Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 17 de setembro de 2011

São Paulo acolhe símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude, Rio 2013

Durante 19 meses, a cruz e o ícone de Nossa Senhora vão peregrinar pelas 41 arquidioceses e 210 dioceses do país

A arquidiocese de São Paulo, no Brasil, prepara-se para acolher este domingo a cruz e ícone de Nossa Senhora, símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) que o país vai organizar em 2013.


Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o arcebispo local, D. Odílio Pedro Scherer, considera que a passagem daqueles dois objetos de fé pelas suas paróquias e por todas as comunidades cristãs do Brasil “ajudará o povo a tomar consciência da jornada que está a ser preparada”.


Até ao arranque das JMJ, daqui a dois anos no Rio de Janeiro, a cruz e o ícone vão realizar uma longa peregrinação, marcada por diversas iniciativas de caráter religioso e cultural.


No caso de São Paulo, foi preparada uma grande festa, denominada “Bota Fé”, no Campo de Marte, entre as 9h00 e as 21h00, sendo que a chegada dos dois símbolos está prevista para as quatro da tarde.


De acordo com o padre António Dobrado, um dos coordenadores do evento, o programa contempla “shows, reflexões sobre a jornada e testemunhos de peregrinos que participaram nas últimas JMJ, em Madrid”.


Ao todo, a cruz e o ícone de Nossa Senhora vão efetuar 19 meses de caminhada, abrangendo 41 arquidioceses, 210 dioceses e milhões de jovens brasileiros que os responsáveis eclesiais esperam ver comprometidos na fé.


Para já, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral pela Juventude, D. Eduardo Pinheiro, saúda o facto de Bento XVI ter escolhido o Brasil como palco da próxima edição do maior evento juvenil da Igreja Católica.


“É uma clara demonstração de amor e carinho do Papa para com o nosso país e dos jovens brasileiros”, salienta.


JCP

Agência Ecclesia

Beethoven - Sinfonia nº 3 'Eroica'

“O trabalho, um sinal do amor de Deus”

Está a ajudar-te muito, dizes-me, este pensamento: desde os primeiros cristãos, quantos comerciantes terão sido santos? E queres demonstrar que também agora isso é possível... O Senhor não te abandonará nesse empenho. (Sulco, 490)

O que sempre ensinei – desde há quarenta anos – é que todo o trabalho humano honesto, tanto intelectual como manual, deve ser realizado pelo cristão com a maior perfeição possível: com perfeição humana (competência profissional) e com perfeição cristã (por amor à vontade de Deus e em serviço dos homens). Porque, feito assim, esse trabalho humano, por humilde e insignificante que pareça, contribui para a ordenação cristã das realidades temporais – a manifestação da sua dimensão divina – e é assumido e integrado na obra prodigiosa da Criação e da Redenção do mundo: eleva-se assim o trabalho à ordem da graça, santifica-se, converte-se em obra de Deus, operatio Dei, opus Dei.

Ao recordar aos cristãos as palavras maravilhosas do Génesis – que Deus criou o homem para que trabalhasse –, fixámo-nos no exemplo de Cristo, que passou a quase totalidade da sua vida terrena trabalhando numa aldeia como artesão. Amamos esse trabalho humano que Ele abraçou como condição de vida, e cultivou e santificou. Vemos no trabalho – na nobre e criadora fadiga dos homens – não só um dos mais altos valores humanos, meio imprescindível para o progresso da sociedade e o ordenamento cada vez mais justo das relações entre os homens, mas também um sinal do amor de Deus para com as suas criaturas e do amor dos homens entre si e para com Deus: um meio de perfeição, um caminho de santificação. (Temas Actuais do Cristianismo, 10)

São Josemaría Escrivá

«Ide também para a minha vinha»

O Senhor não pára, em tempo algum, de enviar trabalhadores para cultivar a Sua vinha [...]: através dos patriarcas, dos doutores da Lei e dos profetas e, finalmente, através dos apóstolos, Ele procurava, por assim dizer, que a Sua vinha fosse cultivada por intermédio dos Seus trabalhadores. Todos aqueles que, a uma fé firme, acrescentaram boas obras, foram os trabalhadores dessa vinha [...].


