Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

28 Jan. 17h30 - Conferência "A ideologia de género" - Dr. Diogo Gonçalves - Oratório de São Josemaría em Lisboa

«Silêncio e palavra: caminho de evangelização»: Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais



Amados irmãos e irmãs,


Ao aproximar-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2012, desejo partilhar convosco algumas reflexões sobre um aspecto do processo humano da comunicação que, apesar de ser muito importante, às vezes fica esquecido, sendo hoje particularmente necessário lembrá-lo. Trata-se da relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.


O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo. No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos. Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias. Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humana mais plena. É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa. No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão. Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços. Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório. Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre acontecimentos que, à primeira vista, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens; e isto faz com que se possam compartilhar opiniões ponderadas e pertinentes, gerando um conhecimento comum autêntico. Por isso é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de «ecossistema» capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons.

Amar a Cristo...

Senhor pega-nos na mão e leva-nos pelos caminhos que sejam da Tua vontade, rogamos-Te que seja para Te servir e para maior glória Tua, mesmo quando o desalento, arma do demónio, nos tente a largar a Tua bondosa mão.


JPR

Maria, Regina pacis

Maria, Regina pacis, Rainha da Paz, porque tiveste fé e acreditaste que se cumpriria o anúncio do Anjo, ajuda-nos a aumentar a Fé, a sermos firmes na Esperança, a aprofundar o Amor. Porque é isso que quer hoje de nós o teu Filho, ao mostrar-nos o seu Sacratíssimo Coração. (Cristo que passa, 170)

Característica evidente de um homem de Deus, de uma mulher de Deus, é a paz na alma: tem "a paz" e dá "a paz" às pessoas com quem convive. (Forja, 649).

Não é lícito escudar-se em razões aparentemente piedosas para espoliar os outros do que lhes pertence: Se alguém diz: "Eu amo a Deus" mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Mas também se engana a si mesmo quem regateia ao Senhor o amor e a reverência – a adoração – que lhe são devidos como Criador e nosso Pai; a quem se nega a obedecer aos seus mandamentos com a falsa desculpa de que algum deles é incompatível com o serviço dos homens claramente adverte S. João que nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: Se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. (Amigos de Deus, 166)

Outros 2 livros sobre maçonaria





O Segredo da Maçonaria Desvendado
José António Ullate Fabo

Pedidos a q u i










A Trama Maçónica
Manuel Guerra


Pedidos a q u i



Especial S. Paulo


Amanhã dia 25 de Janeiro, Festa da Conversão de S. Paulo, o ‘Spe Deus’ publicará vários textos alusivos.

Cá vos esperamos.

Bem-haja!

