Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Amor e devoção a uma imagem de Nossa Senhora

Há quatro anos ofereceram-me uma imagem lindíssima, ainda que elas sejam todas lindas, de Nossa Senhora esculpida em pedra mármore que impera pela simplicidade de traço e que a faz de um bom gosto extraordinário. Foi adquirida em Ouro Preto no Brasil e ganhei-lhe uma grande afeição estando permanentemente na minha secretária de trabalho aonde me faz companhia a toda a hora, sendo que nas mãos postas pendurei uma dezena, também oferecida, adquirida em Fátima em 2000 aquando da visita do então Papa, hoje Beato João Paulo II, e benzida por este no recinto da esplanada no dia 13 de Maio.

Hoje sucedeu um percalço que me perturbou momentaneamente, pois ao limparem-me a secretária tê-la-ão deixado tombar e ficou com um pequeno golpe na zona da cabeça. De uma irritação imediata passei à oração e senti que Nossa Senhora como excelsa Mãe me apontou o caminho do amor e do perdão, como que me dizendo esquece e não te zangues com quem te limpou o teu local de trabalho. Recordei-me também do amor de São Josemaría a todas as imagens da Virgem Maria e tranquilizei-me pedindo perdão pela minha breve alteração de humor.

O dano produzido na imagem fez-me gostar mais ainda dela e lembrou-me quão frágil sou ainda nas minhas reacções humanas e fruto de toda esta situação lembrei-me do bom Pároco da Freguesia de Nossa Senhora da Porta do Céu.

JPR

2ª Sinfonia de Gustav Mahler "Ressurreição" – Mariss Jansons dirige a Royal Concertgebouw Orchestra

“É curto o nosso tempo para amar”


Um filho de Deus não tem medo da vida nem medo da morte, porque o fundamento da sua vida espiritual é o sentido da filiação divina: Deus é meu Pai, pensa, e é o Autor de todo o bem, é toda a Bondade. – Mas tu e eu procedemos, de verdade, como filhos de Deus? (Forja, 987)

Para nós, cristãos, a fugacidade do caminho terreno deve incitar-nos a aproveitar melhor o tempo, não a temer Nosso Senhor, e muito menos a olhar a morte como um final desastroso. Um ano que termina – já foi dito de mil modos, mais ou menos poéticos – com a graça e a misericórdia de Deus, é mais um passo que nos aproxima do Céu, nossa Pátria definitiva.

Ao pensar nesta realidade, compreendo perfeitamente aquela exclamação que S. Paulo escreve aos de Corinto: tempus breve est!, que breve é a nossa passagem pela terra! Para um cristão coerente, estas palavras soam, no mais íntimo do seu coração, como uma censura à falta de generosidade e como um convite constante a ser leal. Realmente é curto o nosso tempo para amar, para dar, para desagravar. Não é justo, portanto, que o malbaratemos, nem que atiremos irresponsavelmente este tesouro pela janela fora. Não podemos desperdiçar esta etapa do mundo que Deus confia a cada um de nós.

(…)Há-de chegar também para nós esse dia, que será o último e não nos causa medo. Confiando firmemente na graça de Deus, estamos dispostos desde este momento, com generosidade, com fortaleza, pondo amor nas pequenas coisas, a acudir a esse encontro com o Senhor, levando as lâmpadas acesas, porque nos espera a grande festa do Céu. (Amigos de Deus, 39–40)

São Josemaría Escrivá

«Encontro de Madrid foi uma magnífica manifestação de fé para a Espanha e para o mundo», disse o Papa na Audiência geral de hoje

Bento XVI anunciou esta quarta feira que o lema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, na cidade brasileira do Rio de Janeiro, será “Ide e fazei discípulos de todos os povos”, expressão baseada no evangelho segundo São Mateus.

Na audiência geral que decorreu durante a manhã em Castelgandolfo, próximo de Roma, o Papa revelou também que a Jornada de 2012, que se assinalará nas dioceses católicas, vai ser dedicada ao lema “Alegrai-vos sempre no Senhor”, apelo extraído da carta de São Paulo aos Filipenses.

Na alocução que dirigiu aos fiéis reunidos no pátio interior da residência pontifícia de Castelgandolfo, Bento XVI recordou a sua participação na JMJ que decorreu em Madrid de 16 a 21 de agosto, tendo qualificado de “emocionante” o maior evento católico juvenil a nível mundial.

“O encontro de Madrid foi uma magnífica manifestação de fé para a Espanha e para o mundo”, assinalou o Papa, acrescentando que a JMJ foi uma “ocasião especial para refletir, dialogar, trocar experiências positivas e, sobretudo, rezar em conjunto e renovar o empenho de radicar a vida em Cristo”.

