Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Na Igreja primitiva havia comunhão na mão? (agradecimento 'É o Carteiro!')

Athanasius Schneider, 50 anos, é ucraniano. Em 2006 Bento XVI nomeou-o bispo auxiliar da diocese de Karaganda (Casaquistão), uma ex-república soviética com 26% de cristãos, maioritariamente ortodoxa mas com uma pujante comunidade católica.

Segundo D. Athanasius Schneider, o costume de comungar na mão é "completamente novo", posterior ao Concílio Vaticano II, e não tem raízes nos tempos dos primeiros cristãos, ao contrário do que se alega com frequência.

Na Igreja primitiva era necessário purificar as mãos antes e depois do rito, e a mão estava coberta com um corporal, de onde se tomava a forma directamente com a língua: "Era mais uma comunhão na boca do que na mão", afirmou Schneider. De facto, depois de comungar a Sagrada Hóstia o fiel devia recolher da mão, com a língua, qualquer pequena partícula consagrada. Um diácono supervisionava esta operação.
Nunca se tocava com os dedos: "O gesto da comunhão na mão tal como o conhecemos hoje era totalmente desconhecido" entre os primeiros cristãos.

Origem calvinista
Aquele gesto foi substituído pela administração directa do sacerdote na boca, uma mudança que teve lugar "instintiva e pacificamente" em toda a Igreja. A partir do século V, no Oriente, e no Ocidente um pouco mais tarde. O Papa S. Gregório Magno no século VII já o fazia assim, e os sínodos franceses e espanhóis dos séculos VIII e IX sancionavam quem tocasse na Sagrada Forma.

Afirma ainda D. Athanasius Schneider que a prática que hoje conhecemos da comunhão na mão nasceu no século XVII em meios calvinistas, onde não se acreditava na presença real de Jesus Cristo na eucaristia.

"Nem Lutero", que acreditava nessa presença, embora não na transubstanciação, "o teria feito", disse o prelado. "De facto, até há relativamente pouco tempo os luteranos comungavam de joelhos e na boca, e ainda hoje alguns o fazem assim nos países escandinavos".


25 de Abril - CONFERÊNCIA "A importância de São Josemaria Escrivá na história da Igreja Católica" pelo Cónego Senra Coelho, no Salão Paroquial da Anunciada, às 16h, Setúbal. Entrada Livre


Uma empresa de chocolates italiana ofereceu ao Papa um ovo de Páscoa gigante com mais de 2 metros de altura e 250 kg de peso (só vídeo)

Bento XVI saúda os participantes no Forum UNIV 2012 (vídeos em espanhol e inglês)

Imitação de Cristo, 1, 20, 1

Procura tempo oportuno para cuidar de ti e relembra a miúdo os benefícios de Deus. Renuncia às curiosidades e escolhe leituras tais, que mais sirvam para te compungir, que para te distrair. Se te abstiveres de conversações supérfluas e passeios ociosos, como também de ouvir novidades e boatos, acharás tempo suficiente e adequado para te entregares a santas meditações. Os maiores santos evitavam, quando podiam, a companhia dos homens, preferindo viver com Deus, em retiro.

Faz o que deves e está no que fazes

Queres deveras ser santo? – Cumpre o pequeno dever de cada momento faz o que deves e está no que fazes. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 815)

A santidade "grande" consiste em cumprir os "pequenos deveres" de cada instante. (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 817)

Dizes-me: quando se apresentar a ocasião de fazer algo de grande... então sim! – Então! Pretendes fazer-me crer, e crer tu seriamente, que poderás vencer na Olimpíada sobrenatural, sem a preparação diária, sem treino? (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 822)
Viste como ergueram aquele edifício de grandeza imponente? – Um tijolo, e outro. Milhares. Mas um a um. – E sacos de cimento, um a um. E blocos de pedra, que pouco representam na mole do conjunto. – E pedaços de ferro. – E operários que trabalham, dia a dia, as mesmas horas... Viste como levantaram aquele edifício de grandeza imponente?... À força de pequenas coisas! (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 823)

Não tens reparado em que "ninharias" está o amor humano? – Pois também em "ninharias" está o Amor divino.  (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 824)

Viver a Semana Santa

A participação ativa, consciente e cheia de amor, nos ofícios litúrgicos destes dias é-nos oferecida como a melhor maneira de estarmos com Jesus nos Seus densos momentos de angústia e de sofrimento. Assim, a Semana Santa não se reduzirá a uma mera recordação, pois nela se considera o mistério de Jesus Cristo, que se prolonga nas nossas almas [S. Josemaria, Cristo que passa, n. 96].

