Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

14 Out. 19h30 "Onde há Deus, há futuro" Pe. João Seabra e Pe. Duarte da Cunha moderados por Aura Miguel

O Angelus do dia 9 de Outubro de 2011 (texto integral)

Juditha triumphans: Oratorio, RV 644 de Antonio Vivaldi

“Santo, sem oração?”

Se não procuras a intimidade com Cristo na oração e no Pão, como podes dá-Lo a conhecer? (Caminho, 105)

Escreveste-me e compreendo-te: "Faço todos os dias o meu 'bocadinho' de oração. Se não fosse isso!...". (Caminho, 106)

Santo, sem oração?!... – Não acredito nessa santidade. (Caminho, 107)

Dir-te-ei, plagiando a frase de um autor estrangeiro, que a tua vida de apóstolo vale o que valer a tua oração. (Caminho, 108)

Desejo que o teu comportamento seja como o de Pedro e o de João: que leves à tua oração, para falar com Jesus, as necessidades dos teus amigos, dos teus colegas... e que depois, com o teu exemplo, possas dizer-lhes "Respice in nos!" – Olhai para mim! (Forja, 36)

O Evangelista S. Lucas conta que Jesus estava a orar... Como seria a oração de Jesus!

Contempla devagar esta realidade: os discípulos têm intimidade com Jesus e, nessas conversas, Nosso Senhor ensina-lhes – também com as obras – como hão-de rezar, e o grande portento da misericórdia divina: que somos filhos de Deus e que podemos dirigir-nos a Ele, como um filho fala com o Pai. (Forja, 71)

Ao acometer cada jornada para trabalhar junto de Cristo e atender tantas almas que o procuram, convence-te de que não há mais do que um caminho: recorrer a Nosso Senhor.

Somente na oração e com a oração aprendemos a servir os outros! (Forja, 72)

São Josemaría Escrivá

Papa nomeia novo bispo auxiliar para Lisboa

D. Nuno Brás, reitor do seminário dos Olivais, torna-se o mais recente membro do episcopado nacional

Bento XVI nomeou hoje como bispo auxiliar de Lisboa D. Nuno Brás, de 48 anos, até agora reitor do seminário dos Olivais, no patriarcado, revelou a Nunciatura Apostólica em Portugal, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

O Papa atribui ao mais recente membro do episcopado nacional o título de bispo de Elvas.

Em declarações publicadas pelo site do patriarcado, D. Nuno Brás diz que acolheu a notícia “com toda a serenidade e disponibilidade”.

“As funções são outras, mas continuo a ser Pastor. Vamos ver o que o Senhor me pede, na certeza de que a disponibilidade é a mesma”, assinala.

O novo bispo auxiliar de Lisboa escolheu como lema episcopal ‘In Verbo Tuo’ (Na Tua Palavra).

“É a Palavra de Deus que se faz Carne e orienta toda a nossa vida de cristãos. É a Palavra de Deus que nos chama e nos dá força”, salienta.

D. Nuno Brás da Silva Martins nasceu a 12 de maio de 1963 no Vimeiro, Lourinhã (patriarcado de Lisboa), e foi ordenado padre em julho de 1987.

Doutorado em Teologia Fundamental pela Universidade Pontifícia Gregoriana (Roma), o futuro auxiliar do patriarcado foi vigário paroquial de Nossa Senhora dos Anjos, diretor do semanário diocesano ‘Voz da Verdade’ (cargo a que regressou no início de 2011) e professor na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, tendo publicado a tese ‘Cristo, o Comunicador Perfeito: Delineamento de Uma Teologia da Comunicação à luz da Instrução Pastoral Communio et Progressio’, pelas Edições Didaskalia, da UCP.

Em 2002, o novo bispo foi nomeado reitor do Colégio Pontifício Português de Roma, cargo no qual foi sucedido por D. José Cordeiro, bispo de Bragança-Miranda, recentemente ordenado.

De regresso à capital portuguesa, D. Nuno Brás assumiu os cargos de reitor do seminário maior de Cristo Rei (Olivais) do desde 2005 e diretor do departamento de comunicação do patriarcado de Lisboa desde 2010.

O patriarcado de Lisboa, cujo território não coincide com o do distrito, engloba mais de 2,3 milhões de pessoas (1,9 milhões de católicos) e perto de 300 paróquias.

O cardeal-patriarca, D. José Policarpo, tinha como bispos auxiliares D. Carlos Azevedo e D. Joaquim Mendes, aos quais se junta agora D. Nuno Brás.

VV/OC

(Fonte: Agência Ecclesia)

O custo da facilidade

Um dos problemas mais interessantes e influentes do nosso tempo é saber se a redução do custo degrada o valor. Graças à tecnologia cada vez temos mais coisas e mais baratas, mas isso não significa que vivamos melhor. Pode ser que, aumentando as disponibilidades, desça a satisfação. Esta é a questão mais decisiva do progresso: será que avanço significa melhoria?

A primeira coisa a reduzir o custo, logo nos inícios da industrialização, foi naturalmente a mais indispensável: a alimentação. Graças a isso foi praticamente eliminado o drama da fome endémica nas sociedades desenvolvidas. Mas não se pode dizer que comamos hoje melhor que antes, multiplicando-se problemas como obesidade, colesterol, bulimia e anorexia. Vestuário e habitação, igualmente básicos, vieram a seguir, mas basta ver a indumentária de um jovem actual ou visitar o seu quarto para perguntar se a abundância significou qualidade.

Outro campo com ganhos notáveis é a arte. Em todos os modos de expressão, da música à literatura e artes plásticas, qualquer um pode hoje facilmente dar largas à sua manifestação estética de forma impensável há poucas décadas. A técnica até gerou novas formas de criação, da fotografia ao cinema, até às curtíssimas dos telemóveis. A dúvida é saber se este tempo deixará obras de qualidade comparáveis aos anteriores, ou se a descida de custos fez brotar o grotesco, boçal, mesquinho. Onde estão os novos Mozart, Rembrant ou Dante? Muitos diziam que a antiga sociedade elitista e limitada afogava a expressividade de múltiplos génios em potência. As últimas décadas dificilmente provam a tese de que o aumento da acessibilidade melhora o talento. O menor custo gerou pouca excelência.

Este fenómeno tem dimensões compreensíveis e naturais devido a uma característica humana básica. As pessoas tendem a desprezar aquilo que abunda, mesmo óptimo, enquanto admiram a raridade, até detestável. A água indispensável é mais barata que o ácido sulfúrico tóxico e há mais gente a contemplar a telenovela que o pôr-do-sol. Mas existe outra dimensão: o alargamento do leque de escolhas leva as pessoas frequentemente a optarem pelo mal. Errar é, não só humano, mas necessidade básica.

Talvez o aspecto onde este elemento é mais visível seja aquele onde a redução de custos tem sido maior: a comunicação. Internet, telemóveis e afins ampliaram espantosamente o grau de conectividade dos seres humanos. Mas terá aumentado a proximidade, solidariedade e elevação das conversas? Será o Facebook mesmo uma rede social, ou antes uma promoção de vacuidade, ilusão, embuste e solidão?
Durante milénios a forma de contacto à distância era a carta, em tempos onde papiro e pergaminho eram caríssimos. Por isso cada um pensava muito bem naquilo que ia escrever. O resultado é que ainda hoje guardamos colectâneas de epístolas de figuras marcantes como tesouros do pensamento. Seria natural e saudável que a abissal descida no custo da comunicação multiplicasse as mensagens inúteis e banais, como os que usam chamadas grátis para dizer "estou a chegar". O verdadeiro problema, porém, é se esta enorme explosão de ligações não eliminou as tais mensagens profundas, ponderadas e elaboradas, aquelas que valeria a pena guardar em colectâneas de correspondência. O mal seria se a redução de custo do contacto tivesse degradado o valor das mensagens. Não apenas da mensagem marginal, que é compreensível, mas de todas.

O progresso sempre assustou. Malthus previu fome e miséria, Marx anunciou exploração e conflitos, os ecologistas prometem catástrofes planetárias. Na verdade a enorme descida de custos no acesso aos bens, em todos os campos, tem criado ganhos espantosos, que nem sempre sabemos apreciar. Apesar de tudo, a maravilhosa comunicação na Internet é inestimável. No entanto, temos de dizer também que o esforço, sofrimento e sacrifício são condições necessárias da qualidade. A facilidade do progresso gera banalização e mata a excelência.

Por isso, talvez as crises sejam indispensáveis para nos sentirmos humanos.

João César das Neves in DN online

Bento XVI acolhe as preocupações dos bispos da América Latina

Bento XVI recebeu em audiência aos representantes da presidência do Conselho Episcopal Latino-americano e do Caribe (CELAM), para tratar os principais desafios que encontra a Igreja Católica nessa região.

A presidência do CELAM permanecerá em Roma até o próximo 12 de outubro. O seu presidente, o Arcebispo da Tlalnepantla (México), D. Carlos Aguiar Retes, visitará junto com a sua delegação os diferentes dicastérios do Vaticano para compartilhar sobre os principais problemas que afetam o continente latino-americano.

A presidência do CELAM também está constituída por dois vice-presidentes: o Arcebispo de Bogotá (Colômbia), D. Jesus Rubén Salazar Gómez e o Arcebispo de Campo Grande (Brasil), D. Dimas Lara Barbosa; por um secretário, D. Santiago Silva Retamales, Bispo de Bela (Chile); e pelo presidente do Comité Económico, D. Carlos María Collazzi Irazábal, Bispo de Mercedes (Uruguai).

O Vaticano não informou sobre os temas tratados entre o Pontífice e os representantes latino-americanos durante a audiência, mas fontes do CELAM informaram que os pontos principais foram a situação social e católica do continente com mais católicos no mundo.

Os representantes do CELAM analisaram junto ao Santo Padre os diferentes aspectos de sua região, como o uso indiscriminado da violência, a legalização do aborto, o casamento entre homossexuais, e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo.

Em 6 de outubro, dentro do marco da visita, D. Aguiar Retes visitou com a sua delegação o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, onde expuseram seu Plano Global para o quadriénio 2011-2015.

No ano 2007,  Bento XVI visitou a América do Sul, por ocasião da Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe celebrada no Santuário de Aparecida (Brasil).

“O património mais valioso da cultura de nossos povos –  a América Latina - é a fé em Deus Amor”, concluíram em Aparecida os máximos representantes latinos junto ao Santo Padre.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Aplicação para múltiplos sistemas operativos permite encontrar no telemóvel/celular Igrejas, os horários das Missas e muitas outras informações em Espanha (vídeo em espanhol e inglês)

Curas, água e alimento para as populações do Corno de África

Um apelo à comunidade internacional para que prossiga o seu compromisso a favor das populações do Corno de África foi feito pelo Papa no final da audiência geral de quarta-feira 5 de Outubro. Precedentemente o Pontífice tinha dedicado a catequese, que publicamos na página 3, ao Salmo 23.

Não deixam de chegar notícias dramáticas sobre a carestia que atingiu a região do Corno de África. Saúdo o Cardeal Robert Sarah, Presidente do Pontifício Conselho "Cor Unum" e D. Giorgio Bertin, Administrador Apostólico de Mogadíscio, presentes nesta audiência juntamente com alguns representantes de organizações caritativas católicas, que se encontrarão para verificar e dar ulterior estímulo às iniciativas destinadas a fazer face a esta emergência humanitária. Participará no encontro também um representante do Arcebispo de Canterbury, o qual lançou até um apelo a favor das populações atingidas. Renovo o meu convite premente à Comunidade internacional para que continue o seu compromisso em relação àqueles povos e peço a todos que ofereçam orações e ajuda concreta a tantos irmãos e irmãs tão duramente provados, sobretudo às crianças que todos os dias morrem naquela região devido a doenças e à falta de água e de alimento.  

(© L'Osservatore Romano - 8 de Outubro de 2011)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1964

Paulo VI entrega-lhe uma carta manuscrita e oferece-lhe um cálice igual a outro que presenteara ao Patriarca Atenágoras. Ao comentar o carinho que o Papa tem a todos os seus filhos, acrescenta: “Também a mim que sou o mais indigno e não mereço nada”

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§ 1745. A liberdade caracteriza os actos propriamente humanos. Torna o ser humano responsável pelos actos de que é autor voluntário. O seu agir deliberado pertence-lhe como próprio.

Missa " ORBIS FACTOR", Gregoriano, Giovanni Vianini, Escola Gregoriana Mediolanensis, Milão, Itália

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o será também o Filho do Homem para esta geração»

Tu previste o desespero de Nínive, desviaste a ameaça já profetizada, e a Tua misericórdia venceu a Tua cólera, Senhor. Tem piedade, também nos dias de hoje, do Teu povo e da Tua cidade; derruba os nossos adversários com a Tua mão poderosa, por intercessão da Mãe de Deus, acolhendo o nosso arrependimento.


O hospital do arrependimento está aberto a todas as doenças morais: vinde, apressemo-nos a recorrer a ele e a tomar vigor para as nossas almas. Foi pelo arrependimento que a pecadora encontrou a salvação, que Pedro foi libertado das suas negações, que David pôs fim ao sofrimento do seu coração, e foi por ele que os ninivitas foram curados (Lc 7,50; 2S 12,13). Portanto, não hesitemos, levantemo-nos, mostremos a nossa ferida ao Salvador e deixemos que Ele nos cure. Porque Ele ultrapassa todo o nosso desejo, tal é o acolhimento que faz do nosso arrependimento.


Nunca são exigidos honorários aos que O procuram, porque eles nunca poderiam oferecer um presente do mesmo valor da cura. Recuperaram a saúde gratuitamente, mas deram o que podiam dar: em vez de presentes, lágrimas, que são, para este Libertador, objectos preciosos de amor e desejo. Disso são testemunhas a pecadora, Pedro, David e os ninivitas, pois levaram apenas os seus gemidos quando foram ter aos pés do Libertador, e Ele acolheu o seu arrependimento.


As lágrimas são muitas vezes mais fortes que Deus, se assim podemos dizer, e fazem violência sobre Ele; porque o Misericordioso Se deixa alegremente acorrentar pelas lágrimas, pelo menos pelas lágrimas do espírito (cf. 2Cor 7,10). [...] Choremos, portanto, com o coração, à maneira dos ninivitas que, graças à contrição, abriram o céu e chamaram a atenção do Libertador, que recebeu o seu arrependimento.


São Romano, o Melodista (c. 560), compositor de hinos
Hino «Nínive»; SC 99


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 10 de Outubro de 2011

Concorrendo as multidões, começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas. Porque, assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem será um sinal para esta geração. A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo contra os homens desta geração, e condená-los-á, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está Quem é mais do que Salomão. Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo contra esta geração, e condená-la-ão, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas; e aqui está Quem é mais do que Jonas!


Lc 11, 29-32