Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Boa noite!

Tu, pensas, tens muita personalidade: os teus estudos (os teus trabalhos de investigação, as tuas publicações), a tua posição social (os teus apelidos), as tuas actividades políticas (os cargos que ocupas), o teu património..., a tua idade – já não és nenhuma criança!... Precisamente por tudo isso, necessitas, mais do que outros, de um Director para a tua alma.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 63)

A santidade da esposa de Cristo sempre se provou – e continua a provar-se actualmente – pela abundância de bons pastores. Mas a fé cristã, que nos ensina a ser simples, não nos leva a ser ingénuos. Há mercenários que se calam e há mercenários que pregam uma doutrina que não é de Cristo. Por isso, se porventura o Senhor permite que fiquemos às escuras, inclusivamente em coisas de pormenor, se sentimos falta de firmeza na fé, recorramos ao bom pastor, àquele que – dando a vida pelos outros – quer ser, na palavra e na conduta, uma alma movida pelo amor – àquele que talvez seja também um pecador, mas que confia sempre no perdão e na misericórdia de Cristo.

Se a vossa consciência vos reprova por alguma falta – embora não vos pareça uma falta grave – se tendes uma dúvida a esse respeito, recorrei ao sacramento da Penitência. Ide ao sacerdote que vos atende, ao que sabe exigir de vós firmeza na fé, delicadeza de alma, verdadeira fortaleza cristã. Na Igreja existe a mais completa liberdade para nos confessarmos com qualquer sacerdote que possua as necessárias licenças eclesiásticas; mas um cristão de vida limpa recorrerá – com liberdade! – àquele que reconhece como bom pastor, que o pode ajudar a erguer a vista para voltar a ver no céu a estrela do Senhor.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 34)

'There Be Dragons´ trailer (legendado em espanhol)

OSESP Bach h-moll Messe Dante Yenque,Horn

Boa Tarde!

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"Ama o teu próximo como a ti mesmo" - reflexões teológicas em volta das leituras deste domingo, tecidas pelo Papa, ao meio dia, na Praça de São Pedro, por ocasião da Oração Mariana do Angelus

“Ama o teu próximo como a ti mesmo”. Nas palavras pronunciadas este domingo por ocasião da oração mariana do Angelus, Bento XVI percorreu textos bíblicos e autores antigos como São Cipriano e Giovani Climaco para ilustrar a vontade de Deus de nos tornar participes da sua santidade. “sede santos, porque eu, o vosso Senhor, vosso Deus, sou santo” – disse citando o Livro do Levítico. Um apelo de Deus ao seu povo que encontramos também em Jesus feito homem com a mesma força e veemência: “sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celeste”. Perfeição que significa – disse o Papa – viver como filhos de Deus cumprindo concretamente a sua vontade. À paternidade de Deus deve corresponder um comportamento de filhos de Deus” recordava por sua vez São Cipriano.

Mas, “de que modo podemos imitar Jesus – perguntou-se o Papa que logo respondeu citando São Mateus: “Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem a fim de ser filhos do vosso Pai que está nos Céus”. Quem acolhe o Senhor na sua própria vida e o ama com todo o coração é capaz de um novo início. Consegue cumprir a vontade de Deus: realizar uma nova forma de existência animada pelo amor e destinada à eternidade” – acrescentou o Papa.

Bento XVI passou depois às palavras em que São Paulo recorda aos Coríntios que são templo de Deus e que o Espírito de Deus habita neles. Se tivermos realmente consciência disto – sublinhou o Papa - o nosso testemunho será claro, eloquente e eficaz. E aqui recorreu ao escritor medieval Giovanni Clímaco que diz “Quando todo o ser da pessoa humana se misturar, por assim dizer, com o amor de Deus, o esplendor da sua alma se reflecte também no aspecto exterior, na totalidade da sua vida”

E foi pelas palavras do Livro da Imitação de Cristo que conclui a sua reflexão teológica, dizendo:

“Grande coisa é o amor, um bem que torna leve as coisas pesadas e suporta tranquilamente as coisas difíceis. O amor aspira a ascender ao alto sem se deixar reter por nada que é terreno. Nasce de Deus e só em Deus poderá encontrar repouso”.

Recordando já no final da sua alocução que depois de amanhã 22 de Fevereiro é a festa da Cátedra de São Pedro, o primeiro dos Apóstolos a quem Cristo confiou a tarefa de Mestre e Pastor, Bento XVI exortou todos os pastores de hoje a “assimilarem aquele “novo estilo de vida” que foi inaugurado por Jesus e que os apóstolos fizeram próprios.

Por fim invocou a Virgem Maria, Mãe de Deus a fim de que nos ensine a amarmo-nos uns aos outros e a acolhermo-nos como irmãos, filhos do Pai Celeste.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Crianças celebram em Fátima a festa dos Pastorinhos

Francisco e Jacinto Marto são hoje recordados em vários pontos do país, com milhares de crianças a rezar o Terço em sua memória.

A Igreja assinala hoje a Festa Litúrgica dos beatos Francisco e Jacinta Marto. Em Fátima, depois da Vigília de Oração da última noite, a manhã foi passada com uma procissão.

Crianças de todos os pontos do país, acompanhadas de seus pais e catequistas, participaram na cerimónia – uma maneira de o Santuário de Fátima lembrar o exemplo de vida das duas crianças embaixadoras da mensagem mariana, defende o reitor, padre Virgílio Antunes.

“Pensamos que é uma oportunidade muito boa para que os fiéis conheçam a vida destes dois beatos da Igreja e concretamente para que as crianças tenham a oportunidade de um contacto mais próximo e mais directo”, afirma.

As celebrações iniciaram-se às 10h00 com a recitação do rosário na Capelinha das Aparições, seguindo-se a procissão com as imagens do Francisco e da Jacinta para a Igreja da Santíssima Trindade, onde foi celebrada a Eucaristia.

Mas, este ano, o programa teve uma novidade: ontem à noite, depois da recitação do rosário, realizou-se uma procissão de velas da capelinha até à Basílica de Nossa Senhora, onde teve lugar uma vigília de adoração, junto ao túmulo dos dois beatos.

A animação musical da Eucaristia esteve a cargo das crianças da Schola Cantorum Pastorinhos de Fátima, o coro infantil do Santuário.

Mas os Pastorinhos serão também recordados em vários pontos do país, com milhares de crianças a rezarem o Terço em sua memória. Lisboa (Jerónimos) e Mafra são dois dos locais onde haverá celebrações.

Outras veladas de Oração Infantil terão hoje lugar também em África: em São Tomé e na Guiné-Bissau.

(Fonte: site Rádio Renascença)

Um "islamofóbico" confessa-se

Em plena praça Tahrir, 200 cidadãos festejaram a queda de Mubarak violando ou, para usar o eufemismo em voga, agredindo sexualmente a jornalista americana Lara Logan (do 60 Minutes). Fonte da CBS, a estação de Logan, afirma que esses pacifistas sedentos de liberdade (e de senhoras, aparentemente) gritavam a palavra Jew! (Judia!) durante o acto, pormenor omitido na vasta maioria das notícias sobre o episódio.

Compreende-se a omissão. O optimismo face à evolução da situação egípcia é tal que qualquer nota dissonante arrisca-se a ser mal interpretada. Eu, por exemplo, estive quase a sugerir aos que comparam o levantamento no Cairo com o 25 de Abril ou com o fim do comunismo no Leste europeu que inventariassem o número de repórteres violadas, perdão, sexualmente agredidas por multidões na Lisboa de 1974 ou na Budapeste de 1989. Porém, depois desisti. A mais vaga reticência à pureza intrínseca dos muçulmanos em êxtase suscita logo insinuações de "islamofobia" e "racismo".

Por acaso, não vejo de que modo a opinião negativa sobre uma determinada crença religiosa pode indiciar racismo. Quanto à crença propriamente dita, parece-me confuso acusar-se os cépticos de aversão ao islão enquanto se garante que a revolta no Egipto é completamente secular. Entre parêntesis, convém notar que a presença de um tarado teocrático à frente da novíssima reforma constitucional garante uma secularização sem mácula.

Fora de parêntesis, confesso: chamo-me Alberto e sou um bocadinho "islamofóbico". Nem sei bem porquê. Talvez porque, no meu tempo de vida, nenhuma outra religião inspirou tantas chacinas (já repararam que há pouquíssimos atentados reivindicados por católicos, baptistas, judeus, budistas ou hindus?). Talvez porque nenhuma outra religião relevante pune os apóstatas com a pena de morte. Talvez porque não perceba que os países subjugados à palavra do Profeta consagrem na lei ou no costume o desprezo (e coisas piores) de mulheres, homossexuais, pretos, brancos e fiéis de outras religiões. Talvez porque não se possa dizer que a sharia trata as minorias abaixo de cão dado que, não satisfeitos com o enxovalho dos semelhantes, os muçulmanos também acreditam que os cães são uma emanação do demónio e sujeitam os bichos a crueldades inomináveis. Talvez porque alguns líderes espirituais do islão foram convictos aliados de Hitler na época do primeiro Holocausto e alguns dos seus sucessores ganham a vida a exigir o segundo. Talvez porque a presumível maioria de muçulmanos ditos "moderados" é discreta ou omissa na condenação dos muçulmanos imoderados. Talvez porque, nas raras oportunidades democráticas de que dispõem, os muçulmanos ditos "moderados" teimem em votar nos partidos menos moderados (na Argélia ou em Gaza, por exemplo). Talvez porque inúmeros muçulmanos se ofendam com as liberdades que o Ocidente demorou séculos a conquistar, incluindo o subvalorizado mas fundamental direito ao deboche. Talvez porque uma considerável quantidade de imigrantes muçulmanos no Ocidente rejeite qualquer esboço de integração e, pelo contrário, procure impor as respectivas (e admiráveis) tradições. Talvez porque, no Ocidente, o fervor islâmico colhe a simpatia dos espíritos totalitários à direita (já vi skinheads a desfilar lenços palestinianos e a manifestar-se em prol do Irão) e, hoje, sobretudo à esquerda.

E é isto. São minudências assim que determinam a minha fobia, no fundo uma cisma pouco fundamentada. Um preconceito, quase. Sucede que muitos dos que, do lado de cá de Bizâncio, acham intolerável tal intolerância, são pródigos na exibição impune de fobias ao cristianismo ou ao judaísmo (o popular "anti-sionismo"). E essa disparidade masoquista, receosa e ecuménica de pesos e medidas constitui, no fundo, o reconhecimento do confronto que nos opõe ao islão, mesmo o islão secular e cavalheiro da praça Tahrir, e o maior sintoma de que eles estão a ganhar por desistência. Adivinhem quem está a perder.

Alberto Gonçalves

(Fonte: DN online)

Nota de JPR: obrigado Alberto Gonçalves “quem cala consente” e infelizmente há demasiado consentimento por aí.

Sem saída

O país está num impasse dramático. Numa negação da realidade, o primeiro-ministro aparece fugazmente com uma triste e decadente agenda política com a única preocupação de (ainda) tentar "vender" a imagem de que nada se passa com o país.

Os ministros sumiram e ninguém sabe o que estão a fazer. Suspeita-se apenas. O primeiro-ministro finge, já sem nenhuma imaginação e convicção, que tudo está bem e mostra-se em tristes "reprises" das cenas que outrora eram encenadas com "pompa e circunstância".

Esta semana lançou a primeira pedra de uma barragem e fez uns quantos discursos sem nexo e aos gritos. Certamente que lamenta que já ninguém visite Portugal e permita regressar ao brilho de uma fotografia ao lado de. Nem mesmo Hugo Chávez vem e parece que já não liga muito a um pobre país europeu endividado, com Magalhães para vender e à espera de alguma esmola.

Assim, arrastamo-nos numa decadência pesada. Para "animar a malta", o BE acena com uma moção ao serviço de ridículas tácticas. O PC e a CGTP põem, como sempre, os transportes públicos em greve, numas tristes acções de massas, que apenas dificultam mais a vida de quem trabalha. Nem moções nem o futebol conseguem evitar que os portugueses consciencializem o impasse em que estamos neste momento.

Os bancos nacionais cortaram radicalmente os empréstimos às empresas. Pelo seu lado, as empresas sem crédito, sem financiamento, definham, despedem, dispensam e não podem fazer outra coisa.

A dívida continua a ser vendida, ou pior ainda, os juros da dívida estão muito acima dos 7 %, 7,4 %, em valores que não se podem aguentar, não são sustentáveis a curto prazo, dizem os economistas. E o governo vive cada dia como se o objectivo fosse garantir a sua permanência mais um dia. E são tão vagos os sinais de esperança que, de vez em quando, deixa entrar a esperança de que um Euromilhões salve o primeiro-ministro por mais uns meses e a nós do abismo para onde nos levam há anos.

Ao mínimo sinal, saltam foguetes como se de festa se tratasse. Quando foi anunciado que iam reforçar o fundo europeu de ajuda aos países em ruptura financeira, logo cantaram vitória e pensaram, certamente à boa maneira portuguesa: "Estamos safos!". Quando se percebeu que a Alemanha e a França querem medidas concretas debatidas e aprovadas no seguimento de uma cimeira extraordinária dos países do euro, reduziram-se novamente, governo e Comunicação Social afecta, ao silêncio. Tudo se agravou novamente quando, mais explícitos, os alemães explicaram que o Fundo de Ajuda será reforçado, mas em 2013!

Quando, no fim da semana, o ministro alemão das Finanças dá uma entrevista em que novamente insiste que não vão deixar cair um grande país como Espanha, ouço suspiros de alívio, exclamando: "Não nos vão pôr fora do euro!". Mas o ministro alemão, seguido do vice-ministro, dizem mais. Falam mesmo de Portugal e explicam que Portugal tem de fazer o trabalho de casa, tem que proceder às reformas estruturais que lhe permitam sobreviver sem a bancarrota, sem a albanização, agora que a Albânia melhora a sua situação.

Incapaz de enfrentar os problemas, sem coragem para governar, o Governo transmite apenas o sentimento do medo. O medo paralisante do futuro. Com o Estado Social a desmoronar, o Serviço Nacional de Saúde sem financiamento, a dívida a atingir valores nunca vistos (dois terços acima do PIB) e insustentáveis, Portugal parece um cenário decadente de um filme de Fassbinder, uma espécie de «Lola», vivendo da sua velha fama com o esplendor das plumas de há 30 anos.

Ninguém no Governo quer dizer a verdade e ninguém no Governo quer encará-la. Continua-se a pensar que a virtude está na ilusão dos cenários e na verdade se encontra apenas o mau agoiro que traz o azar na vida.

Mas a verdade tem muita força e impõe-se sempre. Estamos à beira de recessão, as empresas sem crédito, o país sem dinheiro e todos os dias o desemprego a aumentar. Todos os dias novos portugueses, jovens ou adultos, perdem o seu posto de trabalho e não encontram esperança em nenhuma primeira pedra que o primeiro-ministro, preenchendo calendário, inaugura.

A esperança virá apenas no dia em que, conscientes da verdade, encarando o país e os seus problemas, se sentem todos a uma mesa, os que devem criar políticas concertadas, e nos retransmitam a confiança que perdemos. Sem isso, sem encarar a verdade, como sublinhou Alexandre Soares dos Santos, rapidamente os sacrifícios pedidos se transformam em sentimentos de revolta, que muitas vezes, sendo legítimos, apenas agravam a situação.

Zita Seabra

(Fonte: JN online)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934





“Afasta de ti esses pensamentos inúteis que, pelo menos, te fazem perder tempo”, anota hoje. Virá a ser o ponto n. 13 de Caminho.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Quando alguns membros da Igreja a descredibilizam anunciando números absurdos

Realmente a Matemática sempre foi o ponto fraco de muita gente e talvez por isso os jornalistas antes de divulgarem números que lhes são anunciados nem lhes ocorra simples cálculos ou os portugueses na sua maioria deixam-se convencer pela deturpação das estatísticas feitas pelos políticos, deixemos a política de parte e tomemos dois exemplos ligados à Igreja:

