Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

“Primeira condição: trabalhar, e trabalhar bem!”

Se queremos de verdade santificar o trabalho, é preciso cumprir iniludivelmente a primeira condição: trabalhar, e trabalhar bem!, com seriedade humana e sobrenatural. (Forja, 698)

Na vossa ocupação profissional, corrente e ordinária, encontrareis a matéria – real, consciente, valiosa – para realizar toda a vida cristã, para corresponder à graça que nos vem de Cristo.

Nas vossas ocupações profissionais, realizadas face a Deus, pôr-se-ão em jogo a Fé, a Esperança e a Caridade. Os incidentes, as relações e os problemas que o vosso trabalho traz consigo alimentarão a vossa oração. O esforço por cumprirdes os vossos deveres correntes será o modo de viverdes a Cruz, que é essencial para o Cristão. A experiência da vossa debilidade e os fracassos que existem sempre em todo o esforço humano dar-vos-ão mais realismo, mais humildade, mais compreensão com os outros. Os êxitos e as alegrias convidar-vos-ão a dar graças e a pensar que não viveis para vós mesmos, mas para o serviço dos outros e de Deus.

Para viver assim, para santificar a profissão, é necessário, primeiro que tudo, trabalhar bem, com seriedade humana e sobrenatural. (…) O milagre que o Senhor vos pede é a perseverança na nossa vocação cristã e divina, a santificação do trabalho de cada dia: o milagre de converter a prosa diária em decassílabos, em verso heróico, pelo amor com que realizais a vossa ocupação habitual. Aí vos espera Deus para que sejais almas com sentido de responsabilidade, com zelo apostólico, com competência profissional. (Cristo que passa, nn. 49–50)

São Josemaría Escrivá

Blogue com receitas de cozinha todas elas relacionadas com o calendário litúrgico e ocorrências na vida da Igreja (vídeo em espanhol)


Mundial de Futebol é uma oportunidade para toda a África

Jornal do Vaticano assinala início da competição

O jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, assinalou o início do Campeonato do Mundo de Futebol 2010, esta Sexta-feira, considerando que o evento é “uma oportunidade para todo o continente africano”.

A respeito do Mundial da África do Sul, o quotidiano lembra que “o desporto pode incidir sobre toda a sociedade”, promovendo mudanças significativas, como aconteceu nesse país em 1995, aquando do Campeonato do Mundo de Râguebi.

“Quinze anos depois, ainda graças ao desporto, oferece-se à África do Sul uma oportunidade ainda mais importante”, assinala o artigo, deixando votos de que o Mundial dê “um novo impulso ao caminho da reconciliação”.

Para o “L’Osservatore Romano”, esta competição “representa um desafio para todo o continente africano, para demonstrar ao mundo que tem a capacidade de organizar um evento planetário”.

“Se este Mundial de Futebol servir para que o resto do mundo – sobretudo o chamado norte desenvolvido – vá para além do evento desportivo e compreenda melhor a África, com os seus problemas e potencialidades, para lá dos estereótipos e preconceitos, então terá sido atingido um objectivo importante”, conclui o artigo.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Bispo de Beja condena ganância e inveja

D. António Vitalino deseja que as recentes celebrações do Dia de Portugal levem a unir «forças vivas e activas do nosso povo»

O Bispo de Beja, D. António Vitalino, condenou “a ganância e a inveja” na nossa sociedade, considerando que estas “são duas atitudes que corroem as pessoas”.

“Em vez de se procurar agradecer e louvar o que outros nos legaram, preferimos rebaixar a nossa história e os seus heróis, esbanjar a riqueza patrimonial que nos legaram e enveredar por um percurso individualista, ganancioso e invejoso, procedendo como se o bem dos outros nos prejudicasse a nós”, lamenta o prelado na sua nota semanal para a “Rádio Pax”.

Neste sentido, acrescenta, “é importante unirmos as forças vivas e activas do nosso povo, dentro e fora de fronteiras geográficas, para também hoje darmos novos mundos ao mundo”.

“Confrontados com o desemprego, em Portugal e em muitos dos países com emigrantes portugueses, não podemos esquecer uma das características das nossas raízes cristãs: ajudar e amar o próximo como gostaríamos que nos ajudassem a nós, se nos encontrássemos em necessidade”, alerta.

