Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

“Ratzinger Schülekreis” - Os caminhos desde o Concílio Vaticano II em debate

Chega hoje ao fim, em Castelgandolfo, o tradicional encontro anual do Papa Bento XVI com antigos alunos, o chamado “Ratzinger Schülekreis”.

“Os caminhos seguidos desde o Concílio Vaticano II” é o tema que está a ser debatido por cerca de 40 antigos alunos de Ratzinger.

Em declarações à agência Ecclesia, antes do início dos trabalhos, Henrique Noronha Galvão, habitual participante, mas este ano ausente, disse que as conferências vão focar-se na interpretação do Concílio e na reforma litúrgica. O objectivo de Bento XVI é discutir a necessidade de continuidade e de ruptura com os ensinamentos do encontro conciliar dos anos 60.

Frei José Nunes, professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, explicou à agência Ecclesia que Bento XVI se situa numa “linha reformista”, relativamente às intuições conciliares: “Ele pensa e sente que o Vaticano II ainda tem as suas virtualidades, e portanto há que o explorar”.

(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, na sua edição de 30 de Agosto de 2010)

Vienna Boys Choir : Krönungsmesse (Missa da Coroação de W.A. Mozart)

Democracia de mirones

Portugal tem problemas sérios e profundos: crise económico-financeira, bloqueios na justiça, deficiências na saúde, falhas na educação. Como pode isso tudo ser resolvido no meio da praça pública, com uma multidão ululante a opinar, criticar, insultar? A sociedade mediática tem muitas vantagens e excelentes benefícios. Mas está a estrangular a democracia.

Imagine gerir uma empresa, uma casa de família ou até guiar um automóvel com chusmas de mirones a espreitar por cima do ombro e a dar palpites e remoques! O desastre estaria garantido. É precisamente esse o sistema que, em nome da suposta liberdade de informação, queremos que funcione no País.

A resolução de qualquer problema grave necessita de estudo, meditação, consultas. Exige negociações delicadas, tentativas controversas, compromissos ambíguos. Impõe tempo, diplomacia, delicadeza. Só assim se chega a algum resultado. Tudo isso é impossível satisfazendo a cada passo sondagens mensais, debates semanais, telejornais diários. O resultado está à vista: a imprensa funciona bem e tudo o resto anda muito mal.

Vivemos no reino da opinião. Pior ainda, os contributos sérios, honestos e fundamentados estão ao nível dos palpites ignorantes, dislates pomposos, provocações espúrias, conspirações inconfessáveis. Acima de todos reina soberana a piada oportuna. Mas todas estas intervenções - úteis, pertinentes, vácuas ou nocivas - têm em comum a falta de responsabilidade. Um artigo como o que está a ler, por cuidadoso e profundo que seja, não passa de conversa, sem a exigência de quem tem o dever de decidir. Mas influencia essa decisão. O resultado da cacafonia mediática é uma intolerável pressão sobre ministros e deputados, que torna impossível qualquer gestão corrente equilibrada, quanto mais projectos de reforma ou planeamento estratégico. Ignoramos as respostas a qualquer questão porque sabemos os defeitos de todas as propostas. A facilidade com que se destroem soluções gera a impossibilidade de solucionar problemas.

Também a vacuidade dos políticos de sucesso nasce daqui, porque o próprio sucesso a impõe. Os dirigentes elegíveis não são especialistas em soluções mas mestres em ficção, porque esse é o jogo decisivo. Deste modo, domina a superficialidade, improvisação, aldrabice. Vivemos num mundo de ilusão, convencidos de que os líderes, que na televisão e semanários travam duelos aparatosos e praticam números de circo, obedecem às nossas exigências. Por detrás da retórica de modernidade, reformismo, legitimidade popular e sofisticação técnica, somos governados pelos poderes da sombra, que controlam a imagem mediática que nos alimenta.

