Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 22 de maio de 2012

“O diabo está à solta” e quer impedir reconciliação, avisa o superior-geral da FSSPX

Decisão sobre a regularização da situação da Sociedade de São Pio X está nas mãos de Bento XVI, explica Bernard Fellay. 

O superior-geral da Sociedade de São Pio X (SSPX), o bispo Bernard Fellay, falou recentemente sobre o estado das conversações com Roma, que visam a regularização deste grupo tradicionalista, formalmente em ruptura com o Vaticano desde 1988. 

Durante duas intervenções públicas em Viena, na Áustria, o superior-geral da SSPX falou desta questão. 

Bernard Fellay deixou no ar que as coisas estão bem encaminhadas, mas não definidas ainda, mas que há muitos que se opõem à reconciliação. O Papa deseja muito um fim positivo para este diálogo, garante Fellay, mas “esta não é certamente a vontade de toda a gente na Igreja.” 

Fellay foi mesmo mais longe ao afirmar que o próprio demónio quer evitar que os tradicionalistas voltem à Igreja: “O diabo está à solta! Em todo o lado. Na fraternidade e na Igreja. Há mesmo pessoas que não nos querem, são os modernistas, os progressistas”, afirmou. 

É claro, contudo, que a preocupação de Fellay não está só com os liberais na Igreja Católica, mas também com uma certa ala dura na SSPX que também não vê com bons olhos a reintegração. 

O processo encontra-se agora nas mãos de Bento XVI. O ano passado Roma enviou um documento com questões doutrinais para ser assinado pela SSPX. Fellay devolveu o documento, com ligeiras modificações, e já ratificado e este foi analisado pela Congregação para a Doutrina da Fé a semana passada, tendo obtido, ao que tudo indica, um parecer positivo. 

Sabe-se que na sexta-feira passada o parecer da CDF foi entregue em mão a Bento XVI. Fellay confirma que tudo depende do Papa neste momento: “É difícil dizer, mas pode ser que nos próximos dias ou semanas o Papa decida directamente, ou pode ser que devolva a questão à CDF. Há muita pressão em Roma”, afirmou. 

Segundo Fellay o Papa sabe que será atacado no caso de aceitar de volta a SSPX. 

Da parte dos tradicionalistas nem tudo é certo, afirma ainda Fellay, tudo depende de algumas salvaguardas que ainda estão por definir. “O grande medo é que sejamos transformados”, afirmou. “Queremos garantias de que poderemos continuar a actuar como temos feito até agora e, a esse respeito, as coisas ainda não são claras”. 

Fellay garante, contudo, que a avançar a reconciliação os actuais fiéis tradicionalistas não sentirão qualquer diferença no dia-a-dia. A solução canónica proposta por Roma ainda não é pública, mas poderá passar por uma prelatura pessoal, como tem actualmente o Opus Dei, que dê aos tradicionalistas a autonomia de se governarem sem interferência dos bispos locais.

Rádio Renascença

Vídeo em alemão

Amar a Cristo...

Meu amado Jesus Cristo, do Teu sofrimento e morte na Cruz procuramos retirar todo o significado e deles aprender a ser gratos e humildes de coração.

Embora saibamos, para lá de qualquer dúvida, que Ressuscitaste e glorificado pelo Pai subiste ao Céu para estares à Sua direita, a Tua Paixão num primeiro momento comove-nos e entristece-nos perante tamanha crueldade e horror físico.

Não nos deixes arrebatar pela tristeza da Paixão e ajuda-nos a com muita fé e alegria, exaltar-Te, divulgando com lucidez, amor ao próximo e paciência, a glória da Ressurreição e a graça imensa do envio do Divino Espírito Santo.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!

JPR

26 Maio pelas 17h30 Conferência "O ecumenismo" Juan Ambrosio - Oratório São Josemaria em Lisboa


O Regina Caeli do dia 20 de Maio de 2012 (versão integral)

Imitação de Cristo, 2, 1, 2 - Da vida interior

Eia, alma fiel, para este Esposo prepara teu coração, a fim de que se digne vir e morar em ti. Pois assim ele diz: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e viremos a ele e faremos nele a nossa morada (Jo 14,23). Dá, pois, lugar a Jesus e a tudo mais fecha a porta. Se possuíres a Cristo, estarás rico e satisfeito. Ele mesmo será teu provedor e fiel procurador em tudo, de modo que não hajas mister de esperar nos homens. Porque os homens são volúveis e faltam com facilidade à confiança, mas Cristo permanece eternamente (Jo 12,34), e firme nos acompanha até ao fim.

