Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Boa noite!

Repara bem: há muitos homens e mulheres no mundo, e nem a um só deles o Mestre deixa de chamar. Chama-os a uma vida cristã, a uma vida de santidade, a uma vida de eleição, a uma vida eterna.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 13)

Permiti-me que volte de novo à naturalidade, à simplicidade da vida de Jesus, que já vos tenho feito considerar tantas vezes. Esses anos ocultos do Senhor não são coisa sem significado, nem uma simples preparação dos anos que viriam depois, os da sua vida púbica. Desde 1928 compreendi claramente que Deus deseja que os cristãos tomem exemplo de toda a vida do Senhor. Entendi especialmente a sua vida escondida, a sua vida de trabalho corrente no meio dos homens: o Senhor quer que muitas almas encontrem o seu caminho nos anos de vida calada e sem brilho. Obedecer à vontade de Deus, portanto, é sempre sair do nosso egoísmo; mas não tem por que se traduzir no afastamento das circunstâncias ordinárias da vida dos homens, iguais a nós pelo seu estado, pela sua profissão, pela sua situação na sociedade.

Sonho – e o sonho já se tornou realidade – com multidões de filhos de Deus santificando-se na sua vida de cidadãos correntes, compartilhando ideais, anseios e esforços com as outras pessoas. Preciso de lhes gritar esta verdade divina: se permaneceis no meio do mundo, não é porque Deus se tenha esquecido de vós; não é porque o Senhor vos não tenha chamado; convidou-vos a permanecer nas actividades e nas ansiedades da Terra, porque vos fez saber que a vossa vocação humana, a vossa profissão, as vossas qualidades não só não são alheias aos seus desígnios divinos, mas que Ele as santificou como oferenda gratíssima ao Pai!

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 20)

Barbara Bonney "Fulget amica dies" "Tu Virginum Corona" K 165 W. A. Mozart

Boa Tarde!

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Natal. É Deus que nos Pede Esmola – Mons. Hugo de Azevedo

Quando me propuseram falar novamente do Natal nesta série de conferências mensais, o primeiro título que me ocorreu foi este - «É Deus que nos pede esmola». Porque me veio à mente esta frase? Suponho que foi porque neste Natal há tanta gente que tem de recorrer à esmola e tanta gente que procura generosamente atender a essa dolorosa necessidade dos outros! Vi Nosso Senhor a pedir esmola também e a agradecer a esmola que Lhe dermos, a Ele directamente e a todos os que passam fome e com quem Ele Se identifica: «Porque tive fome e me destes de comer, sede e me destes de beber, estava nu e me vestistes…», enfim, porque «tudo o que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes…» (Mt 25, 35 e 40)

É um grande mistério, que a todos nos comove: o próprio Deus, Deus Criador e Omnipotente, a pedir e a agradecer esmolas das suas criaturas!

Porque me lembrei de dar este título para a conferência de Natal? Foi uma espécie de inspiração poética: como o primeiro verso de um poema. Assim costumam fazer os poetas, incluindo os maus poetas, como eu. Vem-nos à ideia um frase qualquer, quase sem querermos, e sentimos que fica à espera de desenvolvimentos; como se fosse uma semente a criar raízes no pensamento e a crescer dentro de nós, até se exteriorizar coerentemente… O poeta vê-se obrigado a segui-la; não pode fazer do primeiro verso o que quiser; tem de adivinhar o que essa frase entranha, até dar à luz o fruto correspondente.

Uma boa fotografia merece sempre relevo - Neve em Nova Iorque

Papa almoçou com 250 pobres de Roma

Umas 250 pessoas sem recursos participaram, neste domingo, 26, com o Papa, num almoço de Natal, no átrio da Aula Paulo VI, no Vaticano, no centenário do nascimento da Beata Madre Teresa de Calcutá. Juntamente com o Papa e com uma representação das Missionárias da Caridade - fundadas por Madre Teresa, participaram no almoço pessoas que frequentam regularmente, em Roma, diversas comunidades destas religiosas. Em palavras improvisadas no final, Bento XVI recordou o testemunho de Madre Teresa de Calcutá, "um reflexo da luz do amor de Deus".

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Oportunidade histórica

Os homens crescem mais nas tormentas que na bonança. Por isso vivemos hoje uma ímpar oportunidade histórica: podemos finalmente dar o salto que falta para nos confirmar no ritmo do futuro.

Depois de ser líder cultural no Renascimento, lançando e conduzindo a gesta da globalização marítima, o pequeno Portugal deu-se mal na época civilizacional seguinte. Não foi por os ideais iluministas terem chegado tarde ou demorado a estabelecer-se. A penetração começou em meados de setecentos com o marquês de Pombal e, após dura guerra civil, estavam definitiva e triunfantemente implantados a partir de 1834. A maioria dos países europeus sofreu um reaccionarismo mais longo, demorando a adquirir estavelmente um regime aberto.

S. Josemaría sobre esta data:

Festa de São João Evangelista. “Terás pensado alguma vez, com santa inveja, no Apóstolo adolescente, João, quem diligebat Jesus, que Jesus amava.
- Não gostarias de merecer que te chamassem “o que ama a Vontade de Deus”? Emprega os meios, dia a dia”, escreve emForja.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Bom Dia!

Um olhar sobre a vida humana


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Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Bento XVI
Audiência geral de 9/8/06 (trad. DC n° 2365, p. 821 © Libreria Editrice Vaticana)

O ensinamento do apóstolo São João

Se existe um assunto característico que mais sobressai nos escritos de João, é o amor. [...] Certamente João não é o único autor das origens cristãs que fala do amor. Sendo este um elemento essencial do cristianismo, todos os escritores do Novo Testamento falam dele, mesmo se com acentuações diferentes. Se agora nos detemos a reflectir sobre este tema em João, é porque ele nos traçou com insistência e de modo incisivo as suas linhas principais. Portanto, confiemo-nos às suas palavras.

São João, Apóstolo e Evangelista

João, filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, de profissão pescador, originário de Betsaida, como Pedro e André, ocupa um lugar de primeiro plano no elenco dos apóstolos. O autor do quarto Evangelho e do Apocalipse, será classificado pelo Sinédrio como indouto e inculto. No entanto, o leitor, mesmo que leia superficialmente os seus escritos, percebe não só o arrojo do pensamento, mas também a capacidade de revestir com criativas imagens literárias os sublimes pensamentos de Deus. A voz do juiz divino é como o mugido de muitas águas.

João é sempre o homem da elevação espiritual, mais inclinado à contemplação que à acção. É a águia que desde o primeiro bater das asas se eleva às vertiginosas alturas do mistério trinitário:"No princípio de tudo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e ele mesmo era Deus."

PSALM 135

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

O Evangelho do dia 27 de Dezembro de 2010

São João 20,2-8

2 Correu então, e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram».3 Partiu, pois, Pedro com o outro discípulo e foram ao sepulcro.4 Corriam ambos juntos, mas o outro discípulo corria mais do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.5 Tendo-se inclinado, viu os lençóis no chão, mas não entrou.6 Chegou depois Simão Pedro, que o seguia, entrou no sepulcro e viu os lençóis postos no chão,7 e o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus, que não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.8 Entrou também, então, o outro discípulo que tinha chegado primeiro ao sepulcro. Viu e acreditou.