Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Boa noite!

Compreendeste o sentido da amizade quando te sentiste como pastor de um pequeno rebanho, que tinhas abandonado, e que procuras agora reunir novamente, disposto a servir cada um.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 730)

Não podes ser um elemento passivo. Tens de converter-te em verdadeiro amigo dos teus amigos: ajudá-los! Primeiro, com o exemplo da tua conduta. E, depois, com o teu conselho e com o ascendente que a intimidade dá.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 731)

Pensa bem nisto, e age em conformidade: essas pessoas, que te acham antipático, deixarão de pensar assim quando repararem que as amas deveras. Depende de ti.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 734)

Consideras-te amigo porque não dizes uma palavra má. É verdade; mas também não vejo em ti uma obra boa de exemplo, de serviço...

– Estes são os piores amigos.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 740)

João Paulo II poderá vir a ser beatificado em Outubro de 2011

Inviolata integra et casta es Maria

Há fotografias que valem mais que 1000 palavras. Louvado seja Deus Nosso Senhor!

Fé no Campo Esperança

Igreja Católica acompanhou trabalhadores soterrados no Chile desde Agosto até à operação de resgate, denominada "São Lourenço", patrono dos mineiros

O processo de resgate dos trabalhadores soterrados durante 69 dias na mina de São José, no Chile, foi permanentemente acompanhado pela Igreja Católica, do Papa ao bispo da diocese local, Copiapó.

Na oração dominical pública de 29 de Agosto, Bento XVI recordou “com particular afecto os mineiros” e garantiu-lhes a sua “proximidade espiritual”, concretizada em “orações contínuas” para que mantivessem “a serenidade na espera de uma feliz conclusão dos trabalhos” de resgate.

Em resposta, os trabalhadores enviaram ao Papa uma bandeira do Chile assinada por todos, que foi entregue a Bento XVI no dia 7 de Outubro.

O Papa voltou a pedir preces pelos 33 mineiros nesta Quarta-feira, numa altura em que já decorria o resgate: “Encomendo, com esperança, à divina bondade de Deus, os mineiros da região de Atacama, no Chile”, disse Bento XVI aos mais de 40 mil peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, em Roma.

Os mineiros foram também acompanhados pela Igreja Católica do Chile: a 13 de Setembro, o bispo de Copiapó, D. Gaspar Quintana, juntamente com padres de toda a diocese e centenas de pessoas, levou uma imagem da Virgem Maria ao acampamento “Esperança”, instalado junto à mina, tendo presidido a um momento de oração com os trabalhadores soterrados e seus familiares.

Dois meses depois do acidente, a 4 de Outubro, o presidente da Conferência Episcopal Chilena, D. Alejandro Goic, visitou o local, tendo salientado que os operários presos a cerca de 700 metros de profundidade eram um exemplo de solidariedade, organização e esperança.

Na missa a que presidiu, o prelado recordou o momento em que soube que os trabalhadores estavam vivos e relatou a emoção que sentiu.

D. Alejandro Goic levou imagens da Virgem Maria para cada um dos operários, além de uma carta escrita por ele para os 32 chilenos e outra para o mineiro boliviano, assinada por um sacerdote.

Depois da eucaristia, o presidente do episcopado e o bispo de Copiapó comunicaram com alguns dos mineiros soterrados, entre os quais Mario Sepúlveda, que nesse dia celebrava o seu aniversário.

Esta Terça-feira, poucas horas antes do início da libertação, D. Gaspar Quintana lançou um convite à intensificação das preces: “Nestes momentos cruciais devemos manter a esperança e continuar a acompanhar os acontecimentos na oração e na fé".

O prelado salientou que não se devem “esquecer as lições” do acidente, que apontam para a necessidade de “construir uma sociedade onde o direito a trabalhar em condições de segurança seja respeitado e onde cada pessoa assuma a responsabilidade que lhe cabe para que acontecimentos como este não voltem a ocorrer”.

O Santuário de Fátima assinalou esta Quarta-feira a operação de salvamento, que começou no dia em que passavam 93 anos sobre a última aparição mariana aos pastorinhos.

“O nosso pensamento neste momento vai com alegria para o Chile, onde estão a ser resgatados os mineiros que estavam soterrados”, disse com sorriso largo o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, no fim da missa da peregrinação de 13 de Outubro.

Em diversos pontos do Chile realizaram-se vigílias de oração, que só terminaram quando foi o último mineiro foi libertado.

Hoje, Quinta-feira, a imagem de Nossa Senhora da Candelária, que esteve na mina de São José, regressará ao seu santuário.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Bom Dia! Outubro 14, 2010 de António Mexia Alves (14 de 36)



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S. Josemaría nesta data em 1931

“Se não O deixares, Ele não te deixará”, anota nesse dia.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Bento XVI segue de perto o resgate dos mineiros no Chile

A COMUNIDADE MODELO (4)

«Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um.


Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o templo, partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação.» Act 2, 42-47


«Eram assíduos…à fracção do pão»

Fiquei a reflectir nesta característica tão importante das primeiras comunidades cristãs e tive de, forçosamente, reconhecer que nós cristãos católicos, no nosso tempo, não nos apercebemos ou sequer percebemos a real dimensão da importância de sermos assíduos à Eucaristia, como ápice da vivência da fé, como imprescindível à nossa vida cristã.

Com efeito, a Igreja que somos e a que pertencemos, Igreja Sacramental, todos os dias, em todas as partes do mundo, nos oferece a celebração da Eucaristia, memorial que torna presente, realmente presente, Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador.

Li em tempos num livro chamado "A fonte da Liturgia” de Jean Corbon, uma frase que me chamou a atenção e me deu alguma luz sobre esta presença real e verdadeira de Jesus Cristo, no Seu Todo, na Eucaristia: «Cristo, por ter ressuscitado, abriu uma brecha no muro do tempo mortal»

Com certeza que a presença real de Cristo na Eucaristia é um Mistério ao qual não podemos aceder totalmente pela razão, mas sim pela fé, dom de Deus aos homens, que O procuram de coração aberto.

Mas podemos humanamente perceber, que tendo Jesus Cristo, (verdadeiro Deus e verdadeiro Homem), ressuscitado, vencido a morte, venceu o tempo, o tempo que o homem conta na sua própria vida, contando-o em relação à sua, (do homem), própria morte, como um fim, que afinal deixa de o ser, porque em Cristo o homem alcança a imortalidade e o tempo deixa de o ser.

Assim, Jesus Cristo, vencida a morte, vencido o tempo, porque é Deus a Quem nada é impossível, faz-se presente sempre, verdadeiramente presente em cada Eucaristia celebrada por um sacerdote ordenado.

E é esta realidade que nós, cristãos católicos, tantas vezes não percebemos, não meditamos, não reflectimos e por isso mesmo não damos, repito, não damos a real e imprescindível importância, na nossa vida de filhos de Deus, discípulos de Cristo.

E nem nos apercebemos da infinita graça que a Igreja todos os dias coloca ao nosso alcance, na celebração dos Sacramentos.

Há uns anos atrás fui, com um grande amigo meu hoje sacerdote, ter um encontro com um Bispo americano de uma Igreja Evangélica.

Tratava-se de uma conversa preliminar para um possível encontro ecuménico, entre diversas igrejas cristãs, tal como já tinha acontecido noutros países da Europa e não só.

Estava também nesse encontro um Pastor português dessa Igreja.

No meio da conversa, muito agradável, por razão que agora não lembro, falou-se da Eucaristia, que esse Pastor presente “desvalorizou”, embora sem qualquer tipo de acinte, ou desprezo.

Nessa altura o Bispo americano tomou a palavra, e defendeu veementemente a Eucaristia, dizendo que era um Sacramento em que ele acreditava, que era uma riqueza imensa da Igreja Católica, e que ele lamentava profundamente não comungar, quando estava em cerimónias ecuménicas e havia celebração da Eucaristia.

Não me lembro obviamente das suas palavras, mas lembro-me da sua atitude e da forma intensa como falou sobre a importância da Eucaristia.

Ficou-me sempre esta impressão de que, infelizmente, nós católicos temos a riqueza maior que o Senhor nos deixou, e d’Ela não aproveitamos, d’Ela não vivemos a vida nova que nos é sempre dada.

Escrevo estas palavras e chego rapidamente à conclusão de que não tenho palavras para falar sobre a Eucaristia, a «fracção do pão».

Assim e para que percebamos melhor este Sacramento de amor infinito que o Senhor nos deixou sirvo-me do livro "Eucaristia" do Cardeal D. José Saraiva Martin:*

A presença de Cristo na Eucaristia é entendida, antes de mais, como presença de Cristo todo. Mesmo se falámos, seguindo a linguagem teológica comum, de presença do corpo e do sangue do Senhor, na Eucaristia, sob as espécies do pão e do vinho, está presente, na realidade, não só o seu corpo e o seu sangue, mas Ele mesmo todo na sua dupla dimensão, divina e humana.


O fundamento sobre o qual se apoia esta doutrina são os mesmos textos sagrados concernentes à Eucaristia, considerados no seu sentido biblico-filológico.


Segundo os relatos da instituição, Cristo, na Última Ceia, dá o seu «corpo». Como já foi dito, Ele usou, com toda a probabilidade, naquela ocasião o termo «basar» (den bisri «eis, minha carne»). Cristo deu, portanto, a sua «carne» aos seus como dom de despedida. O vocábulo «carne» (sarx) já fora adoptado por Jesus no discurso da promessa da Eucaristia.


Ora em hebraico e aramaico o termo «carne» indica a totalidade da pessoa humana, e não só o elemento material e corporal do homem, como acontece, aliás, com o termo grego «sôma» (corpo). Isto significa que quando Cristo no cenáculo disse: «isto é o meu corpo», entendia-se, com tais palavras, totalmente a si mesmo, todo o seu eu, toda a sua realidade concreta e histórica: corpo, sangue, alma e divindade.