O também Presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana alude à recente celebração do Dia de Portugal, considerando que a data “vem recordar-nos o nosso passado, em atitude de gratidão, para vivermos as nossas relações vitais no presente e projectarmos um futuro melhor para as novas gerações”.

“O Dia de Portugal serve para nos purificarmos dos caminhos do egoísmo e da injustiça e unirmos forças à volta dos ideais nobres que estiveram na origem e na afirmação do nosso povo no mundo e que nos ajudarão a descobrir também hoje o nosso papel na construção de um mundo melhor, mais justo, mais fraterno, aquilo que se costuma denominar a civilização do amor”, pode ler-se.
D. António Vitalino lembra ainda os “portugueses fora e dentro da área geográfica de Portugal, mas de modo especial os que não se resignaram àquilo a que muitos chamam a fatalidade do destino e demandaram terras distantes para além da Taprobana”.

O Bispo de Beja não deixa de referir-se à “euforia” provocada pelo campeonato mundial de futebol, na África do Sul, deixando um voto pessoal: “Sonhar não faz mal, é mesmo importante para não estagnarmos, desde que aceitemos a realidade quando acordarmos”.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Direito por linhas tortas


Vivemos estes dias um dos fenómenos mediáticos mais inesperados, atrevidos e provocadores da nossa era. Terminou na passada sexta-feira, festa do Sagrado Coração de Jesus, o ano sacerdotal iniciado pelo Papa Bento XVI a 19 de Julho de 2009. Isto, que parecia pacífico, mostrou-se revolucionário.
A função sacerdotal, vasta e profunda na Igreja, tem na pessoa do padre o seu ponto central, como indica a referência aos 150 anos da morte de S. João Maria Vianney, humilde cura de aldeia. Organizar um ano de celebrações à volta dessa figura é, na nossa sociedade, um dos maiores atrevimentos culturais.
Não só o cristianismo é a única ideologia que hoje se pode atacar sem violar a tolerância, mas nele o padre é o aspecto mais desprezado. No Ocidente, a Igreja, mesmo se marginal, não goza do estatuto protector de minoria. Qualquer bizarria está mais defendida de críticas que ela. Tendo sido cultura dominante durante séculos, a crítica ao catolicismo é, no actual quadro de rebeldia adolescente, emblema de modernidade e progressismo, mesmo entre católicos. Aquilo que seria intolerável contra outros grupos sociais é comum com a Igreja em geral, e os padres em particular. Eles são, pode dizer-se, a menos respeitada de todas as profissões aceitáveis. Admira-se este ou aquele clérigo, mas o conjunto não presta. Assim, a surpreendente decisão de Bento XVI inclui uma serena mas contundente provocação à opinião dominante, levando os fiéis a meditarem sobre tudo o que a comunidade recebe das mãos e ministério dos sacerdotes.
Só que aquilo que devia ser um período de reflexão, gratidão e celebração transformou-se num momento de terrível pressão mediática. Os escândalos de pedofilia centraram as atenções nos padres, mas pelas piores razões. Chega-se a duvidar se, afinal, será profissão aceitável.
Este contraste entre propósitos e resultados chega para marcar este na longa história dos anos comemorativos. Não haverá outro em que o desvio seja maior. Isto não se deve a uma coincidência, porque realmente não aconteceu nada. Os factos que suscitam as acusações são antigos, alguns muito antigos, a ponto de nem permitirem investigações policiais. As notícias não são novidades. O único motivo está no interesse dos jornalistas, que decidem concentrá-las agora. Também é difícil sustentar a tese de cabala organizada, sendo impossível orquestrar uma campanha de tal dimensão.
O mais surpreendente no episódio é, assim, ele parecer genuinamente fortuito. Claro que o quadro cultural ajuda. Se os jornais procurassem casos de pedofilia de professores, médicos ou outros (que os poucos estudos sérios indicam serem bastante mais frequentes), ninguém se lembraria de deduzir daí consequências sobre a respectiva classe profissional. Aliás, se o fizessem, imediatamente apareceriam as competentes organizações sindicais a criticar abespinhadamente tais insinuações. Mas os padres não se defendem. Chocados com o comportamento dos colegas, batem no peito e baixam a cabeça. São os únicos profissionais que sofrem vergonha e responsabilidade por actos de outros.
Deste modo, o caso concede autorização aos inimigos da Igreja para insultar alegremente todo o clero, e até a instituição, sem temer resposta. Pior, se alguém disser que assim se conspurca uma multidão de inocentes por causa de um punhado de criminosos, logo se acusa de insensibilidade ao horrível sofrimento das crianças. É espantoso, mas existe mesmo muita gente capaz de retirar consequências para a doutrina e a hierarquia católicas destes poucos e velhos comportamentos aberrantes. Será que também duvidam da educação e medicina por existirem profissionais perversos?
Noutro sector isto não passaria de uma falhada operação de relações públicas. A Igreja, também nisto, é diferente. Que os nossos padres, totalmente inocentes, tenham sofrido terrível vitupério simplesmente por serem o que são, logo no ano que lhes era dedicado, é um mistério espantoso. Afinal, na perspectiva cristã, centrada na cruz, o ano sacerdotal correu mesmo bem.
João César das Neves
(Fonte: DN online)

S. Josemaría nesta data em 1948

Durante vários anos escreve notas breves. São apontamentos íntimos, que reflectem a sua intimidade com Deus. Em 1948 explica: “São notas ingénuas – chamava-lhes catarinas, por devoção a Santa Catarina de Sena –, que escrevi durante muito tempo de joelhos, e que me serviam de recordação e de despertador. Creio que, habitualmente, enquanto escrevia com simplicidade pueril, estava a fazer oração”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Fernando de Portugal, o "Infante Santo"

Nasceu em Santarém, a 29 de Setembro de 1402, e era filho de D. João I e de D. Filipa de Lancastre. Muito bom e religioso, o Papa Eugénio IV ofereceu-lhe em 1434 o Chapéu de Cardeal, que D. Fernando por humildade recusou. Em 1437, fez parte da expedição a Tânger, caindo prisioneiro dos mouros que o enviaram para Arzila. Passados 7 meses em que exigiram para seu resgate a entrega de Ceuta, foi posto a ferros em Fez e martirizado durante seis anos, falecendo a 5 de Julho de 1443. A resignação com que D. Fernando sofreu os maus tratos aplicados pelos Mouros fez com que a tradição portuguesa lhe aplicasse a designação de Infante Santo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho dia feito por:

Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, Doutora da Igreja
Poemas «Viver de amor» e «Por que te amo, Maria» (trad. a partir de OC, Cerf DDB 1996, p. 668)

«Dá-lhe também a capa»

Viver do Amor é dar sem olhar
Sem neste mundo exigir um salário.
Ah! Eu dou sem contar,
pois sei que quem ama é perdulário!
Ao Coração Divino, que transborda ternura,
Dei tudo. [...] Corro os meus dias ligeira, sem dor nem fraqueza
Nada mais tendo que esta minha riqueza:
Viver do Amor.

Viver do Amor é banir o temor,
Riscando a lembrança dos erros passados.
De meus pecados não vejo nem cor,
Com amor inflamante foram perdoados!
Ó doce fornalha, ó divina chama,
Morada que elejo com todo o fulgor,
Canto em teu fogo, e sou eu quem clama (cf Dn 3, 51):
«Vivo de Amor!» [...]

«Viver do Amor, que estranha loucura!»
O mundo me diz «Cessai de cantar!»
«Que os perfumes e a vida futura
«Com utilidade os deveis empregar!»
Amar-Te, Jesus, se é perda, é ganho fecundo!
Para sempre são Teus meus perfumes, Senhor,
Quero cantar ao deixar este mundo:
«Morro de Amor !»

Amar é dar tudo e dar-se a si mesmo.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de Junho de 2010

São Mateus 5,38-42

38 «Ouvistes que foi dito: “Olho por olho e dente por dente”.39 Eu, porém, digo-vos que não resistais ao homem mau; mas, se alguém te ferir na tua face direita, apresenta-lhe também a outra;40 e ao que quer chamar-te a juízo para te tirar a túnica, cede-lhe também a capa.41 Se alguém te forçar a dar mil passos, vai com ele mais dois mil.42 Dá a quem te pede e não voltes as costas a quem deseja que lhe emprestes.