Participaremos na sua maternidade espiritual

Recorre constantemente à Virgem Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da humanidade: e Ela atrairá, com suavidade de Mãe, ao amor de Deus as almas com quem fazes apostolado, para que se decidam a ser – no seu trabalho corrente, na sua profissão – testemunhas de Jesus Cristo. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 911)

Se nos identificarmos com Maria, se imitarmos as suas virtudes, poderemos conseguir que Cristo nasça, pela graça, na alma de muitos que se identificarão com Ele pela acção do Espírito Santo. Se imitarmos Maria, participaremos de algum modo na sua maternidade espiritual: em silêncio, como Nossa Senhora, sem que se note, quase sem palavras, com o testemunho íntegro e coerente de uma conduta cristã, com a generosidade de repetir sem cessar um fiat que se renova como algo íntimo entre Deus e nós. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 281) 

'O tempo social europeu' pelo Prof. Adriano Moreira

Com evidentes razões, o turbilhão do Mediterrâneo, que inclui o sul europeu enquanto abrangido pela fronteira da pobreza, tem preocupado e ocupado os responsáveis e analistas, sobretudo no que diz respeito à chamada primavera árabe.

Trata-se de um movimento das populações que surpreendeu não apenas os governos locais colocados em risco de permanência, mas também as potências, sobretudo ocidentais, e europeias, que assentavam as relações com aquela área numa suposição de estabilidade.

Houve mesmo uma espécie de cobertura prudencial para a proteção da estabilidade de regimes considerados longe dos ideais democráticos ocidentais, quer admitindo com publicidade que as populações estavam longe de aceitarem e seguirem os vaticínios americanos do fim da história, parecendo-lhe apropriado manter aquilo que Fareed Lakarie chamou "democracias iliberais", com a sugerida esperança de que fossem regimes que em tempos, para a América Latina, foram chamados por Fraga Iribarne forças-tarefa a servirem um ideal com futuro, que os pessimistas consideraram uma utopia porque afirmavam que a liberdade "é um hábito estranho aos povos tropicais".

Foi a chamada primavera árabe que orientou Bertrand Badie no sentido de identificar e analisar a relação entre o tempo social, o tempo político e o tempo internacional, uma sugestão (2012) que pode animar outras previsões, mas que parece apropriada para acompanhar, do ponto de vista da situação da União Europeia, as dificuldades em que se encontra a conciliação desses tempos, sobretudo quando a fronteira da pobreza unifica o espaço, e não é de ignorar que agravamentos de conflitos no cinturão muçulmano podem ter consequências, designadamente migratórias, para o norte desse mar comum.

Aquilo que mais parece ter surpreendido as chancelarias ocidentais, a começar pelos EUA, que desenvolviam uma política de acompanhamento interessado, com destaque para o regime de Muammar Kadhafi, foi o levantamento popular sem medo, que determinou uma intervenção mal apoiada pela divisão no Conselho de Segurança. Decisão que não foi repetida quando supostos líderes fortes, como aconteceria com Mubarak e Zine el-Abidine Ben Ali, enfrentaram o mesmo fenómeno.

O que aconteceu, segundo a análise, que também é advertência, de Badie, foi que o tempo social despertou finalmente as sociedades, que chamamos civis, contra os benevolamente chamados déspotas esclarecidos, cansadas da usura dos regimes cobertos pelo abuso da semântica dos discursos, das proclamações, das solidariedades ou benevolências do tempo internacional.

Esta desafiante experiência que se desenvolve na fronteira dos europeus, agora já suficientemente abrangidos pela fronteira da pobreza, poderia trazer alguma lição esclarecedora aos desencontros de perceções europeias, às tentativas de supremacia interna à margem dos tratados da União, de difícil leitura, às divagações de uma antropologia ligeira sobre o pluralismo europeu, e também às intervenções tecnocráticas, supostas rigorosamente científicas, a servir de programa de governo de pessoas, mas estas a sofrerem um presente injusto e um futuro indecifrável.

