Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Boa noite!

Como nos encanta o episódio da Anunciação! Maria (quantas vezes o meditámos!) está recolhida em oração...; põe os seus cinco sentidos e todas as suas potências em diálogo com Deus... Na oração conhece a Vontade divina; e com a oração torna-a vida da sua vida. Não te esqueças do exemplo da Virgem!

(São Josemaría Escrivá - Sulco 481)

Não esqueças, meu amigo, que somos crianças. A Senhora do doce nome, Maria, está recolhida em oração.

Tu és, naquela casa, o que quiseres ser: um amigo, um criado, um curioso, um vizinho... – Eu, por agora, não me atrevo a ser nada. Escondo-me atrás de ti e, pasmado, contemplo a cena:

O Arcanjo comunica a sua mensagem... – Quomodo fiet istud, quoniam virum non cognosco? – Como se fará isso, se não conheço varão? (Lc 1, 34).

A voz da nossa Mãe traz à minha memória, por contraste, todas as impurezas dos homens..., as minhas também.

E como odeio, então, essas baixas misérias da terra!... Que propósitos!

Fiat mihi secundum verbum tuum.

– Faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc I, 38). Ao encanto destas palavras virginais, o Verbo se fez carne.

Vai terminar a primeira dezena... Ainda tenho tempo para dizer ao meu Deus, antes de qualquer mortal: Jesus, amo-Te 

(São Josemaría Escrivá - Santo Rosário. Iº mistério gozoso)

Testemunhos extraordinários das pequenas comunidades cristãs da Índia num discurso do Papa um grupo de bispos daquele país asiático

Embora minoria os cristãos da Índia são chamados a empenhar-se a favor do bem da sociedade: é a exortação de Bento XVI a um grupo de bispos siro-malankarenses, recebidos na manhã desta sexta-feira no Vaticano por ocasião da sua visita ad limina apostolorum.

O Papa salientou a importância dos laços entre os bispos indianos e a Santa Sé e encorajou as iniciativas de formação dos leigos.

A formação dos leigos e o papel do cristianismo na historia da Índia: foram os temas fortes enfrentados pelo Papa no seu discurso. Bento XVI salientou antes de mais a importância dos laços espirituais entre os bispos e a Sé de Pedro. Depois pôs em realce o papel do cristianismo na vida daquele grande país asiático.

Graças às suas antigas raízes e á sua grande historia – afirmou – o cristianismo deu um seu contributo importante á cultura e à sociedade indiana e às suas expressões espirituais e religiosas. E convidou a dar um contributo ainda maior à Igreja e à inteira sociedade indiana, em beneficio de todos.

Dou-me conta – acrescentou o Papa – dos desafios que devem enfrentar muitas das vossas paroquias, especialmente aquelas onde nem sempre está presente um sacerdote. E contudo - acrescentou – tendo presente a realidade social na qual os cristãos se encontram no mais amplo contexto cultural, as pequenas paroquias têm também uma sua oportunidade para uma edificação fraterna autentica.

Afinal, observou o Papa , as pequenas comunidade cristãs muitas vezes ofereceram testemunhos extraordinários na vida da Igreja. Como nos tempos apostólicos, a Igreja dos nossos dias florescerá na presença viva de Cristo que nos prometeu que estaria sempre connosco.

Bento XVI deteve-se depois sobre a importância da formação da comunidade cristã, em particular através de muitos programas de catequese propostos pela igreja local.

A catequese e o crescimento espiritual são alguns dos desafios mais significativos que os pastores de almas devem enfrentar. Daqui o encorajamento a perseverar neste caminho para formar as pessoas a um conhecimento e um amor mais profundo ao Evangelho.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Olhar para cima

A situação de Portugal é grave.

Já o era há muito tempo, só que agora já não dá para fazer de conta. Resultado: se a tendência dos portugueses sempre foi carpir lamentações, imagine-se agora, com tantos motivos para pessimismo e desilusão!

