Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Boa noite!

Ama, venera, reza, mortifica-te – cada dia com mais amor – pelo Romano Pontífice, pedra basilar da Igreja, que prolonga entre todos os homens, ao longo dos séculos e até ao fim dos tempos, aquele trabalho de santificação e governo que Jesus confiou a Pedro.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 134)

A suprema potestade do Romano Pontífice e a sua infalibilidade, quando fala ex cathedra, não são uma invenção humana, pois baseiam-se na explícita vontade fundacional de Cristo. Que pouco sentido tem enfrentar o governo do Papa com o dos bispos, ou reduzir a validade do Magistério pontifício ao consentimento dos fiéis! Nada mais alheio à Igreja do que o equilíbrio de poderes; não nos servem esquemas humanos, por mais atractivos ou funcionais que sejam. Ninguém na Igreja goza por si mesmo de potestade absoluta, enquanto homem; na Igreja não há outro chefe além de Cristo; e Cristo quis constituir um Vigário seu – o Romano Pontífice – para a sua Esposa peregrina nesta terra. (…)

Contribuímos para tornar mais evidente essa apostolicidade aos olhos de todos, manifestando com requintada fidelidade a união com o Papa, que é união com Pedro. O amor ao Romano Pontífice há-de ser em nós uma formosa paixão, porque nele vemos a Cristo. Se tivermos intimidade com o Senhor na nossa oração, caminharemos com um olhar desanuviado que nos permitirá distinguir, mesmo nos acontecimentos que às vezes não compreendemos ou que nos causam pranto ou dor, a acção do Espírito Santo.

(São Josemaría Escrivá - Amar a Igreja, 13)

Bendita a hora em que Bento XVI manifestou uma vez mais na sua vida um acto de total confiança em Deus

«Por fim, deverei trazer à memória esse dia 19 de Abril deste ano em que o Colégio Cardinalício, para minha não pequena surpresa, me elegeu sucessor do Papa João Paulo II, como sucessor de Pedro na cátedra de bispo de Roma. Uma tal tarefa estava completamente fora daquilo que alguma vez pensei ser a minha vocação. Assim, só por um grande acto de confiança em Deus pude dizer o meu «sim» de obediência a esta escolha».

(Discurso à Cúria Romana em 22/XII/2005 - Bento XVI)

26 Abril - 15h00 e 21h30 - Reencontro com João Paulo II - Documentário de Aura Miguel

Hoje!

Querido Santo Padre, quis Deus Nosso Senhor enviando o Divino Espírito Santo sobre os senhores cardeais reunidos em assembleia, que o Conclave te elegesse para Vigário de Jesus Cristo Nosso Senhor neste dia há seis anos.

Na verdade é difícil de traduzir em palavras a gratidão ao Senhor e a vós também, por estes extraordinários anos de fiel amor e dedicação total a Jesus Cristo, que tem sido o vosso Magistério.

Todos os dias rogo ao Senhor, e como eu haverá muitos milhões que o farão também, pela vossa saúde e formulo o pedido para que nos continues a conduzir por mais alguns anos, embora tenha a consciência que o cumprimento de todos os deveres inerentes à tão importante missão, aos quais não te eximes , devam ser em alguns momentos fisicamente difíceis para vós.

Que Deus nosso Senhor vos proteja e ilumine, permitindo assim que continues a nos catequizar e guiar na Sua Palavra!

(JPR)

Um estilo de vida simples para propagar a Páscoa no mundo

O anúncio da Páscoa propaga-se no mundo com um estilo de vida "ázimo", isto é, simples, humilde e fecundo de obras boas, afirmou Sua Santidade na homilia pronunciada durante a celebração da Santa Missa na manhã do dia de Páscoa, 12 de Abril, na Praça de São Pedro


Amados irmãos e irmãs!

"Cristo, o nosso cordeiro pascal, foi imolado" (1 Cor 5, 7): ressoa hoje esta exclamação de São Paulo que ouvimos na segunda leitura, tirada da primeira Carta aos Coríntios. É um texto que remonta apenas a uns vinte anos depois da morte e ressurreição de Jesus e no entanto como é típico de certas expressões paulinas já encerra, numa síntese admirável, a plena consciência da novidade cristã. Aqui, o símbolo central da história da salvação o cordeiro pascal é identificado em Jesus, chamado precisamente "o nosso cordeiro pascal". A Páscoa hebraica, memorial da libertação da escravidão do Egipto, previa anualmente o rito da imolação do cordeiro, um cordeiro por família, segundo a prescrição de Moisés. Na sua paixão e morte, Jesus revela-Se como o Cordeiro de Deus "imolado" na cruz para tirar os pecados do mundo. Foi morto precisamente na hora em que era costume imolar os cordeiros no Templo de Jerusalém. O sentido deste seu sacrifício tinha-o antecipado Ele mesmo durante a Última Ceia, substituindo-Se sob os sinais do pão e do vinho aos alimentos rituais da refeição na Páscoa hebraica. Podemos assim afirmar com verdade que Jesus levou a cumprimento a tradição da antiga Páscoa e transformou-a na sua Páscoa.

