Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aprender com Maria



«Aprendamos de Maria a falar pessoalmente com o Senhor, ponderando e conser­vando na nossa vida e no nosso coração a palavra de Deus, para que se converta em verdadeiro alimento para cada um. Deste modo, Maria guia-nos numa escola de oração, num contacto pessoal e profundo com Deus».

(Encontro com sacerdotes em Roma, 22-II-2007 - Bento XVI)

Carminho em Amsterdam - "Alfama"

O Angelus do dia 27 de Novembro de 2011 (versão integral)

Quem foi Santo André? Catequese de Bento XVI em 2006 (vídeos em espanhol e inglês)

Que relação teve Pedro com Maria Madalena? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

Beethoven - 7ª Sinfonia

“Oxalá te não falte a simplicidade”

Repara: os apóstolos, com todas as suas misérias patentes e inegáveis, eram sinceros, simples... transparentes. Tu também tens misérias patentes e inegáveis. – Oxalá te não falte a simplicidade. (Caminho, 932)

Aqueles primeiros doze apóstolos – a quem tenho grande devoção e carinho – eram, segundo os critérios humanos, bem pouca coisa. Quanto à posição social, com excepção de Mateus – que com certeza ganhava bem a vida e deixou tudo quando Jesus lhe pediu – eram pescadores; viviam do dia-a-dia, trabalhando até de noite para poderem alcançar o seu sustento.

Mas a posição social é o de menos. Não eram cultos, nem sequer muito inteligentes, pelo menos no que diz respeito às realidades sobrenaturais. Até os exemplos e as comparações mais simples lhes eram incompreensíveis e pediam ao Mestre: Domine, edissere nobis parabolam, Senhor, explica-nos a parábola. Quando Jesus, com uma imagem, alude ao fermento dos fariseus, supõem que os está a recriminar por não terem comprado pão.

Pobres, ignorantes. E nem sequer eram simples, humildes. Dentro das suas limitações, eram ambiciosos. Muitas vezes discutem sobre quem seria o maior, quando – segundo a sua mentalidade – Cristo instaurasse na terra o reino definitivo de Israel. Discutem e excitam-se até naquela hora sublime em que Jesus está prestes a imolar-se pela humanidade, na intimidade do Cenáculo.

Fé? Pouca. O próprio Jesus Cristo o diz. Viram ressuscitar mortos, curar todo o tipo de doenças, multiplicar o pão e os peixes, acalmar tempestades, expulsar demónios. Pois S. Pedro, escolhido como cabeça, é o único que sabe responder com prontidão: Tu és o Cristo, Filho de Deus vivo. Mas é uma fé que ele interpreta à sua maneira; por isso atreve-se a enfrentar Jesus Cristo, a fim de que Ele não se entregue pela redenção dos homens. E Jesus tem de responder-lhe: Retira-te de mim, Satanás; tu serves-me de escândalo, porque não tens a sabedoria das coisas de Deus mas das coisas dos homens. Pedro raciocinava humanamente, comenta S. João Crisóstomo, e concluía que tudo aquilo (a Paixão e a Morte) era indigno de Cristo, reprovável. Por isso Jesus repreende-o e diz-lhe: não, sofrer não é coisa indigna de Mim; tu pensas assim porque raciocinas com ideias carnais, humanas.

Em que sobressaem então aqueles homens de pouca fé? Talvez no amor a Cristo? Sem dúvida que O amavam, pelo menos de palavra. (…) São homens correntes, com defeitos, com debilidades, com palavras maiores do que as suas obras. E, contudo, Jesus chama-os para fazer deles pescadores de homens, corredentores, administradores da graça de Deus. (Cristo que passa, 2)

São Josemaría Escrivá 

Bento XVI: "Respeitar a natureza supõe respeitar a inviolabilidade da vida humana" (vídeos em espanhol e inglês)

