Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O 2011 de Bento XVI em um minuto (só vídeo)

2,5 milhões de pessoas com o Papa no Vaticano, em 2011

A Santa Sé revelou que mais de 2,5 milhões de pessoas participaram nos vários encontros com Bento XVI no Vaticano e na residência apostólica de Castelgandolfo, em Roma, ao longo de 2011.


Estes dados significam “um crescimento da participação em relação aos últimos três anos”, destacando-se a celebração de beatificação de João Paulo II, a 1 de maio.


Os encontros dominicais e dias santos para a recitação da oração do Angelus (Regina Caeli, na Páscoa) reuniram mais de 1,2 milhões de pessoas, seguindo-se as várias celebrações litúrgicas (846 mil), as 45 audiências públicas semanais (400 mil) e as audiências particulares (101 mil).


Tratam-se de dados aproximados, calculados com base nos pedidos de participação nos eventos dirigidos à Prefeitura e nos ingressos distribuídos pela mesma, bem como nas estimativas de presença nas grandes celebrações na Praça São Pedro.


De fora ficam os dados relativos às quatro viagens internacionais que o Papa realizou (Croácia, Jornada Mundial da Juventude-Madrid [Espanha], Alemanha e Benim), para além das deslocações na Itália (Veneza, São Marino, Ancona, Calábria e jornada inter-religiosa pela Paz [Assis]).


Rádio Vaticano

Irmãs Beneditinas - Canto gregoriano

"Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário..."

Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário... Porém, mais humilhação e mais aniquilamento na Hóstia Santíssima; mais que no estábulo, e que em Nazaré, e que na Cruz. Por isso, que obrigação tenho de amar a Missa! (A "nossa" Missa, Jesus...) (Caminho, 533)

Meus filhos, pasmai agradecidos ante este mistério e aprendei: todo o poder, toda a formosura, toda a majestade, toda a harmonia infinita de Deus, com as suas grandes e incomensuráveis riquezas – todo um Deus – ficou escondido na Humanidade de Cristo para nos servir. O Omnipotente apresenta-se decidido a ocultar por algum tempo a sua glória, para facilitar o encontro redentor com as suas criaturas.

Escreve o evangelista S. João: ninguém jamais viu Deus; o Filho Unigénito que está no seio do Pai é que o deu a conhecer, comparecendo ante o olhar atónito dos homens: primeiro, como um recém-nascido, em Belém; depois, como um menino igual aos outros; mais tarde, no Templo, como um adolescente, inteligente e vivo; e, por fim, com aquela figura amável e atraente do Mestre que movia os corações das multidões que o acompanhavam entusiasmadas. (Amigos de Deus, 111)

São Josemaría Escrivá

D. Manuel Clemente nomeado membro do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais (organismo responsável pelo acompanhamento dos media, na Santa Sé)

O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, foi hoje nomeado por Bento XVI como membro do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais, revelou a Santa Sé, em comunicado.

O prelado, nascido em julho de 1948, é atualmente vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa e presidiu, entre 2005 e 2011, à Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.

Além de D. Manuel Clemente, foram nomeados outros nove membros e 11 consultores para o organismo da Santa Sé que tem como missão promover “a ação da Igreja e dos fiéis nas múltiplas formas da comunicação social”.

Este Conselho Pontifício promove ainda a celebração Dia Mundial das Comunicações Sociais, pelo Concílio Vaticano II (Decreto ‘Inter Mirifica’, 1963).

Bispo do Porto desde 2007, D. Manuel Clemente foi antes auxiliar do Patriarcado de Lisboa (ordenação episcopal em janeiro de 2000), colaborando habitualmente com o programa ECCLESIA (RTP2), e a RR.

O prelado foi já distinguido com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, atribuída pela Presidência da República Portuguesa (2010), e o Prémio Pessoa (2009).

OC

Agência Ecclesia

Família portuguesa deportada do Canadá, uma lição a retirar

Pensando nos muitos compatriotas meus que estão a pensar em emigrar, na situação concreta e nas notícias sobre emigração ilegal de portugueses para o Brasil que surgem na imprensa portuguesa resolvemos deixar aqui este alerta.

Lemos e ouvimos que a família em questão começou por emigrar ilegalmente e perante uma primeira ordem de expulsão invocou, à boa maneira, mas desonesta maneira portuguesa, o estatuto de refugiados tentando assim obter autorização de residência, ou seja, sobre a ilegalidade inicial colocaram uma segunda.

Provavelmente terão sido mal aconselhados e viram no expediente uma saída para a sua situação, esquecendo-se que se encontravam num país de elevado nível civilizacional aonde este tipo de truques não são aceites de todo. É certo, que o facto de serem no total dez membros dos quais quatro são crianças já nascidas no Canadá e havendo um matrimónio em que o conjugue se encontra legalizado poderia ter sido levado em conta, sobretudo em relação à situação concreta, mas também é verdade, que neste caso não se retirou a criança à mãe para poder permanecer no país com o pai e que este, ainda que não sendo português, poderia ter optado por uma vida, certamente muito difícil, mas junto da família nos Açores.

Que o Senhor nos ajude sempre a optar pela verdade e a ser rectos nas decisões!

JPR

ANO VELHO, ANO NOVO de Joaquim Mexia Alves

Será que é mesmo um ano velho que se desapega de nós, para dar lugar a um novo ano, ou será que os dias continuam iguais e a coisa nova só acontece quando nós nos abrimos ao Novo?


Que interessa verdadeiramente que um ano acabe e outro comece, se em nós tudo continua igual e os momentos se sucedem numa continuidade de noites e dias, em que tudo permanece igual e a rotina se instala?


E podemos nós fazer diferente, sentir diferente, viver diferente?
E podemos nós fazer de cada momento um tempo novo, cheio de novidade, de confiança, de esperança?


Não, nunca o poderemos fazer, sentir ou viver se continuarmos a confiar apenas em nós, nas nossas capacidades, no nosso querer!
Não nunca o poderemos fazer, sentir ou viver, porque somos seres diminutos, num mundo enorme que não nos olha, não nos conhece, que nos toma a todos como coisa igual e sempre efémera!


Onde está então o golpe de asa que faz de nós mais além, que faz de nós coisa nova sempre diferente, que faz de nós iguais nessas diferenças, que faz de nós senhores do mundo e da nossa liberdade?


Está ali, está aqui, está em todo o lugar e em todo o momento, está em cada um, e em todos ao mesmo tempo!
Não se agarra, não se possui, mas sente-se e vive-se em cada um!
Se retido no egoísmo perde-se e não se encontra, se dado no amor, transforma-se e faz-se encontrado na vida!
Se vivido, comungado, partilhado, faz-se Um em todos e todos no Um, e vive-se na alegria da paz serena, porque é confiança e esperança sem fim!


Por isso, o ano velho não acaba em Dezembro, tal como o ano novo não começa em Janeiro!
O ano velho acaba quando saímos de nós, e o ano novo começa quando O deixamos viver em nós!


Porque então é tudo novo!
A tristeza que era só triste, veste-se agora de esperança, a alegria que era só ruído, torna-se agora paz e serenidade!
A saúde que era estar bem, agradece-se e faz-se graça, a doença que era dor, entrega-se agora, e faz-se amor!
A adversidade que era triste companheira, faz-se agora apenas coisa passageira, e a felicidade que era efémera, faz-se agora coisa eterna!
Até a vida que parecia acabar na morte, percebe agora a morte como passagem para a vida!


Ah sim, acaba então o ano velho, do passado sem vida, da igualdade dos dias à espera do esperado fim, para começar o ano novo, vivido na esperança de cada novo e diferente dia, na confiança do prometido amanhã!


E tudo isto porque o Jesus que nasceu, para todos e cada um, se faz assim Deus entregue, dado por simples amor, para ser vida em nós todos, por ser vida em cada um.


E então não há mais ano velho, porque tudo n’Ele é sempre novo!


Podemos mudar os dias, fazê-los sempre diferentes, podemos viver o mundo, vivendo em liberdade, podemos ser todos diferentes, fazendo-nos mais iguais, e podemos tudo isto, tudo isto e muito mais, porque nós nada fazemos, a não ser darmos o que somos, para que Ele tudo faça em nós, e nos demais.


