Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Bento XVI iniciou ontem o Retiro Espiritual (vídeo só imagem com som ambiente)

‘Coisas que, para um jornalista, são notícia’ por Brad Phillips (agradecimento ‘É o Carteiro’)

7. O escândalo: o deputado que guarda o dinheiro no frigorífico, o corretor que engana os clientes, o músico de sucesso que assassina a companheira são quase de certeza notícia.

(Fonte: ‘Mr. Media Training’ AQUI)

3 Março 15h15 - Conferência "Silêncio dos inocentes..." - Clube Darca em Lisboa


Quaresma 2012: Mensagem de Bento XVI

«O mais profundo do pensamento e do sentimento humanos sabe, de algum modo, que Ele deve existir. Que na origem de todas as coisas deve estar não a irracionalidade, mas a Razão criativa; não o ocaso cego, mas a liberdade.»

(Bento XVI - Encontro com o mundo da cultura no Collège des Bernardins em Paris a 12.09.2008)

Retiros quaresmais

«Retiros já os primeiros cristãos os faziam. Depois da Ascensão de Cristo ao Céu, encontramos os Apóstolos e um numeroso grupo de fiéis reunidos dentro do Cenáculo, na companhia da Santíssima Virgem, esperando a efusão do Paráclito que Jesus lhes tinha prometido.»

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei, na carta do mês de Março 2011)

Imitação de Cristo, 1, 11, 3

Se nos esforçássemos por ficar firmes no combate, como soldados valentes, por certo veríamos descer sobre nós o socorro de Deus. Pois ele está sempre pronto a auxiliar os combatentes confiados em sua graça: Aquele que nos proporciona ocasiões de peleja para que logremos a vitória. Se fizermos consistir nosso aproveitamento espiritual tão somente nas observâncias exteriores, nossa devoção será de curta duração. Metamos, pois, o machado à raiz, para que, livre das paixões, goze paz nossa alma.

Todos somos irmãos!

Escreveu também o Apóstolo que "não há distinção de gentio e judeu, de circunciso e incircunciso, de bárbaro e cita, de escravo e livre, mas Cristo que é tudo em todos". Estas palavras valem hoje como ontem: para o Senhor não existem diferenças de nação, de raça, de classe, de estado... Cada um de nós renasceu em Cristo para ser uma nova criatura, um filho de Deus; todos somos irmãos, e temos de conviver fraternalmente! (Sulco, 317)

Perante a fome de paz, teremos de repetir com S. Paulo: Cristo é a nossa paz, pax nostra. Os desejos de verdade hão-de levar-nos a recordar que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Aos que procuram a unidade, temos de colocá-los perante Cristo, que pede que estejamos consummati in unum, consumados na unidade. A fome de justiça deve conduzir-nos à fonte originária da concórdia entre os homens: ser e saber-se filhos do Pai, irmãos.

Paz, verdade, unidade, justiça. Que difícil parece por vezes o trabalho de superar as barreiras, que impedem o convívio entre os homens! E contudo nós, os cristãos somos chamados a realizar esse grande milagre da fraternidade: conseguir, com a graça de Deus, que os homens se tratem cristãmente, levando uns as cargas dos outros,vivendo o mandamento do Amor, que é o vínculo da perfeição e o resumo da lei. (Cristo que passa, 157)

São Josemaría Escrivá

O Angelus do dia 26 de Fevereiro de 2012 (versão integral)

Aristocracia ortográfica

Nesta coluna nunca se comentou o Acordo Ortográfico. Em tema muito específico, com reputados especialistas envolvidos em polémicas violentas, recomenda-se silêncio respeitoso. Mas ultimamente o jornal inclui no fundo do artigo a referência: "Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico", o que merece explicação.

Esta opção não implica tomada de posição na contenda. Sobre o tema, permaneço perplexo e expectante. Tenho por princípio cumprir a lei e fiz esforços sérios para aprender as novas regras. Mas confesso a dificuldade em "escrever com erros" e, existindo ainda escolha, prefiro manter a situação.

No que toca às partes em confronto, vejo erros dos dois lados. Os que tomam o novo Acordo como atentado à cultura nacional esquecem que a nossa escrita não é a de Gil Vicente, nem sequer de Eça. O que hoje usamos vem do Formulário Ortográfico de 1911, resultado da ânsia legalista da Primeira República, cuja arrogância ingénua aspirava a regulamentar tudo. O século XX viu atribulada história de acordos na lusofonia, todos falhados (ver www.portaldalinguaportuguesa.org/acordo.php).