A partir deste novo significado da festa pascal, compreende-se também a interpretação dos "ázimos" dada por São Paulo. O Apóstolo refere-se a um antigo costume hebraico, segundo o qual, por ocasião da Páscoa, era preciso eliminar de casa todo e qualquer resto de pão fermentado. Por um lado, isto constituía uma recordação do que tinha acontecido aos seus antepassados no momento da fuga do Egipto: saindo à pressa do país, tinham levado consigo apenas fogaças não fermentadas. Mas, por outro, "os ázimos" eram símbolo de purificação: eliminar o que era velho para dar espaço ao novo. Agora, explica São Paulo, também esta antiga tradição adquire um sentido novo, precisamente a partir do novo "êxodo" que é a passagem de Jesus da morte à vida eterna. E dado que Cristo, como verdadeiro Cordeiro, Se sacrificou a Si mesmo por nós, também nós, seus discípulos graças a Ele e por meio d'Ele podemos e devemos ser "nova massa", "pães ázimos", livres de qualquer resíduo do velho fermento do pecado: nada de malícia ou perversidade no nosso coração.

"Celebremos, pois, a festa (...) com os pães ázimos da pureza e da verdade": esta exortação de São Paulo, que conclui a breve leitura que há pouco foi proclamada, ressoa ainda mais forte no contexto do Ano Paulino. Amados irmãos e irmãs, acolhamos o convite do Apóstolo; abramos o espírito a Cristo morto e ressuscitado para que nos renove, para que elimine do nosso coração o veneno do pecado e da morte e nele infunda a seiva vital do Espírito Santo: a vida divina e eterna. Na Sequência Pascal, como que respondendo às palavras do Apóstolo, cantámos: "Scimus Christum surrexisse a mortuis vere sabemos que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos". Sim! Isto é precisamente o núcleo fundamental da nossa profissão de fé; é o grito de vitória que hoje nos une a todos. E se Jesus ressuscitou e, por conseguinte, está vivo, quem poderá separar-nos d'Ele? Quem poderá privar-nos do seu amor, que venceu o ódio e derrotou a morte?

O anúncio da Páscoa propaga-se pelo mundo com o cântico jubiloso do Aleluia. Cantemo-lo com os lábios; cantemo-lo sobretudo com o coração e com a vida: com um estilo "ázimo" de vida, isto é, simples, humilde e fecundo de obras boas. "Surrexit Christus spes mea: / precedet suos in Galileamressuscitou Cristo, minha esperança / precede-vos na Galileia". O Ressuscitado precede-nos e acompanha-nos pelas estradas do mundo. É Ele a nossa esperança, é Ele a verdadeira paz do mundo. Amém.

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1943

No hospital de San Fernando, Madrid, com o engenheiro Isidoro Zorzano que viria a falecer quatro meses mais tarde. Anos atrás havia-lhe escrito numa carta: “Se temos de ser o que o Senhor e nós desejamos, temos de nos fundamentar bem, antes de tudo, na oração e na expiação (sacrifício). Orar: nunca deixes , repito, a meditação depois de te levantares; e oferece em cada dia , como expiação, todas os incómodos e sacrifícios do dia”. Isidoro foi uma das primeiras pessoas que pediu a admissão no Opus Dei. O seu processo de canonização teve início no ano de 1948.


(Fonte: 
http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1431)

Bênção Apostólica “Urbi et Orbi” – primeira saudação de Sua Santidade Bento XVI

Amados Irmãos e Irmãs,


Depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor.


Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações.


Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está connosco. Obrigado!

Amor ao Romano Pontífice

Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Papa que puseste no meu coração.

(São Josemaría Escrivá - Caminho 573)

«a Igreja está viva!»