Os trabalhadores contratados desde o nascer do dia, da hora terceira, da sexta e da nona designam portanto o antigo povo hebreu que, aplicando-se [...], desde o começo do mundo, a prestar culto a Deus com fé firme, não parou, por assim dizer, de se empenhar na cultura da vinha. Mas à décima-primeira hora os pagãos foram chamados, tendo-lhes sido dirigidas estas palavras: «Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?» De facto, ao longo de todo aquele lapso de tempo por que o mundo passou, os pagãos tinham negligenciado o trabalho que leva à vida eterna, e ali estavam, daquela maneira, o dia inteiro sem nada fazer. Mas reparai bem, irmãos, o que respondem à pergunta que lhes é feita: «É que ninguém nos contratou.» De facto, patriarca algum ou profeta se acercara deles. E que quererão estas palavras dizer: «Ninguém nos contratou para trabalhar», a não ser: «Ninguém nos pregou os caminhos da vida»?


Mas nós, que invocaremos então em desculpa própria, se nos abstivermos de realizar boas obras? Pensai bem: recebemos a fé ao sair do seio de nossa mãe, escutámos as palavras de vida desde o berço e fomos alimentados ao peito da Santa Igreja, dela bebendo, ao mesmo tempo que o leite materno, o néctar da doutrina celeste.


São Gregório Magno (c. 540-604), papa e doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, n°19


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 18 de Setembro de 2011

«O Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que, ao romper da manhã, saiu a contratar operários para a sua vinha. Tendo ajustado com os operários um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. Tendo saído cerca da terceira hora, viu outros, que estavam na praça ociosos, e disse-lhes: “Ide vós também para a minha vinha, e dar-vos-ei o que for justo”. Eles foram. Saiu outra vez cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo. Cerca da undécima, saiu, e encontrou outros que estavam sem fazer nada, e disse-lhes: “Porque estais aqui todo o dia sem trabalhar?”. Eles responderam: “Porque ninguém nos contratou”. Ele disse-lhes: “Ide vós também para a minha vinha”. «No fim da tarde, o senhor da vinha disse ao seu feitor: “Chama os operários e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros”. Tendo chegado os que tinham ido à hora undécima, recebeu cada qual um denário. Chegando também os primeiros, julgaram que haviam de receber mais; porém, tam eles receberam um denário cada um. Mas, ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: “Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualaste connosco, que suportamos o peso do dia e o calor”. Porém, ele, respondendo a um deles, disse: “Amigo, eu não te faço injustiça. Não ajustaste comigo um denário? Toma o que é teu, e vai-te. Eu quero dar também a este último tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer dos meus bens o que quero? Porventura o teu olho é mau porque eu sou bom?”. Assim os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos».


Mt 20, 1-16

"Onde há Deus, há futuro": lema da viagem do Papa à Alemanha, a partir de quinta-feira próxima. O editorial de Padre Lombardi, que ilustrou o programa

Na próxima quinta-feira Bento XVI partirá para a sua terceira viagem apostólica à Alemanha: uma visita de quatro dias, densa de acontecimentos importantes. Grande expectativa rodeia o discurso que pronunciará no Parlamento federal, assim como no que diz respeito ao encontro com os evangélicos no Convento agostiniano de Erfurt, onde vivei Lutero. E depois também a Missa no Estado Olímpico de Berlim, a visita ao santuário mariano de Etsersbach e o encontro com a comunidade católica em Friburgo.


