Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Quénia: Polícia doa um salário inteiro às vítimas da fome, um belo exemplo vindo de um irmão mulçumano


Num país onde os deputados ganham mais de cem vezes o ordenado médio, ainda há quem seja capaz de generosidade.


Um polícia queniano doou a totalidade do seu salário de Julho a uma organização que ajuda pessoas atingidas pela fome. A notícia fez manchete nesse país leste-africano, e não só. Numa altura em que mais de dois milhões de quenianos recebem ajuda alimentar, espera-se que o gesto inspire outras pessoas, se não a fazerem o mesmo, pelo menos a contribuírem.

O gesto de Hashim Mohammed Elmogo, um muçulmano de 36 anos, parece ter sido espontâneo. Ele diz que foi a resposta a um choque que o atingiu de repente quando viu uma criança a tentar mamar no peito da sua mãe já morta. "Fiquei muito emocionado", diz. "Temos de fazer o que pudermos para aliviar a situação e salvar os nossos irmãos quenianos".

Comparando com a vizinha Somália, a fome no Quénia tem recebido pouca atenção. No entanto, é uma situação que já afeta milhões de pessoas, em especial no Norte. Um milhão de seiscentas mil pessoas dependem do programa alimentar da ONU. Outras oitocentos mil, de ajuda governamental. E várias organizações no terreno desempenham um papel importante.

Amigos vão ajudá-lo durante o Ramadão

Hashim ganha o equivalente a 376 dólares, ou 265 euros. Não é um mau ordenado, num país onde o rendimento médio anda pelos 1600 dólares anuais. (Embora os membros do parlamento ganhem 175 mil dólares, e estejam atualmente a ver se conseguem continuar isentos de impostos!).

Primeiro de nove filhos, Hashim nasceu numa família com algum envolvimento na política local. Após estudar Jornalismo e Ciência Política na Índia, regressou ao Quénia. Tentou cursar direito, mas não entrou. Candidatou-se então à polícia.

A sua carreira lá não tem sido isenta de acidentes. Uma hérnia impediu-o de terminar um curso especial de promoção. Dois enfrentamentos pessoais com a lei, um por posse de bhang (uma intoxicante barato de origem indiana) e outro por agressão, também não ajudaram.

Nenhum desses casos acarretou consequências de maior, e nada terão a ver com a decisão generosa tomada por Hashim. Os seus amigos confirmam, e já se comprometeram a sustentá-lo durante o mês do Ramadão, que agora se inicia.

"Peço aos meus colegas que compreendam o significado de dar, especialmente durante o mês santo do Ramadão", diz Hashim. Inúmeras pessoas responderam já ao seu apelo.

(Fonte: ‘Expresso’ online AQUI)

Friedrich Gulda interpretando e dirigindo o concerto para piano de Mozart n°26 em D major, K.537 ("Coronation Concerto")

“Aqui me tens, para o que quiseres”


– Como devo fazer para que o meu amor a Nosso Senhor continue, para que aumente? – perguntavas-me vibrante. – Filho, ir deixando o homem velho, também com a entrega alegre daquelas coisas, boas em si mesmas, mas que impedem o desprendimento do teu eu...; dizer a Nosso Senhor, com obras e continuamente: "aqui me tens, para o que quiseres". (Forja, 117)

Volto a levantar o meu coração em acção de graças ao meu Deus, ao meu Senhor, porque nada o impedia de nos criar impecáveis, com um impulso irresistível para o bem; mas julgou que seriam melhores os seus servidores se o servissem livremente . Que grande é o amor, a misericórdia do nosso Pai! Perante esta realidade das suas loucuras divinas pelos filhos, gostaria de ter mil bocas, mil corações mais, que me permitissem viver num contínuo louvor a Deus Pai, a Deus Filho, a Deus Espírito Santo. Reparem que o Todo-Poderoso, Aquele que governa o Universo com a sua Providência, não deseja servos forçados, prefere filhos livres. (…)

Responder negativamente a Deus, rejeitar esse princípio de felicidade nova e definitiva, ficou nas mãos da criatura. Mas, se agir assim, deixa de ser filho e torna-se escravo. (...)