A especifidade chinesa

Talvez o pensamento e intervenção de Deng Xiaoping no governo da China, quando em 1992, numa viagem ao sul, anunciou uma abertura do regime, que mantinha o monopólio partidário do poder, mas se abria à pluralidade de regimes locais e ao que foi chamado socialismo de mercado, ainda seja a premissa de rutura do evolucionismo que a rodeou, e de conciliação possível entre a potência e a razão.
É certo que em relação a muitas potências ocidentais se verificou uma separação entre a capacidade geopolítica em recuo e a capacidade geoeconómica em luta pelo crescimento, isto no ambiente democrático dos ocidentais. Se, entre estes, os EUA foram os mais persistentes na política de manter ambas as capacidades, sem deixar de pregar os valores da democratização global, a China deu já mostras suficientes de que não pretende que, como no passado, o conceito de grande potência mantenha o sentido apenas nominal que durante anos teve no Conselho de Segurança, e que pretende reunir ambas as capacidades, a geopolítica e a geoeconómica.
Com êxito, se lermos alguns sinais do comportamento dos ocidentais, designadamente no que toca ao 4 de junho de 1989, quando as forças armadas abriram fogo em Tiananmen contra os estudantes contestatários.
Durante largo tempo o clamor dos estadistas ocidentais contra a violação dos direitos humanos foi esmorecendo, até se tornar discreto, e substituído pela cortesia da diplomacia clássica, ficando os protestos ocasionais a cargo de analistas e doutrinadores.
De facto, o que a China demonstrou foi um esforço, progressivamente bem medido, de conciliar a política do poder com a política da razão, e, a partir da intervenção de Deng Xiaoping, a atenção à economia foi constante e recompensada pelo crescimento, embora seja frequentemente notado, mas não é caso único no mundo, que as margens marítimas destoam da interioridade, e se multipliquem avaliações das atividades públicas e privadas que não exibem práticas e qualificações jurídicas da mesma espécie das praticadas no Ocidente. Ali, em todo o caso, com a circunstância de a evolução do socialismo de mercado e a progressiva complexidade das relações internacionais em completa igualdade com as restantes potências não terem afetado a manutenção do poder pelo partido.
Por outro lado, quando recentemente a China lançou o seu primeiro porta-aviões, com surpresa confessa dos EUA, com este gesto tranquilo de mostrar a bandeira tornou bem claro o objetivo de conseguir manter a articulação da capacidade geopolítica com a capacidade geoeconómica, ao mesmo tempo que os centros académicos doutrinam o exercício da razoabilidade na redefinição da ordem internacional. A experiência geral confirma que especialmente o acento tónico colocado na economia e o recurso ao conhecimento dos avanços científicos e técnicos de uma época global sem precedente equivalente trarão modificações, algumas já visíveis, na desenvoltura da sociedade civil, e uma consciência crescente da distância entre o que foi chamado "primeira China", articulada com o exterior, e a interioridade que agudizará a questão social.
No entretanto as manifestações de força e de nacionalismo que inquietaram o resto do mundo foram-se amenizando, em termos de os EUA esquecerem os ideologismos em favor da debilidade financeira que defrontam, e isto é aviso suficiente de que algum novo equilíbrio está em curso, e espera-se que a favor da paz pelo exercício da razão.
É neste ambiente que a China toma uma posição significativa na estrutura empresarial portuguesa, facto que recorda a publicidade com que, pelos fins de 2005, o governo de Pequim delegou no governo de Macau desenvolver as relações com os países da CPLP, para aproveitar a herança portuguesa. Uma atitude que, nesta difícil época, desenvolve a relação secular entre os dois países, e deverá confirmar a digna forma como se processou a retirada da bandeira portuguesa de Macau. Um passo dado pela China, nesta data de crise aguda, em que estende a mão amigável naquela mais vasta e anunciada estratégia.

Adriano Moreira in DN online

"Pode um cristão ser maçon?" (Novo, à disposição em Portugal a partir do dia 26 de Janeiro)

Aprovação do Papa ao Caminho Neocatecumenal não se aplica ao seu modo de celebrar a Missa

A aprovação que o Papa Bento XVI outorgou a algumas celebrações do Caminho Neocatecumenal, anunciada no dia 20 de janeiro, somente se aplica às orações não litúrgicas na sua catequese e não à Missa nem outras liturgias da Igreja.

Conforme assinalou ao grupo ACI uma fonte do Vaticano no passado dia 21 de janeiro, "no que se refere às celebrações da Santa Missa e de outras liturgias da Igreja", as comunidades do Caminho Neocatecumenal devem "seguir as normas da Igreja como se indica nos livros litúrgicos. Fazê-lo de outra forma se entende como um abuso litúrgico".

No dia 20 de janeiro o Papa Bento XVI recebeu mais de 7 mil membros deste movimento no Sala Paulo VI para o envio anual de famílias missionárias. O convite para o evento assinalava que "o propósito deste encontro será que o Santo Padre assine um decreto da Congregação para o Culto Divino com a plena aprovação das liturgias do Caminho Neocatecumenal".

Entretanto, a aprovação das práticas não litúrgicas proveio de outro dicastério. Foi o Pontifício Conselho para os Laicos o que emitiu um decreto, com o acordo da Congregação para o Culto Divino, para as celebrações presentes no seu Diretório Catequético.

Neste processo, "o Caminho Neocatecumenal não obteve até o momento uma nova autorização", disse a fonte do Vaticano familiarizada com o processo de aprovação para orações e liturgias.

"Essencialmente o Pontifício Conselho só está aprovando nestas celebrações as que se encontram no Diretório Catequético do Caminho Neocatecumenal, que de nenhuma forma se refere aos conteúdos dos livros litúrgicos".

A fonte vaticana indicou ainda que o decreto serve apenas para assegurar que "não há nada errado nas orações que eles usam no contexto de suas sessões catequéticas".

Desde sua fundação, o Caminho Neocatecumenal recebeu advertências do Vaticano por inserir novas práticas às Missa que realizam. Estas incluem a predicação de leigos, estar de pé durante a oração eucarística, a recepção da Eucaristia sentados e sob as duas espécies, passando o cálice sagrado do vinho de pessoa a pessoa.

