Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 29 de agosto de 2010

Para testemunhar o Evangelho no mundo – O futuro do Ano Sacerdotal – artigo no ‘L’Osservatore Romano’ de D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei

O Ano sacerdotal terminou no passado dia 16 de Junho. Passou tão pouco tempo que se pode considerar ainda um facto actual. Mais do que fazer uma avaliação, convém, portanto, olhar para as reacções pessoais perante esta proposta da Igreja. O que aconteceu neste Ano sacerdotal? Que impacto produziu em nós, sacerdotes, convocados pelo Romano Pontífice a percorrê-lo ajudados pela figura exemplar desse nosso irmão, São João Maria Vianney?

São perguntas que exigem de cada um de nós uma resposta pessoal , na intimidade da própria oração, diante de Deus. Não desceremos a um nível tão pessoal, que não pode ser o objectivo de um artigo, mas seguiremos uma via não menos exigente: recordar os objectivos assinalados por Bento XVI e, a partir daí, orientar as reflexões para o futuro.

“Tal ano – escrevia o Papa na carta de proclamação do Ano Sacerdotal – pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo no mundo de hoje ”. Citava também uma frase que o Cura d’Ars repetia com frequência e que foi incluída no Catecismo da Igreja Católica: “o sacerdócio é o amor do coração de Jesus”. Para se compreender a si mesmo, o sacerdote não se deve limitar a considerar o seu próprio trabalho pastoral, mas tem de ir muito mais além, até chegar a Cristo, em cuja humanidade reverbera toda a vida trinitária e na qual essa vida trinitária se abre aos homens.

Nesta perspectiva compreende-se a profundidade de outras palavras de São João Maria Vianney, citadas pelo Romano Pontífice: o sacerdote “não se entenderá a si mesmo senão no Céu”. Só então, ao aperceber-se do dominfinito e inefável da entrega de Deus ao homem, o sacerdote saboreará plenamente a própria realidade. Deus não só quis comunicar-Se aos homens mas tomou a nossa mesma natureza em Jesus Cristo; instituiu a Igreja e chamou determinados homens a quem, com o sacramento da ordem, converte em Seus ministros e instrumentos. A “audácia” de Deus - disse Bento XVI na homilia de encerramento do Ano sacerdotal - que, “apesar de conhecer as nossas debilidades, considera os homens capazes de agir e de se apresentar em Seu nome”, e que confia em nós ao ponto de Se abandonar nas nossas mãos, essa audácia é “a grandeza que se oculta na palavra «sacerdócio»” .

Com homilias, cartas e alocuções pontifícias, com celebrações, congressos e jornadas de reflexão ou de oração, foram repetidas por todo o mundo estas grandes verdades, exortando todos e em particular os sacerdotes a uma nova, profunda e alegre conversão. De facto, não se pode saborear esse excesso de amor divino, próprio do sacerdócio, sem se sentir pessoalmente empenhados em ser – como costumava dizer São Josemaría Escrivá de Balaguer – “sacerdotes cem por cento” (homilia Sacerdote para a eternidade, 13-4-1973).

O que implica este convite? Responder a esta pergunta requereria uma longa exposição sobre a teologia e a espiritualidade do sacerdócio, no entanto é útil deter-se pelo menos em três considerações fundamentais:

Deve-se estar consciente da dignidade do sacerdócio, do valor e da riqueza que tal condição implica, para que esta realidade impregne a totalidade da conduta e confira autenticidade a todos os momentos da existência, com a certeza de que, apesar da nossa pequenez, Cristo quer utilizar-nos para comunicar ao género humano os frutos da Sua obra redentora.

O presbítero deve identificar-se com Cristo, ter os mesmos sentimentos de Cristo (cfr. Flp 2, 5)e morrer para si mesmo para que Ele habite em nós (cfr. Gal 2, 20): sentir-se impelido a ser homem de Eucaristia, a viver a Santa Missa com a fé de que em cada celebração se perpetua o sacrifício de Cristo, morto e ressuscitado, que vem ao encontro da Sua Igreja e do sacerdote, para os atrair a Si e conduzi-los com o Espírito à intimidade filial com Deus Pai.

Deve-se desejar servir, cum gaudio em Cristo e por Cristo, a própria grei, a Igreja e toda a humanidade, de modo que no seu ser, como no de Jesus, não haja lugar para o egoísmo ou para a indiferença perante as necessidades dos outros. Isto implica dedicar-se com empenho, ainda que custe, a tudo o que contribua para o bem das almas, com uma caridade efectiva, na pregação da Palavra de Deus e no sacramento da Reconciliação.

