Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Boa noite!

Jesus, se nós, que nos reunimos no teu Amor, fôssemos perseverantes! Se conseguíssemos traduzir em obras esses anseios de santidade que Tu próprio despertas nas nossas almas! Perguntemo-nos a nós próprios com frequência: para que estou eu na terra? E assim hão-de procurar acabar perfeitamente – com muita caridade – as tarefas que empreenderem em cada dia e cuidar das coisas pequenas. Debrucemo-nos sobre o exemplo dos santos: pessoas como nós, de carne e osso, com fraquezas e debilidades, que souberam vencer e vencer-se por amor de Deus; consideremos a sua conduta e – como as abelhas que destilam de cada flor o néctar mais precioso – aproveitemo-nos das suas lutas. Assim também havemos de aprender a descobrir muitas virtudes nos que nos rodeiam – dão-nos lições de trabalho, de abnegação, de alegria... – sem nos determos demasiado nos seus defeitos; só quando for imprescindível, para os ajudar com a correcção fraterna.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 20)

CREDO IN UNUM DEUM di Balduzzi e Casucci (Verbum Panis)

Bento XVI pede orações pela unidade dos cristãos


Comissão internacional reúne especialistas católicos e ortodoxos

Bento XVI pediu esta Quarta-feira as orações de todos os cristãos por um “contínuo desenvolvimento e consolidação da paz e da concórdia entre os baptizados”.

No final da audiência pública que decorreu no Vaticano, o Papa lembrou a realização, durante esta semana, da reunião plenária da Comissão Mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa, no seu todo.

A iniciativa junta especialistas destas Igrejas em Viena, Áustria, para debater o papel do Papa “na comunhão da Igreja Universal”, com referência ao primeiro milénio da história do cristianismo - “cisma” que separou o Oriente e o Ocidente cristãos aconteceu em 1054.

“A obediência à vontade do Senhor Jesus e a consideração dos grandes desafios que hoje se apresentam ao Cristianismo obrigam-nos a um compromisso sério na causa do restabelecimento da plena comunhão entre as Igrejas”, disse Bento XVI, perante milhares de fiéis.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Na audiência geral, Bento XVI passa em revista a sua viagem ao Reino Unido e diz que falou a «todo o Ocidente» que conserva uma alma cristã


“Esta viagem apostólica confirmou em mim uma profunda convicção: as antigas nações da Europa têm uma alma cristã que constitui uma coisa só com o génio e a historia dos respectivos povos”. Foi o que afirmou Bento XVI falando durante a audiência geral na Praça de S. Pedro da sua viagem apostólica de 4 dias ao Reino Unido. A Igreja – acrescentou o Papa – não cessa de trabalhar para manter continuamente desperta esta tradição espiritual e cultural.

Nesta minha visita ao Reino Unido – recordou o Papa – como sempre quis sustentar em primeiro lugar a comunidade católica, encorajando-a a trabalhar estrenuamente para defender as imutáveis verdades morais que, retomadas, iluminadas e confirmadas pelo Evangelho, estão na base de uma sociedade verdadeiramente humana, justa e livre. Além disso, quis também falar ao coração de todos os habitantes do Reino Unido, sem excluir ninguém da realidade autentica do homem, das suas necessidades mais profundas, do seu ultimo destino.

Dirigindo-me aos cidadãos daquele país, encruzilhada da cultura e da economia mundial – acrescentou o Papa – tive presente o inteiro Ocidente, dialogando com as razões desta civilização e comunicando a incansável novidade do Evangelho que a impregna.

Bento XVI percorreu os tantos momentos da viagem, entre os quais o encontro em Edimburgo com a rainha Isabel II, caracterizado pela partilha de algumas profundas preocupações pelo bem estar dos povos do mundo e pelo papel dos valores cristãos na sociedade. E também aqueles em Londres com algumas vitimas de abusos sexuais cometidos por padres ( um momento intenso de comoção e de oração) e com um grupo de agentes empenhados na protecção dos jovens em ambiente eclesial. Agradeci-lhes e encorajei-os - disse – a continuar no seu trabalho que se insere na longa tradição da Igreja para o cuidado, o respeito, a educação e a formação das novas gerações.

Não faltaram nesta audiência geral palavras do Papa em português:

Queridos irmãos e irmãs,

Na semana passada, Deus concedeu-me a graça de visitar a Inglaterra e lá proclamar Beato o Cardeal Henry Newman, brilhante figura de intelectual e crente, cuja mensagem espiritual mostra como o caminho da consciência não é fecharmo-nos em nós mesmos, mas abertura, conversão e obediência a Cristo que é Caminho, Verdade e Vida. Nas palavras que dirigi aos cidadãos daquela Nação, tive presente todo o Ocidente, procurando dialogar com as razões desta civilização e comunicar a novidade perene do Evangelho de que a mesma está ainda impregnada. Esta visita apostólica confirmou em mim uma profunda convicção: as antigas nações da Europa conservam uma alma cristã, que forma um todo com o génio e a história dos respectivos povos. E se há um secularismo agressivo que ameaça os valores fundamentais, a Igreja não se cansa de trabalhar para manter desperta esta tradição espiritual e cultural.