Sintamo-nos em profunda comunhão com toda a Igreja que, de um lado ao outro da Terra, celebra com amor e recolhimento estes divinos mistérios. Rezemos especialmente pelos que vão receber o Batismo na Vigília Pascal, e por todos os outros, para que, conduzidos pela graça do Espírito Santo, nos aproximemos cada vez mais de Deus nestes dias, com a decisão de seguir Cristo com plenitude de entrega.

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei, na sua carta de Abril de 2012)

Veladas de Oração Infantil 2012 - Pela Família Vida e Paz

Acreditar em Cristo Senhor é a luz que cura a nossa cegueira

“É de sublinhar como uma pessoa simples e sincera, percorre, de modo gradual, um caminho de fé: num primeiro momento, encontra Jesus como um “homem" entre outros, depois considera-o “profeta", e finalmente abrem-se-lhe os olhos e proclama Jesus como “Senhor”.
(...)
Quando a nossa vida se deixa iluminar pelo mistério de Cristo, experimenta a alegria de ser libertada de tudo o que ameaça a sua plena realização. Nestes dias que nos preparam para a Páscoa, reavivemos em nós o dom recebido no Baptismo, aquela chama que por vezes corre o risco de ficar sufocada. Alimentemo-lo com a oração e com a caridade para com o próximo”.


(Bento XVI - Angelus de 03.04.2011)

Mozart Missa Requiem em D Menor V - Recordare

Deus tira do mal o bem e da injustiça a justiça

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja 
Sermões sobre o evangelho de João, n.° 27, § 10


«Não vos escolhi Eu a vós, os Doze? Contudo, um de vós é um diabo» (Jo 6,70). O Senhor devia dizer: «Escolhi onze de vós»; terá ele escolhido um demónio, haveria um demónio entre os eleitos? [...] Diremos nós que, ao escolher Judas, quis o Salvador cumprir através dele, contra sua vontade, sem que ele soubesse, uma obra tão grande e tão boa? Isto é próprio de Deus [...]: fazer que as más obras dos maus sirvam o bem [...]. O mau faz que todas as boas obras de Deus sirvam o mal; o homem de bem, ao contrário, faz que as más acções dos maus sirvam o bem. Haverá alguém tão bom quanto o Deus único? O próprio Senhor diz: «Ninguém é bom senão um só: Deus» (Mc 10,18) [...]


Haverá quem seja  pior do que Judas? De entre os discípulos do Mestre, de entre os Doze, foi ele o escolhido para guardar a bolsa e prover aos pobres (Jo 13,29). Mas depois de tal dom, é ele quem recebe dinheiro para entregar Aquele que é a Vida (Mt 26,15); perseguiu como inimigo Aquele a Quem tinha seguido como discípulo [...]. Mas o Senhor fez que tão grande crime servisse o bem. Aceitou ser traído para nos resgatar: eis como o crime de Judas se transmuta em bem.


Quantos mártires terá Satanás perseguido? Mas, se não o tivesse feito, não celebraríamos hoje o triunfo daqueles [...]. O mau não pode contrariar a bondade de Deus. Ainda que Satanás seja um artesão do mal, o supremo Artesão não permitiria a existência do mal se não soubesse servir-Se dele para que tudo concorra para o bem.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 4 de Abril de 2012

Então um dos doze, que se chamava Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes, e disse-lhes: «Que me quereis dar e eu vo-l'O entregarei?». Eles prometeram-lhe trinta moedas de prata. E desde então buscava oportunidade para O entregar. No primeiro dia dos ázimos, aproximaram-se de Jesus os discípulos, dizendo: «Onde queres que Te preparemos o que é necessário para comer a Páscoa?». Jesus disse-lhes: «Ide à cidade, a casa de um tal, e dizei-lhe: “O Mestre manda dizer: O Meu tempo está próximo, quero celebrar a Páscoa em tua casa com os Meus discípulos”». Os discípulos fizeram como Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa. Ao entardecer, pôs-se Jesus à mesa com os doze. Enquanto comiam, disse-lhes: «Em verdade vos digo que um de vós Me há-de trair». Eles, muito tristes, cada um começou a dizer: «Porventura sou eu, Senhor?» Ele respondeu: «O que mete comigo a mão no prato, esse é que Me há-de trair. O Filho do Homem vai certamente, como está escrito d'Ele, mas ai daquele homem por quem será entregue o Filho do Homem! Melhor fora a tal homem não ter nascido». Judas, o traidor, tomou a palavra e disse: «Porventura, sou eu, Mestre?». Jesus respondeu-lhe: «Tu o disseste».

Mt 26, 14-25