Mas será que somos apenas o que estamos a viver agora ou nos definimos pelo estado de ânimo que nos domina?... É evidente que não, porque a nossa História tem mais de 800 anos, somos herdeiros de uma Nação com muita gente notável, com governantes de nobre carácter, que amaram Cristo e o seu povo e ainda hoje são elogiados pela humanidade com que regeram o destino dos portugueses. 

Por isso, proponho-vos levantar o olhar, não para nos iludirmos, mas para ver coisas que o estado de ânimo ofusca, para viver com o realismo corajoso que o cristianismo nos propõe, com a comoção pelo destino de cada homem e mulher que é próprio da fé. Porque, afinal, se a fé não despertar a nossa razão, liberdade, afeição e todo o nosso eu – sobretudo, nas circunstâncias concretas em que nos encontramos – para que é que serve?

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

S. Josemaría sobre esta data:



Festa da Anunciação do Senhor. “Como nos encanta o episódio da Anunciação! Maria (quantas vezes o meditámos!) está recolhida em oração...; põe os seus cinco sentidos e todas as suas potências em diálogo com Deus... Na oração conhece a Vontade divina; e com a oração torna-a vida da sua vida. Não te esqueças do exemplo da Virgem!”, escreve num ponto de Sulco.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio (excertos homilias diversas)

«Para penetrar de maneira ainda mais profunda neste mistério, voltemos ao momento da viagem de Abraão quando lhe fora feita a promessa. Isso aconteceu quando recebeu na sua casa três hóspedes misteriosos (cf. Gn 18, 1-15) oferecendo-lhes a adoração devida a Deus:  tres vidit et unum adoravit. Aquele encontro misterioso prefigura a Anunciação,  quando  Maria  foi  poderosamente levada à comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Mediante o fiat pronunciado por Maria em Nazaré, a Encarnação tornou-se a maravilhosa realização do encontro de Abraão com Deus. Por conseguinte, seguindo os passos de Abraão chegámos a Nazaré para cantar o louvor da mulher "que deu ao mundo a luz"» (hino Ave Regine Caelorum). (25-III-2000 em Nazaré)

Maioria significativa dos estudantes espanhóis escolhem estudar a religião católica

A Comissão de Ensino e Catequese da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), informou que 71 por cento dos estudantes espanhóis decidiram estudar religião e moral católica durante o curso 2010-2011.

Segundo o relatório anual apresentado na quarta-feira 23, são no total 3 172 537 os alunos que livremente escolheram esta matéria. Os dados foram recolhidos pelas delegações diocesanas de ensino.

No relatório, os bispos agradecem aos pais pela confiança depositada na Igreja. Além disso reconhecem o trabalho dos professores de religião que, no meio de tantos obstáculos jurídicos, académicos e sociais, servem com empenho e entrega a seus alunos. 

No texto recordam que o Papa Bento XVI advertiu que "eliminar a Deus significa romper o círculo do saber. É imprescindível o papel educativo do ensino religioso católico como disciplina escolar em diálogo interdisciplinar com as demais. De facto, contribui amplamente não só ao desenvolvimento integral do estudante, mas também ao conhecimento do outro, à compreensão e ao respeito recíproco".

Embora houvesse um queda de um por cento em relação ao ano passado, os bispos afirmam que se trata de uma percentagem inexpressiva "se tivermos em conta as dificuldades às quais deve enfrentar em seu entorno o ensino desta disciplina". 

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

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Anunciação do Senhor

Deus que, no decorrer dos séculos, tinha encarregado os profetas de transmitir aos homens a Sua palavra, ao chegar a plenitude dos tempos, determina enviar-lhes o Seu próprio Filho, o Seu Verbo, a Palavra feita Carne. Contudo, o Pai das misericórdias quis que a Incarnação fosse precedida da aceitação por parte daquela que Ele predestinara para Mãe, para que, «assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida « (Lumen Gentium, 56). No momento da Anunciação, através do Anjo Gabriel, Deus expõe a Maria os Seus desígnios. E Maria, livre, consciente e generosamente, aceita a vontade do Senhor a seu respeito, realizando-se assim o mistério da Incarnação do Verbo. Nesse momento, com efeito, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade começa a Sua existência humana. O filho de Deus faz-Se Filho do Homem. O Deus Altíssimo torna-Se o «Deus connosco». Ao celebrar este mistério, precisamente nove meses antes do Natal, a Solenidade da Anunciação orienta-nos já para o Nascimento de Cristo. No entanto, a Incarnação está intimamente unida à Redenção. Por isso, as Leituras (especialmente a segunda) introduzem-nos já no Mistério da Páscoa. Essencialmente festa do Senhor, a Anunciação não pode deixar de ser, ao mesmo tempo, ao mesmo tempo, uma festa perfeitamente mariana. Na verdade, foi pelo sim de Maria que a Incarnação se realização, a nova Aliança se estabeleceu e a Redenção do mundo pecador ficou assegurada.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