Amados peregrinos de língua portuguesa, cordiais saudações para todos vós, de modo especial para os fiéis de Campinas, da paróquia Beato José de Anchieta de Cambuí. Continuai a defender aquelas verdades morais imutáveis que, iluminadas e confirmadas pelo Evangelho, estão na base de uma sociedade verdadeiramente humana, justa e livre. Sobre vós e vossas famílias desça a minha Bênção.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Europa: As políticas de família são de todo o interesse, mas alguns números não deixam de ser preocupantes

O anuário do Eurostat acabado de publicar, permite fazer uma ideia de algumas das tendências demográficas comuns aos países da União Europeia. Às mais conhecidas, de que se fala há tempos (menos nascimentos, menos casamentos ou mais divórcios) juntam-se outras mais recentes que ultrapassam os lugares-comuns.

Um dos lugares-comuns que salta à vista é o da ineficácia das políticas familiares. Segundo os dados do Eurostat, naqueles países onde se adoptaram certas medidas - como as ajudas para o cuidado dos filhos ou a flexibilidade no trabalho - verificou-se um aumento da fecundidade.

Aconteceu assim na França, cuja fecundidade tem aumentado pouco a pouco desde 1998 (1,78 filhos por mulher) até atingir o limite de renovação em 2006 (2,00); se bem que no ano seguinte voltou a descer para 1,98. Outros países que melhoraram a sua taxa de fecundidade graças às medidas de apoio à natalidade são os países nórdicos e os Países Baixos. A Irlanda segue à cabeça da União Europeia com uma fecundidade de 2,01 filhos por mulher.

Por outro lado, face à análise tradicional que atribuía a queda de fecundidade nos países desenvolvidos ao acesso massivo das mulheres ao mundo do trabalho, começa a haver exemplos que põem em causa esta interpretação. Concretamente, nos países nórdicos e em Espanha, as mulheres com cursos superiores que trabalham fora de casa têm tendência a ter mais filhos.

Desde 1960 até 2002, o número de nascimentos nos países da União Europeia vem a diminuir de forma drástica. Contudo, desde 2002 (quando nasceram menos 5 milhões de bebés), verificou-se um crescimento constante até atingir os 5,4 milhões de nascimentos em 2008.

As excepções a esta tendência geral são a Alemanha, os Países Baixos e Portugal (onde o número de nascimentos continua a descer), e cresceu mais o número de nascimentos entre 2002 e 2008 (seguramente devido ao aumento da imigração).

Outro dado significativo é o adiamento do momento em que as mulheres decidem ter filhos. Enquanto que a taxa de fecundidade entre as mulheres tem descido desde 1970, a das mulheres de 30 ou mais anos subiu nesse mesmo período.

Mais nascimentos fora do casamento

O anuário do Eurostat mostra duas outras tendências que vão unidas. Por um lado, o aumento de nascimentos fora do casamento. Por outro, a diminuição de casamentos em toda a União Europeia.

O aumento mais significativo de nascimentos fora do casamento verificou-se na Bulgária, Estónia, França, Eslovénia e Suécia. No outro extremo da tabela situam-se a Grécia e Chipre, onde a percentagem de crianças que nascem fora do matrimónio se situa em 5.9 % e 8,9 % respectivamente.

Ainda que a Espanha fique um pouco mais abaixo da média europeia, é significativo o forte aumento de nascimentos fora do casamento que se verificou na última década: de 14,5 % em 1998 passou-se para 31,7 % em 2008, um valor duplicado.

Unido ao anterior está a diminuição do número de casamentos. Só em nove anos, a média europeia de casamentos passou de 5,1 por cada mil habitantes para 4,9. Os países onde houve mais casamentos em 2008 foram a Lituânia (7,2 casamentos por cada mil habitantes), Roménia (7,0), Polónia (6,8) e Dinamarca (6,8).

Também neste caso se nota uma mudança muito nítida em Espanha. Se em 1998 o número de casamentos era de 5,2 por cada mil habitantes, dez anos depois desceu para 4,2. Contudo não chega a percentagens tão baixas como da Eslovénia (3,1), Bulgária (3,6) ou Luxemburgo (3,9).

Finalmente os países da União Europeia registaram um ligeiro aumento do número de divórcios entre 1998 e 2005 (1,8 por cada mil habitantes). O aumento mais espectacular deu-se em Espanha: no mesmo período de tempo, a taxa de divórcios passou de 0,9 por cada mil habitantes, para 1,7; mas depois da entrada em vigor da lei do "divórcio na hora", duplicou até 2,8 só em dois anos.

Aceprensa

(título da responsabilidade de JPR)

Primaz da Igreja Anglicana: Visita do Papa a Reino Unido foi um êxito

O Primaz da Igreja Anglicana e Arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, afirmou que a visita do Papa Bento XVI a Reino Unido foi um êxito e e não viu confirmados os prognósticos negativos da imprensa britânica e internacional.

"O mais importante que quero dizer é que foi uma ocasião extremamente feliz e que o acolhimento que o Papa teve dos bispos anglicanos, das pessoas na rua e naturalmente no Westminster Hall foi enormemente positivo. A oração ecuménica da tarde na Abadia foi intensamente comovedora para todos os presentes", expressou o líder anglicano à Rádio Vaticano.

Nesse sentido, disse que "é uma pena que o mundo só veja as controvérsias ou as pequenas coisas negativas, enquanto que o imenso peso da oração quotidiana, da compreensão, do amor e da amizade que há entre nós passa inadvertido".

Para Rowan Williams, a visita do Papa "foi uma ocasião verdadeiramente bendita, e as pessoas foram em massa às ruas para manifestar sua fé". "Como muitas pessoas me disseram nesta ocasião, quando se pensa que isto teria sido totalmente inimaginável há 40 ou 50 anos, inclusive ao início do Concílio Vaticano II, está claro que algo aconteceu", acrescentou.

O Arcebispo disse que parte deste algo "é um regresso às raízes, algo do qual o Papa e eu falamos em privado – são alguns de nossos entusiasmos teológicos comuns – a herança dos Padres e de novo o rezar juntos ante o sacrário de São Eduardo o Confessor, olhando para trás à época em que as fronteiras não eram as que existem agora entre os cristãos – e tudo isto é parte, acredito, de um quadro muito positivo".

Indicou ainda que os diálogos não se centraram tanto nas relações entre anglicanos e católicos, mas na situação dos cristãos na Terra Santa em vésperas do próximo Sínodo dos Bispos sobre o Oriente Médio que será celebrado em Roma. "Falamos também da questão de como comprometer-se em um diálogo racional com o mundo leigo", assinalou.

Williams expressou que reza para que a visita de Bento XVI "ajude a promover a fé neste país e ajude as pessoas a reconhecerem tantas pessoas absolutamente comuns que acreditam em Deus, acreditam na vida sacramental da Igreja e fundam sua própria vida em tudo isto".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

S. Josemaría nesta data em 1931


“Estive a considerar as bondades de Deus para comigo e, cheio de alegria interior, teria gritado pela rua, para que toda a gente soubesse do meu agradecimento filial: Pai, Pai! E – sem gritar – em voz baixa, andei assim chamando-lhe (Pai!) muitas vezes, certo de lhe agradar. Outra coisa não procuro: só quero a sua aprovação e a sua Glória: tudo para Ele”, anota hoje.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Quis Deus

Tema para breve reflexão - Família (1)

A família é a única comunidade na qual todo o homem “é amado por si mesmo”, pelo que é e não pelo que tem.

(JOÃO PAULO II, Homília na Missa para as Famílias, Madrid 02.11.1982.11.02, trad AMA)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

João Paulo II
Redemptoris Missio

Enviou-os a proclamar o Reino de Deus

O nosso tempo, com uma humanidade em movimento e insatisfeita, exige um renovado impulso na actividade missionária da Igreja. Os horizontes e as possibilidades da missão alargam-se, e é-nos pedida, a nós cristãos, a coragem apostólica, apoiada sobre a confiança no Espírito. Ele é o protagonista da missão!

Na história da humanidade, houve numerosas viragens que estimularam o dinamismo missionário, e a Igreja, guiada pelo Espírito, sempre respondeu com generosidade e clarividência. Também não faltaram os frutos! Há pouco tempo, celebrou-se o milénio da evangelização da Rússia e dos povos eslavos, estando para se celebrar o quinto centenário da evangelização das Américas; foram entretanto comemorados, de forma solene, os centenários das primeiras missões em vários Países da Ásia, da África e da Oceânia. A Igreja deve hoje enfrentar outros desafios, lançando-se para novas fronteiras, quer na primeira missão ad gentes, quer na nova evangelização dos povos que já receberam o anúncio de Cristo. A todos os cristãos, às Igrejas particulares e à Igreja universal, pede-se a mesma coragem que moveu os missionários do passado, a mesma disponibilidade para escutar a voz do Espírito.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 22 de Setembro de 2010

São Lucas 9,1-6

1 Convocados os doze Apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios, e para curar as doenças.2 Enviou-os a pregar o reino de Deus e a curar os doentes.3 Disse-lhes: «Não leveis nada para o caminho, nem bastão, nem alforge, nem pão, nem dinheiro, nem leveis duas túnicas.4 Em qualquer casa em que entrardes, ficai lá, e não saiais dela até à vossa partida,5 e se alguém não vos receber, ao sair dessa cidade, sacudi até o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles».6 Tendo eles partido, andavam de aldeia em aldeia pregando a boa nova, e fazendo curas por toda a parte.