O voto e o poder financeiro

Quando Aldous Huxley publicou o seu Brave New World, tendo meditado a experiência das guerras, pareceu ter em vista uma sátira do mundo que persentia, em que os homens seriam produzidos em linhas de montagem segundo necessidades programadas, mas não meditou na submissão a que os povos seriam constrangidos por técnicas menos laboratoriais, mas igualmente eficazes, na produção de efeitos colaterais à margem dos grandes princípios. Foi mais pessimista, como notou Deutscher, o festejado Orwell no aniversário do seu 1984, ao antever uma sociedade, além de totalitária, mergulhada na miséria, a que a ONU chamaria fronteira da pobreza, amenizando o que Josué de Castro chamou a Geografia da Fome. Todos, e os que os acompanharam, foram considerados, pelos príncipes que entretanto governaram, como exagerados ou mesmo absolutamente longe da realidade. Mas se essa atitude deu oportunidade à displicência, o regresso à sua leitura pode ajudar agora a enfrentar a supercomplexidade da circunstância a que finalmente fomos conduzidos, em nome do saber, e do saber fazer. De facto, e ainda estávamos em 1960, já o recordado Deutscher anotava que "a política de hoje, e talvez a do futuro próximo, parece caracterizar-se por um sentimento profundo de pavor - um pavor indefinido de mudanças significativas eminentes". Por esse tempo já não se hesitava em afirmar que um dos objectivos de longo alcance seria eliminar a pobreza, procurando o empenho necessário de pelo menos três gerações. Os anunciados, aprovados, e tornados credíveis, Objectivos do Milénio da ONU coincidem com a terceira geração, mas embora continue a afirmar a capacidade de recolher os apoios financeiros mundiais necessários, e a esperança de concretizar as promessas, os factos, que ninguém assume a responsabilidade de ter produzido, ou pela intervenção personalizada, ou pelo funcionamento dos órgãos de governança mundial consagrados nos tratados, no que se enquadram é na deslocação da pobreza para o norte do Globo, compreendendo parte da União Europeia com o seu processo de consolidação em risco. Um risco demonstrado excessivamente pelo facto de os governantes das duas maiores economias da União procederem, à margem do Tratado de Lisboa, à formulação de cogitações que parece decidirem impor aos frágeis órgãos institucionais, e aos governos mais limitados pelas interdependências, e pela urgência da solidariedade suporte da União em progresso. Já é suficientemente inquietante que tantos centros de decisão, uns visíveis outros desconhecidos, ocupem o vazio deixado pela inacção de órgãos institucionais, a começar pela Assembleia Geral da ONU e pelo seu Conselho Económico e Social, mas os riscos agravam-se quando um organismo como a UNESCO entra em conflito com o estatuto político internacional dos EUA, talvez hoje a distanciar-se do seu anterior poder efectivo pelo globalismo imprevisto em S. Francisco. Decidem não cumprir as suas obrigações institucionais para com a UNESCO, recusando pagar o que devem, porque a votação na admissão da Palestina não coincidiu com o seu voto. O tema merece ser discutido à luz das passadas decisões da ONU sobre a formação de dois Estados, mas neste caso, que não é o primeiro na história da relação dos EUA com a UNESCO, a decisão vem agravar os factores de anarquia da ordem internacional, que multiplica os centros de decisão e poder sem cobertura legal, e que passam a ter apoio no conceito, já há anos ali invocado, de que a dimensão da contribuição financeira regula o poder de voto. Algum dia vão ter de discutir isso com os poderes emergentes, à medida que a balança de poderes financeiros se independentiza da balança de poderes militares, uma realidade já visível na posição da China no G20 e na sua relação com a dívida soberana dos EUA. Uma diplomacia de arrogância não é a mais indicada para ultrapassar a crise, e, no caso presente, não contribui para a pacífica relação entre as áreas culturais do mundo em desordem.

