acolhido pelo cardeal Agostino Vallini, seu vigário para a diocese romana, que sublinhou com ênfase, muito aplaudido pela assembleia: “Roma ama o Papa e defende-o como um dom de Deus”.


“Ide e fazei discípulos, batizando e ensinando. Redescubramos a beleza do Batismo”: este o do Encontro Eclesial deste ano, da diocese de Roma.

Por que é que o Batismo é necessário para sermos discípulos de Cristo? Qual é a profundidade deste Sacramento? – questionou Bento XVI, respondendo: “Ao sermos batizados, imergimos na divindade trinitária, nos inserimos em nome de Deus, nos tornamos suas testemunhas”. “Ser batizado não é nunca um ato solitário, ‘para mim’, mas é sempre necessariamente um ser unido a todos os outros, um estar em unidade e solidariedade com todo o Corpo de Cristo”.


O próprio rito sacramental - prosseguiu Bento XVI - ajuda a entender o que é o Batismo. Palavra e água, elementos que representam a vida nova, a Ressurreição, e ao mesmo tempo, as renúncias, promessas e invocações. Através destes dois elementos, o Batismo se revela e se transforma em caminho de vida: “Nelas, realiza-se uma decisão; faz-se presente todo o nosso caminho batismal, tanto pré-batismal como pós-batismal. Assim, com elas e com os símbolos, o Batismo expande-se em toda a nossa vida”.


A reflexão papal concluiu-se com algumas considerações sobre o batismo das crianças. Bento XVI observou que esta prática não é “contra a liberdade” mas “uma garantia do bem de Deus e da sua proteção sobre a vida”.


O Encontro Eclesial da diocese de Roma prossegue nesta terça-feira, à noite, o Cardeal-vigário, Agostino Vallini, apresentará “Orientações para uma nova pastoral batismal”, indicando as linhas pastorais a adotar.


Rádio Vaticano


Vídeo em italiano


Imitação de Cristo, 2, 7, 1 - Do amor de Jesus sobre todas a coisas

Bem-aventurado aquele que compreende o que seja amar a Jesus e desprezar-se a si por amor de Jesus. Por esse amor deves deixar qualquer outro, pois Jesus quer ser amado acima de tudo. O amor da criatura é anganoso e inconstante; o amor de Jesus é fiel e inabalável. Apegado à criatura, cairás com ela, que é instável; abraçado com Jesus, estarás firme para sempre. A Ele ama e guarda como amigo que não te desamparará, quando todos te abandonarem, nem consentirá que pereças na hora suprema. De todos te hás de separar um dia, quer queiras, que não.

Tens de ir ao passo de Deus; não ao teu

Dizes-me que sim, que estás firmemente decidido a seguir Cristo. – Então tens de ir ao passo de Deus; não ao teu! (S. Josemaría Escrivá - Forja, 531)

– Qual é o fundamento da nossa fidelidade?

– Dir-te-ia, a traços largos, que se baseia no amor de Deus, que faz vencer todos os obstáculos: o egoísmo, a soberba, o cansaço, a impaciência...

Um homem que ama calca-se a si próprio; sabe que, até amando com toda a sua alma, ainda não sabe amar bastante. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 532)


Na vida interior, como no amor humano, é preciso ser perseverante.

Sim, hás-de meditar muitas vezes os mesmos assuntos, insistindo até descobrir um novo aspecto.

– E como é que não tinha visto isto antes, assim tão claramente? – perguntar-te-ás surpreendido. – Simplesmente, porque às vezes somos como as pedras, que deixam resvalar a água, sem absorver nem uma gota.

Por isso é necessário voltar a discorrer sobre o mesmo, que não é o mesmo!, para nos embebermos das bênçãos de Deus. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 540)


Deus não se deixa ganhar em generosidade e – podes ter a certeza! – concede a fidelidade a quem se lhe rende. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 623) 

O Angelus do dia 10 de Junho de 2012 (versão original e integral)

O fio-de-prumo

Viveu há mais de 800 anos, mas é super-actual! Estou a falar do António mais famoso do mundo, o nosso Santo António, claro está! Morreu no dia 13 de Junho de 1231 com tamanha fama de santidade que, alguns meses depois, foi proclamado santo pelo Papa Gregório IX.Nas vésperas da sua festa, aqui fica um excerto de um dos seus famosos sermões, onde ele – curiosamente – explica porque vale a pena festejar os santos. Diz assim:


“A virtude dos santos é semelhante ao fio-de-prumo usado pelos pedreiros para verificar a perpendicularidade do muro. Toda a alma fiel precisa de se confrontar com o exemplo da sua vida. Assim, todas as vezes que são celebradas as festas dos santos, é como que aplicado o prumo à vida dos pecadores. Celebremos pois as festas dos santos de modo que, das suas vidas, saibamos colher normas para a nossa”.


Esta frase é tão eloquente que me despeço fazendo votos de que este fio-de-prumo chamado Santo António ajude a endireitar as nossa vidas e a vida do nosso país!