Os que apregoam a nova regulamentação como indispensável exageram o significado de pequenos detalhes. Existem importantes diferenças regionais em todas as línguas dominantes, sem que tal prejudique a sua influência. Basta abrir o Thesaurus do editor Word para ver 21 alternativas de Spanish, 16 de English, seis de French e duas de Portuguese convivendo pacificamente.

Em toda a questão, tenho uma única ideia clara. O projecto de regulamentação legal da ortografia é, em si mesmo, manifestação de um dos traços mais fortes da nossa cultura. Não seríamos portugueses se não gastássemos tempo e recursos numa discussão deste tipo. Apesar de alterarem a escrita, são os defensores das novas regras ortográficas quem realmente manifesta o fundo da nossa tradição. Este aspecto merece atenção, até por se relacionar com a origem da crise económica.

Portugal é um país culturalmente aristocrata. A atitude nacional típica é de confiança em elites, especialistas, leis e políticas. Desconfiamos instintivamente da gente comum, de mercados e forças sociais livres. A nossa direita é naturalmente oligárquica, e a esquerda também, na elite progressista do partido. Ambas consideram o povo incapaz, necessitando de orientação. O próprio povo está de acordo, ansiando por chefes salvadores ou acusando os líderes de todo o mal.

A atitude cultural nem sempre coincide com a estrutura social. A Inglaterra é uma sociedade aristocrata, onde perdura a nobreza e a Câmara dos Lordes, mas com uma cultura de abertura e fair play, apostada na iniciativa, na liberdade e no vigor das dinâmicas populares. A França, pelo contrário, afirmando-se democrática e abominando tirania e desigualdade, prefere planeamento e regras impostas de cima, desconfia visceralmente de liberais e movimentos espontâneos e confia em intelectuais e especialistas.

Portugal, apesar da multissecular aliança britânica, é culturalmente francês. A ideia espantosa de a escrita, manifestação por excelência da vida de um povo, ser negociada por academias e imposta por lei só poderia surgir num país de atitude aristocrata, hoje como na Primeira República. A simples concepção de um Estado intrometido nas nossas cartas e recados nasce de um traço cultural básico. Foi a mesma atitude estatizante que nos trouxe à emergência financeira.

A solução razoável para a questão seria elencar e classificar as diferentes ortografias como variantes vivas e aceitáveis de uma língua dinâmica e florescente. Mas nesse caso o académico seria servidor da língua, não seu juiz. Além disso, evitava-se a oportunidade de criar estruturas burocráticas, com funcionários, comissões e ajudas de custo. As editoras escolares perderiam a pequena fortuna que sai da substituição de toda a bibliografia lectiva e, acima de tudo, desaparecia um belo debate ocioso, abstrato e inútil, excelente para ocultar as verdadeiras dificuldades nacionais.

João César das Neves in DN online

“Relativismo” inibidor da verdadeira liberdade

«Mas a liberdade é um valor delicado. Pode ser mal-entendida ou usada mal, acabando por não conduzir à felicidade que todos dela esperamos, conduzindo pelo contrário a um cenário sombrio de manipulação, em que a nossa compreensão de nós próprios e do mundo se torna confusa ou é até mesmo distorcida por aqueles que têm segundas intenções.

O maior risco é o de separar a liberdade da verdade: hoje em dia há quem, em nome do respeito pela liberdade do indivíduo, considere errado procurar a verdade, mesmo a verdade sobre o que é bem. É o que se chama “relativismo”, que pretende libertar a consciência dando a tudo o mesmo valor. Tal confusão moral leva a perder o respeito por si mesmo, podendo levar ao desespero, e mesmo ao suicídio».

(Encontro com jovens e seminaristas no Seminário de S. José / Nova Iorque em 19/IV/2008 - Bento XVI)

'Podemos ser felizes fora da realidade?' pelo Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Depois de algum tempo de ansiosa espera, a criança nasceu. Foi uma grande alegria. O pai estava radiante. Pegou no telemóvel e comunicou a notícia aos familiares. Deram-lhe os parabéns e perguntaram-lhe se era um rapaz ou uma rapariga. É a pergunta mais natural numa situação destas. O pai da criança, ainda com a voz emocionada, respondeu do corredor do hospital: «Nasceu rapaz. Já temos um nome para ele. Vai-se chamar Fernando. No entanto, tanto eu como a Cristina respeitamos desde já a sua liberdade. Se mais tarde ele decidir mudar de género, passará a ser ela, e chamar-se-á Fernanda».

Se observarmos com calma, veremos que é cada vez mais habitual utilizar a palavra "género" para substituir a palavra "sexo". Fala-se com frequência da igualdade de género, da violência de género, do direito a escolher o próprio género. Pretende-se instaurar uma sociedade na qual todas as pessoas sejam radicalmente iguais e radicalmente livres. Na qual cada um possa escolher a sua identidade de género e a sua orientação sexual com total independência da biologia.

A natureza com a qual nascemos é vista, por alguns, como um limite à nossa liberdade. Porque é que uma pessoa tem de aceitar nascer rapaz ou rapariga? Porque é que não pode livremente escolher? Quem é que escolheu por mim? Tenho ou não o direito de ser aquilo que quero ser? Quem me pode impedir?

Em nome desta "liberdade", promovem-se leis para o "matrimónio" entre pessoas do mesmo sexo ou para a "mudança" de sexo no Registo Civil. Todos aqueles que não concordam com isto são vistos como homófobos e intolerantes. São vistos como pessoas arcaicas que querem impor os seus valores aos outros e não respeitam o valor supremo da liberdade sem limites.

O problema é que quando nos esquecemos da verdade, a liberdade perde o seu norte e o seu sentido. E a verdade é que o sexo com o qual nascemos não depende da nossa liberdade de escolha. Para a grande maioria das pessoas isto é evidente. No entanto, em nome de um falso conceito de tolerância, existe um medo no ambiente de fazer tais afirmações. São consideradas intolerantes, homófobas e politicamente incorrectas.

Mas a realidade continua a ser a mesma. Nós só podemos escolher de verdade, com verdadeira liberdade, a partir daquilo que somos. Nenhum de nós escolheu existir, ser pessoa, ser livre, ser homem ou ser mulher. Nenhum de nós escolheu o dia do seu nascimento nem os seus pais. Estas condições iniciais da nossa biografia não foram escolhidas por nós. São a "natureza" com a qual nascemos. Podemos revoltar-nos contra a realidade das coisas. Podemos procurar viver como se ela não fosse assim. O que não podemos é evitar que essa revolta passe a sua "factura". Uma factura que nos impede de sermos genuinamente felizes. Porque a própria vida nos demonstra que não há verdadeira felicidade fora da realidade.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Harambee (Todos juntos) celebra o 10º aniversário com novos projectos em África (vídeos em espanhol e inglês)

A dignidade da consciência moral

“Na consciência moral Deus fala a cada um e convida a defender a vida humana em cada momento. Nesta ligação pessoal com o Criador está a dignidade profunda da consciência moral e a razão da sua inviolabilidade.

(Bento XVI in discurso à Academia Pontifícia para a Vida em 26.02.2011)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1975

Encontra-se em Espanha, a caminho de Roma, depois da sua última viagem à América. Virá a falecer em Junho. “Durante os últimos tempos de vida repetia com mais intensidade uma jaculatória que esteve sempre nos seus lábios: Vultum tuum requiram, Domine!, Senhor, só quero ver o teu rosto! Dizia também muitas vezes: omnia in bonum!, tudo é para bem, tudo o que acontece deve levar-nos a Deus. Foi com estas disposições que a morte o surpreendeu”, comenta Mons. Javier Echevarría, em “Lembrando o então ainda Beato Josemaría”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

«Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo»

Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers e doutor da Igreja 
A Trindade, 11, 38-39

«O próprio Filho Se submeterá Àquele que tudo Lhe submeteu» diz São Paulo (1Co 15,28), não no sentido de, ao entregar-Lhe o Reino, renunciar ao Seu poder , mas porque seremos nós o Reino de Deus, quando nos tornarmos conformes à glória do Seu corpo. [...] É a nós que Ele entregará a Deus, depois de nos ter constituído «Reino de Deus» pela glorificação do Seu corpo. E a nós que Ele entregará ao Pai, enquanto Reino, segundo o que está escrito no Evangelho: «Vinde, benditos de Meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo».

«Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de Seu Pai» (Mt 13,43). Pois o Filho entregará a Deus, como sendo o Seu Reino, aqueles que convidou para o Seu Reino, aqueles a quem prometeu a beatitude própria desse mistério, pelas Suas palavras: «Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5,8). [...] Cristo entrega a Deus o Seu Reino e eis que aqueles que Ele entrega a Deus como sendo o Seu Reino vêem a Deus. O próprio Senhor declarou aos Seus apóstolos em que consiste esse Reino: «O Reino dos céus está no meio de vós» (Lc 17,21).

E, se alguém deseja saber Quem é Aquele que entrega o Reino, oiça: «Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem vem a ressurreição dos mortos» (1Co 15,20-21). Tudo isto se refere ao mistério do Corpo, porque Cristo é o primeiro ressuscitado de entre os mortos. [...] Assim, para progresso da humanidade assumida por Cristo, «Deus será tudo em todos» (1Co 15,28).

«Vinde, benditos de Meu Pai!»

Homilia atribuída a Santo Hipólito de Roma (170?-235), presbítero e mártir 
Tratado sobre o Fim do Mundo, 41-43; GCS I, 2, 305-307 

«Vinde, benditos de meu Pai, recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Vinde, vós que tendes amado os pobres e os imigrantes. Vinde, vós que tendes sido fiéis ao Meu amor, a Mim que sou o amor. [...] Eis que o Meu Reino está preparado e o Meu céu aberto, e que a Minha imortalidade aparece em todo o seu esplendor. Vinde todos e recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo.»

Então — que maravilha! — os justos surpreender-se-ão por serem convidados a aproximar-se como amigos d'Aquele que as hostes angélicas não podem sequer ver com clareza, e inquirirão junto d'Ele com voz decidida: «Senhor, quando foi que Te vimos? Tu tinhas fome, e nós demos-Te de comer? Mestre, Tu tinhas sede, e nós demos-Te de beber? Estavas nu, e nós vestimos-Te? A Ti, que nós veneramos? A Ti, o Imortal, quando Te vimos nós peregrino e Te recolhemos? A Ti, que amas os homens, quando Te vimos nós doente ou na prisão, e Te visitámos? Tu és o Eterno. Tu não tens começo, és um com o Pai e co-eterno com o Espírito. Tu criaste tudo do nada, Tu, o Rei dos Anjos, a quem os abismos temem. Tu tens por manto a luz (Sl 104 (103), 2). Tu fizeste-nos e modelaste-nos da terra (Gn 2, 7), Tu, que criaste os seres invisíveis. A Terra inteira foge para longe da Tua face (Ap 20, 11). Como acolhemos nós a Tua realeza e soberania?»

E o Rei dos reis lhes responderá: «Sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes. Sempre que acolhestes e vestistes todos estes pobres de que falei, e lhes destes de comer e de beber, a eles que são Meus membros (1Cor 12, 12), a Mim mesmo o fizestes. Mas vinde para o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Desfrutareis eternamente dos bens de Meu Pai que está nos céus e do Santíssimo Espírito que dá a vida».

E que língua poderá então descrever tais benefícios? «Nem os olhos viram, nem os ouvidos escutaram, nem jamais passou pelo pensamento do homem o que Deus preparou para aqueles que O amam» (1Cor 2, 9).

Agni Parthene

«Foi a Mim mesmo que o fizestes»

Beata Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade 
Jesus, the Word to Be Spoken, cap. 8


Jesus disse: «O que fizerdes ao mais pequeno dos vossos irmãos, é a Mim que o fazeis. Quando recebeis uma criança, é a Mim que recebeis. Se em Meu nome oferecerdes um copo de água, é a Mim que o fazeis» (Mc 9,37; Mt 10,42). E, para ter a certeza de que tínhamos entendido bem o que Ele disse, afirmou que é assim que seremos julgados na hora de nossa morte: «Tive fome e destes-me de comer, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir». 


Não se trata apenas de uma fome de pão; é uma fome de amor. A nudez não diz respeito apenas ao vestuário; a nudez é também a falta de dignidade humana e desta magnifica virtude que é a pureza, tal como a falta de respeito duns pelos outros. Estar sem abrigo não é só não ter casa; estar sem abrigo é também ser rejeitado, excluído, mal amado.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de Fevereiro de 2012

«Quando, pois, vier o Filho do Homem na Sua majestade, e todos os anjos com Ele, então Se sentará sobre o trono de Sua majestade. Todas as nações serão congregadas diante d'Ele, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e porá as ovelhas à sua direita, e os cabritos à esquerda. «Dirá então o Rei aos que estiverem à Sua direita: “Vinde, benditos de Meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome, e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era peregrino, e Me recolhestes; nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; estava na prisão, e fostes ver-Me”. Então, os justos Lhe responderão: “Senhor, quando é que nós Te vimos faminto, e Te demos de comer; com sede, e Te demos de beber? Quando Te vimos peregrino, e Te recolhemos; nu, e Te vestimos? Ou quando Te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-Te?”. O Rei, respondendo, lhes dirá: “Em verdade vos digo que todas as vezes que vós fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequenos, a Mim o fizestes”. Em seguida, dirá aos que estiverem à esquerda: “Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o demónio e para os seus anjos; porque tive fome, e não Me destes de comer; tive sede, e não Me destes de beber; era peregrino, e não Me recolhestes; estava nu, e não Me vestistes; enfermo e na prisão, e não Me visitastes”. Então, eles também responderão: “Senhor, quando é que nós Te vimos faminto ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não Te assistimos?”. E lhes responderá: “Em verdade vos digo: Todas as vezes que o não fizestes a um destes mais pequenos, foi a Mim que não o fizestes”. E esses irão para o suplício eterno; e os justos para a vida eterna». 


Mt 25, 31-46