Permitam-me que insista sobre este ponto; é muito claro e podemos comprová-lo com frequência à nossa volta ou no nosso próprio eu: nenhum homem escapa a algum tipo de servidão. Uns prostram-se diante do dinheiro; outros adoram o poder; outros a tranquilidade relativa do cepticismo; outros descobrem na sensualidade o seu bezerro de ouro. E acontece o mesmo com as coisas nobres. Empenhamo-nos num trabalho, numa actividade de maiores ou menores proporções, na realização de um trabalho científico, artístico, literário, espiritual. Se há empenho, se existe verdadeira paixão, quem a isso se entrega vive como escravo, dedica-se com prazer ao serviço da finalidade da sua tarefa. (Amigos de Deus, 33–34)

São Josemaría Escrivá

O ‘Spe Deus’ no Facebook com números avassaladores 48 horas após o início de uma campanha com um anúncio/convite para Portugal e o Brasil

Com início às 16h00 dos Açores do passado dia 7, Domingo, da publicação de um anúncio/convite com os seguintes dizeres Deseja conhecer melhor Jesus Cristo e a Sua Igreja, Católica, Apostólica e Romana? Acompanhe-nos, pois diariamente encontrará novidades” e ilustrado com uma fotografia da Cruz Alta em Fátima enquadrada por árvores, o número de visitantes ultrapassou os 36.650 em cada período de 24 horas, que são só dois até ao momento.

A campanha tem uma duração prevista de 30 dias e o seu custo é inteiramente suportado pelo ’Spe Deus’, que não tem fontes de receitas próprias, nem ambiciona tê-las, pois todo o projecto está baseado no serviço e doação ao Senhor na Sua forma Trinitária, à Sua Igreja e ao próximo.

Manifestamos a nossa gratidão e louvor a Deus pela protecção com que nos tem coberto ao longo dos últimos três anos e pouco.

JPR

Igreja Católica de Inglaterra e do País de Gales através do Presidente da sua Conferência Episcopal condena «violência criminosa» em Londres


Presidente da Conferência Episcopal fala em «cenas chocantes» e apela aos católicos

O presidente da Conferência Episcopal de Inglaterra e Gales, D. Vincent Nichols, condenou hoje a “violência criminosa e as pilhagens” que ocorreram nas últimas noites em Londres e noutros locais da Inglaterra.

Segundo o arcebispo católico de Westminster, na capital inglesa, estas cenas são “chocantes” e representam um “desrespeito pelo bem comum da sociedade”.

A onda de violência na capital inglesa, nas últimas três noites, estendeu-se a Birmingham, Bristol (sul) e Liverpool (norte).

Grupos de jovens incendiaram edifícios, carros e contentores do lixo, vandalizando lojas e atirando garrafas e outros objetos à polícia.

Em comunicado publicado na página da diocese de Westminster na internet, D. Vincent Nichols pediu orações aos católicos,  “especialmente pelos que foram diretamente afetados pela violência” e pelos que “enfrentam o perigo nas ruas”.

Este responsável lembra ainda os que viram “arruinada” a sua fonte de sustento e os que veem as suas vidas “marcadas pelo medo”.

O presidente da Conferência Episcopal inglesa fala também nos pais “preocupados com o comportamento dos seus filhos” e reza pelos que “neste momento são tentados a seguir os caminhos da violência e do roubo”.

As autoridades tiveram de recrutar mais 1700 agentes para fazer face aos incidentes em Londres, mas a polícia foi incapaz de impedir a ação de centenas de jovens.

“Face a estas dificuldades, é necessário um franco esforço comum para assegurar que estes tempos fazem surgir o melhor na nossa sociedade e não o pior”, alerta D. Vincent Nichols.

Aos cidadãos católicos, o arcebispo de Westminster pede que desempenhem o seu papel “com princípios claros de vida, tanto individualmente como em sociedade, com honestidade, compreensão e oração”.

“Que Deus nos dê a coragem e a determinação para moldarmos a nossa vida com dignidade, respeito por nós próprios e preocupação pelo bem comum”, conclui o prelado.

A vaga de desordem começou no último sábado em Tottenham, no norte de Londres, após um protesto contra as circunstâncias da morte de um residente local, durante uma operação policial.

OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Mundo cedeu a «economia de casino»

Economistas ligados à Comissão Nacional Justiça e Paz propõem reforma do sistema financeiro global


A economista Manuela Silva, uma das promotoras da denúncia apresentada na justiça portuguesa contra as três maiores agências de «rating», considerou hoje que a comunidade internacional deve travar um “modelo de economia de casino”.

Num comentário publicado no blogue «Areia dos dias», do grupo «Economia e Sociedade» da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), Manuela Silva diz que “tardam decisões políticas” que travem este processo, criticando o “poder crescente (e nada democrático, diga-se) dos mercados financeiros”.

Ao longo do dia de hoje, as bolsas europeias e mundiais negociaram em terreno negativo, apesar do anúncio de uma ação mais ativa do Banco Central Europeu (BCE).

“Acho bem que os responsáveis se preocupem seriamente com o que está a suceder no sistema financeiro globalizado, e manifestamente desgovernado”, assinala Manuela Silva.

Esta responsável lembra que “uma agência de rating decidiu diminuir a classificação dos títulos de dívida dos Estados Unidos, por risco de incumprimento e existe o justo receio de que os mercados reajam, agravando, ainda mais, a periclitante situação monetária e financeira em que o Mundo se encontra”.

Na última sexta-feira, a agência de notação financeira Standard and Poor’s cortou a classificação da dívida norte-americana, pela primeira vez na história do país, alegando existirem “riscos políticos” ligados à dívida pública daquele país.

Temendo efeitos negativos desta decisão nas economias mundiais, os líderes do grupo de sete países industrializados (G7) acordaram coordenar os seus bancos centrais, enquanto o BCE reuniu telefonicamente com o G20.
A responsável do grupo «Economia e Sociedade» da CNJP, organismo laical da Conferência Episcopal Portuguesa, escreve que “de pouco valerão as soluções de tipo paliativo e os corretivos de curto prazo, se não se encarar a necessidade de uma reforma profunda de todo o sistema financeiro (e monetário) que o reposicione na rota de onde nunca deveria ter sido - o de agir como veículo ao serviço de uma economia real dirigida ao desenvolvimento e ao bem-estar das pessoas e dos povos”.

Manuel Silva cita a encíclica ‘Caritas in veritate’ (A caridade na verdade) de Bento XVI, publicada em 2009, na qual o atual Papa escrevia que “é preciso que as finanças enquanto tais — com estruturas e modalidades de funcionamento necessariamente renovadas depois da sua má utilização que prejudicou a economia real — voltem a ser um instrumento que tenha em vista a melhor produção de riqueza e o desenvolvimento”.

Do mesmo grupo, Manuel Brandão Alves refere ser necessário "regular o comportamento dos mercados financeiros, como há muito vem sendo exigido, mas que se tem tornado inviável dado que quem deveria promover a regulação, também, lucra com o comportamento que os mercados têm vindo a adotar".

"Financiar o investimento na economia real, transferindo para ela os meios financeiros obtidos por via fiscal" é outra das medidas propostas pelo professor catedrático jubilado do Instituto Superior de Economia e Gestão.
Regular o comportamento dos mercados financeiros, como há muito vem sendo exigido, mas que se tem tornado inviável dado que quem deveria promover a regulação, também, lucra com o comportamento que os mercados têm vindo a adotar;
- Financiar o investimento na economia real, transferindo para ela os meios financeiros obtidos por via fiscal;

OC
(Fonte: site Agência Ecclesia)

A Europa e o Ocidente


O predomínio dos EUA, não obstante os serviços prestados para dominar os demónios interiores europeus, substituiria mais tarde a ordem sonhada pelo unilateralismo, e de novo a guerra, com expressão maior no Iraque, com alianças que dividiram os ocidentais na ONU, na NATO e na Europa. Também se tornou conflituoso o Mediterrâneo, com ainda limitada inquietação dos países do Sul da Europa, e riscos crescentes para os ocidentais. O alarme do chamado "Conflito das Civilizações", de Huntington, secundarizou o multiculturalismo pacífico e as migrações descontroladas afectaram a composição das sociedades civis europeias de destino. Nas suas memórias, chamadas Horas Decisivas (Lisboa, 2010), Bush ameniza os enganos com as previsões. Diz: "Se Saddam tivesse levado avante essa intervenção (produção de ADM), o mundo teria muito provavelmente assistido a uma corrida ao armamento nuclear entre o Iraque e o Irão. Saddam poderia ter recorrido a quaisquer terroristas sunitas, como a Al-Qaeda - um casamento de conveniência não de ideologia -, numa tentativa de igualar o que o Irão fazia com grupos terroristas xiitas, como o Hezbollah, etc.." O facto é que o Mediterrâneo se transformou em turbilhão, que o risco da guerra atípica cresceu, que as sociedades civis vivem sem confiança, e, sobretudo, que a fronteira da pobreza ultrapassou o Mediterrâneo para absorver os territórios dos países do Sul da Europa, em que Portugal se encontra: a pobreza está com os países mediterrânicos. A esperança também está, com o seu património imaterial, que faz parte do Património da Humanidade: os direitos humanos, a paz no lugar do combate, o diálogo no lugar do conflito, o multiculturalismo como valor, o respeito no lugar da tolerância, fazem parte da cultura desses povos do Sul da Europa, obrigados agora a serem os que sabem estender a mão fraterna aos povos do Sul desse mar que, pelo menos, as migrações clandestinas ameaçam transforma em cemitério. Os responsáveis pelo chamado Tratado de Lisboa, nesta época de escombros, têm motivos para repensar a decisão de omitir a referência aos valores cristãos no texto do tratado. A situação em que se encontram os povos europeus do Mediterrâneo, é a de estarem limitados a sul pelo turbilhão muçulmano, e limitados a norte pela fronteira da pobreza que absorveu aquele mar do Império Romano. Será realista falar na divisão entre duas Europas, a Europa rica do Norte, com a Alemanha como ponto de referência principal, e a pobre mais representada, nesta data de crise, pela Grécia, por Portugal, Espanha e, agora, a Itália. Pelo que, subitamente, parece que as contribuições para o património imaterial da Humanidade são ensombradas pela visão menos lisonjeira vinda do Norte. A chanceler Merkel, que parece convencida de ter refeito o seu império ao Norte, não apenas pelo exemplo de criatividade e trabalho do seu povo mas também pela generosidade dos ocidentais que ganharam a II Guerra Mundial - dispensaram gerações alemãs de despesas militares, aguentaram a liberdade da Alemanha Ocidental, criaram as condições de reunificação depois da queda do Muro de Berlim, em 1989 -, permitiu-se arriscar um conceito de identificação dos povos do Sul abrangidos pela fronteira da pobreza, dentro da crise global financeira e económica. No fundo, viu-nos preguiçosos e amantes dos lazeres, de feriados, subsídios, sol e férias, desejosos de reformas precoces sem perda de juventude, e parece animada por um renovado directório, já por vezes tentado sem êxito, e que seria o fim do processo europeu dos fundadores do movimento de unidade. Talvez seja mais oportuno pensar no Ocidente como área cultural em decadência, que exige unidade de visão, de cooperação, de solidariedade, e reconhecer que ao divisionismo entre americanismo e europeísmo não parece útil acrescentar a distância entre uma Europa rica e uma Europa pobre: é, sem dúvida, um facto visível, mas também é visível o dever e o interesse de impedir que a divisão apresse a decadência dos ocidentais.

Adriano Moreira in DN online AQUI

Jornadas Mundiais da Juventude «são importantes não pelas multidões mas pelas catequeses», diz arcebispo de Braga

D. Jorge Ortiga pede aos 753 inscritos da arquidiocese para intensificar «relação fraterna», «escuta da Palavra» e «convicção» nas celebrações


O arcebispo de Braga sublinhou no sábado que as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) “são importantes não pelas multidões mas pelas catequeses”, tendo desvalorizado as razões alheias à formação espiritual e doutrinal que motivem a participação na iniciativa.


“Nas catequeses ireis ver que o fundamental é escutar aquilo que Cristo terá para dizer a cada um de vós. Se ides cheios de outras expectativas e de outras coisas, não ireis escutar nada e vireis de lá vazios e sem trazer nada de novo», afirmou D. Jorge Ortiga, citado pelo ‘Diário do Minho’, jornal da diocese.


Na intervenção de abertura do segundo e último encontro de preparação para as JMJ, realizado em Braga, o prelado apontou as razões que devem conduzir os 753 participantes da arquidiocese bracarense à Jornada, que decorre em Madrid de 16 a 21 de agosto.


A peregrinação, que conta com a presença do Papa Bento XVI nos últimos quatro dias, “deverá significar um encontro com Cristo” que traga “força e coragem para O anunciar” num “tempo conturbado e complexo”, afirmou o prelado perante as sete centenas de pessoas que compareceram no Auditório Vita.


Depois de sublinhar que a presença na capital espanhola deve intensificar a “relação fraterna”, a “escuta da Palavra” [Bíblia] e a participação “com convicção” nas celebrações litúrgicas, D. Jorge Ortiga disse esperar que a participação na JMJ se traduza num “compromisso mais consciente e responsável”.


“Deveis regressar não com a alegria superficial, mas a alegria interior e testemunhar verdadeiramente (…) que não vos envergonhais de ser cristãos e simultaneamente não vos envergonhais de ser Igreja”, disse o anterior presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.


O prelado salientou que a renovação do catolicismo resulta do empenho da juventude: “A Igreja nas vossas paróquias poderá ter um outro rosto se cada um de vós se assumir como Igreja e se aceitar que o rosto da vossa paróquia depende muito de vós”.


D. Jorge Ortiga, que vai acompanhar os participantes em alguns momentos do maior encontro juvenil católico, expressou o desejo de que as 551 paróquias da arquidiocese tenham um grupo de jovens e fez votos para que o encontro suscite vocações sacerdotais e religiosas.


Os mais de 12 mil jovens portugueses que se inscreveram na 26.ª JMJ encontram-se a 18 de agosto com 17 bispos lusos, numa sessão que inclui uma catequese do cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, anunciou o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil.


Nos dias 17 e 19 os jovens podem assistir a catequeses proferidas por outros sete prelados portugueses: D. Manuel Clemente (Porto), D. Jorge Ortiga (Braga), D. António Francisco dos Santos (Aveiro), D. Ilídio Leandro (Viseu), D. Antonino Dias (Portalegre-Castelo Branco), D. Manuel Quintas (Algarve), e D. Virgílio Antunes (Coimbra), revelou o mesmo organismo.


Os mais de 400 mil inscritos na Jornada, cujo tema é “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, têm à disposição mais de 200 catequeses em 27 idiomas, entre os quais chinês, vietnamita, árabe, russo e grego.


DM/RM


(Fonte: site Agência Ecclesia)

D. Vitalino pede mais união nas políticas europeias para a imigração


O presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana lembra os imigrantes que vêm para a Europa porque são obrigados a fugir de conflitos armados nos seus países.

O presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana pede mais união nas políticas europeias para resolver os problemas de imigração. D. António Vitalino Dantas defende a necessidade de políticas de entreajuda mais fortes que tenham em conta que muitos dos imigrantes procuram a Europa para fugir aos conflitos do país de origem. 

“Há que distinguir aqueles que simplesmente procuram a Europa para terem um trabalho mais bem remunerado e aqueles que fogem aos conflitos e à guerra”, sublinha D. Vitalino Dantas. 

Neste último caso, sublinha, “a Europa terá de abrir-se, ajudar, e terá de ter uma política mais unida”. 

O presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana pede políticas europeias mais unidas no dia que assinala o início da Semana Nacional das Migrações, que já vai na 39.ª edição e que, este ano, dedica especial atenção à comunidade cabo-verdiana.

(Fonte: site Rádio Renascença)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)





§1320. O rito essencial da Confirmação é a unção com o santo crisma na fronte do baptizado (no Oriente também em outros órgãos dos sentidos), com a imposição da mão do ministro e as palavras: «Accipe signaculum doni Spiritus Sancti – Recebe por este sinal o Espírito Santo, o Dom de Deus» (no rito Romano) ou: «Signaculum doni Spiritus Sancti – Selo do dom que é o Espírito Santo» (no rito Bizantino).

S. Josemaría nesta data em 1958

Durante uma estadia em Londres, em 1958, experimenta o peso da sua debilidade pessoal. “Josemaría, aqui não podes fazer nada”. Depois comentaria: “Tinha razão: eu sozinho não conseguiria nada; sem Deus, não conseguiria sequer levantar uma palha do chão. (…) De repente, no meio de uma rua por onde iam e vinham pessoas de todas as partes do mundo, dentro de mim, no fundo do meu coração, senti a eficácia do braço de Deus; tu não podes nada, mas Eu posso tudo; tu és a incapacidade, mas Eu sou a Omnipotência. Eu estarei contigo, e, haverá eficácia! levaremos as almas à felicidade, à unidade (…)! Também aqui semearemos paz e alegria abundante!”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Wolfgang Amadeus Mozart: Piano Concerto No 9, KV 271

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)

Edith Stein nasceu em Breslau, actualmente Wroclaw, capital da Silésia, na Alemanha (cidade que, depois da Segunda Guerra Mundial, passou a pertencer à Polónia), no dia 12 de Outubro de 1891, quando se celebrava a grande festa judaica do Yom Kippur, o Dia da Reconciliação.


