Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Boa noite!

Tudo aquilo em que intervimos nós, os pobrezitos dos homens, – mesmo a santidade, – é um tecido de pequenas coisas que – segundo a intenção com que se fazem – podem formar uma tapeçaria esplêndida de heroísmo ou de baixeza, de virtudes ou de pecados. As gestas relatam sempre aventuras gigantescas, mas misturadas com pormenores caseiros do herói. – Oxalá tenhas sempre em muito apreço – é a linha recta – as coisas pequenas.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 826)

O principal requisito que nos é pedido – bem conforme com a nossa natureza – consiste em amar: a caridade é o vínculo da perfeição; caridade que devemos praticar de acordo com as orientações explícitas que o próprio Senhor estabelece: amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente, sem reservarmos nada para nós. A santidade consiste nisto.

É bem certo que se trata de um objectivo elevado e árduo. Mas não se esqueçam de que o santo não nasce: forja-se no jogo contínuo da graça divina e da correspondência humana. Um dos escritores cristãos dos primeiros séculos adverte, referindo-se à união com Deus: Tudo o que se desenvolve começa por ser pequeno. Ao alimentar-se gradualmente, com constantes progressos, é que chega a ser grande. Por isso te digo que, se quiseres portar-te como um cristão coerente – sei que estás disposto a isso, embora te custe tantas vezes vencer-te ou puxar por esse pobre corpo – deves ter muito cuidado com os mais pequenos pormenores, porque a santidade que Nosso Senhor te exige atinge-se realizando com amor de Deus o trabalho e as obrigações de cada dia, que se compõem quase sempre de pequenas realidades.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 6–7)

Crise: Bispo de Beja diz que Portugal precisa de um «milagre»

D. António Vitalino defende que o país «não se pode construir apenas com base nos valores económicos»

O bispo de Beja considera que Portugal, para escapar à crise, precisa primeiro de se converter “à verdade, ao bem comum e à moderação do consumo e dos hábitos de vida”.

“Penso que esta mudança ou conversão, a começar pelos nossos políticos, seria o primeiro milagre, que daria mais confiança ao povo e aos agentes da ajuda externa, que parece ser inevitável” sustenta D. Vitalino Dantas, na sua nota semanal da «Rádio Pax», de segunda-feira, enviada também à Agência ECCLESIA.

Para o prelado, a situação económica em Portugal e outros países da União Europeia é uma prova de que o modelo de desenvolvimento actual, “na base dos valores económicos”, falhou e que é tempo de recorrer a outros paradigmas, como “a justiça” ou a “confiança”.

António Vitalino sustenta ainda que, mais do que “lutar apenas pelo dinheiro”, com tem acontecido até aqui, a sociedade terá muito a ganhar se privilegiar “o serviço ao bem comum, o bem e a promoção integral da pessoa humana no seu enquadramento familiar, cultural, social e religioso”.

O bispo de Beja deixa ainda uma última palavra para os partidos e responsáveis políticos, que se preparam para entrar em campanha eleitoral para formar novo Governo.

“Seria gratificante que aproveitassem o tempo para reafirmar o quadro de valores em que assentam os seus programas e os caminhos que pensam seguir para melhorar a qualidade de vida de todos os portugueses”, aponta.

“Numa palavra, que todos fossem moderados, verdadeiros e coerentes nas palavras, nos cartazes, nos gastos, nas atitudes e nas promessas”, conclui o também presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana.

JCP

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Hoje!

A alegria é um extraordinário bem que o Senhor nos concedeu. Fazendo-nos à sua imagem e semelhança, deu-nos o exemplo de Jesus Cristo Seu Filho sobre o qual em múltiplas passagens dos Evangelhos podemos concluir que gostava de parodiar inclusive com os Apóstolos. Sejamos pois alegres e deixá-Lo-emos satisfeito e agradecido.

(JPR)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1975

Diz aos que estão com ele em Roma, dois meses antes do seu falecimento: “Perguntar-vos-ão como era o padre. Vou dar-vos a resposta: o Padre? Um pecador que não acaba de aprender as lições que Deus lhe dá. Um bobo muito grande. Isto era o Padre, dizei-o aos que vos perguntem, porque vo-lo perguntarão”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Culminar na alegria da Ressurreição

Depois de termos vivido os tempos penitentes da Quaresma, em que procurámos experimentar, através de uma mortificação mais intensa, a própria via dolorosa de Nosso Senhor Jesus Cristo, surge o Domingo da Ressurreição (Domingo de Páscoa, neste ano no dia 24).

Toda a Quaresma está orientada para este momento fundamental da passagem do Mestre sobre a terra. Com ela, Jesus manifesta-Se Senhor da vida e Senhor da morte. Se foi Ele que deu origem à vida, com a criação, foi Ele também que nos garantiu que havemos um dia de ressuscitar, vencendo a lei da morte que Satanás trouxe ao mundo, como se observa no Livro da Sabedoria: “(...) Deus criou o homem para a imortalidade, e fê-lo imagem da sua própria natureza; mas pela inveja do demónio a morte entrou no mundo...” Sab 2, 23-24

Na verdade, com a sua palavra pérfida e enganadora, o espírito do mal – Jesus chamou-lhe com toda a propriedade, “pai da mentira” (Jo 8, 44) – convenceu os nossos primeiros pais que, no dia em que desobedecessem a Deus, ao contrário do que Ele lhes havia dito, em lugar de morrerem, passariam a ser completamente autónomos, ou seja, deuses de si mesmos. Iavé seria, assim, um ser inferior e mentiroso, que intimidaria o homem com a morte e o sofrimento, a fim de que ele sempre fosse dócil aos seus mandatos. Não deveria questioná-los, mas, pura e simplesmente, fiar-se deles e pô-los em prática.

Ao crerem mais em Satanás do que em Deus, Adão e Eva, após a falta original, ficaram perplexos, escravos do demónio e do pecado, que lhes trouxe a morte e o sofrimento. E a sua atitude mais notória foi a de fugirem de Deus, de Quem passaram a ter medo. Antes, o seu relacionamento com Ele era a de filho-Pai. A partir da desobediência, o teor da sua atitude para com Deus torna-se a de um escravo que teme o seu senhor, com receio do castigo que este pode infringir-lhe.

A misericórdia divina, porém, não abandona o homem. E depois de o recriminar pelo seu acto de orgulho e de desobediência, Deus promete que, da linhagem da mulher, há-de vir alguém, capaz de retirar o homem do poder de Satanás (Gén. 3, 15), a quem se entregou de modo orgulhoso e consciente, como se este fosse mais credível do que Deus e lhe desejasse um bem maior do que tudo o que Deus lhe tinha dado com a sua criação. Este Alguém é Jesus Cristo, Verbo de Deus, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que no seio de Maria Virgem, por especial graça do Espírito Santo – “da linhagem da mulher” – encarna, isto é, assume a natureza humana, a fim de a recapacitar para a recepção do maior bem a que pode aspirar: o reino de Deus, o Céu, o fim para o qual Deus a tinha destinado quando o criou. 

Por tudo isto, compreendemos a veemência com que S. Paulo lembra, numa das suas pregações, que a nossa fé seria vã se Cristo não tivesse ressuscitado. Efectivamente, a Ressurreição é o penhor da nossa vida eterna feliz. Cristo vence a lei da morte e promete-nos que havemos, no final dos tempos, de “imitá-Lo” também neste ponto: ressuscitaremos como Ele. E a nossa natureza, unidade de corpo e alma, voltará a ser uma realidade no gozo mais perfeito, porque participará da intimidade perfeitamente feliz da Santíssima Trindade, que nos saciará dum modo absoluto e não acabará.

Tenha-se presente que a nossa participação na felicidade celestial será, em parte, proporcional aos méritos que conquistemos na nossa vida terrena. No entanto, o Céu apresenta-se sempre como um dom de Deus, porque é um bem infinito e as nossas capacidades de mérito serão sempre muito inferiores àquilo que Deus tem reservado para os seus eleitos.

A alegria da Ressurreição será tanto mais atraente para nós, quanto mais puro for o estado de graça da nossa alma, para a qual tanto contribui a presença do Espírito Santo com os seus dons, na vida interior de relação de cada um com Deus. Se a Ressurreição é tempo da maior alegria, a Quaresma, que a precede, a prepara e a prenuncia, é tempo de purificação e de penitência. Daí que a Igreja, nossa Mãe, a quem Cristo encarregou de distribuir os benefícios de salvação que Ele conquistou para nós, peça aos seus fiéis que limpem a sua alma com uma boa confissão. Que alegria daremos a Deus com este acto de humildade e que alegre nos sentiremos nós, ao sacudirmos com decisão, através do meio adequado, tudo aquilo que nos dificulta a nossa relação com Deus, isto é, o pecado.

(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Abril, título da responsabilidade do autor do blogue)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio (excertos homilias diversas)

«Perante estes problemas a vossa comunidade é bastante activa e procura dar respostas concretas a quem vive em graves dificuldades. Caríssimos, intensificai neste tempo da Quaresma, a atenção aos que se encontram em necessidade. Juntamente com o jejum e a oração, a caridade é um dos elementos característicos do itinerário quaresmal. Por conseguinte, difundi cada vez mais o bem e fazei da atenção para com os "últimos" um dos fundamentos da vossa acção pastoral.» (01-IV-2001)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


LUTA PACIENTE CONTRA OS DEFEITOS
– O paralítico de Betesda. Constância na luta e nos desejos de melhorar.
– Ser pacientes na luta interior. Voltar para o Senhor todas as vezes que for preciso.
– Paciência com os outros. Contar com os seus defeitos. Pacientes e constantes no apostolado.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Romano, o Melodista (c. 560), compositor de hinos
Cântico «Os novos baptizados», str. 1-5,19 (a partir da trad. SC 283, pp. 343ss.)

A Quaresma, última preparação daqueles que serão baptizados na Páscoa


O Evangelho do dia 5 de Abril de 2011

Evangelho segundo S. João 5,1-16

1 Depois disto, houve uma festa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém.2 Ora há em Jerusalém, junto da porta das Ovelhas, uma piscina, que em hebraico se chama Bezatha, a qual tem cinco galerias.3 Nestas jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos, que esperavam o movimento da água.4 Omitido pela Neo-Vulgata.5 Estava ali um homem que havia trinta e oito anos se encontrava enfermo.6 Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim havia muito tempo, disse-lhe: «Queres ficar são?».7 O enfermo respondeu-Lhe: «Senhor, não tenho ninguém que me lance na piscina quando a água é agitada; e, enquanto eu vou, outro desce primeiro do que eu».8 Jesus disse-lhe: «Levanta-te, toma o teu leito e anda».9 No mesmo instante, aquele homem ficou são, tomou o seu leito e começou a andar. Ora aquele dia era um sábado.10 Por isso os judeus diziam ao que tinha sido curado: «Hoje não te é lícito levar o teu leito».11 Ele respondeu-lhes: «Aquele que me curou, disse-me: Toma o teu leito, e anda».12 Perguntaram-lhe então: «Quem é esse homem que te disse: Toma o teu leito e anda?».13 Porém, o que tinha sido curado não sabia quem Ele era, porque Jesus havia desaparecido sem ser notado, devido à multidão que estava naquele lugar.14 Depois disto, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: «Eis que estás são; não peques mais, para que não te suceda coisa pior».15 Foi aquele homem anunciar aos judeus que era Jesus quem o tinha curado.16 Por isto os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas ao sábado.