Aura Miguel em 12 de junho de 2009


(Fonte: site RR)

Especial São Paulo, Apóstolo dos gentios - V

As grandes viagens missionárias (2)

‘Segunda viagem’


A fonte básica é Act 15, 36-18, 22. De Antioquia, Paulo e Barnabé partem para visitar as Igrejas fundadas durante a primeira viagem missionária. Não chegam a um acordo sobre a colaboração de Marcos. Barnabé, acompanhado de Marcos, partiu para Chipre enquanto Paulo, ajudado por Silas, percorreu as Igrejas da Síria e da Cilícia. Em Listra junta-se-lhes Timóteo. Continuam através da Frígia e da Galácia, fundando novas comunidades. Em Tróade, Paulo tem a visão nocturna do macedónio (Act 16, 9-10), depois da qual passam para a Europa, começando pelas cidades da Macedónia: Neápolis e Filipos. Aqui Paulo e Silas são açoitados e encarcerados, mas são libertados miraculosamente. Passaram para Tessalónica, enquanto Paulo foi acompanhado por alguns neófitos a Atenas, onde pregou aos Judeus na sinagoga a aos pagãos no Areópago. Partiu depois para Corinto, onde fundou uma nova Igreja e a atendeu durante ano e meio, ao fim do qual teve de ir-se embora perante a hostilidade de alguns judeus. Empreendeu o regresso a Antioquia acompanhado até Éfeso por Áquila e Priscila, casal neocristão, e dali embarcou para Cesareia Marítima na Palestina, subiu «para saudar a igreja» (Act 18,22), certamente a de Jerusalém, e dali regressou a Antioquia.

(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – Introdução às Cartas de São Paulo – Vida de São Paulo – pág. 429-430) 

Continua

A ânsia do poder



«O homem que se faz senhor da verdade e depois a põe de parte, quando não se deixa dominar, coloca o poder acima da verdade. O poder torna-se a sua norma. Mas precisamente assim ele perde-se a si mesmo. O trono sobre o qual se coloca é um trono falso, a sua pretensa ascensão é já, na realidade, a sua queda.»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

«Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição»

Beato João Paulo II 
Discurso na sinagoga de Roma, 13/4/1986

A minha visita hoje [a esta sinagoga] pretende constituir um contributo decisivo à consolidação dos laços que unem as nossas comunidades. [...] Dentre as múltiplas riquezas da Declaração Nostra ætate, do II Concílio do Vaticano, [...] a primeira é a de que a Igreja de Cristo descobre os seus laços com o judaísmo sondando o seu próprio mistério (Nostra ætate, 4). A religião judaica não nos é extrínseca, mas, de certo modo, intrínseca. Temos com ela um relacionamento que não temos com mais nenhuma outra religião. Sois os nossos irmãos preferidos e até, podemos dizê-lo, os nossos irmãos mais velhos. [...]  

O caminho que começámos a trilhar está ainda no início; será preciso ainda muito tempo [...] para que todas as formas de preconceito, mesmo que inconsciente, sejam suprimidas e, assim, [...] possamos mostrar o verdadeiro rosto do judaísmo, bem como o do cristianismo. [...] Desde o princípio que não é segredo para ninguém que a nossa divergência fundamental é a nossa adesão, como cristãos, à pessoa e ao ensino de Jesus de Nazaré, filho do vosso povo, do qual saiu igualmente a Virgem Maria, os Apóstolos, alicerces e colunas da Igreja (cf. Gl 2,9), e a maioria dos membros das primeiras comunidades cristãs. [...] Outro tanto se diga das vias abertas à nossa colaboração que, à luz da herança comum saída da Lei e dos Profetas, são diversas e importantes [...]: acima de tudo a colaboração em favor do homem [...], da sua dignidade, da sua liberdade, dos seus direitos, numa sociedade [...] onde reine a justiça e [...] prevaleça a paz, essa shalom desejada pelos legisladores, pelos profetas e pelos sábios de Israel. [...]

Que desta visita, da concórdia e da serenidade que já conseguimos, nasça uma fonte fresca e benfazeja que nos ajude a sarar as feridas desta nossa cidade de Roma, como o rio que Ezequiel viu sair da porta leste do Templo de Jerusalém (Ez 47,1ss) Assim, conservar-nos-emos, de parte a parte, fiéis aos nossos compromissos mais sagrados, mas também a tudo o que nos une e aproxima mais profundamente: a fé em um só Deus que ama o estrangeiro e faz justiça ao órfão e à viúva, ensinando-nos a amá-los e a socorrê-los (Dt 10,18; Lv 19,18.34). Foi precisamente do Senhor da Torah, aqui venerado, que os cristãos aprenderam essa vontade, a de Jesus, que levou às últimas consequências o amor por ela exigido.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 13 de Junho de 2012

«Vós sois o sal da terra. Porém, se o sal perder a sua força, com que será ele salgado? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e ser calcado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não pode esconder-se uma cidade situada sobre um monte; nem se acende uma candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas nocandelabro, a fim de que dê luz a todos os que estão em casa. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus. «Não julgueis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim para os abolir, mas sim para cumprir. Porque em verdade vos digo: antes passarão o céu e a terra, que passe uma só letra ou um só traço da Lei, sem que tudo seja cumprido. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos mesmo dos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será considerado o mais pequeno no Reino dos Céus. Mas o que os guardar e ensinar, esse será considerado grande no Reino dos Céus.


Mt 5, 13-19