Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Boa noite!

Egoísta! – Tu, sempre tu, sempre o que é "teu". – Pareces incapaz de sentir a fraternidade de Cristo: nos outros, não vês irmãos; vês "degraus". Pressinto o teu rotundo fracasso. – E, quando te tiveres afundado, quererás que tenham para contigo a caridade que agora não queres ter.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 31)

Repito-vos com S. Paulo: ainda que eu falasse as línguas dos homens e a linguagem dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que ressoa ou como o címbalo que tine. E ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e possuísse toda a ciência, e tivesse toda a fé, de modo a mover montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, nada me aproveita .

Perante estas palavras do Apóstolo dos gentios, não faltam os que se assemelham àqueles discípulos de Cristo, que, ao anunciar-lhes Nosso Senhor o Sacramento da sua Carne e do seu Sangue, comentaram: – É dura esta doutrina; quem a pode escutar?. É dura, sim. Porque a caridade que o Apóstolo descreve não se limita à filantropia, ao humanitarismo ou à natural comiseração pelo sofrimento alheio; exige a prática da virtude teologal do amor a Deus e do amor, por Deus, aos outros.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 235)

Aspectos principais da Exortação Apostólica "Verbum Domini" sobre a Bíblia

Publicada a Exortação Apostólica pos-sinodal “Verbum Domini” que convida a redescobrir a centralidade de Deus na vida pessoal e da Igreja, apelando ao diálogo e ao compromisso pela «transformação do mundo»

Redescobrir a centralidade de Deus na vida pessoal e da Igreja e a urgência e a beleza de a anunciar para a salvação da humanidade como testemunhas convencidas e credíveis do Ressuscitado: esta em síntese a mensagem de Bento XVI na Exortação apostólica pos-sinodal “Verbum Domini”, que recolhe as reflexões e as propostas que emergiram do Sínodo dos Bispos efectuado no Vaticano em Outubro de 2008 sobre o tema “ A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. O Documento é um apelo apaixonado dirigido pelo Papa aos pastores, aos membros da vida consagrada e aos leigos a terem uma familiaridade cada vez maior com a Sagrada Escritura, nunca esquecendo que no fundamento de toda a autentica e viva espiritualidade cristã se encontra a Palavra de Deus anunciada, escutada, celebrada e meditada na Igreja

.“Num mundo que, muitas vezes, sente Deus como supérfluo ou estranho, não há maior prioridade do que esta: reabrir ao homem de hoje o acesso a Deus, ao Deus que fala e comunica o seu amor”, escreve.

O Papa defende que a relação com a Bíblia deve levar a um compromisso efectivo para “tornar o mundo mais justo”, denunciando “sem ambiguidades as injustiças” e promovendo “a solidariedade e a igualdade”.

“O compromisso pela justiça e a transformação do mundo é constitutivo da evangelização”, refere o documento.

A Palavra de Deus, acrescenta Bento XVI, é também “fonte de reconciliação e de paz”, pelo que as religiões “não podem nunca justificar a intolerância ou as guerras”.

“Não se pode usar a violência em nome de Deus”, sustenta.

A exortação – documento eminentemente catequético – sublinha que a Sagrada Escritura contém resposta às inquietações da sociedade actual.

O Papa lamenta que, sobretudo no Ocidente, se divulgue a ideia de que “Deus seja alheio à vida e aos problemas dos homens e que a sua presença pode ser uma ameaça à autonomia” do ser humano.

Para Bento XVI, “só Deus responde à sede que há no coração de cada homem”, pelo que é fundamental para a Igreja “apresentar a Palavra de Deus na sua capacidade de dialogar com os problemas que o homem tem de enfrentar na vida quotidiana”.

O Papa lembra que a Igreja “reconhece como parte essencial do anúncio da Palavra o encontro, o diálogo e a colaboração com todos os homens de boa vontade, particularmente com as pessoas pertencentes às diversas tradições religiosas da humanidade”.

Esse diálogo, no entanto, “não seria fecundo, se não incluísse também um verdadeiro respeito por todas as pessoas, para que possam aderir livremente à sua própria religião”.

O documento lança ainda um apelo em favor de um “renovado encontro entre Bíblia e culturas”.

“Quero reafirmar a todos os agentes culturais que nada têm a temer da sua abertura à Palavra de Deus, que nunca destrói a verdadeira cultura, mas constitui um estímulo constante para a busca de expressões humanas cada vez mais apropriadas e significativas”, diz o Papa.