A 26.ª JMJ constituiu para o Papa um “dom precioso, que dá esperança” para o futuro do catolicismo, com os fiéis a expressarem “o desejo firme e sincero de radicar a sua vida em Cristo, permanecerem unidos na fé, caminharem juntos na Igreja”.

“Cerca de dois milhões de jovens de todos os continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz”, acrescentou.

O Papa pediu aos jovens que participaram na Jornada que, “‘Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé’ [lema da JMJ], levem ao mundo inteiro a alegria do evangelho, com a palavra e uma vida preenchida de obras de caridade”.

“Estou certo que regressaram às suas casas com o firme propósito de serem fermento na massa, levando a esperança que nasce da fé”, referiu Bento XVI, aludindo ao testemunho cristão que os jovens são convidados a exteriorizar na sociedade.

Ao recordar os momentos mais significativos da viagem, o Papa evocou o “entusiasmo irreprimível” com que foi recebido no centro de Madrid na quinta-feira, dia da sua chegada a Espanha, bem como as condições atmosféricas adversas durante a vigília de oração realizada na noite de sábado para domingo no aeródromo de Cuatro Vientos.

“Uma multidão de jovens em festa, nada intimidada pela chuva e pelo vento, permaneceu em adoração silenciosa”, disse o Papa, que salientou a “exuberância” e “alegria” dos fiéis na missa de encerramento da Jornada, celebrada no domingo no mesmo local.

A alocução não mencionou as manifestações de protesto pela visita e agradeceu o “caloroso acolhimento” dos reis de Espanha, “como também de todo o país”, tendo também incluído palavras de reconhecimento à hierarquia católica, voluntários da JMJ e a quantos “ofereceram o sustento da oração”.

Na saudação em língua portuguesa, Bento XVI saudou os grupos do Brasil e Portugal presentes em Castelgandolfo:

Saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os grupos vindos do Brasil e de Portugal! A Jornada Mundial da Juventude em Madrid renovou nos jovens a chamada a serem o fermento que faz a massa crescer, levando ao mundo a esperança que nasce da fé. Sede generosos ao dar um testemunho de vida cristã, especialmente em vista da próxima Jornada no Rio de Janeiro. Que Deus vos abençoe!

Rádio Vaticano

tempus breve est!


«(...), compreendo perfeitamente aquela exclamação que S. Paulo escreve aos de Corinto: tempus breve est!, que breve é a nossa passagem pela terra! Para um cristão coerente, estas palavras soam, no mais íntimo do seu coração, como uma censura à falta de generosidade e como um convite constante a ser leal.»
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 39)

Ser-se um membro de Cristo

«Se sois o corpo de Cristo e seus membros, é o vosso sacramento que está colocado sobre a mesa do Senhor, é o vosso sacramento que recebeis. Vós respondeis «Ámen» [«Sim, é verdade!»] àquilo que recebeis e, ao responder, o subscreveis. Tu ouves esta palavra: «O corpo de Cristo»; e respondes: «Ámen», Então, sê um membro de Cristo, para que o teu «Ámen» seja verdadeiro»
Santo Agostinho, Sermão 272: PL 38, 1247

Discursos de Bento XVI na JMJ 2011, em mp3 (clique no título para aceder à página a partir da qual poderá descarregar individualmente cada um)

Durante a JMJ 2011, o Papa Bento XVI presidiu mais de uma dezena de actos oficiais, entre os que se destacam a cerimónia de boas-vindas em Cibeles, a Via Crucis no Paseo de Recoletos, o encontro com professores universitários em El Escorial, a Vigília e a Santa Missa ‘de envio’ em Cuatro Vientos... A visita ao Instituto São José, a reunião com os voluntários da JMJ e a despedida no aeroporto de Barajas.


Recolhemos as palavras pronunciadas pelo Papa durante estes actos, em formato mp3.


(Fonte: site São Josemaría Escrivá AQUI)

Arcebispo de Madrid revela que o Papa se emocionou "até quase chorar" na JMJ


O cardeal arcebispo de Madrid e presidente da Conferência Episcopal Espanhola, Antonio María Rouco Varela, revelou que o Papa Bento XVI "emocionou-se muitas vezes até quase chorar", durante o decorrer da Jornada Mundial da Juventude e que "emocionou-se com a representação teatral da Via Sacra", à qual, em princípio, o Pontífice não ia comparecer.

Assim, o cardeal explicou, em declarações à Cadeia espanhola COPE recolhidas pela Europa Press, que "ao saber que se adotou esta fórmula da Via Sacra com a tradição das estações a partir dos passos da Semana Santa, com o conjunto de canto e de texto da oração do Via Sacra, entusiasmou-se".