"O Caminho Neocatecumenal não tem permissão para nenhuma destas coisas", afirmou a fonte da Santa Sé e assegurou que o Vaticano ainda recebe queixas referentes a que este movimento "não cumpre as normas universais para a liturgia".

A mesma fonte disse ainda ao grupo ACI que "o decreto (da sexta-feira 20) não tem nada a ver com as inovações litúrgicas do Caminho Neocatecumenal" que "devem ser detidas imediatamente porque não correspondem às normas sobre a forma em que a Missa e os sacramentos devem ser celebradas".

As únicas exceções são duas permissões para que o grupo pudesse mover a saudação da paz para fazê-la antes da apresentação dos dons e receber a comunhão sob as duas espécies. Mas estas mudanças requerem ainda assim a permissão do Bispo local.

"A liturgia da Igreja está definida claramente como o culto público da Igreja" como a Missa e a liturgia das horas, esclareceu a fonte a ACI Digital. As normas da Igreja para a liturgia, acrescentou, "estão nos livros litúrgicos aprovados e o Caminho Neocatecumenal também deve observá-los sem distinção de qualquer outro grupo da Igreja Católica".

O que o decreto da sexta-feira aprovou foram "aquelas celebrações do Diretório que não estão incluídas nos livros litúrgicos" o que seria equivalente "a aprovar as orações, por exemplo, das reuniões dos Cavaleiros de Colombo ou de uma confraternidade ou talvez as orações que grupos como as missionárias da caridade fazem logo depois da Missa".

No encontro da sexta-feira 20 de janeiro do Papa com os neocatecumenais, o Santo Padre agradeceu pelo valioso serviço à Igreja que realizam e os animou a proclamar a Cristo recordando que as comunidades neocatecumenais não devem estar separadas das paróquias nas que estão presentes.

Os estatutos do Caminho Neocatecumenal foram aprovados pela Santa Sé em 2008.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

‘O dinheiro e a educação dos filhos’ do Pe. Rodrigo Lynce de Faria

«Por muito que me esforce, não consigo evitar que a minha casa se encha de coisas inúteis. Quando as vi pela primeira vez — tenho de o reconhecer — não duvidei de que eram necessárias. Com o passar do tempo, pelo contrário, vejo que poderia viver perfeitamente sem ter comprado muitas dessas coisas. O problema é que no momento não me lembro disto. Ou melhor, até me lembro, mas convenço-me de que necessito mesmo daquilo — e compro.
«Gostaria, sinceramente, de aprender a comprar com mais sensatez. Ainda mais agora que estamos a viver uma séria crise económica. Há tanta gente a passar necessidades! Gostaria de ter um estilo de vida mais simples, mais austero. No fundo, mais cristão. E ensinar esse estilo de vida aos meus filhos. Dou-me conta de que o excesso de bens estragou-lhes um pouco a educação. A minha mulher pensa o mesmo. E também estamos de acordo em que o exemplo é o primeiro modo de educar. Acho que ainda estamos a tempo de mostrar-lhes na prática que é possível viver melhor com menos coisas».
Palavras de um pai de família que nos fazem pensar. A ideia de consumir com mais ponderação parece estar na mó de cima. Sobretudo em virtude da crise que estamos a atravessar. Muita gente tem o desejo real de controlar melhor as suas despesas. Seria uma pena, no entanto, que fosse somente por este motivo. O consumo prudente não é uma simples medida para economizar — é uma condição fundamental para sermos felizes! Oxalá estas circunstâncias sejam um momento ideal para redescobrirmos isso.
Necessitamos do dinheiro para viver. Disso, ninguém tem dúvidas. Mas identificar a capacidade de gastar com a felicidade é um erro funesto. Uma vida feliz está muito mais relacionada com a qualidade das nossas relações com Deus e com os outros do que com as coisas que tenhamos ou que possamos vir a ter. Para um cristão — e também para qualquer pessoa sensata — não se trata somente de reduzir o consumo, mas de aprofundar em como vai a nossa relação com os bens materiais. Descobrir modos de usá-los como aquilo que são: instrumentos, não fins. Pedir a Deus que o nosso coração não se apegue àquilo que por definição é passageiro e caduco.
O dinheiro não garante a qualidade de vida. Nem garante, evidentemente, a qualidade da educação. Quantas vezes, na educação dos filhos, o problema não é a falta de dinheiro mas o excesso dele? Quantos pais enchem os seus filhos de presentes porque não têm tempo para estar com eles? Talvez a motivação para actuar deste modo seja boa — longe de mim pôr isso em causa! No entanto, não é um modo correcto de educar. Na educação, o tempo não se pode substituir pelo dinheiro nem pelos presentes.
O dinheiro mal gasto estraga a educação dos filhos — e estraga a capacidade dos pais para educarem correctamente. Quantos pais dizem que é preciso ter poucos filhos — um, no máximo dois — para poderem gastar mais com eles e dar-lhes assim uma melhor educação! Mais tarde, dão-se conta de que essa atitude complicou — e muito! — a educação dos seus filhos. Começam a pensar que os filhos teriam sido mais bem educados com menos dinheiro e mais irmãos.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Deus e a dignidade humana



