Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Globalização

Infelizmente tem-se revelado factor de forte exclusão. Ora, cabe-nos, enquanto cristãos contrariarmos este realidade e promovermos, desde logo pela nossa atitude, movimentos de apoio e de inclusão, basta lembrarmo-nos das dezenas de milhões no continente africano afectados pela fome, malária, tuberculose e SIDA/AIDS.

Louvados sejam os muitíssimos e incógnitos Missionários e Missionárias e leigos voluntários, que dedicam toda a sua vida a esta causa tão nobre, o mínimo que poderemos fazer é rezar por eles e por aqueles de quem se ocupam.

JPR
«O mundo que só sabe pensar e viver de forma meramente técnica é um mundo que uniformiza, que produz uma linguagem unificada, uma cultura unificada: todos pensam igual, falam igual, vestem igual, têm comportamento igual. Mas precisamente esta uniformidade rígida é causa de rebelião, que pode manifestar-se sob a forma de terrorismo ou em múltiplas formas de insurreição contra uma existência que, aparentemente, oferece tudo, mas que tudo subtrai, ao mesmo tempo que amarra o homem ao poder e ao apetite, e que, justamente desse modo, o torna impotente e angustiado». 

(“A Caminho de Jesus Cristo” – Joseph Ratzinger)

The Fray- You Found Me



[Verse 1]
I found God
On the corner of First and Amistad
Where the west
Was all but won
All alone
Smoking his last cigarette
I said, "Where you been?"
He said, "Ask anything".


[Verse 2]
Where were you
When everything was falling apart?
All my days
Were spent by the telephone
That never rang
And all I needed was a call
That never came
To the corner of First and Amistad


[Chorus 1]
Lost and insecure
You found me, you found me
Lyin' on the floor
Surrounded, surrounded
Why'd you have to wait?
Where were you? Where were you?
Just a little late
You found me, you found me


[Verse 3]
In the end
Everyone ends up alone
Losing her
The only one who's ever known
Who I am
Who I'm not, who I wanna be
No way to know
How long she will be next to me


[Chorus 2]
Lost and insecure
You found me, you found me
Lyin' on the floor
Surrounded, surrounded
Why'd you have to wait?
Where were you? Where were you?
Just a little late
You found me, you found me


[Bridge]
Early morning
The city breaks
I've been callin'
For years and years and years and years
And you never left me no messages
Ya never send me no letters
You got some kinda nerve
Taking all I want


[Chorus 3 and outro]
Lost and insecure
You found me, you found me
Lyin' on the floor
Where were you? Where were you?
Lost and insecure
You found me, you found me
Lyin' on the floor
Surrounded, surrounded
Why'd you have to wait?
Where were you? Where were you?
Just a little late
You found me, you found me
Why'd you have to wait?
To find me, to find me

Que diferenças há entre os evangelhos canónicos e os apócrifos? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!

Beethoven - Concertos para piano No. 4 & 5 - Ensemble Cristofori

“A castidade não é um peso incómodo”

Contra a vida limpa, a pureza santa, levanta-se uma grande dificuldade à qual todos estamos expostos: o perigo do aburguesamento, na vida espiritual ou na vida profissional. O perigo – também para os chamados por Deus ao matrimónio – de nos sentirmos solteirões, egoístas, pessoas sem amor. Luta radicalmente contra esse risco, sem nenhumas concessões. (Forja, 89)

Com o espírito de Deus, a castidade, longe de ser um peso incómodo e humilhante, torna-se uma afirmação gozosa, porque o querer, o domínio e a vitória não são dados pela carne nem vêm do instinto, mas procedem da vontade, sobretudo se está unida à do Senhor. Para ser castos e não simplesmente continentes ou honestos, temos de submeter as paixões à razão, por uma causa elevada, por um impulso de Amor.

Comparo esta virtude a umas asas que nos permitem levar os mandamentos, a doutrina de Deus por todos os ambientes da terra, sem receio de ficar enlameados. Essas asas, tal como as das aves majestosas que sobem mais alto que as nuvens, pesam e pesam muito, mas, se faltassem, não seria possível voar. Gravai isto na vossa mente, decididos a não ceder quando sentirdes a garra da tentação, que se insinua apresentando a pureza como uma carga insuportável. Ânimo! Subi até ao sol, em busca do Amor!

Tenho de vos dizer que para esse efeito me ajuda considerar a Humanidade Santíssima de Nosso Senhor, a maravilha inefável de Deus que se humilha, até fazer-se homem. E que não se sente aviltado por ter tomado carne igual à nossa, com todas as suas limitações e fraquezas, menos o pecado, porque nos ama com loucura! Ele não se rebaixa com o seu aniquilamento e, em troca, levanta-nos, deificando-nos o corpo e a alma. Responder afirmativamente ao seu Amor com um carinho claro, ardente e ordenado, isso é a virtude da castidade. (Amigos de Deus, 177–178)

São Josemaría Escrivá

Visitas guiadas ao Convento dos Paulistas (Santa Catarina) em Lisboa

A propósito do Evangelho de hoje «Hoje veio a salvação a esta casa» pelo Beato João Paulo II

Tenho a impressão de que o sucedido entre Jesus e o «chefe dos publicanos» de Jericó se parece em vários aspectos com uma celebração do sacramento da misericórdia. [...] Cada um dos nossos encontros com um fiel que nos pede para se confessar [...] pode ser sempre, pela graça surpreendente de Deus, aquele «local» junto do sicómoro onde Jesus levantou os olhos para Zaqueu. A nós, é-nos impossível medir quanto tenham penetrado os olhos de Cristo no íntimo do publicano de Jericó. Sabemos, porém, que aqueles são os mesmos olhos que fixam cada um dos nossos penitentes. No sacramento da reconciliação, somos instrumentos dum encontro sobrenatural com leis próprias, que devemos apenas respeitar e favorecer. 

Deverá ter sido, para Zaqueu, uma experiência impressionante ouvir chamar pelo seu nome. Na boca de muitos conterrâneos, aquele nome era pronunciado com grande desprezo. Agora ouve proferi-lo com uma ternura tal, que exprime não só confiança, mas familiaridade e de algum modo urgência duma amizade. Sim, Jesus fala a Zaqueu como a um velho amigo, que talvez O esquecera, mas nem por isso Ele renunciara à sua fidelidade e, por conseguinte, entra com a doce pressão do afecto na vida e na casa do amigo reencontrado: «Desce depressa, pois tenho de ficar em tua casa» (Lc 19, 5). No relato de Lucas, impressiona o tom da linguagem: tudo é tão personalizado, delicado, afectuoso! Não se trata apenas de comoventes traços de humanidade. Há, neste texto, uma urgência intrínseca, expressa por Jesus enquanto expressão reveladora da misericórdia de Deus.


João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005 
Carta aos sacerdotes por ocasião da Quinta-Feira Santa de 2002, §§ 4-6

Jornal do Vaticano destaca mensagem dos bispos portugueses

«L’Osservatore Romano» sublinha alertas relativos à situação económica e financeira na Europa

O jornal do Vaticano destacou, na sua última edição (datada de 14/15 novembro), a mensagem de “esperança” que os bispos portugueses dirigiram ao país, desde Fátima, após a reunião da 178ª da assembleia plenária.

Citando várias passagens do documento “Esperança em tempo de crise”, publicado quinta-feira, o L‘Osservatore Romano sublinha que a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) se centra na “grave situação económica e financeira que marca os mercados internacionais, em particular os da Europa”.

“É cada vez mais claro que a política internacional não pode reduzir-se, nem muito menos submeter-se, a obscuros jogos de capital que fariam desaparecer a própria democracia”, assinala a mensagem dos bispos de Portugal.

Os trabalhos da mais recente reunião magna da CEP estão hoje no centro da mais recente edição do semanário Agência ECCLESIA, que apresenta documentos e declarações resultantes dos quatro dias de trabalho.

Além do documento sobre a crise e da mensagem aos jovens, durante a assembleia, foi apresentado o estado atual do projeto de renovação da ação pastoral da Igreja, ‘Repensar juntos a Pastoral da Igreja em Portugal’, sugerindo um “itinerário de reflexão e ação conjunta para os próximos anos, no âmbito da nova Comissão Episcopal Missão e Nova Evangelização”, segundo refere o comunicado final do encontro.

A programada sondagem à opinião pública sobre o modo como o cidadão português se posiciona perante a Igreja e as expectativas que tem a seu respeito, prevista para o mês de outubro, sob a orientação da Universidade Católica Portuguesa, foi adiada por “razões técnicas”, estando presentemente em curso.

A CEP analisou ainda a celebração do cinquentenário do Concílio Vaticano II, a “grande referência da Igreja de hoje”: “Os bispos deram sugestões de iniciativas, a nível nacional, com vista à renovação da Igreja em Portugal, que oportunamente serão anunciadas”.

Neste sentido, foi “unanimemente aceite” a proposta de escolher o Concílio Vaticano II como tema das Jornadas Pastorais do Episcopado (18-21 de junho de 2012), no ano em que se celebra o 50.º aniversário da abertura do Concílio.

Em relação a um eventual recenseamento da prática dominical, D. José Policarpo, presidente da CEP, adiantou que não houve acordo entre os bispos, dado que alguns o consideraram “um estudo com muitas precariedades” do ponto de vista técnico e científico.

O cardeal-patriarca comentou ainda a presença, na Assembleia, do cónego Álvaro Bizarro, ecónomo do Patriarcado de Lisboa, que é o responsável pela construção da nova sede da CEP.

O sacerdote apresentou a situação atual dos planos de construção, que terá início dentro de poucos meses.

Neste momento, afirmou D. José Policarpo, o grande desafio das finanças da CEP é a “construção da nova sede”, procurando evitar o recurso a “empréstimos bancários” para enfrentar custos na ordem dos “seis, sete milhões de euros”.

OC

Agência Ecclesia

Como Zaqueu

Senhor,
subo à arvore para Te ver,
mas estou tão importante,
no meu ser,
que não Te consigo encontrar!


Fixo bem o meu olhar,
mas nada vejo,
porque o meu coração,
cheio de mim,
muito pouco sabe amar.


Por um momento,
vejo-Te,
cruzam-se os nossos olhos,
e eu fico inundado de uma paz,
de uma alegria,
que me enche por completo.


Nasce em mim uma vontade,
de não ser,
como agora sou,
mas de me converter totalmente,
ao que o Teu olhar
me chamou.


Desço de mim,
abro-Te o coração,
dou-Te a chave da minha vida,
para que nela possas morar.


Descanso em Ti,
deixo que me envolvas,
que me ames,
como só Tu
sabes amar.


Acalmo todo o meu ser.


Senhor,
se Tu me habitas e amas,
que mais da vida
posso eu querer?


Monte Real, 15 de Novembro de 2011


rezado por joaquim às 10:36
http://apenasoracao.blogspot.com/2011/11/rezando-o-evangelho-de-hoje-lc-19-1-10.html

A propósito do Evangelho de hoje ‘QUISERA SER COMO ZAQUEU’ de Joaquim Mexia Alves

Zaqueu desceu da árvore e Jesus abraçando-o, disse-lhe:
- Não precisavas de subir à árvore para Me veres, bastava abrires o teu coração. Há muito tempo que estás no Meu coração e embora pequeno de estatura, muitas coisas grandes te estão reservadas.


Zaqueu baixou a cabeça, fechou os olhos e pensou:
- Ninguém gosta de mim, sou desprezado, embora me tolerem por causa das minhas funções. Vejo também agora nitidamente que não tenho gostado de ninguém e que tenho até prejudicado muita gente. Quem é este Homem que me abre os braços, me fala com tanta ternura e me faz sentir irmão de todos aqueles que ainda há pouco não me interessavam ?


Levantou os olhos, e enquanto caminhava para sua casa ao lado de Jesus, deu por si a sorrir para a multidão. O mais curioso é que já não via nela aquela gente anónima que nada lhe dizia, mas sim como que uma família, que se juntava à sua volta.


Que teria aquele Homem, aquele Jesus, que só por o ter tocado e caminhado ao seu lado, despertava nele sentimentos para si desconhecidos.


Sentiu que toda a sua vida se modificava, que aquilo em que colocava a sua esperança ontem, já não tinha significado hoje.


Viu no entanto, entre a multidão, algumas caras fechadas e percebeu nos seus rostos que estavam invejosos da presença de Jesus na sua casa, sentiu até que duvidavam dos seus “méritos” para receber Jesus à sua mesa.


Sentiu que o testemunho do que estava a viver naquele momento era importante para aqueles e sem perceber de onde lhe vinha tal força e tal vontade, abriu a boca e disse:
- Senhor, reconheço que errei muitas vezes na minha vida. Reconheço que sou rico e que não me preocupo com aqueles nada têm. Assim vou dar metade dos meus bens para os pobres e àqueles a quem porventura roubei ou enganei vou devolver quatro vezes mais. Perdoa-me Senhor, pois não quero mais, viver afastado de Ti. Quero seguir-Te e caminhar conTigo.


Viu abrir-se um sorriso no rosto de Jesus, ( o sorriso mais lindo e mais doce que alguma vez tinha visto ) e ouviu-O dizer qualquer coisa que não conseguiu entender muito bem, porque um sentimento de perdão o envolvia totalmente e o deixava viver uma paz e felicidade que o inebriava.


Sentia-se perdoado, sentia-se a perdoar, sentia-se leve, como renascido para a vida. Era outro homem e o seu coração pulsava agora com um bater suave, o bater dum coração de carne.


Olhou à sua volta e viu o espanto e a incredulidade em muitos daqueles rostos.


Pensou para si:
- Há tanto para fazer, há tanto para dizer, há tanto para testemunhar, para que todos estes que agora não acreditam, possam vir a viver também a esperança e o amor, que agora vivem em mim.


Olhando para Jesus, disse baixinho:
- Obrigado meu Senhor. De hoje em diante vou seguir-Te e proclamar que Tu chegaste, que Tu és o Senhor, que Tu és o Mestre, que só Tu tens palavras de vida eterna, para que todos os que agora sinto como meus irmãos, vivam a mesma vida que Tu fizeste nascer em mim.


Escrito em 06.11.01


Joaquim Mexia Alves em http://queeaverdade.blogspot.com/2006/08/quisera-ser-como-zaqueu.html

O fim da história

O conjunto de revoltas populares que abalam o mundo muçulmano, sem a cooperação do qual nem o projecto euro-africano nem a paz geral serão possíveis, não tem impedido que a tese de Fukuyama, tão contrariada desde o seu aparecimento numa data de explosão da crença americana de que lhe estava destinada a liderança mundial, tenha encontrado defensores de que, afinal, o profeta tinha razão. Esta consagração encontrou por exemplo expressão numa entrevista que Yadh Ben Achour (2011), um constitucionalista tunisino agora chamado a constitucionalizar o novo regime do seu país, que, entre outras firmes convicções, afirmou o seguinte: "A democracia não é nem ocidental, nem oriental, nem asiática, nem africana, ela está na constituição psíquica de todo o ser humano. A democracia é a humanidade."

De facto, trata-se de retomar a proclamação da Carta da ONU e da Declaração Universal de Direitos Humanos, mas não se trata da realidade mundial que os Relatórios do PNUD procuram retratar anualmente, nem do vazio de recursos dos Objectivos do Milénio, nem da privatização da guerra e do preço que é pago pela mutilação ou pela morte anual de milhares de crianças, nem da fome que fere ainda maior número, nem sequer dos múltiplos conceitos de democracia e dos diferentes sentidos de maioria: maioria de interesses, maioria de votos, interesses maiores. São estas diversidades que se abrigam sob o mesmo texto da Carta da ONU, que reúne 194 Estados, divididos pelas leituras diferenciadas e pelas práticas incompatíveis, com membros proeminentes a nem sequer ratificaram nem as convenções sobre os direitos das crianças nem o estatuto do Tribunal Penal Internacional. Para fim da história, no sentido de Fukuyama, falta um longo trajecto, e o conflito das civilizações, que inquietou o seu mestre Huntington mesmo no que respeita à estrutura da sociedade civil americana (Who are we?), e levou a organizar uma activa intervenção da ONU, não anuncia um ponto final próximo.

Parece fora de propósito acrescentar em abono da visão esperançosa do fim da história, propor (Luc Ferry, 2011) comparar a situação actual das revoltas que avançam no cinturão árabe-muçulmano ao que se passou na América Latina no fim do século XX, "uma queda de regimes autoritários e uma vitória dos valores democráticos", porque o enquadramento cultural é de novo diferente, por isso nem todas as camadas das populações acedem aos mesmos patamares de direitos e deveres, e o que mais avulta é a demora com que nesse espaço ocidental se vai chegando ao que o fim da história anunciou para o resto do mundo.

A razão de Fukuyama é a razão da longa teoria de projectistas da paz ocidentais, que ocupam limitadamente a memória dos fracos líderes que colocam em dúvida a capacidade de responder com êxito aos riscos que ameaçam a unidade europeia, e a percepção de que é todo o Ocidente que se encontra em decadência.


Ter, e divulgar e fortalecer, a convicção de que possuímos um paradigma comum de convergência dos modelos políticos europeus, já seria um passo importante para deter o relativismo dominante no espaço ocidental, abandonando a frequente e histórica atitude de pretender ocidentalizar o resto do mundo, substituindo a tolerância pelo respeito das diferenças que não afectem os valores da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Lutar, nesse lugar, que é a ONU, onde todos falam com todos, para que tal paradigma seja adoptado e tornado efectivo como património comum da humanidade, seria não o fim, mas o princípio da longa narrativa que ainda é necessário escrever, evitando o recurso ao sangue, suor, e lágrimas que permanece para além do fim da guerra fria, sobretudo fazendo cada vez mais profunda a vala entre povos ricos e povos pobres, estes com um nível de existência que não lhes consente o salto da luta pela alimentação para o patamar da ideologia política. Primeiro, conseguir viver.

Adriano Moreira in DN online

Paz

A paz começa em nós mesmos, se não estivermos tranquilos e bem connosco, então dificilmente seremos seus transmissores. O Sacramento da Penitência, também denominado Confissão, é um passo seguríssimo para nos revitalizar, e aí sim, sentir-nos-emos fortes e pessoas de e em paz, seja em nós seja para com o próximo.

JPR
«Quando o Homem se deixa iluminar pelo esplendor da verdade, torna-se interiormente um corajoso artífice da paz»

(Angelus 01/I/2006 – Bento XVI)
«A tarefa pode parecer impossível nas regiões onde a preocupação da subsistência quotidiana monopoliza toda a existência das famílias, incapazes de conceber um trabalho que seja susceptível de preparar um futuro menos miserável. É, contudo, a estes homens e a estas mulheres, que é necessário ajudar (…).


Fique, no entanto, cada um bem persuadido de que estão em jogo a vida dos povos pobres, a paz civil dos países em via de desenvolvimento, e a paz do mundo».

(Populorum progressio 55 – Paulo VI)

Dedicado ao meu neto cavaleiro e pianista. Parabéns 'Ashi'! JPR

Sabedoria

A leitura assídua das Sagradas Escrituras ainda que lidas e relidas ao longo da vida são sempre fonte de conhecimento e de sabedoria e da cada vez que o fazemos aproximamo-nos Dele e aprendemos algo de novo que nos torna melhores servidores dos Seus desígnios.


JPR


«O princípio da sabedoria é o sincero desejo de ser instruído por ela, e desejar instruir-se é já amá-la.