A viagem tem como lema “Onde há Deus, há futuro”. Escutemos, a esse propósito, o nosso diretor, padre Frederico Lombardi, no costumado editorial desta semana, “Octava dies”:


"Vivemos em tempos de preocupações em relação ao futuro: futuro do planeta Terra e da vida nele existente, futuro da economia mundial e da paz entre os povos, futuro da Europa e das nações que dela fazem parte, futuro dos jovens e das crianças que despertam para a vida. Deslocando-se ao seu país natal, a Alemanha, por muitos encarada sobretudo como a potência dinamizadora do velho continente, mas onde a fé cristã aparece em rápida diminuição, o Papa escolheu para a sua viagem o lema: “Onde há Deus, há futuro”. São as palavras-chave da sua homilia no santuário austríaco de Mariazell, há quatro ano, quando tinha lido a crise demográfica da Europa como sinal de falta de confiança no futuro, reagindo nestes termos: “A terra ficará privada de futuro só quando se extinguirem as forças do coração humano e da razão iluminada pelo coração – quando o rosto de Deus deixar de resplandecer sobre a Terra. Onde há Deus, há futuro”.


Logo no dia a seguir à sua eleição, o Papa Bento nos explicou que o anúncio do primado de Deus iria ser a primeira prioridade do seu pontificado. Quem é Deus? Como ver o seu rosto? Onde O encontrar e como falar com Ele? Em que medida é que a relação com Deus orienta a vida de cada pessoa e a sua responsabilidade na sociedade, fundamentando a busca da justiça e do direito?


Deus não é alheio à vida. Não devemos esperar do Papa respostas a questões marginais, mas sim às que são mais essenciais. Atravessando um país onde a negação totalitária de Deus demonstrou as suas consequências mais extremas, refletiremos conjuntamente sobre o modo de nos empenharmos – como pessoas, como crentes em Deus, como cristãos e como católicos – para construir um futuro digno do homem."


Na sua qualidade de diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Padre Lombardi apresentou nesta sexta-feira aos jornalistas esta visita de Bento XVI à Alemanha, de 22 a 25 deste mês, declarando esperar uma viagem “muito rica e muito intensa”.


Em conferência de imprensa, o padre Federico Lombardi destacou o elevado número de discursos previstos e o encontro ecuménico no antigo convento dos Agostinhos, em Erfurt, no qual vai ser lido um salmo da Bíblia, na tradução de Martinho Lutero, impulsionador da reforma protestante no século XVI.


A terceira visita do Papa a solo germânico, depois das de 2005 (Jornada Mundial da Juventude em Colónia) e 2006 (visita à Baviera, região onde nasceu), conta com passagens por Berlim, Erfurt, Etzelsbach e Friburgo, e inclui encontros com a comunidade judaica e muçulmana.


Sobre a polémica que tem rodeado a visita de Bento XVI ao Parlamento Federal (Bundestag),padre Lombardi sublinhou que se tratou de um convite oficial a que o Papa respondeu afirmativamente, para falar “às pessoas que o quiserem escutar”. Também João Paulo II tomou a palavra, por duas vezes, em parlamentos nacionais: em Varsóvia, na sua pátria natal, e em Roma.


Esta vai ser a primeira viagem papal à Alemanha com estatuto de visita de Estado, pelo que os primeiros momentos da agenda de Bento XVI em solo germânico são dedicados a encontros com responsáveis políticos.

Blasfémia - Condenada à morte por um copo de água

Documentos revelam que ‘Stasi’ considerava Ratzinger uma ameaça

Documentos recentemente trazidos a público revelam a enorme desconfiança que Stasi, a polícia secreta da Alemanha de Leste, sentia em relação a Joseph Ratzinger.  

Segundo a documentação, a Stasi primeiro tomou nota do actual Papa em 1974, quando este viajou até Berlim Oriental para dar uma série de palestras a alunos de teologia. Cientes de que se tratava de uma figura em clara ascensão na Igreja, a Stasi empregou uma vasta rede de espiões para fornecer informação sobre ele. 

Entre os espiões recrutados estavam professores universitários, um monge beneditino, um jornalista da agência católica KNA, e até um funcionário da Conferência Episcopal.  