Adriano Moreira in DN online

Aprender com Maria


«Aprendamos de Maria a falar pessoalmente com o Senhor, ponderando e conser­vando na nossa vida e no nosso coração a palavra de Deus, para que se converta em verdadeiro alimento para cada um. Deste modo, Maria guia-nos numa escola de oração, num contacto pessoal e profundo com Deus».

(Encontro com sacerdotes em Roma, 22-II-2007 - Bento XVI)

A magia, paródia do divino - Card. Joseph Ratzinger (agradecimento 'É o Carteiro')

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!

Hierarquia

«Os que mandam servem aqueles que a quem mandam. A razão é que não mandam por afã de poder, mas porque têm o ministério de cuidar dos outros; não são os primeiros por soberba, mas por amor, para os atender»

(De civitate Dei, XIX, 14 - Santo Agostinho)


«Amai-os [aos pastores da Igreja] como um filho ao seu pai! Por eles recebeis o sinal da regeneração sobrenatural e divina; eles abrem-nos as portas do céu, e por eles recebeis todos os bens (…). Quem ama a Jesus Cristo, ama o Seu pastor, quem quer que seja, pois pelas suas mãos recebe os sagrados mistérios»

(Homilia sobre 1 Tessalonicenses, ad loc. – São João Crisóstomo)




Pois é, dir-me-ão alguns, é aí “que a porca torce o rabo”, para mim não; basta termos a humildade de a ver e saber constituída por seres humanos e de nos lembrarmos de S. Pedro, “Darias a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo, antes de me teres negado três vezes!” (Jo 13,38) e sabermos compreender e perdoar “Se te ofender sete vezes ao dia e sete vezes te vier dizer: 'Arrependo-me', perdoa-lhe” (Lc 17,4).


Já repararam que como com fé, humildade, ou seja, sem soberba e arrogância, com respeito e o conhecimento das Sagradas Escrituras encontramos resposta para tudo?

JPR

O Cardeal Mauro Piacenza em missiva aos sacerdotes de todo o mundo destaca Maria como modelo para viver o Advento

O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, enviou uma Mensagem aos clérigos de todo o mundo por ocasião do Tempo do Advento, destacando Maria como modelo para viver este tempo litúrgico.

Na sua mensagem para o Advento, o purpurado afirma que "Cristo guarda incessantemente a sua Igreja e a cada um de nós! A Santíssima Mãe de Jesus e nossa está constantemente vigilante e nos guarda! A atitude de vigilância à qual o Senhor nos chama é aquela apaixonada observação do real, que nos conduz a duas direções fundamentais: a memória do nosso encontro com Cristo e do grande mistério de sermos Seus sacerdotes, e a abertura à 'categoria da possibilidade'".

“De facto, a Virgem Maria “fazia memória”, ou seja, continuamente revivia no seu coração, o quanto Deus operou no seu ser e, na certeza desta realidade, vivia o ministério de ser Mãe do Altíssimo. O Coração Imaculado de Maria era constantemente disponível e aberto ao “possível”, a concretização da amorosa Vontade de Deus nas circunstâncias quotidianas e nas mais inesperadas. Também hoje, do Céu, a Virgem Maria guarda-nos na memória viva de Cristo e nos abre de par em par à possibilidade da divina Misericórdia”, afirmou ainda o Cardeal Piacenza.

Falando aos sacerdotes, o prelado disse: “Queridos irmãos, peçamos a Ela que nos dê um coração que seja capaz de reviver o Advento de Cristo na nossa própria vida, que seja capaz de contemplar o modo em que o Filho de Deus, no dia da nossa ordenação, de forma radical e definitiva, marcou toda a nossa existência, imergindo-a no Seu Coração sacerdotal, e como Ele nos renova quotidianamente, na Celebração Eucarística, transfiguração da nossa vida no Advento de Cristo pela humanidade”.

“Enfim, peçamos um coração atento e capaz de reconhecer os sinais do Advento de Jesus na vida de cada homem e, de modo particular, na vida dos jovens a nós confiados: os sinais daquele especialíssimo Advento, que é a Vocação ao sacerdócio”, afirmou.

“A Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes e Rainha dos Apóstolos, obtenha àqueles que lhe pedem humildemente, a paternidade sacerdotal necessária para acompanhar os jovens no alegre e entusiasmante seguimento de Cristo”, desejou o Cardeal Piacenza.

“No “sim” da Anunciação somos encorajados à coerência com o “sim” da nossa ordenação. Na visita a Santa Isabel somos chamados a viver a intimidade divina para levar a presença aos demais e para traduzi-la num jubiloso serviço sem limites de tempo e de lugar. Ao contemplar a Santíssima Mãe que envolve em faixas o Menino Jesus, e O adora, aprendemos a tratar com inefável amor a Santíssima Eucaristia”.

“Ao “guardar tudo no próprio coração”, aprendemos de Maria a dirigirmo-nos ao Único necessário”, conclui o arcebispo.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Parisienses respondem com vigília de oração à peça de teatro blasfema "Golgota Picnic"

O Arcebispo de Paris, Cardeal André Vingt-Trois, convocou uma vigília de oração em reparação pela estreia da peça de teatro blasfema "Golgota Picnic" que faz um grotesco escárnio da crucificação com cenas sexuais explícitas e insultos diretos a Cristo.

A obra blasfema, escrita pelo argentino-espanhol Rodrigo García, causou polémica durante sua estreia em Madrid (Espanha) onde foi financiada com recurso a dinheiros públicos do Centro Dramático Nacional da Espanha. Em Paris sua estreia está prevista para o dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Concepção da Virgem Maria, uma das festas mais importantes da Igreja Católica.

Durante sua estreia em Madrid muitos dos espectadores abandonaram o teatro em plena encenação devido à exibição de nudez total, a crucificação de uma mulher "estigmatizada" e a masturbação de uma atriz.

Perante o anúncio da estreia da obra no Teatro Rond Point de Paris, o Cardeal Vingt-Trois, que é também Presidente da Conferência Episcopal Francesa, convocou para o dia 8 de dezembro a partir de 20h00 (hora local) "uma vigília de oração em Nossa Senhora de Paris (Notre Dame), no curso da qual serão propostas uma meditação da Paixão de Cristo e a veneração da Santa coroa de espinhos".

Além disso, os bispos franceses, através de um comunicado assinado pelo seu porta-voz D. Bernard Podvin, assinalaram que embora a liberdade de expressão deva ser respeitada como "algo sagrado" então "também deve respeitar o que é sagrado!"

O texto assinala que nenhuma instituição europeia deveria financiar "uma produção que denigra uma religião" e acrescenta que "muitos cidadãos não-cristãos compartilham nossa cólera. Se forem dessa opinião, não devem ficar impassíveis. Liguem para os os vossos eleitos". 

"Digam-lhes que isto é inaceitável e indigno de uma democracia. Em novembro de 2009, a União Europeia reiterou o firme compromisso para com a promoção e a proteção da liberdade religiosa. Os cristãos estão ativos na cidade e solidários com muitas causas. Que eles sejam respeitados também!", conclui o texto

Um grupo de católicos através de blogues franceses animaram os fiéis em Paris a deixar durante todo o dia 8 de dezembro uma rosa branca diante do Teatro Rond Point até uma hora antes da estreia para que os encarregados da obra compreendam "a dor dos cristãos e façam um apelo ao respeito mútuo".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Coragem!

Tende a coragem de ousar com Deus! Experimentai! Não tenhais medo d’Ele! Tende a coragem de arriscar com a fé! Tende a coragem de arriscar com a bondade! Tende a coragem de arriscar com a pureza de coração! Comprometei-vos com Deus e então vereis como a vossa vida se ilumina, como ganha grandeza, como deixa de ser aborrecida para se encher de um sem-número de surpresas, porque a bondade infinita de Deus nunca se esgota!

(Homilia da Missa da Imaculada Conceição – 08/XII/2005 – Bento XVI)


O Santo Padre incentiva-nos a termos coragem e aos menos seguros transmite como valor absoluto a certeza da bondade infinita de Deus. 

Permito-me, aos que já temos raízes mais sólidas, sugerir a humildade de não dar nada por certo e procurar diariamente incrementar o nosso amor por Ele, pois por muito que O amemos não Lhe “chegamos aos calcanhares”, pois o Seu amor é tão profundo, que nos ofereceu o Filho e deixou-O morrer na Cruz para nossa salvação, e este facto histórico, mas também de fé, deve-nos acompanhar todos os dias.

Alguém me contava, que tinha um amigo que no local de trabalho lhe era difícil ter uma imagem ou algo que fizesse lembrar Dele assiduamente, mas com imaginação resolveu o problema, tendo sempre dois clips em forma de crucifixo, ele sabia porque lá estavam e bastava-lhe.

JPR



Na noite seguinte, o Senhor apresentou-se diante dele [Paulo] e disse-lhe: “Coragem! Assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim é necessário que o dês também em Roma”

(Actos dos Apóstolos 23, 11)



«Tenhamos a coragem de viver pública e constantemente de acordo com a nossa santa fé»

(Sulco 46 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931



“Eu só devo falar de Deus”, escreve.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§1919. Toda a comunidade humana tem necessidade duma autoridade, para se manter e desenvolver.

J.S. Bach: Allein Gott in der Höh' sei Ehr' BWV 663

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Escondeste estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos»

Deus fez-nos nascer depois da vinda do Messias: quantas acções de graças não Lhe devemos! Uma vez operada a redenção por Jesus Cristo, quão maiores são os benefícios que recebemos! Abraão, os patriarcas e os profetas desejaram ardentemente ver o Redentor, mas não tiveram essa felicidade. Eles cansaram por assim dizer o céu com os seus suspiros e as suas súplicas: «Céus, destilai lá das alturas o orvalho, e as nuvens façam chover o Justo! [...] Enviai o Cordeiro soberano da terra» (Is 45,8; 16,1 Vulg). [...] «Ele reinará nos nossos corações e nos livrará da escravatura na qual vivemos miseravelmente. Senhor, faz-nos ver a Tua bondade, e concede-nos a salvação» (Sl 84,8). Quer dizer: «Apressa-Te, Deus misericordioso, a derramar sobre nós a Tua ternura, enviando-nos o objecto principal das Tuas promessas, Aquele que nos virá salvar.» Foram estes os suspiros, foram estas as súplicas ardentes dos santos, antes da vinda do Messias; contudo eles foram privados durante quatro mil anos da felicidade de O ver nascer.


Esta felicidade estava-nos reservada a nós. Mas que fazemos? Que proveito tiramos dela? Sabemos amar este amoroso Redentor agora que Ele veio, que nos libertou das mãos dos nossos inimigos, que nos resgatou da morte eterna ao preço da Sua vida [...], que nos abriu o paraíso, que nos muniu de tantos sacramentos e de tantas ajudas poderosas para que O amemos e sirvamos em paz durante esta vida e nos alegremos para sempre na outra? [...] Minha alma, estarás realmente cheia de ingratidão se não amares o teu Deus, este Deus que quis ser enfaixado para te livrar das cadeias do inferno, pobre para te comunicar as Suas riquezas, fraco para te tornar forte contra os teus inimigos, oprimido pelo sofrimento e pela tristeza para lavar os teus pecados com as Suas lágrimas.


Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo e doutor da Igreja
3º Discurso para a novena do Natal


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 29 de Novembro de 2011

Naquela mesma hora Jesus exultou de alegria no Espírito Santo, e disse: «Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos simples. Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar». Depois, tendo-Se voltado para os discípulos, disse: «Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. Porque Eu vos afirmo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram, ouvir o que vós ouvis e não o ouviram».


Lc 10, 21-24