Do mesmo modo, sobre os discursos pronunciados por Bento XVI ao longo da JMJ, o cardeal Rouco Varela afirmou que terá que voltar a lê-los, já que são "uma união de predicação, de anúncio da palavra e de explicação aos jovens sobre o mais essencial do tema e do lema e da experiência vivida". Em sua opinião, esta experiência é a de Deus que se faz homem, “faz-se próximo dos homens, 'Deus entre nós'.

"Esse é o fio condutor que vértebra todas as mensagens das Homilias, discursos e discursos breves", acrescentou, ao tempo que destacou que o Pontífice recordou que "Espanha é uma nação que para progredir não deve renunciar a suas raízes católicas", o que, a seu julgamento, "tem atualidade".

Por outro lado, afirmou que esta JMJ "superou de novo a expectativa com a forma de desenvolver os grandes atos centrais, que cada vez são de menos superficialidade expressiva, com mais soltura de vivencia e de toque profundo no coração e a alma dos jovens. Deste modo, Rouco Varela afirmou que Madrid subiu a expectativa "do acerto no tratamento profundamente profundo desde o ponto de vista ético em termos de ver as coisas desde o ponto de vista racional e com uma beleza incrível", que se vê refletido na evolução de celebração das jornadas.

Além disso, comentou que se acrescentaram em atos especiais algumas notas "muito formosas", como o encontro com as religiosas e os professores universitários jovens em San Lorenzo del Escorial, e também comentou que "de algum modo também se pôs uma nota peculiar" ao encontro do Papa com os internos da Fundação Instituto São José. Desta forma, acredita que "face ao presente e ao futuro, com toda certeza, as jornadas receberão um novo impulso e sua nova fórmula de vivencia por parte dos jovens, de experiência por parte da Igreja e de serviço da Igreja e os jovens ao mundo e à sociedade presente, fazendo o caminho da História sob o sinal da esperança".

Finalmente, o cardeal Rouco assegurou que "foi um bom estímulo para a atividade económica de Madrid" e, ao mesmo tempo, manifestou que o fruto de umas jornadas, tendo em conta a celebração das anteriores, "sempre é espetacular", já que o número de jovens que as viveram e vão dar o passo definitivo em suas vidas para a vocação sacerdotal, para a consagração ou para a missão, "será um fruto realmente esplêndido".

(Fonte: ‘ACI Digital’)

JMJ 2011: Fátima é ponto de passagem entre Madrid e América


Peregrinos do Brasil, Estados Unidos e América Latina passam pela Casa do Jovem antes e depois do encontro mundial na capital espanhola

Mais de 100 grupos de peregrinos portugueses e estrangeiros passaram pela Casa do Jovem do Santuário de Fátima a caminho da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Madrid, ou de regresso às suas casas vindos da capital espanhola.

Muitos fiéis têm como ponto de partida e chegada o continente americano: EUA é o país com maior quantidade de grupos mas os mais numerosos vêm do Brasil, num total de 2500 pessoas, contou à Agência ECCLESIA o padre espanhol Angel Ramirez, diretor daquele espaço.

A Casa do Jovem, a funcionar aos sábados e domingos das 9h00 às 12h30 e das 14h30 às 19h00, vai abrir as portas diariamente até quinta-feira, depois de já o ter feito nos quatro dias úteis que antecederam o início da JMJ, acolhendo um total de 106 grupos, 80 dos quais passaram pela Cova da Iria antes de chegarem a Madrid.

O espaço situado sob as colunas do lado direito do santuário, onde antes se localizavam os confessionários, recebe nestes dias peregrinos de vários países, incluindo Filipinas, Iraque e também do Líbano, cujos fiéis recitam o terço em árabe ou aramaico, “a língua de Cristo”.

O sacerdote destaca também a missa em língua espanhola, às 19h15 na Capelinha das Aparições, “muito numerosa” e ao som das violas, com a participação de fiéis da América Latina, nomeadamente Argentina, Chile, Venezuela e Porto Rico.

O responsável refere que a Casa do Jovem centra-se no acolhimento de grupos, propondo-lhes que participem nas iniciativas litúrgicas promovidas pelo santuário, além de organizar diariamente dois momentos de oração, às 10h00 e 17h00, numa “capela ao jeito juvenil”.

Os jovens são também convidados a assistir a filmes sobre a história e espiritualidade de Fátima, a participar no terço, frequentemente recitado em vários idiomas, e a carregarem o andor da Virgem Maria durante as procissões que decorrem no recinto.

Os voluntários que acolhem os peregrinos, disponíveis para ouvir os jovens e conversar com eles, pertencem a cinco congregações religiosas especializadas na pastoral juvenil, bem como a organismos laicais ligados à juventude.

A 26.ª JMJ decorreu entre terça-feira e domingo sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, reunindo mais de um milhão de peregrinos, dos quais 12 mil portugueses, números que fazem desta iniciativa o maior evento juvenil da Igreja Católica.

RM

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Ave Maris Stella (St. John's College Choir)



Maris stella,
Déi mater alma,
Atque semper Virgo
Félix caeli porta Sumens illud Ave
Gabriélis ore,
Funda nos in pace,
Mutans Evae nomen. Solve vincla reis,
Profer lumen caecis,
Mala nostra pelle,
Bona cuncta posce. Monstra te esse matrem,
Sumat per te preces
Qui pro nobis natus,
tulit esse tuus. Virgo singularis
Inter omnes mitis,
Nos culpis solutos
Mites fac et castos.

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§ 1419. Tendo passado deste mundo para o Pai, Cristo deixou-nos na Eucaristia o penhor da glória junto d'Ele: a participação no santo sacrifício identifica-nos com o seu coração, sustenta as nossas forças ao longo da peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna e desde já nos une à Igreja do céu, à Santíssima Virgem e a todos os santos.

S. Josemaría nesta data em 1940

Durante o retiro que faz em Segóvia anota: “Estava a precisar muito deste retiro. É mister que o pecador Josemaría se torne santo”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Sancta Maria - Coro da Polícia de Berlim

São Bartolomeu, Apóstolo

São Bartolomeu - filho de Tholmai - é um dos doze apóstolos.


Muitos o identificam com Natanael, mencionado em João 1,45: Jesus viu Natanael vindo até ele, e disse a seu respeito: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fraude". Natanael exclamou: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel". Jesus respondeu-lhe: "Crês só porque te disse: 'Eu vi-te sob a figueira'? Verás coisas maiores do que essas".


Além de João, Mateus, Marcos, Lucas, os Actos referem-se a ele como um dos Doze. Uma antiga tradição arménia afirma que o apóstolo Bartolomeu, que era da Galileia, foi para a Índia.


Pregou àquele povo a verdade do Senhor Jesus segundo o Evangelho de São Mateus. Depois de, naquela região, ter convertido muitos a Cristo, sustentando não poucas fadigas e superando muitas dificuldades, passou para a Arménia Maior, onde levou a fé cristã ao rei Polímio, a sua esposa e a mais de doze cidades. Essas conversões, no entanto, provocaram uma enorme inveja nos sacerdotes locais, que, por meio do irmão do rei Polímio, conseguiram obter ordem para tirar a pele de Bartolomeu e depois decapitá-lo.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

Natanael-Bartolomeu reconhece o Messias, Filho de Deus

O evangelista João refere-nos que, quando Jesus vê Natanael aproximar-se, exclama: «Aí vem um verdadeiro Israelita, em quem não há fingimento» (Jo 1, 47). Trata-se de um elogio que recorda o texto de um Salmo: «Feliz o homem a quem o Senhor não acusa de iniquidade e em cujo espírito não há engano» (Sl 32, 2), mas que suscita a curiosidade de Natanael, o qual responde com admiração: «Donde me conheces?» (Jo 1, 48a). A resposta de Jesus não é imediatamente compreensível. Ele diz: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!» (Jo 1, 48b). Não sabemos o que aconteceu debaixo desta figueira. É evidente que se trata de um momento decisivo na vida de Natanael. Ele sente-se comovido com estas palavras de Jesus, sente-se compreendido e compreende: este homem sabe tudo de mim, Ele sabe e conhece o caminho da vida, a este homem posso realmente confiar-me. E assim responde com uma confissão de fé límpida e bela, dizendo: «Rabi, Tu és o filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!» (Jo 1, 49).


Nela é dado um primeiro e importante passo no percurso de adesão a Jesus. As palavras de Natanael sublinham um aspecto duplo e complementar da identidade de Jesus: Ele é reconhecido, quer na Sua relação especial com Deus Pai, do qual é Filho unigénito, quer na relação com o povo de Israel, do qual é proclamado rei, qualificação própria do Messias esperado. Nunca devemos perder de vista nenhuma destas duas componentes, porque se proclamarmos apenas a dimensão celeste de Jesus, corremos o risco de O transformar num ser sublime e evanescente, e se ao contrário reconhecermos apenas a Sua situação concreta na história, acabamos por negligenciar a dimensão divina que propriamente O qualifica.


Bento XVI
Audiência geral de 04/10/2006 (© Libreria Editrice Vaticana; rev)


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

Natanael respondeu: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel». Jesus respondeu-lhe: «Porque te disse que te vi debaixo da figueira, acreditas?; verás coisas maiores que esta». (Jo 1, 49-50)
Leitura completa - Jo 1, 45-51