Se isto é verdade em geral, torna-se gritante em momentos de austeridade. O nosso problema mais urgente é financeiro: exagerámos nos gastos, endividámos o País, temos de cortar. A dificuldade está na divisão dos sacrifícios. Onde impor poupanças? Quem sofre a redução? Decidir isto na praça pública só pode ter um resultado: os grupos organizados controlam a informação e impõem os sacrifícios aos sem-voz. Corporações, sindicatos, grandes empresas, sectores influentes têm bem oleados os contactos mediáticos. Ninguém toca nesses interesses sem suportar uma enxurrada de notícias, artigos, comentários. Eles são o interesse nacional. Os pobres não fazem manifestações, os desempregados não publicam nos jornais, os imigrantes não são assunto de reportagem. A sociedade mediática estabeleceu uma aristocracia ainda mais poderosa, influente e injusta que a medieval.

O mais espantoso é tudo isto ser feito em nome do direito democrático à informação e intervenção política. A incompreensão do verdadeiro sentido da democracia não só impede o seu funcionamento mas, devido a essa inoperância, cria os bloqueios que podem conduzir ao seu desprezo pelas gerações futuras. Democracia é o povo escolher os governantes, que assumem responsabilidades quatro anos depois. Democracia não significa o povo discutir, pressionar ou manipular cada decisão dos responsáveis. A isso chama-se caos.

João César das Neves
(Fonte: DN online)

S. Josemaría nesta data em 1934

Celebra a Santa Missa no Santuário do Cerro de los Ángeles em Madrid. Na acção de graças, depois da Missa, recorre de modo particular à Santíssima Virgem. Nesse mesmo dia, anota: “Contigo, Jesus, apesar das minhas misérias, havemos de conseguir”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Ateus militantes um movimento com pouca graça

Desde que Richard Dawkins publicou o cáustico livro The God Delusion (A Desilusão de Deus), alguns ateus juntaram-se à sua particular cruzada contra a religião. Até agora, vários pensadores - crentes ou não crentes - tinham-se encarregado de responder às suas objecções. Mas faltava trazer à luz do dia um aspecto comum a todos eles: o seu fraco sentido de humor.

A diferença entre os ateus que se limitam a negar a existência de Deus, e os chamados "novos ateus" (como Richard Dawkins, Christopher Hichens, Daniel Dennet, Geoffrey Robertson, etc.) caracteriza-se pelo tom beligerante destes e a sua intolerância perante as crenças alheias.

Quando o jornalista Eduardo Suarez entrevistou Richard Dawkins (o mais batalhador de todos) para El Mundo (6-02-2009), optou por advertir o leitor, à laia de desculpa:"À priori, Dawkins mostra-se pessoa solícita e agradável. No entanto, as perguntas transformam-no num tipo mal-encarado, desabrido e mal-humorado".

Sábios, mas enganados

Nessa entrevista, Dawkins faz recair o peso da prova da existência de Deus "naqueles que acreditam em algo que tem as mesmas probabilidades de existir que uma fada ou um unicórnio". Na sua opinião, as pessoas são crentes apenas "por ignorância".

E quanto aos cientistas cristãos da envergadura de Newton, Pasteur, Galileu, Lavoisier, Kepler, Copérnico, Faraday, Maxwell, Bernard ou Heisenberg? Da mesma maneira, são um produto de " uma catequese infantil, de que não são capazes de se libertar".

Então, pelo menos salvar-se-ão os crentes que dedicaram as suas vidas ao serviço dos outros? Nem mesmo esses. Para Dawkins, por exemplo, Teresa de Calcutá "era uma mulher malvada. Pensava que era muito boa, mas não se importava nada com o sofrimento dos outros; apenas o que queria era convertê-los".

Suarez termina com uma pergunta:"Há pessoas que não compreendem a sua vontade de expandir o ateísmo e que lhe poderiam dizer: 'Senhor Dawkins, provavelmente Deus não existe, mas deixe de se preocupar com Ele e goze a sua vida'. Que responderia?".

Resposta:"Dir-lhes-ia que, aquilo que, na realidade, me apaixona é a verdade científica e o que desejo é abrir os olhos aos outros acerca do facto maravilhoso da sua própria existência. Enquanto a catequese religiosa estiver a interferir no conhecimento dessa verdade científica continuarei a combatê-la. Não duvide disso".

Os "velhos ateus" entram na contenda

Dawkins foi um dos principais impulsionadores da campanha de publicidade nos autocarros de Londres com o slogan a favor do ateísmo:"Provavelmente Deus não existe. Então deixa de te preocupares e goza a vida" (cfr.www.aceprensa.com, 26-11-2008).