«O reconhecimento de Deus não se opõe de modo algum à dignidade humana, já que esta dignidade tem no próprio Deus o seu fundamento e perfeição. É Deus criador que constitui o homem inteligente e livre na sociedade. E, sobretudo, o homem é chamado como filho à união com Deus e à participação na sua felicidade»

(Gaudium et spes, nº 21)

Índole jurídica do matrimónio

“Perante a relativização subjectivista e libertária da experiência sexual, a tradição da Igreja afirma com clareza a índole naturalmente jurídica do matrimónio, isto é, a sua pertença, por natureza, ao âmbito da justiça nas relações inter-pessoais. Nesta óptica, o direito entrelaça-se realmente com a vida e com o amor; como um seu dever-ser”.


(Bento XVI em 24.01.2011 no seu discurso aos membros do Tribunal da Rota Romana)

Viver o ecumenismo

Uma vez disse ao Santo Padre João XXIII, movido pelo encanto afável e paterno do seu trato: “Santo Padre, na nossa Obra, todos os homens, católicos ou não, encontraram sempre um ambiente acolhedor: não aprendi o ecumenismo de Vossa Santidade”. Ele riu-se emocionado, porque sabia que, já desde 1950, a Santa Sé tinha autorizado o Opus Dei a receber como associados Cooperadores os não católicos e até os não cristãos.

São muitos, efectivamente – e entre eles contam-se pastores e até bispos das suas respectivas confissões –, os irmãos separados que se sentem atraídos pelo espírito do Opus Dei e colaboram nos nossos apostolados. E são cada vez mais frequentes – à medida que os contactos se intensificam – as manifestações de simpatia e de cordial entendimento, resultantes de os sócios do Opus Dei centrarem a sua espiritualidade no simples propósito de viver com sentido de responsabilidade os compromissos e exigências baptismais do cristão. O desejo de procurar a plenitude da vida cristã e de fazer apostolado, procurando a santificação do trabalho profissional; a vida imersa nas realidades seculares, respeitando a sua própria autonomia, mas tratando-as com espírito e amor de almas contemplativas; a primazia que na organização dos nossos trabalhos concedemos à pessoa, à acção do Espírito nas almas, ao respeito da dignidade e da liberdade que provêm da filiação divina do cristão.


(Temas Actuais do Cristianismo, 22 – São Josemaría Escrivá)

S. Josemaría Escrivá sobre esta data:

Santa Maria da Paz. A Igreja Prelatícia em que se veneram os restos de São Josemaría é dedicada a Santa Maria da Paz. “Santa Maria é – assim a invoca a Igreja – a Rainha da paz. Por isso, quando se agitar a tua alma, o ambiente familiar ou profissional, a convivência na sociedade ou entre os povos, não cesses de a aclamar com esse título: Regina pacis, ora pro nobis! – Rainha da paz, roga por nós! Experimentaste, ao menos, quando perdes a tranquilidade?... – Surpreender-te-ás da sua imediata eficácia”. (Sulco, n. 874)


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

O DESCONFORTO de Hugo de Azevedo (Extraído do livro 'Poemas Imperfeitos')

O desconforto do vento
o desconcerto do ar
o frio de fora a entrar
no guarda-vento do horto!
(Mas que estou eu a palrar
sem horto nem guarda-vento
só por o vento soprar
como é próprio deste tempo?)
É o desconforto do mar
é o frio vento da noite
é o lobo da noite a uivar
sobre mim como um açoite!
(Mas que estou eu a chorar
se o vento pára nos muros
e nem me chega a tocar
com os seus silvos escuros?)
É o desconforto dos outros
é o arrepio dos ramos
são animaizinhos mortos
é o tremerzinho dos canos
Coitado de quem, coitado
pela ventania vai
Tenho pena do coitado
como se fosse seu pai
Meu irmão que andas ao vento
gostava de estar contigo
Dava-te a minha amizade
que é sempre o melhor abrigo

Hugo de Azevedo

S. Francisco de Sales – Bispo e Doutor da Igreja – 1567-1622

"Nenhum dos Doutores da Igreja, mais do que São Francisco de Sales preparou as deliberações e decisões do Concílio Vaticano II com uma visão tão perspicaz e progressista. Oferece-nos a sua contribuição pelo exemplo da sua vida, pela riqueza da sua verdadeira e sólida doutrina, pelo facto que abriu e reforçou as veredas da perfeição cristã para todos os estados e condições de vida. Propomos que essas três coisas sejam imitadas, acolhidas e seguidas."


(Paulo VI – 1967)



Formado em Direito e, com todos os requisitos para ser um óptimo advogado, Francisco contrariou os pais ao entrar para o sacerdócio; porém acertou na vocação, porque assim passou a advogar espiritualmente pelo povo de Deus.


Depois de sua ordenação sacerdotal, foi, após algum tempo, ordenado bispo, cuja missão era lidar com os católicos convertidos ao Calvinismo.


Este grande servo de Deus usou de folhetos e de todos os meios possíveis, para, naquela época, consciencializar o povo sobre a doutrina cristã, promovendo encontros, diálogos, palestras e, acima de tudo, por meio do testemunho de vida.


Indo a Genebra, acabou nas mãos dos calvinistas, porém conseguiu ser um pastor sábio e prudente entre eles.

Vocacionados Capuchinhos - Jubilate Deo (Canto Gregoriano)

«Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sobre a santa virgindade, cap. 5


As que se consagram inteiramente ao Senhor não devem afligir-se pelo facto de, guardando a sua virgindade como Maria, não se poderem tornar mães segundo a carne. [...] Aquele que é o fruto de uma única Virgem santa é a glória e a honra de todas as outras santas virgens, pois, tal como Maria, elas são mães de Cristo, se fizerem a vontade de Seu Pai. A glória e a felicidade de Maria como Mãe de Cristo brilha sobretudo nas palavras do Senhor: «Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe.» Ele indica assim a paternidade espiritual que O liga ao povo que resgatou. Os Seus irmãos e irmãs são os santos homens e as santas mulheres que são co-herdeiros com Ele da Sua herança celeste (cf Rm 8,17).


Sua mãe é a totalidade da Igreja, pois é ela que, pela graça de Deus, dá à luz os membros de Cristo, isto é, àqueles que Lhe são fiéis. Sua mãe é ainda toda a alma santa que faz a vontade de Seu Pai e onde a caridade fecunda se manifesta naqueles que dá à luz por Ele, «até que Cristo Se forme entre vós» (Gl 4,19). [...]


Entre todas as mulheres, Maria é a única que é ao mesmo tempo virgem e mãe, não apenas pelo espírito, mas também com o corpo. Ela é Mãe segundo o espírito [...] dos membros de Cristo, isto é, de nós próprios, porque cooperou com a sua caridade para dar à luz, na Igreja, os fiéis, que são os membros desse Chefe divino, nossa cabeça (cf Ef 4,15-16), de Quem Ela é verdadeiramente Mãe segundo a carne. Era preciso, com efeito, que o nosso Chefe nascesse segundo a carne duma virgem, para nos ensinar que os Seus membros deveriam nascer, segundo o espírito, doutra virgem, que é a Igreja. Maria é, assim, a única que é Mãe e Virgem ao mesmo tempo, tanto no corpo como no espírito. Mas também a totalidade da Igreja, nos seus santos que deverão possuir o Reino de Deus, é, segundo o espírito, mãe de Cristo e virgem de Cristo.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 24 de Janeiro de 2012

Nisto chegaram Sua mãe e Seus irmãos, os quais, ficando fora, O mandaram chamar. Estava muita gente sentada à volta d'Ele. Disseram-Lhe: «Eis que Tua mãe e Teus irmãos estão lá fora e procuram-Te». Ele respondeu-lhes: «Quem é Minha mãe e quem são Meus irmãos?». E, olhando para os que estavam sentados à volta d'Ele, disse: «Eis Minha mãe e Meus irmãos. Porque quem fizer a vontade de Deus, esse é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe».

Mc 3, 31-35