Seus pais, Sigefredo e Augusta, eram comerciantes judeus. Edith foi a última de onze filhos. O pai faleceu em 1893. A mãe encarregou-se dos negócios da família e da educação dos filhos.


A pequena Edith, segundo o seu próprio testemunho, foi muito dinâmica, sensível, nervosa e irascível. Aos sete anos, começou a possuir um temperamento mais reflexivo.


Em 1913, ingressou na Universidade de Gottingen e dedicou-se ao estudo da Fenomenologia. Aí encontrou a sua verdadeira vida: livros, companheiros e, sobretudo, o célebre professor E. Husserl. Durante este tempo chega a um ateísmo quase total.


Em 1914, eclode a Primeira Guerra Mundial. Edith vai trabalhar num hospital com quatro mil camas. Entrega-se a este trabalho de corpo e alma.


Estuda com seriedade a Fenomenologia, até se encontrar com a doutrina católica. Encontra definitivamente a sua nova fé em 1921, quando lê a autobiografia de Santa Teresa de Jesus. O amor a Deus, o Absoluto, toma conta de sua alma: “Cristo elevou-se radiante ante meus olhos: Cristo no mistério da Cruz”. Sob a direcção do Padre jesuíta Erich Przywara, começa a estudar a teologia de São Tomás de Aquino.


Baptiza-se no dia 1 de Janeiro de 1922, recebendo o nome de Teresa Edwig. Desde então sente-se evangelizadora: "Sou apenas um instrumento do Senhor. Quem vem a mim, quero levá-lo até Ele”. "Deus não chama ninguém a não ser unicamente para Si mesmo”.


Aos 42 anos, no dia 15 de Abril de 1934, festa do Bom Pastor, veste o hábito carmelita no Convento de Colónia.


A sua conversão, que não a impede de continuar a sentir-se filha de Israel, enamorada de sua santa progenitura, separa-a, contudo, de sua família e de sua amada mãe: “Minha mãe opõe-se com todas as suas forças à minha decisão. É difícil ter que assistir à dor e ao conflito de consciência de uma mãe, sem poder ajudá-la com meios humanos”. (26-01-1934).


No dia 21 de Abril de 1935, domingo de Páscoa, faz seus votos religiosos e três anos depois, no mesmo dia, seus votos perpétuos. Sua vida será uma “Cruz” transformada em “Páscoa”.


Na Alemanha, os nazis começam a semear o ódio ao povo judeu. Ela pressagia o destino que a aguarda. Tentam salvá-la, fazendo-a fugir para a Holanda, para o Carmelo de Echt. Membros das SS não tardam a invadir o convento e prendem Irmã Benedita e sua irmã Rosa, também convertida ao catolicismo.


Três dias antes de sua morte, Edith dirá: “Aconteça o que acontecer, estou preparada. Jesus está aqui connosco”. (06-08-1942).


Após vários tormentos, no dia 9 de Agosto de 1942, na câmara de gás do “inferno de Auschwitz", morria a mártir da Cruz, Irmã Teresa Benedita. Foi beatificada no dia 1 de Maio de 1987, em Colónia, e canonizada em 1999 pelo papa João Paulo II, que mais tarde a declarou conjuntamente com Santa Catarina de Sena e Santa Brígida da Suécia, padroeira da Europa.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Jesus está também aqui no meio de nós»

