Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

DOMINE FILI UNIGENITE

CONFISSÃO DE UMA FRAQUEZA

Saiu satisfeito da Igreja. Tinha estado a rezar e no seu entendimento, tinha sido uma boa oração, não havia dúvida que ele estava no bom caminho, o que aliás se percebia por todas as graças que o Senhor derramava nele, (pelo menos era assim que ele pensava).

A sua fé estava fortalecida, era inabalável e apesar de muitas coisas ainda estarem erradas na sua vida, havia uma coisa de que ele tinha a certeza: A sua fé ninguém lha podia tirar!

Tinha-lhe custado muito a fortalece-la, a torna-la inabalável, a torna-la inexpugnável. Viesse o que viesse, ele sempre afirmaria a sua fé.

Foi andando contente consigo próprio e de repente apercebeu-se que estava junto de alguns dos seus antigos amigos, da sua vida passada afastada de Deus, que conversavam animadamente na rua.

Parou para os cumprimentar e falar um pouco com eles.

Um deles perguntou-lhe:

- De onde vens a estas horas?

Antes que pudesse responder, um outro com um sorriso trocista na cara, disse:

- Deve vir da Igreja. Deve ter estado a rezar, agora não sabe fazer mais nada!

A gargalhada foi geral e ele muito incomodado, disse:

- