Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A agradável surpresa dos números no ‘Facebook’

Há dias dava-vos conhecimento que o ‘Facebook’ havia imposto a alteração da conta ‘Spe Deus’, tendo sido nossa opção adoptarmos o conceito de Comunidade pensando nessa imenso corpo que são os católicos, por via deste facto os ‘amigos’ passaram a ser ‘seguidores’.

Contrariamente aos nossos receios, esta alteração revelou-se esmagadoramente positiva, sendo que a ‘Comunidade Spe Deus’ atinge vários milhares de visitantes por dia, confesso-vos que para grande surpresa do signatário e ao mesmo tempo grande motivo de gratidão e oferecimento a Deus Nosso Senhor. Permito-me apenas dar-vos os números de uma semana que atingiram as 37.589 impressões, uma verdadeira e boa surpresa.

Obrigado aos leitores e que Deus Nosso Senhor nos ajude a estar à altura de tão grande responsabilidade.

JPR

Chopin, Nocturnes No. 1, 2 & 19, by Jacques Loussier

“Descanso significa represar: acumular forças”

Sempre entendi o descanso como afastamento do trabalho diário; nunca como dias de ócio. Descanso significa represar: acumular forças, ideias, planos... Em poucas palavras: mudar de ocupação, para voltar depois – com novos brios – à actividade habitual. (Sulco, 514)

A santidade, o verdadeiro afã por alcançá-la, não faz pausas nem férias. (Sulco, 129)

Aproveita o tempo. Não te esqueças da figueira amaldiçoada. Já fazia alguma coisa: dar folhas. Como tu...

– Não me digas que tens desculpas. De nada valeu à figueira – narra o Evangelista – não ser tempo de figos, quando o Senhor lá os foi buscar.

– E estéril ficou para sempre. (Caminho, 354)

Lutai contra essa excessiva compreensão que cada um tem para consigo mesmo: sede exigentes para vós próprios. Às vezes, pensamos demasiadamente na saúde e no descanso, que aliás não deve faltar, precisamente porque é preciso voltar ao trabalho com forças renovadas. Esse descanso, porém, escrevi-o há já tantos anos, não é não fazer nada, mas distrairmo-nos em actividades que exigem menos esforço. (Amigos de Deus, 62)

São Josemaría Escrivá

A IMPORTÂNCIA DE S. JOSEMARIA ESCRIVÁ NA MINHA RECONVERSÃO APÓS 40 ANOS (clique no título e aceda ao testemunho no blogue 'Nunc Coepi')

Bento XVI aconselha a leitura de um dos livros da Bíblia neste tempo de férias (vídeos com as saudações em espanhol e inglês)

Papa sugere Bíblia para leitura de férias

Bento XVI retomou audiências gerais com convite à redescoberta do texto sagrado dos cristãos
O Papa sugeriu hoje aos católicos que façam uma leitura continuada da Bíblia durante as férias, desde os livros mais pequenos, como os de Tobias, Ester ou Rute, às “obras-primas” como Job, Qohélet ou Cântico dos Cânticos.


Na primeira audiência geral depois de uma pausa durante o mês de julho, Bento XVI sugeriu que os fiéis “tenham à mão, durante o período estival ou nos momentos de pausa, a Santa Bíblia, para a apreciar de uma maneira nova, lendo de seguida alguns dos seus livros, os menos conhecidos e também aqueles mais notórios, como os Evangelhos".


“Muitos cristãos deixaram de ler a Bíblia e têm dela um conhecimento muito limitado e superficial”, salientou o Papa, que fez votos para que uma “leitura continuada” do texto sagrado para os cristãos possa tornar-se um “enriquecimento cultural” e “nutriente do espírito, capaz de alimentar o conhecimento de Deus e o diálogo com Ele, a oração”.


Na alocução em língua portuguesa, o Papa saudou “de modo especial” os portugueses de Vidigueira e do Porto: “Não deixeis de aproveitar os momentos de descanso para redescobrir na leitura da Bíblia um enriquecimento cultural e, sobretudo, um alimento para os vossos espíritos. Que Deus vos abençoe!”.

RM

(Fonte: site Agência Ecclesia)

João Paulo II, busto de Anna Gulak

Jovem artista polaca projecta uma estátua monumental de João Paulo II, o esboço do busto é lindíssimo e comovente (vídeos em espanhol e inglês sendo que a escultora se expressa nesta língua)

Enlouquecer no Google (com curta análise crítica de JPR em Nota)

Foi na internet que Anders Behring Breivik absorveu a sua ideologia assassina. 
Não foi uma adesão fanática ao cristianismo, nem um apoio fanático à extrema direita que fez enlouquecer Anders Behring Breivik, o homem que  matou cerca de 90 pessoas na Noruega. Foi o Google.

Ansiosos por encontrar explicações para os actos deste homem de 32 anos, que fez detonar uma bomba e matou oito pessoas no centro de Oslo, e a seguir matou a tiro mais cerca de 70 jovens que se encontravam reunidos num acampamento de juventude do Partido Trabalhista da Noruega, os meios de comunicação têm andado a passar os olhos pelo documento de 1500 páginas que Breivik colocou à disposição dos amigos no Facebook antes do ataque, e a que deu o título de «2083 - Declaração de Independência Europeia».
Foi um golpe publicitário bastante inteligente. Por esta altura, as bizarras teorias contidas no referido documento - acerca da predominância do marxismo cultural, do fracasso do multiculturalismo e da invasão do islão - circulam amplamente pela Internet. Breivik até criou uma lista de perguntas e respostas acerca da sua vida pessoal e do seu programa, com questões sobre a marca de cerveja, os filmes e a água de colónia da sua preferência.
Só um desconstrucionista francês seria capaz de nos dizer que percentagem de verdade há em tudo aquilo. Na verdade, o autor do documento insere, a determinada altura, um longo parágrafo onde declara que aquele escrito é uma obra de ficção: «Toda e qualquer informação incriminatória que se encontre neste documento é ficcional; ele não constitui um plano nem uma estratégia destinada a atacar indivíduos, infra-estruturas ou grupos políticos, nem a assumir controlo político ou militar de quaisquer regimes da Europa ocidental.»
Infelizmente, os horrores «ficcionais» calmamente descritos no documento foram levados à prática.
É um vento malévolo que não traz boas notícias. Esta calamidade tem sido usada para justificar as críticas aos políticos de extrema-direita, a oposição à imigração de muçulmanos e o cristianismo. A verdade, porém, é que andar a recolher passagens seleccionadas desta pilha de lixo - passagens que permitam «confirmar» isto ou aquilo - não prova coisa nenhuma.
Breivik era completamente inconsistente: diz de si próprio que é cristão, maçon e odinista (adepto do paganismo escandinavo); que as duas personalidades que mais admira são Vladimir Putin e Bento XVI; e pede contribuições para organizar uma orgia com prostitutas «antes ou depois de participar na minha última missa de mártires na igreja de Frogner».
O homem fala com a gravidade de um teólogo e de um adepto do Novo Ateísmo: «Quanto à relação entre a Igreja e a ciência, é essencial que a ciência tenha absoluta precedência sobre as doutrinas bíblicas. A Europa sempre foi o berço da ciência e tem de continuar a sê-lo.» E, ao mesmo tempo que arenga contra a destruição dos valores familiares, defende a implementação da política de filho único nos países em vias de desenvolvimento, com o objectivo de salvar o meio ambiente.
O documento tem um índice com títulos e notas de rodapé, ostentando a parafernália típica dos artigos científicos, mas grande parte do material foi copiado de blogues e websites. O texto incorpora grandes fatias do manifesto do Unabomber, sem lhas atribuir, e há capítulos inteiros que são da autoria de Fjordman, um blogger norueguês anónimo; o capítulo introdutório reproduz um panfleto sobre o politicamente correcto da autoria da Free Congress Foundation, um think tank americano. É um texto compilado com o distanciamento académico típico da Wikipédia, desde as análises da demografia muçulmana até à descrição do modo de comprar armas de destruição maciça.
Em suma, trata-se de uma demonstração, em 778.257 palavras, de que o Google é capaz, não só de nos estupidificar, como argumentava Nicholas Carr num famoso artigo publicado na Atlantic há três anos, mas também de nos encher de ódio e de nos tornar violentos.
«Aquilo que a Net faz é distanciar a orientação da nossa inteligência daquilo a que poderíamos chamar uma tendência meditativa e contemplativa, voltando-a para aquilo a que podemos chamar uma inteligência utilitária. O preço de percorrermos a correr múltiplos elementos informativos é deixarmos de ter um pensamento profundo», escreveria Carr mais tarde.
A prova destas afirmações jaz nas margens da ilha de Utøya. O documento revela uma personalidade moldada por anos de dedicação solitária à Internet, uma concha oca cheia a abarrotar de conteúdos resultantes de milhões de consultas online. A certa altura, o autor afirma que passou «milhares de horas» no Facebook, a tentar promover a sua causa; e preparou-se para o fatídico dia a jogar um jogo de vídeo intitulado «World of Warcraft - Cataclysm».
Hal Varian, o economista principal do Google, afirmava que «proporcionar um acesso universal à informação permitirá aos pobres realizarem todo o seu potencial, o que será um benefício para toda a gente». Trata-se de uma posição francamente optimista: a informação, por si só, não chega.
Para algumas pessoas, a vastidão da Internet é letal. Para haver pensamento crítico, para se conseguir optimizar uma série de dados confusos acerca do funcionamento do mundo, é preciso ter uma personalidade madura. Breivik não tinha, e deixou-se absorver pela Internet, de tal maneira que a sua inteligência se foi dissolvendo, transformando-se num simples nódulo virtual.
É no contexto da família que a maior parte das pessoas absorve uma visão do mundo coerente e ordenada. Breivik não teve família. O pai, Jens Breivik, saiu de casa quando ele tinha um ano e não conseguiu obter a custódia do filho; aquele casamento era, para ele, o segundo de três. A mãe também teve três parceiros conjugais, e Breivik tinha múltiplos meios-irmãos.
Quem ele realmente é, o que realmente sente, é um mistério. Mas há uma afirmação reveladora sobre as pessoas que se conformam com os valores noruegueses contemporâneos: «A maior parte das pessoas que vão por aí compreendem, a determinada altura, que a vida que levam é uma existência oca. E anseiam por algo melhor, mas encontram-se limitadas pelas "regras do jogo" propagadas por todos os elementos da sociedade. Ao chegar a essa altura, um homem tem 30-40 e não tem família, não tem filhos.»
Trata-se de um retrato que se aplica a Anders Behring Breivik.
Andar pela Internet permite-nos aceder a factos, mas não nos proporciona os valores. A moral e o auto-conhecimento não se aprendem no Google; só se aprendem nas relações com os outros. Numa altura em que as famílias estão a dissolver-se e em que muitas crianças não se relacionam com os pais, quantos Breiviks estarão a preparar-se para emergir um dia?
Michael Cook - director de MercatorNet.

O artigo pode ser lido no original em www.mercatornet.com

Aceprensa

Nota de JPR: a análise correcta, no meu entender, do perfil e génese de um assassino resvala para um manifesto simplório e consequentemente sem alicerces contra a internet e contra toda a sociedade contemporânea, carecendo de todo o sentido de compreensão sociológica e se quisermos de caridade cristã em relação aos muitos milhares de milhões de utentes da net. 
Existe um provérbio anglo-saxónico que diz ‘if you can’t beat them, join them’ e diabolizar a net é a mesma coisa que enfiar a cabeça debaixo da areia.

Entrevista a D. José Manuel Cordeiro, bispo nomeado para Bragança-Miranda

Não há paz sem verdadeiro arrependimento, diz bispo do País Basco

José Ignácio Munilla convida católicos que tenham participado em actos violentos a voltar-se para o perdão de Deus

O bispo de San Sebastián, no País Basco, pediu a dissolução da ETA e afirmou que a verdadeira reconciliação depende do arrependimento autêntico, por parte de todos os que cometeram actos violentos. 

José Ignácio Munilla, que é natural de San Sebastián, falava na homilia de uma celebração nas festas de Santo Inácio quando disse que a Igreja se congratulava com a afirmação de alguns etarras presos sobre a “necessidade de fazer uma leitura crítica da acção violenta da ETA”. 

“A verdadeira paz não pode nascer de meros cálculos políticos, mas sim de um autêntico arrependimento”, afirmou o bispo, que pediu ainda que todos os católicos que tivessem praticado actos de violência, ou que os tenham apoiado ou que simplesmente tenham ódio no coração se “abram ao perdão de Deus, que se oferece sempre no sacramento da confissão”. 

José Ignácio Munilla tem 49 anos, e foi ordenado ao episcopado em 2006 por D. Manuel Monteiro de Castro, o bispo português que na altura era núncio apostólico em Espanha.

(Fonte: site Rádio Renascença)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)





§1284. Em caso de necessidade, qualquer pessoa pode baptizar, desde que tenha a intenção de fazer o que a Igreja faz e derrame água sobre a cabeça do candidato, dizendo: «Eu te baptizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».

S. Josemaría nesta data em 1971

Comenta um texto da Escritura que tinha lido nessa mesma manhã: Dominus vobiscum, quia fuistis cum eo. “Deus está connosco. Se o procuramos, encontrá-lo-emos sempre. Se não o buscamos, não o teremos connosco. Portanto, meus filhos, se nós quisermos, não há nenhuma dificuldade que não se possa superar: Ele está connosco, sempre disposto a dar-nos a graça para sermos capazes de vencer”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

CREDO unum Deum, Schola Gregoriana

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Ó mulher, grande é a tua fé; faça-se como desejas»

O Evangelho mostra-nos a grande fé, a paciência, a perseverança e a humildade da Cananeia. [...] Esta mulher era dotada de uma paciência verdadeiramente fora do comum. Ao seu primeiro pedido, o Senhor não responde uma palavra. Apesar disso, longe de cessar de rezar, ela implora-Lhe com redobrada insistência o socorro da Sua bondade. [...] Vendo o ardor da nossa fé e a tenacidade da nossa perseverança na oração, o Senhor acabará por ter piedade de nós e conceder-nos-á o que desejamos.

A filha da Cananeia era «atormentada por um demónio». Uma vez expulso o nefasto desassossego dos nossos pensamentos e desfeitos os nós dos nossos pecados, a serenidade do espírito voltará a nós, bem como a possibilidade de agirmos correctamente. [...] Se, a exemplo da Cananeia, perseverarmos na oração com uma firmeza inabalável, a graça do nosso Criador ser-nos-á concedida; ela corrigirá todos os nossos erros, santificará tudo o que é impuro, pacificará toda a agitação. Porque o Senhor é fiel e justo. Perdoar-nos-á os nossos pecados e purificar-nos-á de toda a mancha, se gritarmos por Ele com a voz vigilante do nosso coração.


São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, Doutor da Igreja
Homilia sobre os Evangelhos, I, 22: CCL 122, 156-160, PL 94, 102-105

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

Então Jesus disse-lhe: «Ó mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como queres». E, desde aquela hora, a sua filha ficou curada. (Mt 15, 28)
Leitura completa - 15, 21-28