Bento XVI refere, neste contexto, a necessidade de “recuperar plenamente o sentido da Bíblia como grande código para as culturas”, promovendo o seu conhecimento nas escolas e universidades e superando “antigos e novos preconceitos”.

A inculturação, alerta, “não deve ser confundida com processos de adaptação superficial, nem mesmo com a amálgama sincretista que dilui a originalidade do Evangelho para o tornar mais facilmente aceitável”.

Os meios de comunicação social também merecem uma palavra de relevo, com o Papa a “agradecer aos católicos que lutam com competência por uma presença significativa no mundo dos mass media, solicitando um empenhamento ainda mais amplo e qualificado”.

A exortação fala no “papel crescente” da Internet, que constitui “um novo fórum onde fazer ressoar o Evangelho, na certeza, porém, de que o mundo virtual nunca poderá substituir o mundo real”.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Rapsódia nº 2 de Liszt para piano e violino, intérprete ao piano Valentina Lisitsa

a fé

A quimioterapia é ineficaz na cura do cancro da mama e de outros cancros sólidos ou, na melhor das hipóteses, a sua eficácia é marginal - este é o veredicto da ciência (Estatística). No entanto, existem mulheres que se curam de cancros da mama avançados.

O que é que as curou?

A Ciência - expressa na quimioterapia - não foi com certeza. Então o que foi?

Só pode ter sido um milagre, um milagre de Deus, já que a Ciência - é ela própria que o diz - , não faz milagres. Acreditar em milagres é a única atitude racional quando todas as outras razões - como as razões da Ciência - falharam ou se tornaram impotentes. Então e os médicos, as enfermeiras, até os cientistas que desenvolveram as várias terapias, incluindo a quimioterapia, não têm crédito nenhum? Têm, e muito. Deus exprimiu-se através deles.

Amanhã de manhã, quando eu me puser a caminho de Fátima, eu vou animado por saber que estou a fazer algo de perfeitamente racional e muito importante, vou animado pela razão última, aquela razão que prevalece quando todas as outras razões falharam ou se revelaram impotentes - a fé. A fé em Deus.

Eu não vou animado pela fé na Ciência, nem por uma fé cega em Deus, como o pensamento de inspiração kantiana e protestante - o qual exclui Deus do domínio da razão -, me sugeriria que fosse. A fé na Ciência seria uma fé irracional porque é a própria Ciência que me diz que não cura cancros da mama em grau avançado. Eu vou animado pela fé em Deus, mas por uma fé em Deus que é racional, uma fé católica, que é a fé entendida como o pináculo da razão.

Os milagres são sempre acontecimentos pouco prováveis, às vezes muitíssimo improváveis. Existe evidência estatística (isto é, científica) para os milagres de Deus? Existe, está aqui: 35% das mulheres (uma em cada três) com cancro da mama de Grau III-C curam-se. E mesmo no Grau IV, a taxa de sobrevivência aos 5 anos é de 10 a 20%.

Quando há dois dias a minha filha mais nova me falou de Londres, e eu lhe disse que ia a Fátima a pé, a reacção dela foi embaraçada e até se riu. Não imaginava o pai a caminhar aí pela berma das estradas, ao frio e à chuva, de calções e mochila às costas. Depois perguntou-me:

-E o que vais fazer a Fátima?


-Vou buscar a cura para a tua mãe.

Pedro Arroja
http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2010/11/fe.html

Nota de JPR:
Caro Pedro,
Bendita seja Deus Nosso Senhor pela Fé que lhe concedeu e Ele que muito nos ama irá certamente ajudá-lo por intercessão da nossa amadíssima Mãe a Virgem Santíssima.
Permita-me que evoque São Tomás Moro numa carta dirigida a sua filha, «Ora tudo o que Ele quer, por pior que possa parecer-nos, é o que há de melhore para nós», mas neste caso compartilho totalmente a sua Fé e com a ajuda da oração de muitos que estão consigo e a sua família, ajudaremos a que mais um milagre se produza e a sua mulher recupere.
Um abraço de profunda solidariedade, amizade e respeito,
JPR

Bom dia! 43



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S. Josemaría nesta data em 1924

Escreve uma carta ao bispo de Saragoça a solicitar o diaconado, como passo prévio para o sacerdócio. Anos mais tarde, relembra: “E eu meio cego, sempre à espera do porquê. Porque vou ser sacerdote? O Senhor quer alguma coisa; o quê? E, com um latim de baixa latinidade, usando as palavras do cego de Jericó, repetia : Domine, ut videam! Ut sit! Ut sit!Que seja, isso que queres de mim e que eu ignoro. Domina, ut sit

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Wolfgang Amadeus Mozart - Piano concerto No. 3 in D major, K40

G20: Papa convida a olhar para as «razões mais profundas» da crise

Bento XVI diz que o mundo espera soluções dos líderes das 20 maiores economias mundiais

Bento XVI convidou os líderes das 20 maiores economias mundiais a ter em conta as “razões mais profundas” para a actual crise económica e financeira, procurando “soluções duradouras, sustentáveis e justas”.

O Papa escreveu ao presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, que acolhe em Seul a cimeira do G20, entre 11 e 12 de Novembro.

“A atenção do mundo está centrada em vós e espera que soluções apropriadas sejam adoptadas, para superar a crise, com acordos comuns que não favoreçam alguns países à custa de outros”, pode ler-se na missiva divulgada pelo Vaticano.

Bento XVI manifesta a esperança de que os participantes entendam que “as soluções adoptadas” só irão funcionar, “em última análise, se procurarem o mesmo objectivo: o desenvolvimento autêntico e integral do homem”.

A cimeira, admite o Papa, “procura soluções para questões muito complexas, das quais depende o futuro das próximas gerações”, pelo que requerem “a cooperação de toda a comunidade internacional”.

“É decisivo para o próprio futuro da humanidade mostrar ao mundo e à história que hoje, também graças à crise, o ser humano amadureceu ao ponto de ser capaz de reconhecer que civilizações e culturas, como os sistemas económico, social e político, podem e devem convergir numa visão partilhada da dignidade humana”, indica a carta.

Bento XVI sublinha, por outro lado, que a cimeira é um “reconhecimento” do desenvolvimento económico na Coreia do Sul, primeiro país não pertencente ao G8 a acolher uma cimeira do G20.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Sacrosancta Ecclesia Dei

Os "Pormenores"

À medida que fui conduzido a cada vez mais ler e meditar a Palavra de Deus, foi-me dado ir descobrindo os tesouros que a Palavra contém em todos os seus “pormenores”.

Com efeito, confesso que aqueles textos que melhor conhecia da Bíblia, tantas vezes os lia por ler e sem neles me deter.

Mas a Palavra de Deus é viva e o Espírito Santo mostra-nos, (se realmente quisermos escutar), toda a verdade e beleza que Ela contém.

Provavelmente nada direi de novo àqueles que me lêem, mas acompanhem-me, na leitura deste texto dos Actos dos Apóstolos, por exemplo, e atentemos aos “pormenores” que São Lucas, inspirado pelo Espírito Santo, nos dá a conhecer.

Cerca da meia-noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus, e os presos escutavam-nos. De repente, sentiu-se um violento tremor de terra que abalou os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as cadeias de todos se desprenderam.
Acordando em sobressalto, o carcereiro viu as portas da prisão abertas e puxou da espada para se matar, pensando que os presos se tinham evadido. Paulo, então, bradou com voz forte: «Não faças nenhum mal a ti mesmo, porque nós estamos todos aqui.» O carcereiro pediu luz, correu para dentro da masmorra e lançou-se a tremer, aos pés de Paulo e de Silas.
Depois, trouxe-os para fora e perguntou: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?» Eles responderam: «Acredita no Senhor Jesus e serás salvo tu e os teus.» E anunciaram-lhe a palavra do Senhor, assim como aos que estavam na sua casa.
O carcereiro, tomando-os consigo, àquela hora da noite, lavou-lhes as feridas e imediatamente se baptizou, ele e todos os seus. Depois, levando-os para cima, para a sua casa, pôs-lhes a mesa e entregou-se, com a família, à alegria de ter acreditado em Deus.
Act 16, 25-34

«Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus, e os presos escutavam-nos.»

Paulo e Silas, lemos nos versículos anteriores, tinham sido despidos, vergastados e atirados para o calabouço, onde ficaram com os pés presos no cepo.
E louvavam a Deus!
Ora, muito provavelmente, cada um de nós nas mesmas circunstâncias lamentar-se-ia, revoltar-se-ia protestando a sua inocência, reclamaria justiça e com certeza vociferaria contra aqueles que nos tinham prendido.
Com este nosso procedimento, os outros presos juntar-se-iam a nós, protestando igualmente a sua inocência, revoltando-se e fazendo barulho, ou seja, o nosso testemunho para nada serviria.
Mas Paulo e Silas louvam o Senhor na adversidade, e assim procedendo, os outros presos escutam-nos, com certeza perplexos, perante o testemunho de confiança daqueles dois homens no seu Deus e Senhor.
E na oração de louvor, o Senhor responde àqueles que O procuram e n’Ele confiam, e
«todas as portas se abriram e as cadeias de todos se desprenderam», dando assim a conhecer àqueles outros presos o poder de Deus e o Seu amor por aqueles que O amam.

