Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Boa noite!

Maria, Regina pacis, Rainha da Paz, porque tiveste fé e acreditaste que se cumpriria o anúncio do Anjo, ajuda-nos a aumentar a Fé, a sermos firmes na Esperança, a aprofundar o Amor. Porque é isso que quer hoje de nós o teu Filho, ao mostrar-nos o seu Sacratíssimo Coração.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 170)

Característica evidente de um homem de Deus, de uma mulher de Deus, é a paz na alma: tem "a paz" e dá "a paz" às pessoas com quem convive.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 649)

Não é lícito escudar-se em razões aparentemente piedosas para espoliar os outros do que lhes pertence: Se alguém diz: "Eu amo a Deus" mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Mas também se engana a si mesmo quem regateia ao Senhor o amor e a reverência – a adoração – que lhe são devidos como Criador e nosso Pai; a quem se nega a obedecer aos seus mandamentos com a falsa desculpa de que algum deles é incompatível com o serviço dos homens claramente adverte S. João que nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: Se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 166)

Cuidar pastoralmente da fase de preparação para o matrimónio, assegurando todas as condições jurídicas: a exortação do Papa, no encontro com o Tribunal da Rota Romana

Há que favorecer em todos os sectores, de modo particular no do matrimónio e família, uma articulação harmoniosa entre Direito e Pastoral, cuja relação é tantas vezes objecto de mal-entendidos. Esta a advertência e exortação do Papa aos membros do Tribunal da Rota Romana, na audiência do início de ano. Mais especificamente, Bento XVI deteve-se a “considerar a dimensão jurídica ínsita na actividade pastoral de preparação e admissão ao matrimónio".

Embora não se ignore a necessidade dos passos jurídicos que precedem o matrimónio (para verificar que nada se oponha à sua celebração válida e lícita), é contudo “difusa a mentalidade segundo a qual o exame dos noivos, as publicações matrimoniais e outros meios oportunos para cumprir as necessárias investigações pré-matrimoniais… constituiriam práticas de natureza exclusivamente formal” – deplorou o Papa. Há, pois, que “reflectir sobre a dimensão jurídica do próprio matrimónio”, pois esta está intrinsecamente ligada à essência daquele. Neste contexto, Bento XVI reafirmou quanto recordara já, nesta mesma circunstância, quatro anos atrás:

“Perante a relativização subjectivista e libertária da experiência sexual, a tradição da Igreja afirma com clareza a índole naturalmente jurídica do matrimónio, isto é, a sua pertença, por natureza, ao âmbito da justiça nas relações inter-pessoais. Nesta óptica, o direito entrelaça-se realmente com a vida e com o amor; como um seu dever-ser”.

É nesta perspectiva que há que considerar o “ius connubii”, o direito a casar-se, que não é uma pretensão subjectiva, mas pressupõe que se possa e queira realmente celebrar o matrimónio “na verdade da sua essência tal como é ensinada pela Igreja”. Não se nega nenhum direito quando não se realiza um matrimónio por evidente falta dos pressupostos para o exercício de tal direito. Por outras palavras, “se faltasse claramente a capacidade requerida para uma pessoa se casar, ou então se a vontade se prefixasse um objectivo em contraste com a realidade natural do matrimónio”.

Nesta ordem de ideias, Bento XVI insistiu na importância da pastoral pré-matrimonial, nomeadamente nos contactos pessoais do pastor com os noivos que se preparam para o casamento. “Há que colocar o máximo cuidado na formação dos noivos e na prévia verificação das suas convicções no que diz respeito aos irrenunciáveis compromissos quanto à validade do sacramento. Um sério discernimento a este respeito (observou o Papa) poderá evitar que impulsos emotivos ou razões superficiais levem os dois jovens a assumir responsabilidades que não serão capazes de respeitar”.

“Matrimónio e família são instituições que devem ser promovidas e defendidas de qualquer possível equívoco sobre a sua verdade, porque todo e qualquer dano aqui provocado constitui na realidade uma ferida infligida à convivência humana como tal”.

Embora a preparação para o matrimónio transcenda a dimensão jurídica do mesmo, há que “não esquecer que o objectivo imediato dessa preparação é promover a celebração livre de um verdadeiro matrimónio, isto é, a constituição de um vínculo de justiça e amor entre os cônjuges, com as características de unidade e indissolubilidade, ordenado ao bem dos cônjuges e á procriação e educação da prole”.

Entre os meios para verificar se o projectos dos noivos é efectivamente “conjugal”, sobressai o exame pré-matrimonial, que – sublinhou Bento XVI - tem um “objectivo principalmente jurídico: verificar que nada se oponha à válida e lícita celebração das núpcias”. Mas há que compreender bem os termos:

“Jurídico não que dizer formalista, como se fosse uma mera prática burocrática consistindo em preencher um formulário tendo como base perguntas rituais. Trata-se, isso sim, de uma ocasião pastoral única – a valorizar com toda a seriedade e atenção que se exige – na qual, através de um diálogo cheio de respeito e cordialidade, o pastor procura ajudar a pessoa a situar-se seriamente perante a verdade sobre si mesma e sobre a sua própria vocação humana e cristã para o matrimónio”.