ANUNCIAÇÃO DO SENHOR
Solenidade
– Verdadeiro Deus e perfeito homem.
– A culminância do amor divino.
– Consequências da Encarnação na nossa vida.

«Faça-se em mim segundo a tua palavra»

Tertuliano (c. 155-v. 220), teólogo
A Carne de Cristo, 17; PL 2, 781 (cf. SC 126, p. 281)

Porque é que o Filho de Deus nasceu de uma Virgem? [...] Era necessário um modo totalmente novo de nascer para Aquele que ia consagrar uma nova ordem de nascimento. Isaías tinha profetizado que o Senhor anunciaria esta maravilha através de um sinal. Que sinal? «Eis que uma virgem vai conceber e dará à luz um filho.» Sim, a Virgem concebeu e deu à luz o Emanuel, Deus connosco (Is 7, 14; Mt 1, 23). Eis a nova ordem de nascimento: o homem nasce em Deus porque Deus nasce no homem; Deus faz-Se carne, para regenerar a carne pela semente nova do Espírito e lavar todas as manchas passadas.

Toda esta nova ordem foi prefigurada no Antigo Testamento, porque na intenção divina o primeiro homem nasceu para Deus através de uma virgem. Com efeito, a terra era ainda virgem, o trabalho do homem não a tinha tocado, a semente não tinha sido ainda lançada, quando Deus a tomou para dar forma ao homem e torná-lo «um ser vivo» (Gn 2, 5.7). Por conseguinte, se o primeiro Adão foi moldado de terra, é justo que o segundo, a quem o apóstolo Paulo chama «o novo Adão», seja retirado por Deus de uma terra virgem, ou seja, de uma carne cuja virgindade permanecia inviolada, para se tornar «Espírito que vivifica» (1Cor 15, 45). [...]

Quando quis recuperar «a Sua imagem e a Sua semelhança» (Gn 1, 26) caída sob o poder do demónio, Deus agiu de forma igual à do momento em que o criou. Eva era ainda virgem quando acolheu a palavra que originaria a morte; por conseguinte, seria também de uma virgem que devia descer a Palavra de Deus que ergueria o edifício da Vida. [...] Eva confiou na serpente; Maria teve fé em Gabriel. O pecado que Eva, crendo, cometeu, foi Maria, crendo, que o apagou. [...] A palavra do diabo foi para Eva a semente da sua humilhação e das suas dores de parto (Gn 3, 16), e ela trouxe ao mundo o assassino do seu irmão (4, 8). Pelo contrário, Maria trouxe ao mundo um Filho que haveria de salvar Israel, Seu irmão.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Lucas 1,26-38

26 Estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,27 a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de David; o nome da virgem era Maria.28 Entrando o anjo onde ela estava, disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça; o Senhor é contigo».29 Ela, ao ouvir estas palavras, perturbou-se e discorria pensativa que saudação seria esta.30 O anjo disse-lhe: «Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus;31 eis que conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, a Quem porás o nome de Jesus.32 Será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Seu pai David;33 reinará sobre a casa de Jacob eternamente e o Seu reino não terá fim».34 Maria disse ao anjo: «Como se fará isso, pois eu não conheço homem?».35 O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso mesmo o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus.36 Eis que também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; e este é o sexto mês da que se dizia estéril;37 porque a Deus nada é impossível».38 Então Maria disse: «Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra». E o anjo afastou-se dela.