Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Boa noite!

Como a Nosso Senhor, também a mim me agrada muito falar de barcas e de redes, para todos tirarmos propósitos firmes e concretos dessas cenas evangélicas. S. Lucas conta-nos que uns pescadores lavavam e remendavam as redes à beira do lago de Genesaré. Jesus aproxima-se de uma daquelas naves atracadas na margem e sobe a uma delas, a de Simão. Com que naturalidade se mete o Mestre na vida de cada um de nós para nos complicar a vida, como se repete por aí em tom de queixa. Nosso Senhor cruzou-se convosco e comigo no nosso caminho, para nos complicar a existência, delicadamente, amorosamente.

Depois de pregar da barca de Pedro, dirige-se aos pescadores: duc in altum, et laxate retia vestra in capturam, remai para o mar alto e lançai as redes! Fiados na palavra de Cristo, obedecem e obtêm aquela pesca prodigiosa. Olhando para Pedro que, como Tiago e João, estava pasmado, Nosso Senhor explica-lhe: não tenhas medo; desta hora em diante serás pescador de homens. E, trazidas as barcas para terra, deixando tudo, seguiram-no.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 21)

Ave Maria

S. Josemaría nesta data em 1942

Morre o Pe. José Miguel. No Inverno de 1917-1918, em Logronho, São Josemaría tinha sentido a chamada de Deus enquanto contemplava as pegadas na neve dos pés descalços deste religioso carmelita. Recordando aquele momento comentaria anos mais tarde: “Comecei a pressentir o Amor, a aperceber-me de que o coração me pedia alguma coisa de grande e que fosse amor”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

A COMUNIDADE MODELO (1)

«Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um.
Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o templo, partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação.» Act 2, 42-47


Esta é uma passagem dos Actos dos Apóstolos que serve sempre de referência ao início e desenvolvimento da Igreja.
Nela é descrita a vida das primeiras comunidades cristãs, (neste caso a comunidade de Jerusalém), que foram o embrião da Igreja dos nossos dias.

Esta narração tem elementos que nos devem fazer reflectir hoje, sobre a realidade de então, mas que verdadeiramente deve continuar a ser a base da nossa existência como cristãos e católicos, reunidos em Igreja.

«Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos»

Seremos nós hoje em dia, em Igreja, assíduos ao «ensino dos Apóstolos»?
Aproveitamos nós, todos os momentos para melhor conhecermos a Doutrina emanada pela Santa Igreja, não só pela voz dos pastores que nos são dados, mas também por todos os documentos, livros, cursos de formação, etc., que a Igreja nos proporciona no dia-a-dia?

É que muitas vezes somos mais lestos em procurar ouvir aqueles que não estão em comunhão de Igreja, ou que estão até em confronto com Ela, deixando-nos levar pelas suas pessoais e falsas interpretações, porque muitas vezes servem melhor os seus e nossos propósitos.
Até porque o caminho de conversão diária é difícil, exigente, e assim queremos aproveitar algumas “nuances doutrinais”, não só para não exigirmos tanto de nós, mas também para “aliviarmos” as nossas consciências.

É habitual também ver católicos a lerem livros de autores que não pertencem à Igreja Católica, e alguns livros até que são escritos apenas para atacar e denegrir a Fé e a Igreja.

E se não vem “mal ao mundo” por, de vez em quando, lermos um livro de um autor de outra igreja, (até para nosso conhecimento como resposta a outrem), já não se entende que tal se faça se não temos tempo, ou não o disponibilizamos, para lermos os autores católicos, que são tantos e tão disponíveis.
E muito menos se entende que se leiam livros que atacam e denigrem a Fé e a Igreja Católica, (alguns supostamente científicos), quando afinal nunca lemos um livro sobre a Igreja, sobre a Doutrina, ou muito provavelmente nem a própria Bíblia.
E se não temos essa base de conhecimento, que cimenta a Fé, que leva á comunhão, que provoca a conversão, como nos admiramos nós que a leitura desses livros abale as nossas convicções, a “nossa” fé, se tudo afinal é apenas e só fruto de uma tradição familiar, ou de uma catequese obrigada pelos nossos pais?

Estamos e somos tantas vezes disponíveis para lermos as notícias sobre os “escândalos” na Igreja, mas será que também o somos para lermos o que a Igreja diz e decide sobre esses assuntos?

Não somos nós tão rápidos a lermos um qualquer “tratado” dum qualquer teólogo “desalinhado”, e não colocamos tantas vezes de lado uma homilia do Papa, ou de um Bispo, que nos chega pelas notícias?