Um discurso análogo deve fazer-se acerca do termo «sangue» (dam).


Ele designa, como é conhecido, a substância vital, bem como o seu sujeito, e, portanto, em última análise, a pessoa mesma na sua concretude histórica. O sangue escapa ao poder do homem, precisamente porque ele é sede da vida, antes, a vida mesma, e toda a vida, que provem de Deus, apenas a Ele pertence. Pelo mesmo motivo, o sangue não pode ser bebido, mas somente usado para o altar como meio de expiação. O sangue, em suma, é para os hebreus, a fonte da vida, a vida mesma concreta; e, tratando-se do homem, ele é, em última análise, a pessoa mesma concreta na sua vitalidade existencial. Portanto, quando, na ceia de despedida, o Senhor pronunciou as palavras: «isto é o meu sangue», Ele referia-se a si mesmo na totalidade, à sua pessoa mesma.”

Tudo isto é confirmado pelo autor do quarto Evangelho. De acordo com o estilo semita, ele gosta muitas vezes de repetir os mesmos conceitos com diversas palavras. Assim, no que diz respeito às palavras da promessa da Eucaristia, S. João declara: «quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia… Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e Eu nele. Como o Pai, que vive, me enviou e Eu vivo pelo Pai, assim também quem me come (e não só a minha carne) viverá por Mim» Jo 6, 54-57 Comer a sua carne e beber o seu sangue é, segundo as palavras de Jesus, comer a Ele mesmo. Trata-se de duas expressões completamente sinónimas.

Tanto mais haveria para dizer sobre o Sacramento da Eucaristia, e sobretudo sobre a nossa atitude perante Ela, mas, se nos servirmos de tudo o que aqui está escrito, e muito mais especialmente do Catecismo e dos Documentos da Igreja Católica, se abrirmos o nosso coração à presença de Jesus Cristo, teremos seguramente o nosso encontro pessoal com Ele, (que Se faz sempre encontrado pelos que O procuram), que trará a vida nova e o desejo profundo de sermos «assíduos…à fracção do pão» .

* "Eucaristia" do Cardeal D. José Saraiva Martins - Universidade Católica Editora - Lisboa 2005 - Colecção Estudos Teológicos - IV Teologia Sacramental

Monte Real, 13 de Outubro de 2010
(continua)

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/10/comunidade-modelo-4.html

Tema para breve reflexão - Paciência (5)

Recorda-te que as abelhas no tempo em que fazem o mel comem e sustentam-se de um mantimento muito amargo; e assim nós não podemos praticar actos de maior mansidão e paciência, nem compor o mel das melhores virtudes, senão quando comemos o pão da amargura e vivemos no meio das aflições.

(S. FRANCISCO DE SALES, Introducción a la vida devota, III, 3, trad AMA)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

Do Missal Romano
Impropérios de Sexta-feira Santa

«Começaram a pressioná-Lo fortemente [...], armando-Lhe ciladas e procurando apanhar-Lhe alguma palavra para O acusarem»

Meu povo, que te fiz Eu? Em que te contristei? Responde-Me (Mi 6, 3).

Povo desvairado pelo azedume, povo de coração fechado, lembra-te!
O Mestre libertou-te. Ficaria tanto amor sem resposta,
Tanto amor de um Deus crucificado?

Desde a aurora do universo que preparo o teu dia de hoje,
E tu recusas a Vida verdadeira, que podia dar-te uma alegria sem sombra.
Meu povo, responde-Me!

Despedacei as correntes da tua escravidão, fiz soçobrar os teus inimigos;
E tu entregas-Me aos teus adversários e preparas-Me outra Páscoa.
Meu povo, responde-Me!

Tomei parte no teu êxodo e conduzi-te com a nuvem densa;
E tu aprisionas-Me na tua noite e nem sabes para onde se dirige a Minha glória.
Meu povo, responde-Me!

Enviei-te os Meus profetas, que chamaram por ti no exílio;
E tu não queres converter-te, ensurdeces quando te chamo.
Meu povo, responde-Me!

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de Outubro de 2010

São Lucas 11,47-54

47 Ai de vós, que edificais sepulcros aos profetas, e foram vossos pais que lhes deram a morte!48 Assim dais a conhecer que aprovais as obras de vossos pais; porque eles os mataram, e vós edificais os seus sepulcros.49 Por isso disse a sabedoria de Deus: Mandar-lhes-ei profetas e apóstolos, e eles darão a morte a uns e perseguirão outros,50 para que a esta geração se peça conta do sangue de todos os profetas, derramado desde o princípio do mundo,51 desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo. Sim, Eu vos digo que será pedida conta disto a esta geração.52 Ai de vós, doutores da lei, que usurpastes a chave da ciência, e nem entrastes vós, nem deixastes entrar os que queriam entrar!».53 Dizendo-lhes estas coisas, os fariseus e doutores da lei começaram a insistir fortemente e a importuná-Lo com muitas perguntas,54 armando-Lhe ciladas, e buscando ocasião de Lhe apanharem alguma palavra da boca para O acusarem.