No passado mês de Abril, Dawkins e Hitchens voltaram à carga. Pretendem sentar Bento XVI no banco dos réus por "crimes contra a humanidade" (referem-se aos abusos sexuais cometidos por alguns sacerdotes).Também tentaram que as autoridades britânicas impedissem a visita do Papa ao País, para a beatificação de John Henry Newman, no próximo mês de Setembro.

Outra proposta de Dawkins foi a de instalar um acampamento de Verão, para crianças e adolescentes, com o fim de os salvar da catequese religiosa dos seus pais. Os participantes receberiam uma educação estritamente científica. Além disso, nos momentos de descanso junto à fogueira, aprenderiam anedotas ateias e cantariam o Imagine, de Jonh Lennon("Imagine there's no heaven...and no religion too").

Este tipo de ideias provocou que alguns ateus tenham vindo a público para reivindicar o ateísmo de sempre, temendo que os colegas, do estilo de Dawkins, consigam que o ateísmo caia no ridículo.

Em artigo publicado no Telegraph (29-06-2009), o ateu Michael Deacon perguntava a si próprio quais as consequências que poderiam influir no seu filho se o enviasse para o acampamento de Dawkins e as suas ideias anti-religiosas viessem a ser aceites por ele.

"Há alguma coisa que me põe os cabelos em pé: pensar que o meu filho de 8 anos se transforme numa espécie de mini-Dawkins, pedante e sem sentido de humor".

"Imaginem o que deve ser celebrar o aniversário do teu filho dizendo:"Feliz aniversário, querido! E agora assopra as velas e pede um desejo!"

"De maneira alguma, pai. Isso é um hábito frívolo. Não existem provas que demonstrem que assoprar velas de um Marks & Spencer Victoria aumentem as probabilidades de um desejo se converter em realidade".

"Está bem, percebo...Mas, por sorte, compramos-te umas ofertas!"

"Não, pai. A sorte não teve influencia nas tuas compras. Não existe nada semelhante. Pensar assim, manifesta um pensamento de fraca consistência".

"Meu Deus!"

"Por favor, pai, não digas isso. Sabes perfeitamente que a divindade que invocas não existe".

Libertadas ou indefesas?

No seu livro The Loser Letters (Ignatius Press, 2010), Mary Eberstadt - investigadora na Hoover Institution e escritora - realiza uma aguda sátira sobre os novos ateus. Conta a história de uma jovem de idade entre os vinte e os trinta, bastante desavergonhada, que decide converter-se ao ateísmo.

1. Former Christian cresceu em lar cristão. Mas, ao chegar à Universidade, abandona a fé. Após a sua conversão ao ateísmo, começa a descobrir muitas incoerências de que não lhe tinham falado os seus novos mestres. Decide assim escrever-lhes dez cartas explosivas.

Numa entrevista concedida a Family North Carolina Magazine, Eberstadt explica porque escolheu A. F. Christian como protagonista. A sua historia, diz a escritora, é muito parecida à de muitas raparigas da sua idade que, durante os anos universitários, adoptaram um estilo de vida libertário e secularizado. Com o correr dos anos, descobrem que essa eleição lhes trouxe muitíssimos problemas.

"Os novos ateus e os laicistas radicais dizem que, se te desfizeres do código de conduta judeo-cristão - sobretudo das estúpidas regras sobre sexo, dever ou família - então serás feliz. Libertaste-te. Mas isso não é verdade".

"Uma coisa é o facto de Bertrand Russell e outros da sua geração se terem dado ao luxo de pregar estas coisas. Mas agora sabemos perfeitamente quais são as consequências de tudo isto. O que acontece a muitas raparigas é horrível; terminam sendo vítimas de predadores.

Enquanto que este grupo de ateus elitistas se converteram em autênticas estrelas, os universitários que os seguiram acabaram perdendo. "Quis mostrar aos leitores que este debate entre crentes e ateus não é um debate exclusivamente filosófico. Tem repercussões na vida real das pessoas", conclui Eberstadt.