O Ano sacerdotal situou-nos, no tempo e a partir do tempo, diante do eterno, diante de um amor de Deus que não passa, que não termina, mas que é sempre jovem e activo; com a realidade – feliz, surpreendente e profundamente verdadeira – de que esse amor, visível em Jesus Cristo, se transmite através da Igreja a cada cristão e a cada sacerdote. O Ano sacerdotal está destinado, sem dúvida, a produzir muitos e variados frutos na pregação, na catequese, ano cuidado da liturgia, nos diversos campos da pastoral e fundamentalmente, na renovação interior de cada sacerdote, e também no aumento de seminaristas nas dioceses. A “audácia de Deus”, de que falou Bento XVI, convoca-nos a todos “esperando o nosso sim”.

+ Javier Echevarría

Prelado do Opus Dei

Aborto - Uma dor de alma

O apelo de Jesus à humildade no centro das palavras do Papa antes do Angelus


Vídeo em espanhol

Olhar para Cristo como modelo de humildade e de gratuidade. Este o convite dirigido pelo Papa Bento XVI aos milhares de pessoas congregadas neste domingo ao meio dia no pátio interno do palácio apostólico de Castelgandolfo para a recitação da oração mariana do Angelus. O Santo Padre comentava o trecho do Evangelho do dia e a parábola na qual Jesus , convida, num banquete de núpcias a sentar-se no ultimo lugar.

O ultimo lugar – disse Bento XVI - pode de facto representar a condição da humanidade degradada pelo pecado, condição da qual somente a incarnação do Filho unigénito a pode levantar. Por isso o próprio Cristo - acrescentou o Papa citando a sua encíclica “Caritas in veritate” ocupou o ultimo lugar no mundo – a cruz – e precisamente com esta humildade radical redimiu-nos e ajuda-nos constantemente.

Segundo Bento XVI, de Jesus aprendemos a paciência nas tentações, a mansidão nas ofensas, a obediência a Deus na dor, á espera que Aquele que nos convidou nos diga : “amigo, sobe mais para cima”; o verdadeiro bem, de facto – concluiu – é estar perto dele.

Depois da recitação do Angelus o Papa recordou que na próxima quarta-feira 1 de Setembro celebra-se em Itália a jornada para a salvaguarda da criação, promovida pela conferencia episcopal italiana, e que é importante também no plano ecuménico:
Este ano recorda-nos que não pode haver paz sem respeito pelo ambiente. De facto temos o dever de entregar a terra ás novas gerações num estado tal que também elas possam habitá-la dignamente e a possam conservar ulteriormente. Que o Senhor nos ajude nesta tarefa.

Na saudação em língua espanhola Bento XVI quis recordar com afecto particular os 33 mineiros presos há três semanas na mina de Copiapo, norte do Chile.

A eles e aos seus familiares, o Papa encomendou-os á intercessão de S. Lourenço assegurando-lhes a sua proximidade espiritual e as suas continuas orações para que mantenham a serenidade na expectativa de uma feliz conclusão dos trabalhos que estão a ser efectuados para se chegar ao seu resgate. O Santo Padre convidou a todos a acolher a Palavra de Cristo para crescer na fé, humildade e generosidade. E concluiu com estas palavras.” Feliz Domingo”

(Fonte: site Radio Vaticana)

Salve Regina



Salve, Regina, Mater misericordiae,
vita, dulcedo, et spes nostra, salve.
Ad te clamamus, exsules filii Hevae,
ad te suspiramus, gementes et flentes
in hac lacrimarum valle.
Eia, ergo, advocata nostra, illos tuos
misericordes oculos ad nos converte;
et Jesum, benedictum fructum ventris tui,
nobis post hoc exilium ostende.
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.