Quem reza nunca perde a esperança, mesmo quando se encontra em situações difíceis e até humanamente desesperadas. É isto que nos ensina a Sagrada Escritura e que testemunha a história da Igreja. Com efeito, quantos exemplos poderíamos oferecer, de situações em que foi precisamente a oração que sustentou o caminho dos santos e do povo cristão! Entre os testemunhos da nossa época, gostaria de citar o de dois santos, cuja memória festejamos nestes dias: Teresa Benedita da Cruz, Edith Stein, cuja festa pudemos celebrar no dia 9 de Agosto, e Maximiliano Kolbe, que recordaremos amanhã, 14 de Agosto, vigília da solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria. Ambos concluíram com o martírio a sua vicissitude terrestre, no lager de Auschwitz. Aparentemente, a sua existência poderia considerar-se uma derrota, mas precisamente no seu martírio resplandece o fulgor do Amor, que vence as trevas do egoísmo e do ódio. A São Maximiliano Kolbe são atribuídas as seguintes palavras, que ele teria pronunciado em pleno furor da perseguição nazi: «O ódio não é uma força criativa: é-o somente o amor». [...]


Edith Stein, no dia 6 de Agosto do ano seguinte, três dias antes da sua morte dramática, aproximando-se de algumas religiosas do mosteiro de Echt, na Holanda, disse-lhes: «Estou pronta para tudo. Jesus está também aqui no meio de nós. Até agora pude rezar muito bem, dizendo de todo o coração: »Ave, Crux, spes unica" [Ave, ó Cruz, nossa única esperança]». Testemunhas que conseguiram fugir deste horrível massacre narraram que Teresa Benedita da Cruz, ao vestir o hábito carmelita, caminhava conscientemente rumo à morte, distinguindo-se pelo seu comportamento repleto de paz e pela sua atitude tranquila e pelo seu comportamento calmo e atento às necessidades de todos. A oração foi o segredo desta Santa, co-Padroeira da Europa, que «mesmo depois de ter alcançado a verdade na paz da vida contemplativa, teve de viver até ao fim o mistério da Cruz» (João Paulo II, Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio «Spes Aedificandi», 8).


Bento XVI
Audiência Geral de 13 de Agosto de 2008 (trad.© Libreria Editrice Vaticana)


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Eis o Esposo! Ide ao Seu encontro»

A união da alma com Cristo não é o mesmo que a comunhão entre duas pessoas humanas: começa com o baptismo e é constantemente reforçada com os outros sacramentos, é uma integração e um impulso de seiva – como nos diz o símbolo da videira e dos ramos (Jo 15). Este acto de união com Cristo provoca uma aproximação membro a membro entre todos os cristãos. Assim, a Igreja toma a figura do Corpo Místico de Cristo. Este corpo é um corpo vivo e o espírito que o anima é o Espírito de Cristo que, partindo da cabeça, se comunica a todos os membros; o espírito que emana de Cristo é o Espírito Santo, e por conseguinte a Igreja é o templo do Espírito Santo (cf 1Co 6, 19).

Mas, apesar da real unidade orgânica da cabeça e do corpo, a Igreja encontra-se ao lado de Cristo como uma pessoa independente. Enquanto Filho do Pai Eterno, Cristo vivia antes do início dos tempos e antes de qualquer existência humana. Pelo acto da criação, a humanidade vivia antes de Cristo tomar a natureza humana e ser integrado nela. Pela Sua incarnação, Ele trouxe à humanidade a Sua vida divina. Pela Sua obra de redenção, tornou a humanidade capaz de receber a graça. [...] A célula primitiva desta humanidade resgatada é Maria: é nela que se realiza pela primeira vez a purificação e a santificação operadas por Cristo, é Ela a primeira a ser cheia do Espírito Santo. Antes de nascer da Santíssima Virgem, o Filho de Deus criou esta Virgem cheia de graça e, nela e com ela, a Igreja. É por isso que, sendo uma criatura distinta d'Ele, a Igreja se encontra a Seu lado, embora indissoluvelmente ligada a Ele.

Qualquer alma purificada pelo baptismo e elevada ao estado de graça é, por essa mesma razão, criada por Cristo e nascida para Cristo. Mas é criada na Igreja e nasce pela Igreja. [...] Assim, a Igreja é a mãe de todos aqueles a quem se destina a redenção É-o pela sua união íntima com Cristo, e porque se realiza a Seu lado na qualidade de Esposa de Cristo, para colaborar na Sua obra de redenção.



Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir co-padroeira da Europa
A mulher e o seu destino (a partir da trad. Amiot-Dumont 1956, p. 124)

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

Ele, porém, respondeu: “Em verdade vos digo que não vos conheço”. Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora. (Mt 25, 12-13)
Leitura completa - Mt 25, 1-13