Nos ficheiros da Stasi Ratzinger é descrito como “tímido”, mas “charmoso”. A Stasi acreditava que Ratzinger tinha sido mandatado por João Paulo II para destabilizar a Polónia, então sob domínio comunista, e descreve-o ainda como “conservador, reaccionário e autoritário”.  

As revelações surgem a poucos dias de mais uma visita do agora Bento XVI a Berlim, provavelmente com menos espiões.

Rádio Renascença

O Papa felicita através de carta pessoal o Cardeal Raymundo Damasceno Arcebispo de Aparecida pelos 25 anos da sua ordenação episcopal (vídeos em espanhol e inglês)

Oração, meditação, recolhimento…

Temos necessidade de um espaço sem o bombardeamento permanente das imagens, de criar espaços de silêncio, também sem imagens, para abrir novamente o nosso coração à imagem verdadeira e à Palavra verdadeira


(Encontro com o clero de Roma em Fevereiro de 2008 – Bento XVI)

Vaticano critica financiamento a programas de aborto pela ONU

O Vaticano qualificou esta quinta-feira como “totalmente inaceitáveis” as tentativas de financiar projetos de contraceção e aborto no plano de cuidados de saúde materna.
Na 18ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, o observador permanente da Santa Sé disse esperar que “a comunidade internacional consiga reduzir a mortalidade materna promovendo intervenções eficazes, que se baseiem nos valores mais profundos e no conhecimento médico e científico, respeitando a sacralidade da vida desde a sua conceção à morte natural”.


“Pensamos que é totalmente inaceitável que o assim chamado ‘aborto seguro’ seja promovido pelo relatório discutido durante esta sessão do Conselho dos Direitos Humanos ou, ainda mais significativamente, pela Estratégia Global das Nações Unidas para a Saúde das Mulheres e Crianças”, declarou D. Silvano Tomasi.


Falando na sede das agências especializadas das Nações Unidas, em Genebra, Suíça, o arcebispo italiano apelou a uma abordagem baseada nos direitos humanos para eliminar a mortalidade materna que é prevenível.


“A comunidade internacional tem de reconhecer, com profundo pesar, que não fez os progressos suficientes para prevenir as cerca de 350 mil mortes que ocorrem anualmente durante a gravidez e o parto”, disse.


Quarta-feira, na mesma sessão, o prelado aludiu à questão do tráfico de seres humanos, um fenómeno que envolve cerca de três milhões de pessoas por ano e cerca de 30 mil milhões de dólares.


Para o representante católico, a comunidade internacional deve “colocar no centro a dignidade da pessoa”, assegurando a “punição para os traficantes” e o combate à corrupção.


D. Silvano Tomasi concluiu com um apelo à “colaboração entre os vários organismos preocupados com este problema”.


A 18ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU decorre em Genebra até ao próximo dia 30.


OC

Agência Ecclesia

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1943



Assim relata uma viagem de comboio, numa carta escrita hoje de Monzón (Espanha): “Dediquei-me, desde que saí de Madrid, a um desporto divino: observar o horizonte, para dizer algo a Jesus nos Sacrários do caminho. Além disso esta manhã rezei o Breviário com mais solenidade que no coro de uma Catedral: convidei a cantar, comigo, os louvores do Senhor todos os Anjos da guarda que vinham na minha carruagem. Nunca percais de vista os Anjos, meus filhos!”.






(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)


§ 1660. A aliança matrimonial, pela qual um homem e uma mulher constituem entre si uma comunidade íntima de vida e de amor; foi fundada e dotada das suas leis próprias pelo Criador: Pela sua natureza, ordena-se ao bem dos cônjuges, bem como à procriação e educação dos filhos. Entre os baptizados ,foi elevada por Cristo Senhor à dignidade de sacramento.

Ajoelhar-se na Missa ajuda a vencer idolatria, explica perito em liturgia

O perito em liturgia e arte sacra, Monsenhor Marco Agostini, assegurou que ajoelhar-se na Missa é uma boa maneira de vencer a idolatria pois é uma resposta do homem à "Epifania de Cristo".

Mons. Agostini, oficial da segunda secção da secretaria de Estado e um dos mestres de cerimónia pontifícios, escreveu no jornal L'Osservatore Romano, que os formosos pavimentos de muitas igrejas antigas foram "feitos para os joelhos dos fiéis" como um "tapete perene de pedras" para a oração e a humildade.

"Hoje os genuflexórios desapareceram em muitas igrejas e se tende a remover os balaustres diante dos quais alguém podia se aproximar da comunhão de joelhos", sustenta o perito segundo uma tradução do texto divulgada pelo vaticanista Sandro Magister.

"Entretanto no Novo Testamento o gesto de ajoelhar-se apresenta cada vez que se apresenta a divindade de Cristo a alguém: pense-se por exemplo nos Magos, o cego de nascimento, a unção de Betânia, a Madalena no jardim na manhã de Páscoa", acrescenta Mons. Agostini.


O perito recorda que "Jesus mesmo disse a Satanás, que queria impor-lhe uma genuflexão enganosa, pois só a Deus se deve dobrar o joelho. Satanás pede ainda hoje que se escolha entre Deus ou o poder, Deus ou a riqueza, e trata ainda mais profundamente. Mas assim não se dará glória a Deus de maneira nenhuma; os joelhos se dobrarão para aqueles que o poder lhes favoreceu, para aqueles aos quais se tem o coração unido através de um acto".

"Voltar a ajoelhar-se na Missa é um bom exercício de aprendizagem para vencer a idolatria na vida, além de ser um dos modos da ‘actuosa participatio’ dos que fala o último Concílio. A prática é útil também para perceber a beleza dos pavimentos (ao menos dos antigos) de nossas igrejas. Frente a alguns dá vontade de tirar os sapatos como fez Moisés diante de Deus que lhe falava da sarça ardente", assinala.

Para Magister, "ajoelhar-se hoje – especialmente sobre o piso – caiu em desuso. Tanto é assim que suscita surpresa o desejo de Bento XVI de dar a comunhão aos fiéis na boca e de joelhos".

"Mas mais que de uma novidade, se trata de um retorno à tradição. As outras são o crucifixo ao centro do altar, ‘para que todos na missa olhem para Cristo e não para uns aos outros’, e o uso frequente do latim ‘para sublinhar a universalidade da fé e a continuidade da Igreja’", explica Magister.

O vaticanista sustenta que "perdeu-se de vista também o sentido da pavimentação das igrejas. Tradicionalmente muitas delas foram ornamentadas precisamente para servir de fundamento e guia à grandeza e profundidade dos mistérios celebrados".

"Hoje poucos são os que advertem que pavimentos tão formosos e preciosos são feitos também para os joelhos dos fiéis: um tapete de pedra sobre o qual prostrar-se diante do esplendor da epifania divina", acrescenta.

(Fonte: 'ACI Digital')

Canto ambrosiano - Ecce apertum est Templum tabernaculi

«A semente que caiu em boa terra [...] deu fruto centuplicado»

Se me perguntais o que quer Jesus Cristo dizer com este semeador que saiu manhã alta para ir lançar a semente no seu campo, meus irmãos, [digo-vos que] o semeador é o bom Deus que começou a trabalhar na nossa salvação logo no princípio do mundo, enviando-nos os profetas antes da vinda do Messias para nos ensinar o que é necessário para sermos salvos. E não Se contentou em enviar os Seus servos mas veio Ele mesmo, indicou-nos o caminho que devíamos seguir e veio anunciar-nos a palavra sagrada.

Sabeis como é uma pessoa que não se alimenta desta palavra sagrada? [...] É semelhante a um doente sem médico, a um viajante perdido e sem guia, a um pobre sem recursos. É completamente impossível, meus irmãos, amar a Deus e agradar-Lhe sem nos alimentarmos desta divina palavra. O que nos poderá levar a agarrarmo-nos a Ele, se não for o conhecimento que temos Dele? E quem no-Lo dá a conhecer, com todas as Suas perfeições, a Sua beleza e o Seu amor por nós, se não a palavra de Deus que nos ensina tudo o que Ele fez por nós e todos os benefícios que nos preparou na outra vida?