S. Josemaría nesta data em 1938

Escreve numa carta: “Que estejas muito contente: a tristeza é um inimigo nocivo, que, além disso, nos torna a vida impossível”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Condecorações da Santa Sé a Cavaco e Sócrates ;-(

(…) Então o que significam as condecorações?!, perguntará justamente espantado quem me lê. Não significam nada; e significam muito. Parece paradoxal que afirme e uma coisa e o seu contrário como sendo ambas verdadeiras. Mas o esclarecimento é simples. Quando o Santo Padre faz visitas também na qualidade de chefe de estado há umas formalidades, que não passam disso mesmo, combinadas entre os ministérios dos negócios estrangeiros do país visitado e o da secretaria de estado do Vaticano, em que se trocam condecorações entre as autoridades como um gesto de benevolência (“não quebrar a cana fendida”, como escreve o profeta Isaías) ou de gratidão pelo acolhimento prestado. É algo de parecido com as trocas de presentes entre o Papa e as autoridades que recebe. Ou para dar um exemplo mais corriqueiro: quando o Papa nos seus discursos trata por Vossa Excelência, o presidente do Irão ou da Coreia do Norte que o visitam (se é que o visitaram alguma vez) não está a declarar que essas pessoas são excelentes, isto é, muito virtuosas, está simplesmente a cumprir uma formalidade. (…)

Nuno Serras Pereira
http://jesus-logos.blogspot.com/2010/08/quem-anda-tramar-o-papa.html

Correios britânicos emitem três selos de Bento XVI e do Cardeal Newman (Vídeos em inglês e espanhol)

Tema para reflexão - Dignidade do trabalho

A dignidade do trabalho vem expressa num salário justo, base de todà justiça social; inclusive no caso em que se trate de um contrato livre, pois, ainda que o salário estipulado fosse conforme a letra da lei, isto não legitima qualquer retribuição que se acorde. E se quem contrata (o director de uma academia, o construtor, o patrão, a dona de casa…) quisesse aproveitar-se de uma situação em que houvesse excedente de mão-de-obra, por exemplo, para pagar uns salários contrários à dignidade das pessoas, ofenderia essas pessoas e o seu Criador, pois estas têm um direito natural irrenunciável aos meios suficientes para a manutenção própria e a das suas famílias, que está acima do direito da livre contratação.

(PAULO VI, Encíclica Populorum progressio, 24.03.1967, nr. 59)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Carmina Burana de Carl Orff (peça integral)

Perito denuncia: Cimeira da Juventude da ONU só atende a cultura de morte e está corrompida pelo dinheiro

Ricardo Serrano, director de desenvolvimento social da Universidade Pan-americana Bonaterra e membro do Conselho Consultivo da Comissão Estatal de Direitos humanos, denunciou que a Conferência Mundial da Juventude da ONU só permite que se trate temas relacionados à cultura de morte já que não permite que se toque a defesa da vida e a família.

No texto publicado no site Desdelared.com, Serrano explica que na cimeira que se realizou até a sexta-feira 27, em León no estado mexicano de Guanajuato, “nem todas as vozes estão incluídas” e “temas como o desenvolvimento social apoiado na defesa da vida humana e a dignificação da humanidade em todas suas etapas, não foram abordados”.

“Por exemplo, um dos objectivos do milénio é melhorar a saúde materna onde há alguns indicadores preocupantes: muitas mortes maternas poderiam ser evitadas e outro que diz que as gravidezes entre adolescentes reduziram seu crescimento. São verdades pela metade, porque certamente a todos interessa que as mortes maternas se acabem e que as adolescentes não fiquem grávidas. Mas, com uma linguagem enganosa e mentirosa onde não se diz toda a verdade, a ONU promove a anti-concepção seja mediante abortos ou por métodos que ocasionam danos colaterais irreversíveis. A verdade, é que a falta que a ONU diga toda a verdade”, denuncia Serrano.

Depois de recordar que não foram convidados organismos que defendem a vida, Serrano alertou que “desde semanas antes da Cimeira, as conclusões já estavam preparadas. Como pode haver uma cimeiraa mundial, onde os resultados das deliberações já era sabidos semanas antes? É como assistir a um jogo de futebol quando se sabe desde antes de comprar os ingressos, que o visitante ganhará por dois golos a zero”.

“Assim é, a ONU, segue marcando golos, enquanto as vozes de um México na sua maioria, são silenciadas pelos organismos internacionais que com dinheiro monopolizam os meios de comunicação”. “Como quase sempre, tudo é um assunto de dinheiro”, conclui.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

São Josemaría Escrivá - Desenhos animados (vídeos em espanhol)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Mozart - Requiem

Martírio de S. João Baptista

A festa do martírio de São João Baptista remonta ao século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O próprio Jesus apresenta-nos João Baptista:

Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: " eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Baptista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele ..." (Mat 11:2-11).

O martírio de João Baptista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)