Já não tenho ano velho, nem dele me posso desapegar, porque em mim é ano novo, ano novo permanente, porque é assim que Ele me transforma, a mim e a toda a gente, que a Ele se quer entregar!


Monte Real, 30 de Dezembro de 2009


Joaquim Mexia Alves em http://www.queeaverdade.blogspot.com/2009/12/ano-velho-ano-novo.html

«Deixarás ir em paz o Teu servo»

Simeão sabia que o único que pode libertar-nos da prisão do corpo, com a esperança da vida futura, é Aquele que ele tinha nos braços. Foi por isso que disse: «Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo, porque enquanto não tive Cristo nos meus braços era como que prisioneiro, estava incapaz de me libertar das cadeias.» E note-se que isto não se aplica somente a Simeão, mas a todos os homens. Se alguém abandona este mundo e quer alcançar o Reino, tome Jesus nos braços, aperte-O ao peito, e poderá chegar com grande alegria aonde deseja ir. [...]

«Todos aqueles que são movidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus» (Rom 8, 14). Assim pois, foi o Espírito Santo que levou Simeão ao Templo. E tu, se desejas ter Jesus nos braços e tornar-te digno de sair dessa prisão, esforça-te por te deixares conduzir pelo Espírito, para chegares ao templo de Deus. Desde já te encontras no templo do Senhor Jesus, ou seja, na Sua Igreja, neste templo de pedras vivas (1P 2, 5). [...]

Assim pois, se vieres ao Templo conduzido pelo Espírito, encontrarás o Menino Jesus, toma-Lo-ás nos teus braços e dirás: «Agora, Senhor, segundo a Tua palavra, deixarás ir em paz o Teu servo». Esta libertação e esta partida têm lugar na paz. [...] Quem morre em paz, senão aquele que tem a paz de Deus, que sobrepuja todo o entendimento e guarda os corações e os pensamentos em Cristo (Fil 4, 7)? Quem se retira em paz deste mundo, senão aquele que compreende que Deus veio, em Cristo, reconciliar-Se com o mundo?



Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilia 15 sobre São Lucas; PG 13, 1838-1839

Vida espiritual

«Todos os dias da vossa vida tende Deus diante dos olhos; ouvi sempre Missa inteira; confessai-vos com frequência, se for possível; não durmais nenhuma em pecado mortal».


(Da carta de S. João de Deus a Luis Baptista)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Hoje acontece pela rua, algo que dará origem ao ponto n. 2 de Caminho. Anota-o no dia seguinte: “Na rua de Santa Engrácia, quando ia a casa de Romeo, lendo o cap. segundo de São Lucas, que era o que me correspondia ler, encontrei um grupo de operários. Ainda que eu fosse embrenhado na minha leitura, ouvi que diziam em voz alta algo, sem dúvida perguntando o que iria a ler o padre. E um daqueles homens respondeu também em voz alta: “a vida de Jesus Cristo”. Como os meus evangelhos são um livro pequeno, que trago sempre no bolso, e as capas estão forradas com pano, aquele operário acertou na sua resposta, mais que por casualidade, por providência. E pensei e penso que oxalá fossem tais as minhas atitudes e as minhas palavras que todos pudessem dizer ao ver-me ou ao ouvir-me falar: este lê a vida de Jesus Cristo.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

«Agora, Senhor, segundo a Tua palavra, deixarás ir em paz o Teu servo»

Hoje, começo a ser discípulo. Que criatura alguma, visível ou invisível, me impeça de ir ter com Jesus Cristo. [...] Nem os mais cruéis suplícios me perturbam, a única coisa que desejo é estar com Jesus Cristo. De que me servem as doçuras deste mundo e os impérios da terra? Mais vale morrer por Cristo Jesus que reinar até aos confins do universo. É a Ele que procuro, a Ele que morreu por nós; é a Ele que desejo, a Ele que ressuscitou por nós.