1º - numa reunião ocorrida há já uns meses sobre Turismo Religioso em Portugal foram anunciados 7 milhões de visitantes estrangeiros anuais, consideremos que 75% tenham chegado de autocarro com uma capacidade de 50 lugares e os restantes 25% de avião com 150 lugares; teríamos então 105.000 autocarros o que daria uma média de 287,7 por dia e 11.666,7 aviões o que representaria o equivalente a 32 voos por dia, creio que os números falam por si;

2º - Kiko Argüello, dirigente do Movimento Neocatecumenal em entrevista ao Santuário de Fátima publicada no site do mesmo por altura da saudosa visita de Bento XVI ao nosso país, anunciou que o Movimento traria entre 25.000 a 50.000 fiéis a Fátima, desde logo a amplitude dos números dá que pensar, mas utilizemos a mesma base que usámos para o primeiro ponto e 37.500, valor médio entre os anunciados, e teríamos 562,5 autocarros e 62,5 aviões, sem mais comentários…

«O mundo vive da mentira; e há vinte séculos que a Verdade veio aos homens.


É preciso dizer a verdade! E os filhos de Deus têm de fazê-lo. Quando os homens se habituarem a proclamá-la e a ouvi-la, haverá mais compreensão nesta nossa terra.» São Josemaría Escrivá – Forja, 130

Vivamos pois na verdade, não inflacionemos, ainda que convencidos que o fazemos por amor a Jesus Cristo e à Sua Igreja, deixemos que Ele que é a Verdade vença sem que haja quem O descredibilize, a maior parte das vezes mais vale ficarmos calados ou em alternativa publicar os números com uma forte e sólida base de dados como ainda recentemente o Departamento Central de Estatística da Igreja fez com a publicação do Annuarium Statisticum Ecclesiae de 2009.

Obrigado e votos de Bom Domingo!

(JPR)

Muda a ver se pega

A partir de relatórios burocráticos operam-se frequentemente mudanças aparentemente formais, mas com um conteúdo ideológico. E se ninguém protesta, a mudança impõe-se. Um caso recente: o esquecimento das festas cristãs na Agenda Europeia.

Diogo Contreras comenta o caso da Agenda Europa no seu blog La Iglesia en la prensa (25-01-2011) ver em http://www.laiglesiaenlaprensa.com/2011/01/el-caso-de-la-agenda-escolar-europea-expresi%C3%B3n-de-la-agenda-de-cierta-nomenclatura-ue.html.

Reconheço que me dá um pouco de alergia ver complot e manobras aqui e além, mas o episódio da agenda escolar, promovida pela União Europeia, parece-me muito sintomático da atitude de uma certa nomenclatura burocrática instalada em Bruxelas. Não é, à partida o caso mais importante, mas considero que é significativo da "agenda" (em sentido angol-saxónico: programa de acção) que certos grupos de interesse estão a promover a partir de estruturas do poder (escassamente representativas).

Não é normal, com efeito, que uma agenda da qual foram impressos três milhões de exemplares destinados às escolas secundárias europeias (com um custo que ultrapassa os cinco milhões de euros) omita as festas cristãs e introduza, contudo, todas as outras: judias, muçulmanas, sikh...e mesmo o "Halloween". A própria UE diz que 90 % dos destinatários desse "suplemento pedagógico" são cristãos. Alguém acredita que foi um simples engano ou o esquecimento de algum palerma?

Não duvido da boa vontade das pessoas que se desculparam, sublinhando que foi precisamente "um erro, não uma política". Mas esses erros cometem-se sempre no mesmo sentido e não se corrigem até serem denunciados por alguém. Leio no Corriere della Sera que há uns meses concluiu os seus trabalhos uma comissão sobre interculturalidade promovida pelo governo belga, e que entre as recomendações que apresentaram figura explicitamente a "descristianização" do calendário. Não é um documento da UE, mas parece-me que dá uma ideia de que a conversa é outra.

Aceprensa

Kyrie eleison

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

TRATAR BEM A TODOS
– Devemos viver a caridade em qualquer ocasião. Compreensão com os que estão no erro, mas firmeza na verdade e no bem.
– Caridade com os que não nos apreciam. Oração por eles.
– A caridade leva-nos a viver a amizade com um profundo sentido cristão.

Crónica do Vaticano (inglês)