Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 9 de julho de 2011

Jornal do Vaticano entrevista o Arcebispo de Los Angeles: “Não devemos ter medo de viver a fé”

O jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR) apresenta em sua edição de 9 de julho uma entrevista-perfil do novo Arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos), D. José H. Gómez, na qual destaca sua especial preocupação pelos hispânicos, sua profunda humildade e sua dedicação pastoral na maior diocese do país.

A reportagem realizada durante a recente visita do Arcebispo a Roma para receber o pálio Arcebispal das mãos do Papa Bento XVI, ressalta que D. Gomez "é muito apreciado por seu papel no cuidado pastoral dos imigrantes, um setor da sociedade que ele considera, em certo sentido, ‘o futuro da Igreja Católica nos Estados Unidos’".

Depois de recordar que Dom Gómez é membro fundador da Catholic Association for Latino Leaders (CALL) e presidente do Comitê para a Integração e do Subcomité para a Igreja na América Latina na Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos, o jornal perguntou ao Prelado pelas prioridades de seu ministério.

O Arcebispo disse que "a educação católica, a boa formação na fé, na doutrina, é algo vital neste momento" e ressaltou que também encontrou inspiração para seu trabalho nas paróquias de Los Angeles "que estão realmente vivas, compostas de fiéis ativos, assentados no Evangelho".

Sobre a necessidade de educar na fé, D. Gómez quem tem a responsabilidade do cuidado pastoral de 5 milhões de católicos, disse que "a formação deriva, em primeiro lugar, da Igreja, do Evangelho, mas também dos leigos, da reciprocidade na vida quotidiana, nas escolas, nas atividades desportivas".

"Em todos os contextos têm uma bela mensagem a ser compartilhada para o bem comum. Não devemos ter medo de compartilhá-la porque isto melhorará as condições de nossa sociedade", acrescentou.

"Um dos meus desejos é fazer que os católicos compreendam também como é importante para eles participar do debate público", acrescentou.

LOR cita o professor John Cavadini, diretor do Instituto para a vida eclesiástica na Universidade de Notre Dame e consultor do Comité sobre a Doutrina da Fé da USCCB, quem elogiou D. Gómez por defender os valores da tradição católica.

"Ele faz isto - assinala Cavadini – mostrando acima de tudo seu amor, o amor pela fé e o lugar real da formação. Ele mostra aos outros seu amor pela fé e os ensina a transmiti-lo".

"Lembro que uma vez estava sentado perto dele, no almoço, durante uma sessão do comité (de Doutrina da Fé). Levantei-me para tomar um café e quando voltei vi que alguém tinha levado os pratos usados e, além disso, serviram alguns doces para mim. Quem o fez? Ninguém mais ninguém menos que um Arcebispo!" relata Cavadini.

Cavadini ressalta que "D. Gómez tem uma profunda sensibilidade pastoral. Sua solicitude para os católicos hispânicos não é só de caráter político. Seu interesse é autêntico e busca protegê-los e ajudá-los em sua vida quotidiana, formando-os na fé, conservando a riqueza de suas tradições, protegendo sua vida familiar".

O Arcebispo disse ao LOR que encontrou a fé "em casa" já que "meus pais a transmitiram a mim e às minhas irmãs. Sobre tudo acredito que é o mérito do meu pai".

D. Gómez compartilhou a experiência de ver sua mãe gravemente doente e o seu pai rezar por ela na Missa à qual começou a assistir diariamente.

A formação, explicou o Arcebispo de Los Angeles, "começa verdadeiramente na família, que é o lugar de onde vêm as vocações. Tudo começa ali. Por esta razão não deveríamos ter medo de viver a fé. Não sabemos qual efeito terá nas pessoas, em particular nas nossas crianças".

(Fonte: ACI Digital)

Codex Calixtinus - Graduale

Uma visita especial

Um hóspede especial para o aniversário de um jornal singular. O diário da Santa Sé festejou o centésimo quinquagésimo aniversário  da sua fundação, recebendo a visita do seu Editor. Não acontecia desde há vinte anos. E a da manhã de terça-feira, 5 de Julho, para Joseph Ratzinger foi a primeira vez como Pontífice na sede de "L'Osservatore Romano".

O encontro, que durou cerca de uma hora, aconteceu na dupla celebração dos 150 anos do diário, que saiu pela primeira vez a 1 de Julho de 1861, e do sexagésimo aniversário de sacerdócio de Bento XVI, ordenado em Frisinga a 29 de Junho de 1951.

O Papa Ratzinger é o quinto Pontífice que visita a sede do jornal situada na Via del Pellegrino, depois de Pio XI (1930), João XXIII (1959), Paulo VI (1963) e João Paulo II que o fez por duas vezes (1979 e 1991).

O Pontífice foi acolhido à entrada da sede pelo cardeal Tarcisio Bertone, seu secretário de Estado, pelo nosso director e pelo vice-director Carlo Di Cicco.

De elevador subiu ao terceiro andar onde estavam reunidos todos os componentes da comunidade de trabalho - redacção do quotidiano, edições semanais, correctores de provas, serviço gráfico e técnico, administração e secretaria - o Papa saudou cada um dos funcionários que lhe foram apresentados pelo director, começando pelo redactor-chefe, pelo redactor gráfico e pelo secretário de redacção. No total, uma centena de pessoas de quinze nacionalidades. Além do número maioritário da edição diária de língua italiana, nas edições semanais em língua francesa, inglesa, espanhola, portuguesa e alemã e na mensal em polaco desempenham o seu serviço homens e mulheres provenientes de quatro continentes: Europa, Américas, África - representada por Cabo Verde - e até da Oceânia, com duas jovens originárias da Austrália. Foi depois mostrada a Bento XVI num monitor a "confecção" do jornal: o chefe-redactor gráfico ilustrou as várias fases da paginação que precedem a impressão. Depois da saudação que lhe foi dirigida pelo director, o Pontífice pronunciou o seu discurso e concedeu a bênção.

Em seguida o Papa desceu ao segundo andar, ao escritório do director, onde "L'Osservatore Romano" ofereceu a Opera omnia de santo Agostinho na edição clássica cuidada por Armand-Benjamin Caillau (1794-1850). A obra - 42 volumes em oitavo, publicados em Paris entre 1836 e 1840, mais um índice publicado em 1842 - faz parte da colectio selecta de textos patrísticos que o eclesiástico francês realizou entre 1829 e 1842, imprimindo 132 volumes primeiros (Migne). A cópia oferecida ao Papa pertencia ao cónego Agostino Zaboglio, reitor do seminário de Como no segundo decénio do século XX, e sucessivamente entrou em posse de Pe. Virgilio Levi, vice-director de "L'Osservatore Romano", que com a sua morte deixou em doação à biblioteca do Jornal. 

Por singular coincidência a obra foi reencontrada numa prateleira pelo director precisamente a 1 de Julho passado, data do centésimo quinquagésimo aniversário .

Foram oferecidas também ao Pontífice a primeira cópia do número especial realizado para a histórica celebração, as edições em sete línguas (italiano, francês, inglês, espanhol, português, alemão e polaco) da publicação realizada por ocasião da beatificação de João Paulo II (1 de maio de 2011); uma cópia do volume "singolarissimo giornale" editado por Alemandi (...) e cuidado pela Embaixada de Itália junto da Santa Sé e pelo nosso director; e uma cópia do volume Tempo di Dio, tempo della Chiesa. L'Anno liturgico bizantino de Manuel Nin. Todas estas iniciativas fazem parte do centésimo quinquagésimo aniversário.

Antes de se despedir, o Papa assinou o livro dos hóspedes em recordação da visita. 

(© L'Osservatore Romano - 9 de Julho de 2011)

“Não descuides a prática da correcção fraterna”

Não descuides a prática da correcção fraterna, manifestação clara da virtude sobrenatural da caridade. Custa; é mais cómodo eximir-se; é mais cómodo, mas não é sobrenatural! E darás contas a Deus destas omissões. (Forja, 146)         

Quando nos apercebemos de que na nossa vida ou na dos outros alguma coisa corre mal, alguma coisa precisa do auxílio espiritual e humano, que nós, filhos de Deus, podemos e devemos prestar, uma clara manifestação de prudência consistirá em dar-lhe remédio oportuno, a fundo, com caridade e com fortaleza, com sinceridade. Não valem as inibições. É errado pensar que com omissões ou adiamentos se resolvem os problemas.

Sempre que a situação o requeira, a prudência exige que se aplique o remédio totalmente e sem paliativos, depois de pôr a chaga a descoberto.

Ao notar os menores sintomas do mal, sede simples, verazes, quer sejais vós a curar os outros, quer sejais vós a receber essa assistência. Nesses casos, deve-se permitir à pessoa que está em condições de curar em nome de Deus que aperte de longe a zona infectada e depois de mais perto, até sair todo o pus, de modo que o foco da infecção acabe por ficar bem limpo. Em primeiro lugar, temos que proceder assim connosco mesmos e com quem, por motivos de justiça ou caridade, temos obrigação de ajudar. Rezo nesse sentido especialmente pelos pais e por quem se dedica a tarefas de formação e de ensino. (Amigos de Deus, 157)         

São Josemaría Escrivá

Salve Regina, Tono solenne, repertorio benedettino

«Ditosos os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem»

Arrancada uma árvore, cortada até pela sua base e depois feito o transplante — o salgueiro, por exemplo —, ela rebenta e volta a florir; e não voltará à vida um homem arrancado ao solo? Colhidas as sementes, repousam e descansam nos celeiros e voltarão a viver depois da primavera; e não voltará à vida o homem depois de ceifado e lançado aos celeiros da morte? Cortado e transplantado um ramo ou um rebento de vide, ganha vida e dá fruto; e não há-de voltar a levantar-se o homem que caiu, para quem tudo foi criado?

Considerai agora o que se passa à nossa volta. Contemplai o panorama deste vasto universo: é semeado o trigo ou outro cereal, cai ao chão, apodrece, e já não serve para moer. Mas renasce desse apodrecimento, e cresce, e multiplica-se. Foi semeado um só grão e dá vinte, ou trinta, ou mais. Ora, para quem foi ele criado? Não foi para nosso uso? Não é para si próprias que as sementes saem do nada. Por isso, aquilo que foi criado para nós morre e renasce, e nós, para quem este prodígio acontece todas as vezes, seríamos nós excluídos deste benefício? Como deixaremos então de crer na ressurreição?

São Cirilo de Jerusalém (313-350), Bispo de Jerusalém e Doutor da Igreja
Catequeses Baptismais, n.º 18, 6; PG 38, 1021

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de amanhã Domingo

«O que recebeu a semente em boa terra, é aquele que ouve a palavra e a compreende; esse dá fruto, e umas vezes dá cem, outras sessenta, e outras trinta por um». (Mt 13, 23)


Leitura completa - Mt 13, 1-23

Língua morta, porém popular - LATIM

Na Alemanha 740 mil jovens aprendem latim. O idioma de Cícero só perde para o inglês e o francês, em termos de interesse. Segundo os especialistas, ele é uma porta para as raízes comuns da cultura européia.

Entre os estudantes alemães de segundo grau, o latim ocupa atualmente o terceiro lugar entre os idiomas estrangeiros mais estudados e continua ganhando terreno.
O status da língua falada pelos antigos romanos é bem mais elevado do que o quase todas as neolatinas, incluindo o universal espanhol. O italiano, seu descendente direto, está longe de conquistar o interesse de tantos jovens quanto o "pai latim".
Em 2003, 654 mil estudantes da Alemanha, entre 14 e 18 anos, se ocupavam em declinar substantivos e conjugar os verbos latinos. Dois anos mais tarde, este número elevou-se em mais de 13%, chegando a 740 mil.
Somente o inglês – com dez vezes mais alunos – e o francês – duas vezes e meia mais popular – vencem o latim na corrida dos idiomas estrangeiros.
De volta às origens europeias
A popularidade do idioma na Alemanha coincide com a unificação da Europa. O fenômeno é de certa forma análogo à época em que o império de Augusto César se estendia da Gália, no noroeste, à Ásia Menor, no sudeste do continente.
O latim era a língua franca num tempo em que Roma – juntamente com seu modelo, a Grécia – era o berço da moderna civilização européia. É precisamente a tentativa de entender as próprias raízes e de encontrar uma identidade européia comum que dita o atual renascimento latino,  segundo Hartmut Loos, presidente da Associação Alemã de Filologia (DAV).
Estudantes que lêem Ovídio ficam conhecendo a mitologia que deixou sua marca na cultura ocidental. Eles descobrem que o continente deve seu nome à bela Europa, raptada pelo rei dos deuses, Júpiter.
"Nenhuma matéria se presta tão bem quanto o latim para nos auxiliar a entender nossas raízes européias comuns", confirma Loos. "Ele é um instrumento multifacetado, incluindo tanto idioma quanto aptidões metódicas, culturais e pessoais."
Melhores métodos de ensino, mais alunos interessados
Quem aprendeu em décadas passadas a tão apreciada língua, geralmente tem associações nada agradáveis: noites insones, memorizando tabelas de verbos e padrões de declinação nominal. Porém as experiências dos estudantes de hoje em dia são bem mais positivas.
Eles são poupados de maçante tarefa de dissecar e traduzir cada palavra. Mais importante do que aprender as formas do dativo e do ablativo, é a habilidade de analisar o conteúdo do De bello gallico de Júlio César, ou de compreender a relevância, para a democracia moderna, do De re publica, de Cícero.
Segundo um dos principais pedagogos alemães, Friedrich Maier, os alunos de latim possuem hoje maior autonomia. Eles têm a possibilidade de formar grupos e apresentar as próprias descobertas para os colegas, em vez de apenas responder às perguntas do professor.
Na concepção de Maier, a instrução do latim é mais do que um mero treinamento gramatical, visando formar o caráter. Nos últimos tempos, os editores também renovaram radicalmente o conteúdo dos livros didáticos, acrescentando mais informações sobre cultura, política, filosofia e cotidiano romanos.
Paladino nos media
Contudo, o latim não é apenas popular entre os adolescentes. Um dos maiores paladinos da Antigüidade e das línguas clássicas na Alemanha é Günther Jauch, o mais famoso apresentador de TV do país.
Ele, que faz as perguntas na versão alemã do Show do Milhão, admite que o latim e o grego antigo são difíceis. Porém compara o aprendizado desses idiomas a uma viagem.
"Latim é como pegar o caminho mais longo. Se quero chegar de A a B da forma mais rápida, tomo a auto-estrada. Porém a beleza está nas paradas pelo meio, em passar pelas cidadezinhas", comentou Jauch à revista Der Spiegel.
Milosevic mortuus
Muitos docentes de latim também apreciam o próprio trabalho, e tentam dar uma vida vibrante a essa língua "morta".
Sete professores de uma escola de Bremen, por exemplo, compilam e irradiam um boletim mensal de rádio com as principais notícias locais, nacionais e internacionais, tudo em latim.
Em março, o falecimento do antigo líder sérvio foi anunciado com o título: "Milosevic mortuus". Afinal, quidquid latine dictum sit, altum viditur. Traduzindo: "Dito em latim, tudo soa profundo".

John Kluempers (av)

Pater Noster (Strawinsky)

Portugal e Brasil no grupo dos 10 países com mais jovens inscritos para a JMJ 2011

A organização da Jornada Mundial da Juventude 2011 (JMJ) em Madrid, anunciou hoje que Portugal e Brasil estão entre os 10 países com maior número de inscritos para o evento.

Em comunicado enviado à Agência Ecclesia do episcopado português a organização do evento afirma que, até o momento, existem mais de 440 mil inscritos, vindos de 182 países, o que constitui um recorde na história das edições da JMJ, nascidas em 1985.

Os responsáveis do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil têm apontado para a presença de 15 mil portugueses em Madrid, de 16 a 21 de agosto.

Além de Portugal e Brasil, no grupo dos países «top 10» com mais inscrições figuram o país organizador (Espanha), Itália, França, Estados Unidos da América, Alemanha, México, Polónia e Argentina

África do Sul e Nigéria (África), Filipinas (Ásia) e Austrália (Oceânia) lideram as inscrições nos seus respectivos continentes.

A organização da JMJ 2011 lançou uma nova campanha de inscrições, através da Internet (www.madrid11.com), em duas modalidades: com alojamento até esta sexta-feira ou sem alojamento  até o próximo dia 15, com um desconto de 50%.

Segundo Ecclesia, a aposta no mundo virtual inclui a presença nas redes sociais, tendo sido criada uma aplicação para dispositivos móveis, em social.madrid11.com, refere também a nota da agência Ecclesia

Com presença desde 2009, a página da JMJ no Facebook conta hoje com 300 mil seguidores, de 82 países, em 21 línguas, e lançou recentemente o desafio de chegar ao milhão de «fãs».

A organização da jornada anunciou ainda um «flashmob» - um ajuntamento repentino de pessoas num local público – com mais de 100 mil pessoas, no dia 20 de agosto, antes da chegada ao aeródromo de Cuatro Vientos do Papa Bento XVI.

