Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mozart Piano Concerto para piano # 27, A. Madžar

“Oxalá sejas como um velho silhar oculto”


Não queiras ser como aquele catavento dourado do grande edifício; por muito que brilhe e por mais alto que esteja, não conta para a solidez da obra. – Oxalá sejas sempre como um velho silhar oculto nos alicerces, debaixo da terra, onde ninguém te veja; por ti não desabará a casa. (Caminho, 590)

Deixa-me que te recorde, entre outros, alguns sinais evidentes de falta de humildade:

– pensar que o que fazes ou dizes está mais bem feito ou mais bem dito do que o que os outros fazem ou dizem;

– querer levar sempre a tua avante;

– discutir sem razão ou, quando a tens, insistir com teimosia e de maus modos;

– dar a tua opinião sem ta pedirem ou sem a caridade o exigir;

– desprezar o ponto de vista dos outros;

– não encarar todos os teus dons e qualidades como emprestados;

– não reconhecer que és indigno de toda a honra e estima, inclusive da terra que pisas e das coisas que possuis;

– citar-te a ti mesmo como exemplo nas conversas;

– falar mal de ti mesmo, para fazerem bom juízo de ti ou te contradizerem;

– desculpar-te quando te repreendem;

– ocultar ao Director algumas faltas humilhantes, para que não perca o conceito que faz de ti;

– ouvir com complacência quem te louva, ou alegrar-te por terem falado bem de ti;

– doer-te que outros sejam mais estimados do que tu;

– negar-te a desempenhar ofícios inferiores;

– procurar ou desejar singularizar-te;

– insinuar na conversa palavras de louvor próprio, ou que dão a entender a tua honradez, o teu engenho ou destreza, o teu prestígio profissional...;

– envergonhar-te por careceres de certos bens... (Sulco, 263)

São Josemaría Escrivá

Mais de 130.000 jovens já se encontram em Espanha para preparar as JMJ (vídeos em espanhol e inglês)

Últimas sobre JMJ Madrid


Bento XVI decidiu conceder “indulgência plenária” a todos os que participarem em celebrações litúrgicas das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em Madrid. Um Decreto da Penitenciaria Apostólica publicado no número de hoje de “L’Osservatore Romano” refere que esta indulgência se aplica segundo as condições normais ou seja, pelo sacramento da confissão, pela comunhão eucarística e a oração segundo as “intenções do Santo Padre”. O texto acrescenta que também uma “indulgência parcial” será concedida aos os fiéis que, em qualquer parte do mundo, durante os dias das JMJ, “pelo menos com espírito contrito, elevarem as suas orações a Deus Espírito Santo para que leve os jovens à caridade e lhes dê forças para, com a própria vida, anunciarem o Evangelho”.

Como ensina o Catecismo da Igreja Católica (1471), com referência ao Código de Direito Canónico, a indulgência corresponde à “remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada”, que o fiel obtém em “certas e determinadas condições pela ação da Igreja”.

^^^^^^^^^^^^^

Entretanto, o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, em conjunto com a Conferência Episcopal Italiana, criou uma nova plataforma de informação para as Jornadas Mundiais da Juventude. Esta “ferramenta” virtual, intitulada “Living World Faces”, permite a partilha de textos, fotos e vídeos entre todos os jovens que vão participar no evento, através da utilização do Iphone ou recorrendo a redes sociais como o Facebook, o Twitter ou o Google+.

De acordo com o comunicado que divulga e explica a iniciativa, pretende-se “oferecer uma ‘praça virtual’ aos mais novos, que vão estar no meio de uma multidão de peregrinos”. “Eles terão assim oportunidade de levar para casa como que uma memória fotográfica, uma sinal concreto do seu testemunho: enraizados em Cristo”, realçam os promotores do portal.

No final das JMJ, quem quiser poderá descarregar a partir de casa os seus “momentos” preferidos, partilhá-los com os amigos e “inclusivamente utilizá-los como instrumento de evangelização”.

^^^^^^^^^^^^^^^

Estas JMJ de Madrid, vão contar com uma equipa de 80 voluntários em autocarros com ligações à internet, com o objetivo de atualizar as páginas do evento nas redes sociais. Foi ontem apresentado aos meios de comunicação o chamado ‘Bus 2.0’, transporte que “permitirá uma ligação permanente, desde qualquer ponto da cidade” e, ao mesmo tempo, a “deslocação aos locais das celebrações”. “Se há alguma coisa que marca a diferença nesta JMJ de Madrid é o facto de ser a primeira vez que o acontecimento estará em ligação completa e permanente com as redes sociais”, indicaram os responsáveis por este setor.

Uma equipa de profissionais geriu, nos últimos meses, várias redes em mais de 20 línguas, para dar a conhecer o maior evento juvenil organizado pela Igreja Católica aos mais de 350 mil seguidores da iniciativa. A preferência dos internautas vai para o Facebook e o Twitter, em diversos idiomas, mas a espanhola Tuenti, por exemplo, conta com quase 20 mil fãs. No próximo dia 19, a JMJ promove um evento chamado ‘iCat’, que vai reunir no Palácio dos Desporto de Madrid as pessoas que, nos últimos meses, participaram na dinâmica das redes sociais.

In Rádio Vaticano

Carta da Congregação para o Clero aos Reitores dos Santuários

Santuário de Torreciudad envolvido por nuvens
e local aonde já são cumpridas todas as actuais
recomendações da Congregação para o Clero
Com a data de 15 de Agosto de 2011 e assinada pelos respetivos Prefeito e Secretário, o cardeal Mauro Piacenza e D. Celso Iruzubieta, a Congregação para o Clero acaba de enviar aos Reitores de Santuários de todo o mundo uma Carta. Após as saudações protocolares iniciais, afirma o texto:

“(…)Através desta Carta, faço-me antes de tudo intérprete dos sentimentos do Santo Padre Bento XVI, que considera a presença dos Santuários como algo de grande importância, sendo preciosos para a vida da Igreja, porque, enquanto meta de peregrinação, são, sobretudo, lugares «de atração, que congregam um crescente número de peregrinos e turistas religiosos, alguns dos quais se encontram em situações humanas e espirituais complexas, um tanto distantes da vivência da fé e com uma débil pertença eclesial» (Carta por ocasião do II Congresso Mundial de Pastoral de Peregrinações e Santuários – Santiago de Compostela, 27-30 de setembro de 2010). O Beato Papa João Paulo II afirmava: «sempre e em toda a parte, os santuários cristãos foram ou quiseram ser sinais visíveis de Deus, da sua entrada na história humana» (Discurso aos Reitores de Santuários – 22 de janeiro de 1981). Os santuários, por isso, são «sinal de Cristo vivo no meio de nós, e os cristãos reconheceram neste sinal a iniciativa do amor de Deus vivo pelos homens» (Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, O Santuário. Memória, presença e profecia do Deus vivo. 08.05.1999, n. 5)

Consciente, então, do valor peculiar que os santuários têm na experiência de fé de cada cristão, a Congregação para o Clero, competente in materia (cf. João Paulo II, Constituição Apostólica Pastor bonus – 28.06.1988, art. 97, 1º), deseja propor à vossa atenção algumas considerações destinadas a dar um impulso mais renovado e eficaz às atividades ordinárias da pastoral que neles se realiza. Num clima de difuso secularismo, o santuário continua, de fato, ainda em nossos dias, a representar um lugar privilegiado, no qual o homem, peregrino nesta terra, faz a experiência da presença amorosa e salvífica de Deus. Nesse, encontra um espaço fecundo, distante dos afãs quotidianos, onde possa recolher-se e reabastecer-se de vigor espiritual para retomar o caminho de fé com maior ardor, e procurar, encontrar e amar Cristo na vida ordinária, no meio do mundo.

Qual é o coração das atividades pastorais em um Santuário? A normativa canónica a respeito destes lugares de culto, com profunda sabedoria teológica e experiência eclesial, prevê que, nesses, «ofereçam-se aos fiéis meios de salvação mais abundantes, anunciando com diligência a palavra de Deus, incentivando adequadamente a vida litúrgica, principalmente com a Eucaristia e a celebração da penitência, e cultivando as formas aprovadas de piedade popular» (can. 1234, § 1). A norma canónica, traçando, então, uma preciosa síntese da pastoral específica dos Santuários, fornece um interessante ensejo para refletir brevemente acerca de alguns elementos fundamentais que caracterizam o ofício que a Igreja vos confiou.

1. Anúncio da Palavra, oração e piedade popular
O santuário é um lugar no qual a Palavra de Deus ressoa com singular potência. O Santo Padre Bento XVI, na Exortação Apostólica pós-sinodal Verbum Domini, de recente publicação (30.09.2010), reafirma que a Igreja «funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive dela» (n. 3). A Igreja é a “casa” (cf. ibidem, n. 52) na qual a Palavra divina é acolhida, meditada, anunciada e celebrada (cf. ibidem, n. 121). Isto que o Pontífice diz sobre a Igreja pode analogamente ser afirmado acerca do Santuário.

O anúncio da Palavra assume uma importância essencial na vida pastoral do Santuário. Os ministros sagrados têm, portanto, a incumbência de preparar tal anúncio, na oração e na meditação, filtrando o conteúdo do anúncio com o auxílio da Teologia espiritual, na escola do Magistério e dos Santos. As fontes principais de sua pregação serão a Sagrada Escritura e a Liturgia (cf. Concílio Ecuménico Vaticano II, Constituição Sacrosanctum Concilium, 04.12.1963, n. 35), às quais se unem o precioso Catecismo da Igreja Católica e o seu Compêndio. O ministério da Palavra, exercido de diversas formas e de acordo com o depósito revelação, será tanto mais eficaz e incisivo quanto mais nascer do coração, na oração, e for expresso mediante uma linguagem acessível e bela, que saiba mostrar corretamente a perene atualidade do Verbo eterno.

A resposta humana a um fecundo anúncio da Palavra de Deus é a oração. «Os santuários são, para os peregrinos à procura das suas fontes vivas, lugares excepcionais para viver “em Igreja” as formas da oração cristã» (Catecismo da Igreja Católica [CIC], 11.10.1992, n. 2691).

A vida de oração desenvolve-se de diversos modos, entre os quais encontramos várias formas de piedade popular, que sempre devem deixar um «espaço adequado à proclamação e escuta da Palavra de Deus; de fato, “a piedade popular encontrará nas palavras da Bíblia uma fonte inesgotável de inspiração, modelos insuperáveis de oração e fecundas propostas de diversos temas”» (Verbum Domini, n. 65). O Diretório sobre a piedade popular e a liturgia (Congregação para o Culto divino e a Disciplina dos Sacramentos, 9 de abril de 2002) dedica um capítulo aos Santuários e às peregrinações, aspirando «uma correta relação entra as ações litúrgicas e os exercícios de piedade» (n. 261). A piedade popular é de grande importância para a fé, a cultura e a identidade cristã de muitos povos. Essa é expressão da fé de um povo, «verdadeiro tesouro do povo de Deus» (ibidem, n. 9), na Igreja e para a Igreja: para compreender bem esta ideia, basta imaginar a pobreza que seria para a história da espiritualidade cristã do Ocidente a ausência do “Rosário” ou da “Via Sacra”, bem como das procissões. São somente dois exemplos, mas que são suficientemente evidentes para relevar a sua imprescindibilidade. Realizando vosso ministério num Santuário, tendes frequentemente a oportunidade de observar os gestos de piedade, tão peculiares quanto expressivos, com os quais os peregrinos manifestam visivelmente a fé que lhes anima. As múltiplas e variadas formas de devoção, amiúde derivadas de tantas outras sensibilidades e tradições culturais, testemunham o fervor intenso de uma vida espiritual alimentada por uma constante oração e pelo íntimo desejo de aderir sempre mais estritamente a Cristo.

A Igreja, consciente da significativa incidência de tais manifestações religiosas na vida espiritual dos fiéis, sempre reconheceu o valor delas e sempre respeitou suas genuínas expressões. Antes, também mediante os ensinamentos dos Romanos Pontífices e dos Concílios, as recomendou e favoreceu. Ao mesmo tempo, lá onde a Igreja reconheceu atitudes ou mentalidades incongruentes com um senso religioso sadio, advertiu a necessidade de intervir, purificando tais atos de elementos desviantes ou oferecendo meditações, cursos, formações, etc. A piedade popular, de fato, somente se estiver radicada numa originária tradição católica, poderá ser locus fidei, fecundo instrumento de evangelização, no qual também os elementos da cultura ambiental indígena poderão sinergicamente encontrar acolhimento e dignidade.

Como responsáveis pela pastoral dos Santuários, então, é vosso dever instruir os peregrinos sobre o caráter absolutamente premente que a celebração litúrgica deve assumir na vida de cada fiel. A prática pessoal de formas de piedade popular não deve absolutamente ser dificultada ou rejeitada, antes, deve ser favorecida, mas não pode substituir a participação no culto litúrgico. Tais expressões, de fato, ao invés de se contraporem à centralidade da Liturgia, devem aproximar-se desta e serem sempre orientadas a esta. É, de fato, na celebração litúrgica dos Sacros Mistérios que se exprime a oração comum de toda a Igreja.

CONTUNE A LEUTURA DESTA IMPORTANTÍSSIMA CARTA CLICANDO ABAIXO PARA ACEDER AO TEXTO PUBLICADO PELA ‘RÁDIO VATICANO. Obrigado!

JMJ 2011: Autocarros 2.0 vão assegurar acesso à internet

Organização reforça aposta nas redes sociais e novas tecnologias
A organização da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Madrid, vai contar com uma equipa de 80 voluntários em autocarros com ligações à internet, com o objetivo de atualizar as páginas do evento nas redes sociais.


O ‘Bus 2.0’ foi hoje apresentado pela equipa da JMJ 2011, destacando que este transporte “permitirá uma ligação permanente, desde qualquer ponto da cidade” e, ao mesmo tempo, a “deslocação aos locais das celebrações”.


“Se há alguma coisa que marca a diferença nesta JMJ de Madrid é o facto de ser a primeira jornada completamente ligada às redes sociais”, indicam os responsáveis por este setor.


Uma equipa de profissionais geriu, nos últimos meses, várias redes em mais de 20 línguas, para dar a conhecer o maior evento juvenil organizado pela Igreja Católica aos mais de 350 mil seguidores da iniciativa.


A preferência dos internautas vai para o Facebook e o Twitter, em diversos idiomas, mas a espanhola Tuenti, por exemplo, conta com quase 20 mil fãs.


Sete canais de vídeo no YouTube e um perfil no Flickr, para a partilha de fotografias, complementam uma oferta que se conclui com uma rede social própria (www.social.madrid11.com).


No próximo dia 19, a JMJ promove um evento chamado ‘iCat’, que vai reunir no Palácio dos Desporto de Madrid as pessoas que, nos últimos meses, participaram na dinâmica das redes sociais.


A JMJ 2011 vai decorrer entre 16 e 21 de agosto, na capital espanhola, onde são esperados mais de um milhão de peregrinos, a quem se vai juntar o Papa Bento XVI, nos últimos quatro dias.


OC

(Fonte: site Rádio Renascença)

Assim será a Via Sacra na JMJ de Madrid (vídeos em espanhol e inglês)

Os alemães e a aversão à Roma “católica”. Entrevista com Martin Mosebach

Martin Mosebach (foto), de Frankfurt, começou a escrever depois de ter estudado jurisprudência na sua cidade natal. É um dos maiores autores contemporâneos da Alemanha. Católico convicto, além de compor roteiros e radionovelas, é conhecido pelos seus romances, reportagens e peças teatrais. Em 2007 ganhou o Prémio Georg Büchner, o maior reconhecimento literário para os autores de língua alemã.

A reportagem é de Guido Horst, publicada no sítio Vatican Insider, 10-08-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista

S. Josemaría nesta data em 1933

Escreve o que depois recolhe no ponto 25 de Caminho: “Não discutais. – Da discussão não costuma sair a luz, porque é apagada pela paixão”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)





§1407. A Eucaristia é o coração e o cume da vida da Igreja, porque nela Cristo associa a sua Igreja e todos os seus membros ao seu sacrifício de louvor e de acção de graças, oferecido ao Pai uma vez por todas na cruz; por este sacrifício, Ele derrama as graças da salvação sobre o seu corpo, que é a Igreja.

O ‘Divine Redeemer’ de Charles Gounod cantado por Renata Tebaldi, um grande momento de bel canto



Ah! turn me not away, receive me, tho' unworthy!
Hear Thou my cry, behold, Lord, my distress!
Answer me from Thy throne, haste Thee, Lord, to mine aid,
Thy pity show in my deep anguish!
Let not the sword of vengeance smite me,
Tho' righteous Thine anger, O Lord!
Shield me in danger, O Regard me! On Thee, Lord, alone will I call.
O Divine Redeemer! O Divine Redeemer!
I pray Thee, grant me pardon, and remember not my sins!
Forgive me, O divine Redeemer!
Night gathers round my soul; fearful I cry to Thee;
Come to mine aid, O Lord! Haste Thee, Lord, haste to help me!
Hear my cry, Save me, Lord, in Thy mercy;
Hear my cry! Come and save me, O Lord!
O, divine Redeemer! I pray Thee, grant me pardon,
And remember not, O Lord, my sins!
Save, in the day of retribution, from Death shield Thou me, O my God!
O, divine Redeemer, have mercy! Help me, my Savior!

Pater Noster



Pater noster, qui es in caelis:
sanctificetur Nomen Tuum;
adveniat Regnum Tuum;
fiat voluntas Tua,
sicut in caelo, et in terra.
Panem nostrum cotidianum da nobis hodie;
et dimitte nobis debita nostra,
Sicut et nos dimittimus debitoribus nostris;
et ne nos inducas in tentationem;
sed libera nos a Malo.

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«O Criador, desde o princípio, fê-los homem e mulher»

Tal como tinha planeado desde o princípio, Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem. A Escritura diz: «Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher» (Gn 1,27). É assim importante que compreendamos, no livro do Génesis, esta grande verdade: a imagem de Si mesmo que Deus pôs no homem e na mulher passa também através da complementaridade dos sexos. O homem e a mulher, unidos em matrimónio, reflectem a imagem de Deus e são, de algum modo, a revelação do Seu amor. Não só do amor que Deus nutre pelo ser humano, mas também da misteriosa comunhão que caracteriza a vida íntima das três Pessoas divinas.


Imagem de Deus pode considerar-se, também, a própria geração, que faz de cada família um santuário da vida. O apóstolo Paulo diz-nos que toda a paternidade e maternidade recebem o nome de Deus (Ef 3,15). É Ele a fonte última da vida. Por isso, pode-se afirmar que a genealogia de cada pessoa tem as suas raízes no eterno. Ao gerar um filho, os pais actuam como colaboradores de Deus. Missão verdadeiramente sublime! Não nos surpreendamos, consequentemente, de que Jesus tenha querido elevar o casamento à dignidade de sacramento, e de que São Paulo se lhe refira como um «grande mistério», pondo-o em relação com a união de Cristo com a Igreja (Ef 5,32).


Beato João Paulo II
Angelus, 6 de Fevereiro de 1994


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

«Não lestes que, no princípio, o Criador os fez homem e mulher, e disse: “Por isso, deixará o homem pai e mãe, e juntar-se-á com sua mulher, e os dois serão uma só carne”? Portanto, não mais são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu». (Mt 19, 4-6)
Leitura completa - Mt 19, 3-12