Está às portas da Europa a demonstração de que o tempo social desafia inesperadamente o tempo político e o tempo internacional, em termos imprevisíveis. Também não é ignorado que tal desafio do social ao político não é evitado, embora seja seguramente mais adiado, quando é a convicção democrática do modelo ocidental que dá suporte aos titulares do poder político. Mas não é possível forçar a obediência ordenada, consentida, e cooperante, quando a esperança, e a confiança que dela depende, excedem a resistência exigível da solidariedade social, um dos alarmantes avisos de Hannah Arendt em diferente mas também grave circunstância.

Se a unidade europeia que os fundadores sonharam continuar a não ser firmemente praticada, a voz da Europa deixará de ser ouvida no mundo, abafada pelo desastre. É de esperar que a história nunca omita o contributo europeu, mas nesta data é de justiça que os vivos necessitam.

Adriano Moreira in DN online

Chiu! (IV)

O silêncio regenera. O silêncio é um ingrediente das espiritualidades orientais. Para o cristianismo, o silêncio é, porém, mais do que desligar emoções e amarras para imergir no nirvana da impassibilidade.

O silêncio sonha com um inesquecível encontro com Deus. “Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus.”

E desejar isso não é desejar demais? Podemos ambicionar tanto? Bento XVI falou aos céticos em Fátima: “Deus tem o poder de chegar até nós nomeadamente através dos sentidos interiores, de modo que a alma recebe o toque suave de algo real que está para além do sensível”. Mas há uma condição: “para isso exige-se uma vigilância interior do coração que, na maior parte do tempo, não possuímos por causa da forte pressão das realidades externas e das imagens e preocupações que enchem a alma”. Torna-se crítico abrir uns minutos diários de solidão para robustecer a relação com Deus. Como? O “português médio” só em TV e net, tem muito por onde escolher.

Pedro Gil, diretor Gabinete de Imprensa do Opus Dei em Portugal

(Continua)

O Espírito Santo leva-nos à unidade espiritual

«Nós todos, que recebemos o único e mesmo Espírito, quer dizer, o Espírito Santo, fundimo-nos entre nós e com Deus. Porque, embora sejamos numerosos separadamente, e Cristo faça com que o Espírito do Pai e seu habite em cada um de nós, este Espírito único e indivisível reconduz pessoalmente à unidade os que são distintos entre si [...] e faz com que todos apareçam n'Ele como sendo um só. E assim como o poder da santa humanidade de Cristo faz com que todos aqueles em quem ela se encontra formem um só corpo, penso que, do mesmo modo, o Espírito de Deus, que habita em todos, único e indivisível, os leva todos à unidade espiritual»


(Commentarius in Iohannem, 11,11 – São Cirilo de Alexandria)

O Evangelho do dia 22 de Maio de 2012

Assim falou Jesus; depois, levantando os olhos ao céu, disse: «Pai, chegou a hora: Glorifica o Teu Filho, para que Teu Filho Te glorifique a Ti e, pelo poder que Lhe deste sobre toda a criatura, dê a vida eterna a todos os que lhe deste. Ora a vida eterna é esta: Que Te conheçam a Ti como o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a Quem enviaste. Glorifiquei-Te sobre a terra; acabei a obra que Me deste a fazer. E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti mesmo, com aquela glória que tinha em Ti antes que houvesse mundo. «Manifestei o Teu nome aos homens que Me deste do meio do mundo. Eram Teus e Tu Mos deste; e guardaram a Tua palavra. Agora sabem que todas as coisas que Me deste vêm de Ti, porque lhes comuniquei as palavras que Me confiaste; eles as receberam, e conheceram verdadeiramente que Eu saí de Ti e creram que Me enviaste. «É por eles que Eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são Teus. Todas as Minhas coisas são Tuas e todas as Tuas coisas são Minhas; e neles sou glorificado. Já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para Ti. Pai Santo, guarda em Teu nome aqueles que Me deste para que sejam um, assim como Nós.


Jo 17, 1-11