(Fonte: ACI Digital)

SER CATÓLICA NA POLÍTICA ... - Assunção Cristas

  • Soa-me sempre um pouco estranho quando me perguntam ...como é ser católico na política. Fico a pensar em que particularidade haverá quando comparado com ser católico no trabalho em geral ou em casa ou com os amigos ou com as pessoas com quem casualmente nos cruzamos na vida. É diferente?
  • “Ser católico” contém a resposta em si mesmo: é-se católico, não se está católico num momento ou numa condição, é-se ou procura-se ser em todos os momentos e em todas as circunstâncias. E por isso só sei responder o que é para mim ser católica ou, dito de outro modo, como me sinto católica. E aqui, na política, como na Faculdade ou na advocacia ou em qualquer lado, para mim ser católica é procurar sempre pôr a render ao serviço dos outros os talentos que Deus me deu e através desse serviço, desse acolhimento, dessa atenção e preocupação, sentir o Seu perfume e viver o Seu amor.
  • Não me sinto especificamente “católica na política”, procuro ser católica, da mesma maneira, em todo o lado, mas sei que estou na política porque sou católica.
  • Assunção Cristas
  • Deputada
  • In Observatório da Cultura, n.º 14 (Novembro 2010) 

¿Qué sentido tiene el celibato sacerdotal? What is the point of Priestly Celibacy? (legendado em português)

S. Josemaría nesta data em 1960



São Josemaría vai rezar à gruta de Nossa Senhora de Lourdes. “A Virgem Santa alcançar-te-á a fortaleza que necessitas para seguir com decisão os passos de seu Filho”, foi a sua pregação constante.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

«O que escutais ao ouvido, proclamai-o sobre os terraços»

Não comecei este trabalho por mim próprio, mas foi Cristo Senhor que me ordenou que viesse passar o resto dos meus dias junto dos irlandeses pagãos – se o Senhor o quiser e se Ele me guardar de qualquer mau caminho. [...] Mas não confio em mim próprio «enquanto resido neste corpo de morte» (2Pe 1,13; Rom 7,24). [...] Não levei uma vida perfeita como outros fiéis, mas confesso-o ao meu Senhor e não me envergonho na Sua presença. Porque eu não minto: depois que O conheci na minha juventude, o amor de Deus cresceu em mim, assim como o Seu temor, e até ao presente, pela graça do Senhor, «guardei a fé» (2 Tim 4,7).

Que se ria pois e me insulte quem quiser; eu não me calarei nem esconderei «os sinais e as maravilhas» (Dan 6,27) que o Senhor me mostrou muitos anos antes de se terem realizado, Ele que conhece todas as coisas. É por isso que devo sem cessar dar graças a Deus, que tantas vezes perdoou os meus disparates e a minha negligência, e também por não Se ter irritado uma única vez comigo, a quem fez bispo. O Senhor «teve piedade» de mim «em favor de milhares e milhares de homens» (Ex 20,6), porque viu que eu estava disponível. [...] Com efeito, muitos foram os que se opuseram a esta missão; falavam mesmo entre si nas minhas costas e diziam: «Porque se lança ele numa tarefa perigosa, entre estrangeiros que não conhecem a Deus?» Não era por malícia que se exprimiam assim; eu próprio, o confirmo: é por causa da minha rudeza que não conseguem compreender porque é que fui nomeado bispo. E eu não fui rápido a reconhecer a graça que estava em mim. Agora, tudo isso se tornou claro para mim.

Agora exponho simplesmente aos meus irmãos e aos meus companheiros de trabalho que acreditaram em mim porque preguei e continuo a pregar (2Cor 13,2), com o fim de fortificar e confirmar a vossa fé. Possais vós ambicionar também as metas mais elevadas e realizar as obras mais excelentes. Isso será a minha glória, porque «um filho sábio é a glória do seu pai» (Pr 10,1).

São Patrício (c. 385 - c. 461), monge missionário, bispo
Confissão, §§ 43-47

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

«Todo aquele, portanto, que Me confessar diante dos homens, também Eu o confessarei diante do Meu Pai que está nos céus. Porém, quem Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do Meu Pai, que está nos céus. (Mt 10, 32-33)


Leitura completa - Mt 10, 24-33