«…puxou da espada para se matar»

Aquele homem queria pôr fim à sua vida e acabou por encontrar uma vida nova!
Não só manteve a vida que já tinha, mas descobriu agora uma vida nova, aquela vida que tem sentido, a vida em Deus e para Deus, que leva sempre à esperança e nunca ao desespero, porque não depende das coisas do mundo, mas sim das coisas do Alto.
Queria matar-se porque tinha medo do que lhe podia acontecer no mundo, e acaba por viver porque lhe é dado a conhecer a confiança e a esperança que estão sempre presentes na vida para o Alto.

«…porque nós estamos todos aqui»

Curiosamente a reacção daqueles outros presos, que deveria ser a fuga do calabouço em que estavam presos, é afinal, ficarem junto de Paulo e Silas, no mesmo lugar onde lhes tinham tirado a liberdade.
Porque, com certeza estupefactos, queriam perceber que Deus era aquele que tais prodígios fazia, não só dando confiança e esperança a Paulo e Silas em tão grande adversidade, mas também libertando os que estavam cativos.
Podemos afirmar, acredito eu, que naquele lugar de prisão, eles tinham encontrado a liberdade dos filhos de Deus, que mesmo vivendo no mundo, já vivem a liberdade da salvação prometida.

«O carcereiro pediu luz…»

Sim, com certeza, pediu luz para alumiar, para ver o que se passava na prisão.
Mas também, com certeza, perante aquilo que estava diante dos seus olhos, no seu íntimo deve ter dirigido uma palavra àquele Deus, nem que fosse um simples: «O que é isto? O que se passa? Quem és Tu que fazes tais coisas?»
E o Senhor iluminou-o com a Sua luz, de tal modo que a sua primeira pergunta àqueles homens, Paulo e Silas, é: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?»
E, «quem procura, encontra» Lc 11, 10

«O carcereiro, tomando-os consigo, àquela hora da noite, lavou-lhes as feridas…»

Aquele que os tinha presos, aquele que os tinha acorrentado, é aquele que agora os serve, lavando-lhes as feridas!
O que mandava, o que tinha a autoridade, é agora servo para os seus irmãos que dele necessitam.
O carcereiro é agora o Bom Samaritano!
Pois claro, porque quem é iluminado pela luz de Deus não permanece igual, é convertido, converte-se, e assim deve tornar-se irmão de todos e servo de todos, sobretudo daqueles que dele necessitam.
Não foi isso que Jesus Cristo nos ensinou quando lavou os pés aos Seus Apóstolos e também quando nos disse: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos» Mc 9, 35

«Depois, levando-os para cima, para a sua casa, pôs-lhes a mesa e entregou-se, com a família, à alegria de ter acreditado em Deus.»

Levou-os para cima, e pôs-lhes a mesa!
«Mostrar-vos-á uma grande sala mobilada, no andar de cima. Fazei aí os preparativos.» Lc 22,12
A Última Ceia! A Eucaristia! A presença do Deus vivo!
À volta da mesa, partilhando o pão!
Com certeza, digo eu, que Paulo e Silas celebraram a «fracção do Pão», como era uso nas primeiras comunidades cristãs.
E na «fracção do Pão», aquele homem com a sua família vivem a «alegria de ter acreditado em Deus»!
Na «fracção do Pão», a alegria de reconhecer e acreditar no Senhor, como os discípulos de Emaús, (Lc 24, 31), que cheios de alegria e coragem, regressaram a Jerusalém para anunciarem a Ressurreição de Jesus Cristo!

Assim, no Grupo de Oração ontem, na leitura deste texto dos Actos dos Apóstolos, (que já tantas vezes tinha lido), foi-me dado descobrir estes “pormenores”, que para além de me exortarem à verdadeira conversão, me confirmam como a Palavra de Deus é viva e actuante.

Não sou exegeta da Bíblia, nem pretendo sê-lo.
Haverá algo com certeza a dizer sobre as traduções das Bíblias.
Mas o que importa verdadeiramente é deixarmo-nos tocar pela Palavra de Deus, deixarmo-nos conduzir por Ela, sempre em comunhão de Igreja, e atendendo sempre à Verdade revelada, à Doutrina da Igreja, na certeza de que a Palavra apenas pode edificar, unir e levar à comunhão, e tudo o que a isso for contrário, é interpretação apenas nossa, que como tal devemos colocar de lado.
E o Espírito Santo prometido por Jesus Cristo está em todos, e ilumina todos aqueles que a Ele se entregam e por Ele se deixam conduzir.