Juan Meseguer

Aceprensa

A Mensagem de Fátima e o Anjo da Paz

Tema para reflexão - Deus sabe mais

Peçamos os bens temporais discretamente, e tenhamos a segurança – se os recebemos – de que procedem de quem sabe que nos convêm. Pediste e não recebeste? Fia-te no Pai; se te conviesse ter-te ia dado. Julga por ti mesmo. Tu és diante de Deus, pela tua inexperiência das coisas divinas, como o teu filho ante ti com a sua inexperiência das coisas humanas. Aí tens esse filho chorando o dia inteiro para que lhe dês uma faca ou uma espada. Negas-te a dar-lha e não fazes caso do seu pranto, para não teres que chorá-lo morto. Agora geme, aborrece-se e dá pontapés para que o montes no teu cavalo; mas tu não fazes caso porque, não sabendo conduzi-lo, arrojá-lo-á e matá-lo-á. Se lhe recusas esse pouco, é para lhe reservares tudo; negas-Lhe agora os seus insignificantes e perigosos pedidos para que vá crescendo e possua sem perigo toda a fortuna.

(Stº AGOSTINHO, Sermão, 80, 2 7-8)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

João Paulo II
Carta apostólica «Novo Millenio Inuente», § 4 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Cumpriu-se hoje»

«Graças Te damos, Senhor, Deus Todo-poderoso» (Ap 11, 17). [...] Penso, antes de mais, na dimensão do louvor. Realmente é daqui que parte toda a autêntica resposta de fé à revelação de Deus em Cristo. O cristianismo é graça, é a surpresa de um Deus que, não satisfeito com criar o mundo e o homem, saiu ao encontro da Sua criatura e, depois de ter falado muitas vezes e de diversos modos pelos profetas, «falou-nos agora, nestes últimos tempos, pelo Filho» (Heb 1, 1-2).

Agora! Sim, o Jubileu fez-nos sentir que passaram dois mil anos de história sem se atenuar a pujança daquele «hoje» referido pelos anjos, quando anunciaram aos pastores o acontecimento maravilhoso do nascimento de Jesus em Belém: «Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor» (Lc 2, 11). Passaram dois mil anos, mas permanece viva como nunca a proclamação que Jesus fez da Sua missão aos conterrâneos na sinagoga de Nazaré, deixando-os atónitos ao aplicar a Si próprio a profecia de Isaías: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir» (Lc 4, 21). Passaram dois mil anos, mas volta sempre, cheio de consolação para os pecadores necessitados de misericórdia — e quem não o é? –, aquele «hoje» da salvação que, na Cruz, abriu as portas do Reino de Deus ao ladrão arrependido: «Em verdade te digo: hoje estarás Comigo no Paraíso» (Lc 23, 43).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de Agosto de 2010

São Lucas 4,16-30

16 Foi a Nazaré, onde Se tinha criado, entrou na sinagoga, segundo o Seu costume, em dia de sábado, e levantou-Se para fazer a leitura.17 Foi-Lhe dado o livro do profeta Isaías. Quando desenrolou o livro, encontrou o lugar onde estava escrito:18 “O Espírito do Senhor repousou sobre Mim; pelo que Me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Me enviou para anunciar a redenção aos cativos, e a recuperação da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos,19 a pregar um ano de graça da parte do Senhor”.20 Tendo enrolado o livro, deu-o ao encarregado, e sentou-Se. Os olhos de todos os que se encontravam na sinagoga estavam fixos n'Ele.21 Começou a dizer-lhes: «Hoje cumpriu-se este passo da Escritura que acabais de ouvir».22 E todos davam testemunho em Seu favor, e admiravam-se das palavras de graça que saíam da Sua boca, e diziam: «Não é este o filho de José?».23 Então disse-lhes: «Sem dúvida que vós Me aplicareis este provérbio: “Médico, cura-te a ti mesmo”. Todas aquelas grandes coisas que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, fá-las também aqui na Tua terra».24 Depois acrescentou: «Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua terra.25 Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando foi fechado o céu durante três anos e seis meses e houve uma grande fome por toda a terra;26 e a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma mulher viúva de Sarepta, do território de Sidónia.27 Muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi curado, senão o sírio Naaman».28 Todos os que estavam na sinagoga, ouvindo isto, encheram-se de ira.29 Levantaram-se, lançaram-n'O fora da cidade, e conduziram-n'O até ao cume do monte sobre o qual estava edificada a cidade, para O precipitarem.30 Mas, passando no meio deles, retirou-Se.