Que convicção é esta que atinge tantos de nós que, quando fala alguém da Igreja, somos levados a pensar que já sabemos o que vai dizer, ou disse, e que nada vai acrescentar à nossa caminhada espiritual, mas que, ao contrário, aquilo que diz alguém que se coloca fora da Igreja, nos vai ajudar a encontrar caminho de comunhão?

Com certeza que, se não temos o conhecimento das bases da Doutrina da Fé que afirmamos professar, se não aprofundamos essas bases na procura constante, ou melhor, «na assiduidade ao ensino dos Apóstolos», apenas nos podemos dividir e desunir, porque a mais pequena interrogação vai colocar em causa a Fé e a comunhão de Igreja que desejamos e queremos viver.

Naquele tempo, aquelas mulheres e aqueles homens «eram assíduos ao ensino dos Apóstolos», porque amavam a Palavra, porque n’Ela reconheciam o próprio Deus que lhes falava, porque n’Ela encontravam alimento, encontravam unidade, comunhão e caminho para viver.
Porque naquele tempo, o «ensino dos Apóstolos», não só lhes transmitia conhecimento, mas também força e ânimo, para lutarem interiormente contra todos os ataques que a Fé em Jesus Cristo e a Igreja nascente, sofriam todos os dias.

E hoje não é assim?
Não sofre a Fé em Deus Uno e Trino, não sofre a Igreja Católica, (e sobretudo Esta entre todas as igrejas), ataques permanentes, consertados, não só dos meios de comunicação social, mas também de pensadores, de políticos, de “fazedores de opinião” e até infelizmente de alguns que se dizem católicos e que até têm responsabilidades na própria Igreja, mas teimam em interpretar a Doutrina da Fé ao seu gosto e arrogante convicção?

Como queremos nós ter conhecimentos, ter argumentos, ter força e ânimo, para responder a tais ataques, (não com violência ou destempero), mas com um testemunho sereno e convicto, por palavras e obras, se não procuramos esses conhecimentos, esses argumentos, essa força e esse ânimo, no único sítio onde nos são dados e que é em comunhão na Igreja Católica?

«Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos»

Por isso, e passados dois milhares de anos, esta Palavra continua a ser tão actual, (não infelizmente como verdade descrita na maior parte das vezes), mas como caminho e exortação àquilo que o verdadeiro cristão e católico, deve fazer e viver, no caminho como filhos de Deus, discípulos de Jesus Cristo, a que todos somos chamados para nossa salvação e maior glória e louvor de Deus.

Monte Real, 22 de Setembro de 2010
(continua)

Joaquim Mexia Alves

http://queeaverdade.blogspot.com/2010/09/comunidade-modelo-1.html

Um dos textos mais belos de Bento XVI - Massimo Introvigne

Abastança

Nada têm e têm tudo os verdadeiros amantes de Deus, porque quando lhes faltam, os bens terrenos, comprazem-se em repetir: Meu Senhor, só Tu me bastas, e ficam com isso plenamente satisfeitos.

(Práticas do amor a Jesus Cristo, cap. 14 - Santo Afonso Maria de Ligório)

Nada te perturbe, / Nada te espante, / Tudo passa, / Deus não Se muda, / A paciência / Tudo alcança; / Quem tem a Deus / Nada lhe falta: / Só Deus basta.

(Poesias – Santa Teresa d’Ávila)

São Pio de Petrelcina (Padre Pio)

Nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e de Maria Giuseppa de Nunzio. Foi baptizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.


Aos 16 anos, no dia 6 de Janeiro de 1903, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, tendo aí vestido o hábito franciscano no dia 22 do mesmo mês, e ficou a chamar-se Frei Pio. Depois da Ordenação Sacerdotal, recebida no dia 10 de Agosto de 1910 em Benevento, precisou de ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde. Em Setembro desse ano de 1916, foi mandado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até à morte.


Desde a juventude, a sua saúde não foi muito brilhante e, sobretudo nos últimos anos da sua vida, declinou rapidamente. A irmã morte levou-o, preparado e sereno, no dia 23 de Setembro de 1968; tinha ele 81 anos de idade. O seu funeral caracterizou-se por uma afluência absolutamente extraordinária de gente.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Chopin - Valentina Igoshina - Fantasie Impromptu

Tema para breve reflexão - Família (2)

A família é a célula vital da sociedade.

(Concílio Vaticano II, Decreto. Apostolicam Actuositatem, 11)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

O Evangelho do dia 23 de Setembro de 2010

São Lucas 9,7-9

7 O tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que se passava, e não sabia que pensar, porque uns diziam:8 «É João que ressuscitou dos mortos»; outros: «É Elias que apareceu»; outros: «É um dos antigos profetas que ressuscitou».9 Herodes disse: «Eu mandei degolar João. Quem é, pois, Este de quem ouço tais coisas?». E buscava ocasião de O ver.