Monte Real, 9 de Novembro de 2010

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/11/os-pormenores.html

Publicado o Hino das JMJ 2011 em Madrid

S. Martinho (de Tours)

São Martinho nasceu no ano de 316, na Sabária da Panónia (Hungria). Seu pai era oficial do Exército Romano. Aos 12 anos, contrariando a vontade dos pais, tornou-se cristão. Entretanto, o pai contrapôs-se terminantemente a essa decisão do filho, alistando-o no Exército Romano. Aconteceu, nessa época, o famoso episódio da manta de guarda imperial: ao ver um mendigo tiritando de frio, corta ao meio a sua manta e oferece-lhe uma parte. À noite sonhou e viu Jesus envolto naquele pedaço de manta, dizendo: "Martinho, ainda não baptizado, deu-me este vestuário".

Abandonou, então, o Exército e fez-se baptizar por Santo Hilário de Poitiers. Entregou-se à vida de eremita, fundando um mosteiro em Ligugé, França, onde vivia sob a orientação de Santo Hilário. Ordenado sacerdote, foi mais tarde aclamado bispo de Tours (371). Tornou-se um grande evangelizador da França, verdadeiramente pastor, fundando mosteiros, instruindo o clero, defendendo a causa dos oprimidos e deserdados deste mundo. Morreu no ano de 397.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Tema para reflexão - Novíssimos - Juízo (3)

É de inteira justiça que a nossa alma seja julgada após a morte. Sem ele, qual o interesse de nos esforçarmos, por vezes arduamente, em cumprir a Lei de Deus?

(AMA, comentário sobre Juízo 3, 2010.10.20)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
Sermão «The Invisible Word», PPS vol. 4, nº13

«O Reino de Deus está no meio de vós»

É difícil à fé admitir as palavras da Escritura respeitantes às nossas relações com um mundo que nos é superior? [...] Esse mundo espiritual está presente, ainda que invisível; ele está no presente e não no futuro, não distante. Não está acima do céu, não está além do túmulo; está aqui e agora: «O Reino de Deus está entre nós». É disto que fala São Paulo: «Não olhamos para as coisas visíveis, mas para as invisíveis, porque as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4, 18). [...]

Assim é o Reino escondido de Deus; e, tal como ele está agora escondido, assim será revelado no momento desejado. Os homens julgam ser os senhores do mundo e poder fazer dele o que querem. Julgam ser seus proprietários e deter poder sobre o seu curso. [...] Mas este mundo é habitado pelos humildes de Cristo, que eles desprezam, e pelos Seus anjos, nos quais não acreditam. No fim serão estes que tomarão posse dele, quando forem manifestados. Agora «todas as coisas», em aparência, «continuam como eram depois do começo da criação» e os ridicularizadores perguntam: «Onde está a promessa da Sua vinda?» (2 Ped 3, 4). Mas, no tempo marcado, haverá uma «manifestação dos filhos de Deus» e os santos escondidos «resplandecerão como o sol no Reino de seu Pai» (Rom 8, 19; Mt 13, 43).

Quando os anjos apareceram aos pastores, foi uma aparição súbita: «De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste» (Lc 2, 13). Anteriormente, a noite era como qualquer outra noite – os pastores guardavam os seus rebanhos; observavam o curso da noite; as estrelas seguiam o seu curso; era meia-noite; não pensavam de todo em algo parecido quando o anjo apareceu. Tais são o poder e a força escondidas nas coisas visíveis. Elas manifestam-se quando Deus quer.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de Novembro de 2010

São Lucas 17,20-25

20 Tendo-Lhe os fariseus perguntado quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: «O reino de Deus não virá ostensivamente.21 Não se dirá: Ei-lo aqui ou ei-lo acolá. Porque eis que o reino de Deus está no meio de vós».22 Depois disse aos Seus discípulos: «Virá tempo em que desejareis ver um só dos dias do Filho do Homem e não o vereis.23 E vos dirão: Ei-lo aqui, ou ei-lo acolá. Não vades, nem os sigais.24 Porque, assim como o clarão brilhante de um relâmpago ilumina o céu de uma extremidade à outra, assim será o Filho do Homem no Seu dia.25 Mas primeiro é necessário que Ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração.