Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Boa noite!

Na hora do desprezo da Cruz, a Virgem lá está, perto do seu Filho, decidida a partilhar a sua mesma sorte. Percamos o medo de nos comportarmos como cristãos responsáveis quando isso não é cómodo no ambiente em que nos movemos. Ela nos ajudará.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 977)

Como contrasta a esperança de Nossa Senhora com a nossa impaciência! Com frequência exigimos que Deus nos pague imediatamente o pouco bem que fizemos. Mal aflora a primeira dificuldade, queixamo-nos. Muitas vezes somos incapazes de aguentar o esforço, de manter a esperança, porque nos falta fé: bem-aventurada és tu, porque acreditaste que se cumpririam as coisas que te foram ditas da parte do Senhor.

Mestra de caridade! Recordai aquele episódio da apresentação de Jesus no templo. O velho Simeão assegurou a Maria, sua Mãe: este Menino está destinado para ruína e para ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; o que será para ti mesma uma espada que trespassará a tua alma, a fim de que sejam descobertos os pensamentos ocultos nos corações de muitos. A imensa caridade de Maria pela Humanidade faz com que se cumpra também n'Ela a afirmação de Cristo: ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 286–287)

D. José Policarpo regressa à presidência da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP)

Cardeal-patriarca de Lisboa eleito em Fátima. D. Manuel Clemente é o novo vice-presidente

O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, foi hoje eleito "por uma maioria clara" como novo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), regressando a um cargo que ocupou entre 1999 e 2005, anunciou o secretário do organismo.

O cardeal, de 75 anos de idade, sucede a D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, que terminou dois mandatos consecutivos, o máximo permitido pelos estatutos da entidade representativa da Igreja Católica em Portugal.

A eleição decorreu esta manhã durante os trabalhos da assembleia plenária, que, segundo revelou aos jornalistas o padre Manuel Morujão, secretário da CEP, escolheu ainda D. Manuel Clemente, bispo do Porto, como vice-presidente, cargo até agora ocupado por D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima.

D. José Policarpo, cardeal desde 2001, é patriarca de Lisboa desde março de 1998, tendo apresentado a sua renúncia ao cargo a Bento XVI no último mês de Fevereiro.

Segundos os estatutos da CEP, o presidente ou o vice-presidente cessam “o seu ofício no dia em que for publicada a aceitação da sua renúncia pelo Romano Pontífice [o Papa], mesmo que falte algum tempo para terminar o mandato”.

O novo presidente do organismo episcopal nasceu em Alvorninha, concelho das Caldas da Rainha, no dia 26 de fevereiro de 1936, tendo feito todo o seu percurso eclesial no território do Patriarcado de Lisboa, que assinala em 2011 os 50 anos de ordenação sacerdotal de D. José Policarpo, ordenado bispo em 1978.

O cardeal-patriarca foi reitor da Universidade Católica Portuguesa, entre 1988 e 1996, sendo atualmente o seu magno chanceler.

Na Cúria Romana, é membro da Congregação para a Educação Católica, do Conselho Pontifício para a Cultura e do Conselho Pontifício para os Leigos.

É também sócio honorário da Academia Portuguesa de História e da Academia das Ciências de Lisboa.

A Conferência tem um presidente, um vice-presidente e um secretário, acima referidos, e um Conselho Permanente, que integra os vogais também hoje eleitos: D. Jorge Ortiga e D. António Marto, que transitam da presidência anterior; D. Gilberto Reis, bispo de Setúbal, que já desempenhava esta função, D. António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro, e D. Manuel Quintas, bispo do Algarve.

A assembleia decidiu adiar as eleições para as presidências das nove comissões episcopais da CEP para sectores específicos da actividade pastoral.

Segundo o padre Manuel Morujão, a opção passa por aguardar pela nomeação dos bispos "que estão em lista de espera", casos das dioceses de Bragança-Miranda e Lamego (cujos bispos apresentaram renúncia ao cargo, por motivos de idade), para além de Lisboa (espera novos auxiliares) e de Coimbra, diocese com bispo nomeado (D. Virgílio Antunes, reitor do Santuário de Fátima), mas que ainda não tomou posse do cargo.

Após a aprovação dos estatutos da CEP, em 1967, foi o cardeal Manuel Gonçalves Cerejeira a assumir as funções de presidente.

Seguiram-se um mandato de D. Manuel Almeida Trindade (eleito em 1972) até 1975, dois mandatos do cardeal António Ribeiro (1975-1981) e de D. Manuel Almeida Trindade (1981-1987); novamente dois triénios de D. António Ribeiro (1987-1993), duas presidências de D. João Alves (1993-1999), dois mandatos do cardeal José Policarpo (1999-2005), e, desde Abril de 2005, a presidência de D. Jorge Ortiga, que agora cede o lugar ao seu antecessor.

Os trabalhos da assembleia plenária da CEP decorrem até ao próximo dia 5 de Maio, altura em que tem lugar uma conferência de imprensa e é publicado o comunicado final.

RM/OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

OS VERDADEIROS FACTOS DA CAMPANHA

Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituída por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:

1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos.

2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB.

3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional).

4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.

5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar. 

6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses.

7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos. 

8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações.

9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis.

10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB

11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB

12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível

13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB

14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado

15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos

16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE

17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos

18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB

19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa

20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)

21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB

22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.

22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade


Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a que estas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver.
A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante.

Álvaro Santos Pereira (Universidade de Vancouver, Canadá)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1969



Numa entrevista publicada hoje, referindo-se ao Santuário de Torreciudad, em Huesca (Espanha), diz: “Espero frutos espirituais: graças, que o Senhor quer dar a quem for venerar a sua Mãe Bendita no seu santuário. Estes são os milagres que desejo: a conversão e a paz para muitas almas”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

«Crede-Me: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim»

São Bruno de Segni (c. 1045 - 1123), bispo 
Comentário sobre o Evangelho de João


«Eu sou o caminho». Porquê? Porque «ninguém pode ir até ao Pai senão por Mim». «Eu sou a verdade». Que significa isso? É que ninguém conhece o Pai senão através de Mim: «Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar» (Mt 11,27). [...] «Eu sou a vida», porque ninguém tem a vida senão por Mim. «Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o Meu Pai. E já O conheceis, pois estais a vê-Lo».


Jesus diz-nos: «Quereis vir ao Pai? Quereis conhecê-Lo? Conhecei-Me primeiro a Mim, a Quem vedes, e assim conhecereis também Aquele que ainda não conseguis ver. Já O vistes, mas em Espírito e pela fé. É Ele que fala em Mim, porque Eu não falo por Mim mesmo. Quando Me escutais, estais a vê-Lo; pois, quando se trata de realidades espirituais, não há diferença entre ver e escutar: aquele que escuta vê o que escuta. Deste modo, vedes o Pai quando O ouvis falar em Mim. E, desde agora, já O conheceis, porque Ele habita em vós e está em vós».


Disse-Lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!» Filipe queria ver o Pai, não apenas em espírito, com os olhos da fé, mas também com os olhos da carne. Também Moisés tinha dito: «Se é verdade que alcancei graça aos Teus olhos, revela-Me as Tuas intenções e que eu Te conheça». E o Senhor respondeu-lhe: «Tu não poderás ver a Minha face, pois o homem não pode contemplar-Me e continuar a viver» (Ex 33,13.20). Aqui, Jesus diz a Filipe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não Me ficaste a conhecer, Filipe? Quem Me vê, vê o Pai». Filipe falava da visão dos sentidos; Cristo chama-o à visão interior e convida-o a ver com os olhos da alma. «Há tanto tempo que estou convosco, há tanto tempo que vivo convosco; há tanto tempo que vos revelo a Minha divindade e o poder das Minhas palavras através de sinais e milagres, e tu não Me conheces? Filipe, quem Me vê, não com os olhos da carne, como pensas, mas com os olhos do coração, como Eu te digo, esse vê o Pai».


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O sentimentalismo - Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Na maneira de actuar, o seu exemplo era admirável. Dava-se bem com todos. Fazia-o de tal modo que, à primeira vista, parecia o mais fácil e natural deste mundo. Parecia ser muito feliz — notava-se no optimismo à prova de fogo — e era evidente que não procurava essa felicidade no estreito mundo do egoísmo. Todos — sem excepção — pareciam cair-lhe bem e ele, sem grande esforço, era estimado por quase toda a gente.
Um dia, um amigo perguntou-lhe como era possível que gostasse com tanta facilidade de todas as pessoas que tinha à sua volta. Isso não parecia muito “normal” nem era, nos dias que correm, uma atitude comum. Como era possível que ninguém o irritasse de vez em quando. Como era possível que não cedesse, alguma vez, ao espírito crítico — espírito que nos acompanha sempre: desde o momento em que tomamos consciência de quem somos até ao último dia da nossa vida.
A sua resposta deixou o amigo pensativo. «Como te deixas levar pelo simplório erro de pensar que eu sempre me sinto bem com toda a gente? Claro que não. No entanto, a estima pelos outros não é uma questão de sentimentos. A caridade genuína não se sente: põe-se em prática».
E então, como quem sabe aquilo que diz porque o vive, acrescentou com simplicidade: «Actuar é sempre a melhor forma de querer as pessoas como são. Se ajudamos os outros de verdade — sem interesses ocultos ou segundas intenções — acabamos de facto por gostar deles. Apercebemo-nos da grandeza do seu modo de ser que, em todo o ser humano, é sempre único e irrepetível».
Esta sábia resposta faz-nos chegar a uma natural conclusão: não é possível gostarmos de verdade dos outros se nos deixamos levar somente pelos sentimentos. Porque o vento dos sentimentos é muito instável: ora sopra para um lado, ora sopra para o outro, ora não sopra; ora é impetuoso, ora é ameno; ora é uma brisa, ora é uma tempestade.
É verdade que o amor autêntico possui, muitas vezes, manifestações sentimentais. Nunca gostaremos verdadeiramente de ninguém se cultivamos um modo de ser frio e distante — um modo de ser egoísta. São infelizes aquelas pessoas que parecem não ter coração. Mais tarde, descobrimos que possuem um coração raquítico que ficou assim por estar centrado somente neles próprios. O caminho do egoísmo pode apresentar-se, na aparência, como uma estrada ampla e confortável. Contudo, não nos enganemos nem nos deixemos ludibriar: o egoísmo termina sempre num beco sem saída.
No entanto, também é verdade que seria um erro funesto confundir o amor com o sentimento. A essa confusão, comum hoje em dia, chama-se sentimentalismo. O sentimentalismo é uma deformação do amor bastante perigosa. Leva uma pessoa a pôr o emocional por cima do racional; a pensar com o coração em vez de pensar com a cabeça.
Algumas vezes, os sentimentos posicionam-se contra o verdadeiro amor — e mentem com quantos dentes têm na boca: e têm muitos. O amor genuíno nunca mente; os sentimentos, sim, podem mentir. Nesse caso, amar de verdade significa não nos deixarmos conduzir por esses sentimentos desordenadas do nosso coração.
Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Navarro Valls: João Paulo II ensinou aos jovens o que significa dizer "amo-Te"

O ex-porta-voz da Santa Sé Joaquín Navarro Valls foi o primeiro a dar seu testemunho na vigília celebrada esta noite no Circo Máximo de Roma e declarou que João Paulo II ensinou aos jovens "o que significa de verdade a expressão “amo-Te".

Ante uma pergunta da apresentadora do evento, a jornalista Safiria Leccese sobre as relações pré-matrimoniais e as exigências do Papa aos jovens, Navarro Valls destacou que João Paulo II "sempre defendeu o carácter transcendente da pessoa" e a importância "do seu corpo".

Para o João Paulo II, o amor era "querer o bem que Deus quer para o outro" algo que "os jovens entendiam sem dúvida", conforme acrescentou Navarro Valls, quem também destacou que aprendeu muito de João Paulo II sobre "o respeito à pessoa humana, em quem via a imagem de Deus".

Resgate do pessimismo

Navarro Valls destacou que Karol Wojtyla "resgatou a pessoa humana do pessimismo" e também percebeu que o homem "necessita da misericórdia de Deus".

Por isso, conforme recordou o ex-porta voz, o Papa "procurava a misericórdia de Deus todas as semanas" através da confissão porque "compreendia que os homens não podem ser bons por si próprios, mas necessitam de Deus para isso".

Conforme destacou o antigo colaborador do Pontífice, João Paulo II "disse sim a tudo o que Deus lhe pedia" e sublinhou que para o Papa polaco, a oração "era uma necessidade, porque estava em completa conversação com Deus".

"Quando talvez havia um jantar importante e o esperavam, ia buscá-lo e o via na capela, ajoelhado, com pequenos molhes de papel que passava um por um, durante muitíssimo tempo", acrescentou.

O ex-porta-voz destacou que esses molhes de papel eram "as milhares de cartas que recebia todos os dias" nas que os fiéis "pediam as orações do Papa". Conforme explicou Navarro Valls, "todos as dores do mundo chegavam a ele e nutria sua oração das necessidades de outros".

Navarro Valls destacou também que ao receber o anúncio da beatificação de João Paulo II, sentiu "os mesmos sentimentos que sentiu apenas faleceu" que foi "um sentimento de agradecimento por essa obra de arte que fez com sua vida". 

Além disso, o ex-porta voz sublinhou que o dia do funeral de João Paulo II, quando os peregrinos "gritaram santo súbito" pensou que "o percebiam tarde" porque a Igreja "não faz Santos, mas os mesmos Santos enquanto estão vivos caso contrário não serão nunca". 

A Igreja, conforme destacou Navarro Valls, tão somente "reconhece que a vida desta pessoa era Santa" mas os Santos "já são Santos a priori". Os peregrinos acompanharam o testemunho de Navarro Valls com grandes aplausos, que o obrigaram a parar durante alguns minutos sob as luzes de numerosas velas que iluminaram o Circo Máximo.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

São Filipe e São Tiago Menor, Apóstolos

Existe um facto realmente extraordinário na vida São Filipe, natural de Betsaida, na Galileia. Um dia, quando obrigado a reverenciar o deus Marte acendendo-lhe incenso, eis que surge detrás do altar pagão uma cobra que mata o filho do sacerdote-mor e dois dos seus servos. Filipe ressuscitou-os e matou a cobra. Esse milagre de São Filipe originou a conversão de muitas pessoas ao cristianismo.

Existem muito poucas referências à sua vida nas sagradas escrituras. Uma delas conta que foi ele quem perguntou a Jesus, no dia do milagre da multiplicação dos pães, como faria para alimentar tanta gente com tão poucos pães.

Não se sabe exactamente como ou quando Filipe morreu. Mas o mais provável é que tenha sido crucificado aos oitenta e sete anos, por ordem do imperador Domiciano. As suas relíquias estão guardadas numa igreja de Roma, junto com as de São Tiago Menor, e seria por isso que se festejam no mesmo dia esses dois santos apóstolos.


São Tiago Menor

São Tiago, dito “o menor”, um dos doze apóstolos, era filho de Alfeu e primo de Jesus. É identificado nos Evangelhos como “irmão do Senhor”, termo esse usado pelos povos semitas para designar um grau de parentesco próximo (Mc 6,3 e Mt 13,55). Teve muita influência na comunidade de Jerusalém. Foi testemunha da ressurreição de Jesus (I Cor 15,7) e é o provável autor da “Epístola de Tiago”; foi com ele que Paulo, depois de convertido, se foi encontrar em Jerusalém (Gl 1,18). São Tiago teve um papel importante no Concílio de Jerusalém (Act 15,13-29). Morreu mártir por volta do ano 62.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Rev. Joan SOLÀ i Triadú (Girona, Espanha)

«Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Quem me viu, tem visto o Pai»

Hoje celebramos a festa dos apóstolos Felipe e Santiago. O Evangelho refere-se àqueles diálogos que Jesus tinha somente com os Apóstolos, onde procurava ir formando-os, para que tivessem ideias claras sobre sua pessoa e sua missão. Os Apóstolos estavam imbuídos das ideias que os judeus haviam formado sobre a pessoa do Messias: esperavam um libertador terreno e político, enquanto que a pessoa de Jesus não respondia absolutamente nada a estas imagens preconcebidas.

As primeiras palavras que lemos no Evangelho de hoje são resposta a uma pergunta do apóstolo Tomás. «Jesus respondeu: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim» (Jo 14,6). Esta resposta a Tomás dá pé à petição de Felipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta» (Jo 14,8). A resposta de Jesus é — em realidade — uma repreensão: «Jesus respondeu: ‘Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’?» (Jo 14,9).

Os Apóstolos não entendiam a unidade entre o Pai e Jesus, eles não podiam ver ao Deus e Homem na pessoa de Jesus. Ele não se limita a demonstrar sua igualdade com o Pai, mas também lhes recorda que eles serão os que continuarão com a sua obra salvadora: outorga-lhes o poder de fazer milagres, lhes promete que estará sempre com eles, e qualquer coisa que se peça em seu nome, será concedida.

Estas respostas de Jesus aos Apóstolos, também estão dirigidas a todos nós. São Josamaría, comentando este texto, diz: «‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’. O senhor com estas inequívocas palavras nos demonstrou qual é a vereda autêntica que leva à felicidade eterna (...). Declara a todos os homens, e especialmente nos recorda a quem, como tu e como eu, lhe dissemos que estamos decididos a levar a serio nossa vocação de cristãos».

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 3 de Maio de 2011

O Evangelho segundo São João 14, 6-14

6 Jesus disse-lhe: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Mim.7 Se Me conhecesseis, também certamente conheceríeis Meu Pai; mas desde agora O conheceis e já O vistes».8 Filipe disse-Lhe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta».9 Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não Me conheces, Filipe? Quem Me viu, viu também o Pai. Como dizes, pois: Mostra-nos o Pai?10 Não acreditais que Eu estou no Pai e que o Pai está em Mim? As palavras que vos digo, não as digo por Mim mesmo. O Pai, que está em Mim, Esse é que faz as obras.11 Crede em Mim: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim.12 Crede-o ao menos por causa das mesmas obras. «Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço. Fará outras ainda maiores, porque Eu vou para o Pai.13 Tudo o que pedirdes em Meu nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.14 Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu a farei.