Mas amá-la é obedecer às suas leis, e obedecer às suas leis é garantia de incorruptibilidade. E a incorruptibilidade aproxima-nos de Deus»


(Livro da Sabedoria 6, 17-19)


«A natureza intelectual da pessoa humana aperfeiçoa-se por meio da sabedoria, que impele com suavidade a mente do homem para a busca e o amor da verdade e do bem. Penetrado por ela, o homem é guiado através das coisas visíveis para as invisíveis»


(Conc. Vaticano II – Gaudium et spes, nº 15)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972

No Colégio Universitário Guadaira, Sevilha, relata aos residentes o que lhe aconteceu da primeira vez que esteve nessa cidade diante de um “passo” da procissão da Semana Santa: “E fui-me à lua... Vendo aquela imagem da Virgem tão maravilhosa, nem reparava que estava em Sevilha, nem na rua. E alguém me tocou, assim no ombro. Voltei-me e vi um homem do campo que me disse: - Padre cura, esta não vale nada! A nossa é a que vale! Naquele momento quase me pareceu uma blasfémia, mas depois pensei: -Tem razão; quando eu mostro retratos da minha mãe, embora todos me agradem, também digo: este, este é que é bom”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§1872. O pecado é um acto contrário à razão. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana.

Santo Alberto Magno, bispo, Doutor da Igreja

Foi, sem dúvida, um dos maiores sábios de todos os tempos.


Não dominava apenas, como Mestre, a Filosofia e a Teologia (matérias em que teve como discípulo S. Tomás de Aquino), mas também estendia seu saber às Ciências Naturais.


Foi físico e químico, estudou astronomia, meteorologia, mineralogia, zoologia, botânica, escreveu livros sobre tecelagem, navegação, agricultura. Tão assombroso acumular de ciência não o impediu, porém, de ser um piedoso e exemplar dominicano.


Nomeado Bispo de Regensburg, mostrou-se Pastor zeloso e exemplar; mas, logo que pôde, pediu e obteve dispensa das funções episcopais e retornou à sua cela de monge humilde e sábio.


Foi chamado o "Doutor Universal".


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Canto mozárabe - Miserere, miserere

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Hoje veio a salvação a esta casa»

Recebamos Cristo na Eucaristia como o fez Zaqueu, o bom publicano [...], que se apressou a descer da árvore e, cheio de alegria, acolheu Jesus em sua casa. Mas não se contentou em acolhê-lO com uma alegria efémera, fruto de uma ligação superficial [...]: deu provas disso através de obras virtuosas. Comprometeu-se a indemnizar de imediato todos aqueles que defraudara, e não apenas no valor roubado, mas no quádruplo; além disso, comprometeu-se também a dar aos pobres metade de todos os seus bens – e imediatamente, note-se, sem esperar pelo dia seguinte. [...]


Que nosso Senhor nos conceda a graça de receber o Seu santíssimo corpo e sangue, a Sua alma bendita e a Sua divindade todo-poderosa, tanto na nossa alma como no nosso corpo, com o mesmo ardor, a mesma espontaneidade, a mesma felicidade, a mesma alegria espiritual que teve aquele homem ao recebê-lO em sua casa. E que o fruto das nossas boas obras possa dar testemunho de que O recebemos condignamente, com aquela fé total e o firme propósito de bem viver que se impõem aos que comungam. Então Deus [...] dirá sobre a nossa alma o que disse outrora sobre a de Zaqueu: «Hoje veio a salvação a esta casa».


São Tomás Moro (1478-1535), estadista inglês, mártir
Tratado «Receber o corpo de Nosso Senhor»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 15 de Novembro de 2011

Tendo entrado em Jericó, atravessava a cidade. Eis que um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico, procurava conhecer de vista Jesus, mas não podia por causa da multidão, porque era pequeno de estatura. Correndo adiante, subiu a um sicómoro para O ver, porque havia de passar por ali. Quando chegou Jesus àquele lugar, levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, porque convém que Eu fique hoje em tua casa». Ele desceu a toda a pressa, e recebeu-O alegremente. Vendo isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa de um homem pecador». Entretanto, Zaqueu, de pé diante do Senhor, disse-Lhe: «Eis, Senhor, que dou aos pobres metade dos meus bens e, naquilo em que tiver defraudado alguém, restituir-lhe-ei o quádruplo». Jesus disse-lhe: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido».


Lc 19, 1-10