Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Boa noite!

Sem a vida interior, sem formação, não há verdadeiro apostolado nem obras fecundas: o trabalho é precário e, inclusivamente, fictício. Que responsabilidade, portanto, a dos filhos de Deus! Temos de ter fome e sede dele e da sua doutrina.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 892)

Às vezes, com a sua actuação, alguns cristãos não dão ao preceito da caridade o valor máximo que tem. Cristo, rodeado pelos seus, naquele maravilhoso sermão final, dizia à maneira de testamento: "Mandatum novum do vobis, ut diligatis invicem", dou-vos um mandamento novo, que vos ameis uns aos outros.

E ainda insistiu: "In hoc cognoscent omnes quia discipuli mei estis", nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.

Oxalá nos decidamos a viver como Ele quer!

(São Josemaría Escrivá - Forja, 889)

Se faltar a piedade – esse laço que nos ata a Deus fortemente e, por Ele, aos outros, porque neles vemos Cristo –, é inevitável a desunião, com a perda de todo o espírito cristão.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 890)

Agradece com todo o coração a Nosso Senhor as potências admiráveis... e terríveis, da inteligência e da vontade com que quis criar-te. Admiráveis, porque te fazem semelhante a Ele; terríveis, porque há homens que as põem contra o seu Criador.

A mim, como síntese do nosso agradecimento de filhos de Deus, ocorre-me dizer a este Pai nosso, agora e sempre: "Serviam!" – Servir-te-ei!

(São Josemaría Escrivá - Forja, 891)

Franz Schubert Piano Sonata D 784 - Maria João Pires

Fundo Social Solidário

Do Comunicado Final da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (8-11 de Novembro de 2010)

“Foi aprovado o regulamento do Fundo Social Solidário, de carácter emergente, que implica todos os cristãos e visa todos os mais débeis e carenciados, sejam quais forem os seus credos ou origens. Pretende estar ao serviço das dioceses e paróquias, a quem compete apresentar situações e projectos, que fomentem a ajuda local e de proximidade, e iniciativas de promoção humana e desenvolvimento de capacidades das pessoas vítimas de situações de pobreza.

A base financeira do fundo é assegurada por dádivas feitas com o NIB 0033 0000 0109 0040 15012, podendo ser usada a Entidade 22 222 e referência 222.222.222.

Será dada informação pública regular sobre montantes recebidos e aplicados, tipificação dos casos e avaliação do funcionamento.

A Equipa Nacional do Fundo é composta pelo Presidente da Cáritas Portuguesa e representantes da Comissão Nacional Justiça e Paz, da Comissão Justiça e Paz dos Religiosos, da Sociedade São Vicente de Paulo e de outras instituições significativas no campo social.”

Contributos para o Fundo Social Solidário:
Transferência bancária
NIB 0033 0000 0109 0040 15012

Multibanco
Entidade 22 222
Referência 222.222.222.
Montante ____€

A beleza do humano

Estreou ontem, nas salas de cinema, um filme extraordinário de Xavier Beauvois, sobre os monges cistercenses de Thibirine que, em 1996, foram mortos por fundamentalistas argelinos.

O filme começa por mostrar a vida do mosteiro, perdido naquela longínqua aldeia do Atlas, e a profunda ligação que aqueles monges tinham com a população, que se manifestava em fortes laços de amizade.

Os monges levavam uma vida simples, com estudo, trabalho manual para garantir a sua sobrevivência, e muita oração. Quando estala a violência, contra cristãos estrangeiros, surge a questão: partir ou ficar.

O mais fascinante deste filme é ver como os monges franceses eram homens normais, frágeis como nós: claro que tinham medo e, numa primeira fase, queriam sair dali. Mas o superior da comunidade pediu-lhes tempo para reflectir e o resultado é um fascinante percurso de crescimento interior e humano que cada um desses homens cumpre, reforçado com a oração e o canto litúrgico. Humanamente, têm medo, mas tomam uma opção de amor e cada um decide ficar, sabendo que vai morrer.

O que fascina é que, apesar da debilidade que tinham, tomaram a sua vida a sério e arriscaram amar até ao fim.

O filme não exalta o martírio nem cai na mística publicitária da morte bela. Nada disso. O que brota deste magnífico filme é a beleza do humano, sempre que a vida é vivida como dom.

(Fonte: site Rádio Renascença)



Nota de JPR: a tradução do título para português, na minha modesta opinião desvirtua o seu significado original, pois “Des Hommes et des Dieux” traduzido para ‘Dos Homens e dos Deuses’ deveria ser apenas ‘Homens e Deuses’ dado que se refere especificamente aos monges assassinados, às suas dúvidas, angústias, certezas e entrega. Obrigado!

Cardeal destaca defesa do Papa da vida, família, fé e razão em Espanha

O Presidente Emérito do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, Cardeal Julián Herranz, assinalou que a recente visita do Papa Bento XVI a Espanha esteve marcada por três temas fundamentais: a harmonia entre a fé e a razão, a defesa da vida desde a concepção até a morte natural, e a defesa da família constituída sobre o matrimónio formado por um homem e uma mulher.

Em entrevista concedida ao L’Osservatore Romano, o Cardeal explica que a necessidade de harmonizar a fé e a razão é "um argumento que assumiu uma dimensão europeia porque se desenvolveu num lugar que reclama muito da evangelização europeia, como Santiago de Compostela".

Em Barcelona, continuou o purpurado, o Papa sublinhou a necessidade de defender a família e ressaltou a importância entre a harmonia da arte e da fé. "Fê-lo ao encontrar-se num local que é um poema em pedra", a agora Basílica Menor da Sagrada Família, "a obra de um arquitecto (Antoni Gaudí) que era sobre tudo um homem profundamente cristão, capaz de transferir a fé para a arte, coisa que em realidade acontecia regularmente nestes dois mil anos de história da fé, produzindo um património de arte mundial", explicou.

O terceiro aspecto dos discursos de Bento XVI, disse logo o Cardeal Herranz, "dedicou-o à defesa da vida. Segundo uma visão puramente materialista a vida poderia parecer pobre, sobre tudo em referência a quantos são chamados a vivê-la em condições extremas, como podem ser os deficientes físicos a quem o Papa visitou e acolheu antes de deixar Barcelona pois são todos filhos de Deus".

Inclusive para quem não acredita em Deus, prosseguiu, "todo homem é uma criatura que está por cima de qualquer outra coisa e portanto merece o máximo respeito. E esta é a mensagem que o Papa leva ao mundo".

Ao ser perguntado sobre a expectativa que se tinha pela recepção do Santo Padre na "laica e secularizada Barcelona", o Cardeal referiu que as coisas resultaram positivamente e que isto "não foi uma surpresa para mim. Sei que no profundo de suas almas os espanhóis têm fé".

Por volta das milhares de pessoas que viram o Papa em Barcelona, continuou o Cardeal Herranz, "o que mais prazer de me deu foi constatar que a maior parte eram jovens. Quero dizer que se dirigiam a ele (Bento XVI) para saciar essa fome e essa sede de ideais que não podem ser acalmados por uma cultura capaz de oferecer apenas paraísos terrestres que não satisfazem sua ânsia de coisas maiores, especialmente de um amor maior que não se identifica apenas com a materialidade".

Finalmente o Cardeal disse que "no Papa Ratzinger eles (os jovens) vêem uma pessoa capaz de animar o entusiasmo pela vida".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Bom dia! 44



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S. Josemaría nesta data em 1971



“Em qualquer profissão – comenta -, depois de tantos anos, seria um mestre. No amor de Deus sou sempre um aprendiz”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

UM NOME SEM IMPORTÂNCIA – Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

Se há alguma importância em se chamar Ernesto , não há nenhuma em chamar-se Dora. Com efeito, a mulher que teve este nome não foi vedeta, nem actriz, não foi famosa, nem rica, não escreveu livros, nem foi conhecida pela sua beleza ou por outro atributo. Aliás, passou desapercebida, viveu e morreu discretamente, depois de uma vida de trabalho silencioso, sem mais história do que a história de uma vulgar empregada doméstica, que mais não foi do que isso mesmo, toda a sua vida.

Dora del Hoyo nasceu em 1914 em Espanha, mas em 1946 mudou-se para a capital italiana, onde viveu e trabalhou para a sua família: o Opus Dei. Como profissional, entregou-se de alma e coração às tarefas domésticas na sede da prelatura. Lavou pratos e tachos, limpou o pó, cozinhou, tratou das roupas, como qualquer dona de casa, até à data da sua morte, a 10 de Janeiro de 2004, em Roma. Aí repousa agora, ao lado da campa onde esteve sepultado o fundador, S. Josemaria Escrivá, e onde está agora o corpo de D. Álvaro del Portillo, primeiro prelado do Opus Dei. Os corpos deste bispo e desta empregada doméstica são os únicos que, de momento, se encontram na cripta da igreja prelatícia de Santa Maria da Paz, onde antes estiveram os restos mortais de S. Josemaria, até à sua trasladação para o respectivo altar, por ocasião da sua beatificação e posterior canonização.

Quem imaginaria uma simples mulher-a-dias na necrópole dos Papas?! Ou uma pobre e desconhecida operária no mausoléu do Kremlin?! Ou uma velha criada enterrada entre os túmulos dos reis, em São Vicente de Fora?! Ou ainda uma cozinheira no panteão nacional de Santa Engrácia?! Contudo, a poucos centímetros de onde jazeu o fundador do Opus Dei e agora repousam os restos do seu sucessor, um só corpo recebeu sepultura: o de Dora del Hoyo, empregada doméstica.

No Opus Dei há alguns cardeais, bastantes bispos, milhares de sacerdotes, muitos já falecidos, alguns com fama de santidade mas, até à data, mais nenhum, salvo o primeiro sucessor do fundador, mereceu o privilégio outorgado a esta simples operária do lar. Muitos são os fiéis leigos defuntos do Opus Dei que, nestes quase noventa anos de serviço à Igreja e ao mundo, se notabilizaram pelo seu trabalho: catedráticos, generais, políticos, artistas, embaixadores, literatos, cientistas, almirantes, jornalistas, etc. No entanto, é uma empregada doméstica que ocupa aquela tão especial sepultura. Uma mulher a que não se ficou a dever nenhuma invenção, nenhuma novidade, nem sequer nenhuma receita memorável. Apenas serviu, serviu a Deus e aos homens, serviu a Igreja, servindo os seus irmãos e irmãs da prelatura e muitas outras almas. Com alegria, com devoção, com profissionalismo, com amor, com perseverança, com simplicidade e, sobretudo, sem se dar nenhuma importância, porque a não tinha.

Há uma meia dúzia de anos que Dora descansa no subsolo da igreja de Santa Maria da Paz. E, apesar de muitos fiéis visitarem a cripta, onde é bem visível o nicho com o seu nome, ninguém sabe, nem tem por que saber, a grandeza da sua vida prosaica, tão mariana. A sua singela presença naquele lugar, onde aguarda a ressurreição dos mortos, é tão apagada quanto foi a sua vida: não se deve a nenhum principesco favor, nem é demagogia barata, mas a genuína expressão de uma revolucionária verdade – a igual nobreza de todas as profissões humanas e a comum dignidade eclesial de todos os filhos de Deus.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

1 A Importância de se chamar Ernesto [The Importance of Being Earnest] comédia escrita por Oscar Wilde, em 1895.

Ave Sanctissima Maria


Ave sanctissima Maria,
mater Dei, Regina caeli,
porta paradisi, Domina mundi,
pura singularis:
Tu es Virgo,
tu concepisti Jesum sine peccato,
tu peperisti creatorum et Salvatorem mundi
in quo non dubito:
libera me ab omni malo,
et ora pro peccatis meis.

Tema para reflexão - Novíssimos - Inferno (3)

A sentenciada ao inferno, a alma que se apresenta a Jesus Cristo após a morte, não deve surpreender-se. Parece lógico que o que lhe foi indiferente durante a vida terrena deverá continuar a sê-lo depois da morte.

(AMA, comentário sobre Inferno 3, 2010.10.20)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Romano, o Melodista (? – c. 560), compositor de hinos
Hino de Noé, str. 11ss. (a partir da trad. SC 99, pp. 117 ss. rev.)

«Como nos dias de Noé»

O sábio Noé [...] embarcou na arca por ordem de Deus, com os seus filhos e as mulheres destes, ao todo somente oito almas. Sem parar de gemer, este servo rezava assim: «Não me faças perecer com os pecadores, meu Salvador, pois vejo já o caos apoderar-se da criação e os elementos estão agitados pelo medo. [...] As nuvens estão preparadas, o céu está tumultuoso, os anjos acorrem à frente da Tua cólera». Ao ouvir estas palavras, Deus cerrou a arca e selou-a, enquanto o seu fiel gritava: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo».

Do alto do céu, o juiz dá uma ordem; de imediato se abriram as comportas, precipitando as chuvas, torrentes de água e saraiva de um lado do mundo ao outro; e o medo fez brotar as fontes do abismo, inundando a terra em todo o lado. [...] Foi este o efeito da cólera de Deus, porque os homens haviam perseverado no seu endurecimento e não se tinham apressado a gritar-Lhe com fé: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo». [...]

Em seguida, o coro dos anjos, vendo os homens carnais destruídos, gritou: «Agora, que os justos possuam toda a extensão da terra!» Porque o Criador gosta de ver aqueles que fez à Sua imagem (Gn 1, 26); foi por isso que pôs os Seus santos de parte para os salvar. Noé [...] solta a pomba e ela regressa ao fim do dia, trazendo no bico um ramo de oliveira, que anunciava simbolicamente a misericórdia de Deus. Então Noé sai da arca, como que do túmulo, segundo a ordem que recebera [...], não como outrora Adão, que comera de uma árvore que dá a morte, pois Noé produzira um fruto de penitência ao dizer: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo».

Mortas estão a corrupção e a iniquidade; o homem de coração recto triunfa pela sua fé, pois encontrou graça [...]. Então, o justo (Gn 6, 9) ofereceu ao Senhor um sacrifício sem mancha [...]; o Criador aspirou o seu agradável perfume e [...] declarou: «Jamais o universo voltará a perecer num dilúvio, mesmo que todos os homens levem uma vida má. Hoje estabeleço uma aliança irrevogável com eles. Mostro o Meu arco a todos os habitantes da Terra para lhes servir de sinal, para que todos Me invoquem assim: «Salva todos os homens da cólera pelo amor que nos tens, redentor do universo».»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 12 de Novembro de 2010

São Lucas 17,26-37

26 Como sucedeu nos dias de Noé, assim sucederá também quando vier o Filho do Homem.27 Comiam e bebiam, tomavam mulher e marido, até ao dia em que Noé entrou na arca; e veio o dilúvio, que exterminou a todos.28 Como sucedeu também no tempo de Lot; comiam e bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;29 mas, no dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou a todos.30 Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem.31 Nesse dia quem estiver no terraço e tiver os seus móveis em casa, não desça a tomá-los; da mesma sorte, quem estiver no campo, não volte atrás.32 Lembrai-vos da mulher de Lot.33 Quem procurar salvar a sua vida, perdê-la-á; quem a perder, salvá-la-á.34 Eu vos digo: Nessa noite, de duas pessoas que estiverem num leito, uma será tomada e a outra deixada.35 Duas mulheres estarão a moer juntas, uma será tomada e a outra deixada!».36 Omitido na Neo-Vulgata.37 Os discípulos disseram-Lhe: «Onde será isso, Senhor?». Ele respondeu-lhes: «Onde quer que estiver o corpo, juntar-se-ão aí também as águias».