O Papa insistiu no “clima de plena sinceridade” que se exige, em que se deve tirar partido do facto de serem os noivos os primeiros interessados nisso mesmo. Só assim (advertiu Bento XVI quase a concluir o discurso ao Tribunal da Rota Romana), se pode “desenvolver uma eficaz acção pastoral visando a prevenção da nulidade matrimonial”. Será o modo de interromper um círculo vicioso entre casamentos precipitados e anulações facilitadas.

“Há que se empenhar para que, na medida do possível, se interrompa o círculo vicioso que muitas vezes se verifica entre uma admissão fácil ao matrimónio, sem a adequada preparação e sem um sério exame dos requisitos previstos para a sua celebração, e uma declaração judiciária igualmente fácil, mas de sinal oposto, na qual se considera o próprio matrimónio apenas com base na constatação da sua falência.”

(Fonte: site Rádio Vaticano)

O Angelus do dia 23 de Janeiro de 2011 (versão integral)

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Boa Tarde!

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Bento XVI quer cristãos mais presentes na Internet e redes sociais, com confiança e criatividade. Apresentada a mensagem do Papa intitulada «Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital»

Foi apresentada hoje em conferencia de imprensa a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2011.

O tema escolhido pelo Papa para esta 45ª jornada é “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”.

A temática escolhida por Bento XVI visa “colocar no centro de todos os processos da comunicação a pessoa humana”.

No encontro com os jornalistas estiveram presentes os principais responsáveis do Conselho Pontifício para as comunicações sociais, presidido pelo arcebispo D. Claudio Maria Celli.

Na sua mensagem o Papa convida os cristãos a estarem presentes “com criatividade consciente e responsável” na Internet e nas redes sociais, afirmando que esta rede se tornou “parte integrante da vida humana” nos nossos dias.

“A Web está a contribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza partilhada”, afirma Bento XVI.

O Papa admite que as novas tecnologias “permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades”.

A mensagem refere, no entanto, ser “importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida”.

Neste sentido, Bento XVI defende que a transmissão do Evangelho nestes espaços virtuais deve ser “encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária”.


“Por isso, permanecem como fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé”, acrescenta.

Para Bento XVI, é necessário “um estilo cristão de presença também no mundo digital”, que se traduz “numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro”.

"Devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada", sublinha o Papa.

“Comunicar o Evangelho através dos novos media significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele”, escreve ainda.

O Papa considera que as novas tecnologias “estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural”.

A mensagem fala mesmo no nascimento de uma “nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão”.

“As novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira”, aponta.

As redes sociais («social network», na mensagem do Papa) promovem a interacção com outras pessoas na Internet, tendo como base os perfis de cada utilizador (fotos e informações pessoais).

Para Bento XVI, “o envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados «social network», leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser”.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais foi a única celebração mundial decidida pelo Concílio Vaticano II (Decreto «Inter Mirifica», 1963) sendo celebrado na maioria dos países no Domingo que antecede a Solenidade de Pentecostes - este ano, a 5 de Junho.

A mensagem para este dia é publicada todos os anos a 24 de Janeiro, por se celebrar a memória litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.

(Fonte: site Rádio Vaticano)


Se desejar ler a mensagem na integra clique abaixo s.f.f.

A Agenda Europa

Abolir as raízes cristãs da sociedade europeia é um atentado cultural mas é também alinhar com a perseguição que se abate sobre os cristãos que são hoje as maiores vítimas das perseguições do Mundo.

A Agenda da UE teve este ano uma importante novidade: a referência no calendário anual das festas religiosas de diversas religiões, excluindo as datas de referência do cristianismo. Nem Natal, nem Páscoa! O dia 25 de Dezembro é tão-só o dia 25 de Dezembro

Os factos são conhecidos. A Comissão Europeia mandou imprimir três milhões de agendas para oferecer a outros tantos alunos e professores de escolas dos países que compõem a União Europeia. Esta agenda, cheia de informações, teve este ano uma importante novidade: a referência no calendário anual das festas religiosas de diversas religiões, excluindo as datas de referência do cristianismo. Nem Natal, nem Páscoa! O dia 25 de Dezembro é tão-só o dia 25 de Dezembro.

Numa Europa berço da civilização ocidental, filha directa do cristianismo, ensina-se às crianças as datas referência, esquecendo as cristãs, apagando as suas origens, base da sua cultura e da sua matriz genética, definidora e diferenciadora, formadora do conjunto cultural do velho continente. Um espanto. Protestaram diversos países como a Itália, a Polónia, o vice-ministro francês, entre outros, e a Comissão Europeia decidiu publicar oito milhões de erratas para distribuir às escolas que tinham recebido as agendas.

É evidente que os responsáveis pelo facto não o fizeram por esquecimento. Ninguém se esquece que dia 25 de Dezembro não é um dia qualquer do calendário, e nenhum europeu se lembra dos dias festivos dos muçulmanos ou dos budistas e não se recorda dos dias que lhe marcam o seu próprio calendário. É óbvio que se tratou de um apagar deliberado do cristianismo, o que é em si mesmo o sinal da mais brutal intolerância como é, igualmente, um sinal de obscurantismo e de ignorância. É, sobretudo, um profundo gesto de hostilidade para com os cristãos.

Muitas vezes, na história da Europa, se tentou apagar as referências ao cristianismo. Os jacobinos franceses tentaram substituir o calendário gregoriano e impor o "Calendário Revolucionário Francês", mudando assim a nomenclatura dos dias e obviamente os feriados católicos e a referência ao nascimento de Cristo. Dessa revolução, no que respeita à agenda resta a referência ao 18 de Brumário e não sobrou nenhum dia feriado dos 5 "sans-culottes". Mesmo em Portugal, abundaram as tentativas, a mais ridícula das quais foi certamente a proibição do bolo-rei e sua substituição pelo bolo da República.

Abolir as referências cristãs na Europa é fazer esquecer que na origem de muito do que de melhor existe na civilização ocidental tem origem no cristianismo. Na Igreja Católica nasceu a sistematização das primeiras universidades, os primeiros hospitais, os livros que permitiram salvaguardar o essencial da cultura clássica, as misericórdias, a assistência social e um inquestionável património artístico.

Abolir as raízes cristãs da sociedade europeia é um atentado cultural mas é também alinhar com a perseguição que se abate hoje sobre os cristãos que são hoje as maiores vítimas das perseguições do Mundo. No Parlamento Europeu foi recordado que 75% das perseguições religiosas que hoje acontecem são contra cristãos. No Iraque, no Egipto, na Índia, na Nigéria, nas Filipinas, no Irão, em Chipre ou na China, recordam só alguns casos dramáticos recentes. Alguns silêncios escandalosos de autoridades e organizações humanitárias tão prontos a falar de outras perseguições raia o escândalo. Quantas vezes o silêncio cala a denúncia e a hostilidade substitui a solidariedade com as vítimas?

A agenda da Comissão Europeia não tinha uma falha, um esquecimento, que uma errata ou oito milhões de erratas supere. A Agenda Europeia só me fez lembrar a história que se contava há anos, antes da queda do comunismo: uma guia do Museu Hermitage, perante um quadro de uma Anunciação, explicava aos visitantes que o quadro representava o que acontecia no tempo dos czares, com uma camponesa forçada a ajoelhar perante uma representante da nobreza...


Felizmente, a Agenda Europa já nem no Hermitage pode ser oferecida.

Zita Seabra

(Fonte: JN online na sua edição de 23.01.2011)

S. Josemaría sobre esta data:


Santa Maria da Paz. A Igreja Prelatícia em que se veneram os restos de São Josemaría é dedicada a Santa Maria da Paz. “Santa Maria é – assim a invoca a Igreja – a Rainha da paz. Por isso, quando se agitar a tua alma, o ambiente familiar ou profissional, a convivência na sociedade ou entre os povos, não cesses de a aclamar com esse título: Regina pacis, ora pro nobis! – Rainha da paz, roga por nós! Experimentaste, ao menos, quando perdes a tranquilidade?... – Surpreender-te-ás da sua imediata eficácia”. (Sulco, n. 874)

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Bom Dia!

Um olhar sobre a vida humana


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O sim vencedor

«A fé é comunhão com Jesus, e deste modo libertação da repressão que se opõe à verdade, libertação do meu eu do seu fechamento em si mesmo para dele fazer uma resposta ao Pai, ao sim do amor, ao sim para o ser, àquele sim que é a nossa redenção e que vence o “mundo”».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

Para jovens do sexo feminino do 9º ao 12º ano

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

MARIA, MÃE DA UNIDADE
– Mãe da unidade no momento da Encarnação.
– No Calvário.
– Na Igreja nascente de Pentecostes.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre o Êxodo, n.º 1, 5 (a partir da trad. da Irmã Isabelle de la Source, Lire la Bible, Médiaspaul 1990, t. 2, p. 14)

«Ele expulsa os demónios»

O Evangelho do dia 24 de Janeiro de 2011

Evangelho segundo S. Marcos 3,22-30

22 Os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: «Está possesso de Belzebu, e é pelo poder do príncipe dos demónios que expulsa os demónios».23 Jesus, tendo-os chamado, dizia-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás?24 Se um reino está dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir.25 E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode subsistir.26 Se, pois, Satanás se levanta contra si mesmo, o seu reino está dividido e não poderá subsistir, antes está para acabar.27 Ninguém pode entrar na casa dum homem forte, para roubar os seus bens, se primeiro não o amarrar. Então saqueará a sua casa.28 Na verdade vos digo que serão perdoados aos filhos dos homens todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem;29 porém, o que blasfemar contra o Espírito Santo, jamais terá perdão; mas será réu de pecado eterno».30 Jesus falou assim por terem dito: «Está possesso dum espírito imundo».