São João Maria Vianey (1786-1859), presbítero, Cura d'Ars
Sermão

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Deu fruto centuplicado»

Lançado à terra, morreu e deu muito fruto (Jo 12, 24). Deixou-Se lançar como a semente para recolher, em colheita, o género humano. Feliz o ventre de Maria, onde uma tal semente germinou! Feliz aquela a quem foi dito: «O teu ventre é monte de trigo, todo cercado de lírios» (Ct 7, 3). Com efeito, não será monte de trigo esse ventre da Virgem, que se dilatou pela acção d'Aquele que nele foi lançado, e no qual cresceu toda a colheita dos resgatados? Sim, mortos para o pecado desde a fonte baptismal pelo banho da regeneração, renascemos em Cristo a fim de vivermos n'Aquele que por nós morreu. Por isso diz o Apóstolo Paulo: «Todos os que fostes baptizados em Cristo, revestistes-vos de Cristo» (Gl 3, 27). De um só grão nascido da Virgem Maria provém assim uma colheita inumerável.


Por isso se chama monte de trigo, não tanto por causa do número de resgatados, mas pela força da semente e da eficácia do semeador, mais do que pela multiplicidade dos recolhidos. [...] Ele é teu filho, Maria! Foi Ele Quem ao terceiro dia por ti ressuscitou dos mortos e na tua carne subiu acima dos céus para reconciliar todas as coisas. Por isso, ó bem-aventurada!, és a detentora de toda a alegria, pois recebeste em partilha o fruto da tua vontade e a coroa da tua cabeça. [...] Alegra-te e exulta, pois Aquele que é a tua glória ressuscitou. Tu, que te alegraste com a Sua concepção e te afligiste na Sua Paixão, rejubila agora com a Sua Ressurreição e ninguém poderá tirar-te a tua alegria, porque Cristo ressuscitado já não morrerá mais, a morte não tem poder algum sobre Ele (Rm 6, 9).


Santo Amadeu de Lausana (1108-1159), monge cisterciense, mais tarde bispo
Homilias Marianas, n.º 6, SC 72


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 17 de Setembro de 2011

Tendo-se juntado uma grande multidão de povo e, tendo ido ter com Ele de diversas cidades, disse Jesus esta parábola: «Saiu o semeador a semear a sua semente; ao semeá-la, uma parte caiu ao longo do caminho; foi calcada e as aves do céu comeram-na. Outra parte caiu sobre pedregulho; quando nasceu, secou, porque não tinha humidade. A outra parte caiu entre espinhos; logo os espinhos, que nasceram com ela, a sufocaram. Outra parte caiu em terra boa; depois de nascer, deu fruto centuplicado». Dito isto, exclamou: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!». Os Seus discípulos perguntaram-Lhe o que significava esta parábola. Ele respondeu-lhes: «A vós é concedido conhecer o mistério do reino de Deus, mas aos outros ele é anunciado por parábolas; para que “vendo não vejam, e ouvindo não entendam”. Eis o sentido da parábola: A semente é a palavra de Deus. Os que estão ao longo do caminho, são aqueles que a ouvem, mas depois vem o demónio e tira a palavra do seu coração para que não se salvem crendo. Os que estão sobre pedregulho, são os que, quando a ouvem, recebem com gosto a palavra, mas não têm raízes; por algum tempo acreditam, mas no tempo da tentação voltam atrás. A que caiu entre espinhos, representa aqueles que ouviram a palavra, porém, indo por diante, ficam sufocados pelos cuidados, pelas riquezas e pelos prazeres desta vida, e não dão fruto. Enfim, a que caiu em terra boa, representa aqueles que, ouvindo a palavra com o coração recto e bom, a conservam e dão fruto com a sua perseverança.


Lc 8, 4-15