Aproxima-se o momento do meu nascimento. [...] Deixai-me abraçar a luz puríssima. Nessa altura, serei um homem. Permiti-me imitar a paixão do meu Deus. [...] Os meus desejos terrenos estão crucificados, já não tenho em mim fogo para amar a matéria, mas apenas a «água viva» (Jo 7, 38) que murmura e me segreda ao coração: «Vem para junto do Pai.» Não quero continuar a saborear os alimentos perecíveis nem as doçuras desta vida. É do pão de Deus que tenho fome, da carne de Jesus Cristo, Filho de David, e como bebida quero o Seu sangue, que é o amor incorruptível.



Santo Inácio de Antioquia (?-c. 110), bispo e mártir 
Carta aos Romanos, 5-7

Por que sou Católico?



Perdoem-me uma breve nota de amor, que me atrevo de apelidar filial, mas além dos Santos mostrados no vídeo, São Josemaría Escrivá teve e tem um grande relevo na história recente da nossa amada Igreja.


Obrigado!


JPR

«Agora, Senhor [...], deixarás ir em paz o Teu servo»

«O Reino de Deus está próximo» (Lc 21,31). O Reino de Deus, irmãos muito queridos, aproxima-se agora. Com o fim do mundo, anuncia-se já a recompensa da vida, a felicidade da salvação eterna, a segurança perpétua e a alegria do paraíso que outrora perdemos. E já as realidades do céu se sucedem às realidades humanas, as grandes às pequenas, as eternas às temporais. Haverá lugar à inquietação, à apreensão pelo futuro? [...]


Com efeito, está escrito que «o justo viverá da fé» (Rm 1,17). Se fordes justos e viverdes da fé, se acreditardes verdadeiramente em Jesus Cristo, porque não vos alegrareis então ao ser chamados para Ele [...], uma vez que estais certos da promessa de Deus e destinados a estar com Cristo? Tomai o exemplo de Simeão, o justo: ele foi verdadeiramente justo e observou fielmente os mandamentos de Deus. Uma inspiração divina tinha-lhe dado a conhecer que não morreria sem primeiro ter visto a Cristo. Assim, quando Cristo, ainda criança, veio ao Templo com Sua mãe, apercebeu-se, iluminado pelo Espírito Santo, de que o Salvador tinha nascido, como lhe tinha sido predito; e, à vista d'Ele, compreendeu que a sua morte estava iminente.


Muito alegre com essa perspectiva e agora seguro de ser em breve chamado para junto de Deus, tomou a criança nos braços e exclamou, bendizendo o Senhor: «Agora, Senhor, deixarás ir em paz o Teu servo, segundo a Tua palavra, pois os meus olhos viram a Salvação». Demonstrava assim e testemunhava que a paz de Deus pertence aos que O servem, que gozam da doce quietude e da liberdade, quando, subtraídos aos tormentos do mundo, alcançam o refúgio e a segurança eternos. [...] É somente então que a alma encontra a paz verdadeira, o repouso total, a segurança duradoira e perpétua.


São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
Sobre a morte, 2-3


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 29 de Dezembro de 2011

Depois que se completaram os dias da purificação de Maria, segundo a Lei de Moisés, levaram-n'O a Jerusalém para O apresentar ao Senhor segundo o que está escrito na Lei do Senhor: “Todo o varão primogénito será consagrado ao Senhor”, e para oferecerem em sacrifício, conforme o que também está escrito na Lei do Senhor: “Um par de rolas ou dois pombinhos”. Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem era justo e piedoso; esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte sem ver primeiro o Cristo do Senhor. Foi ao templo conduzido pelo Espírito. E, levando os pais o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições usuais da Lei a Seu respeito, ele tomou-O nos braços e louvou a Deus, dizendo: «Agora, Senhor, podes deixar o teu servo partir em paz segundo a Tua palavra; porque os meus olhos viram a Tua salvação, que preparaste em favor de todos os povos; luz para iluminar as nações, e glória de Israel, Teu povo». O Seu pai e a Sua mãe estavam admirados das coisas que d'Ele se diziam. Simeão abençoou-os e disse a Maria, Sua mãe: «Eis que este Menino está posto para ruína e ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição. E uma espada trespassará a tua alma. Assim se descobrirão os pensamentos escondidos nos corações de muitos».


Lc 2, 22-35