Fomos então testemunhas emocionadas, convictas e agradecidas daquilo que o Santo Padre afirmou com força na Missa do início do seu ministério petrino: «a Igreja está viva!» De facto, não é possível que morra – mesmo que às vezes pareça que cambaleia – porque é assistida pelo Paráclito e a sua Cabeça é Jesus Cristo, ressuscitado e glorioso, Rei de toda a Criação.

(D. Javier Echevarría na sua carta de Abril de 2011)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia e em seguida bispo de Constantinopla, doutor da Igreja.
Homilias sobre a conversão pronunciadas aquando do seu regresso do campo, n°1 (a partir da trad. DDB 1978, p. 32)

«Judas saiu logo, fazia-se noite»

Judas exprimira o seu arrependimento: «Pequei ao entregar sangue inocente» (Mt 27, 4). Mas o demónio, ao ouvir estas palavras, percebeu que Judas estava no bom caminho e esta transformação assustou-o. Em seguida, reflectiu: «O seu mestre é benevolente, pensou; na altura em que ia ser traído por ele, chorou pelo seu destino e suplicou-lhe de mil maneiras; seria de admirar que não o recebesse se ele se arrependesse com toda a sua alma, que renunciasse a abraçá-lo se se erguesse e reconhecesse o seu pecado. Não foi por isso que Ele foi crucificado?» Após estas reflexões, lançou uma profunda perturbação no espírito de Judas; fez com que nele crescesse um imenso desespero capaz de o desconcertar, extenuou-o até que conseguiu levá-lo ao suicídio, roubar-lhe a vida após tê-lo despojado dos seus sentimentos de arrependimento.

Não há dúvida nenhuma: se ele tivesse vivido, seria salvo. Basta olhar para o exemplo dos carrascos. Com efeito, se Cristo salvou aqueles que O crucificaram, se, mesmo na cruz, ainda rezava a Deus e intercedia junto d'Ele para que lhes concedesse o perdão daquele pecado (Lc 23, 34), como não teria acolhido o traidor com total benevolência, desde que este provasse a sinceridade da sua conversão? [...] Pedro retratou-se por três vezes após ter participado na comunhão dos santos mistérios; as suas lágrimas absolveram-no (Mt 26, 75; Jn 21, 15ss.). Paulo, o perseguidor, o blasfemador, o presunçoso, Paulo que perseguiu, não apenas o Crucificado, mas também todos os seus discípulos, tornou-se apóstolo após ter-se convertido. Deus pede-nos apenas uma penitência ligeira para nos conceder a remissão dos nossos pecados.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 19 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. João 13,21-33.36-38

21 Tendo Jesus dito estas coisas, perturbou-Se em Seu espírito e declarou abertamente: «Em verdade, em verdade vos digo que um de vós Me há-de entregar».22 Olhavam, pois, os discípulos uns para os outros, não sabendo de quem falava.23 Ora um dos Seus discípulos, aquele que Jesus amava, estava recostado sobre o peito de Jesus.24 A este, Simão Pedro fez sinal, para lhe dizer: «De quem fala Ele?».25 Aquele discípulo, pois, tendo-se reclinado sobre o peito de Jesus, disse-Lhe: «Quem é, Senhor?».26 Jesus respondeu: «É aquele a quem Eu der o bocado que vou molhar». Molhando, pois, o bocado, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão.27 Atrás do bocado, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe então: «O que tens a fazer, fá-lo depressa».28 Nenhum, porém, dos que estavam à mesa percebeu por que lhe dizia isto.29 Alguns, como Judas era o que tinha a bolsa, julgavam que Jesus lhe dissera: «Compra as coisas que nos são precisas para o dia da festa», ou: «Dá alguma coisa aos pobres».30 Ele, pois, tendo recebido o bocado, saiu imediatamente; era noite.31 Depois que ele saiu, Jesus disse: «Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado n'Ele.32 Se Deus foi glorificado n'Ele, também Deus O glorificará em Si mesmo; e glorificá-l'O-á sem demora.33 Filhinhos, já pouco tempo estou convosco. Buscar-Me-eis, mas, assim como disse aos judeus: Para onde Eu vou, vós não podeis vir, também vos digo agora. 36 Simão Pedro disse-Lhe: «Senhor, para onde vais?». Jesus respondeu-lhe: «Para onde Eu vou, não podes tu agora seguir-Me, mas seguir-Me-ás mais tarde».37 Pedro disse-lhe: «Porque não posso eu seguir-Te agora? Darei a minha vida por Ti».38 Jesus respondeu-lhe: «Darás a tua vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo sem que Me tenhas negado três vezes.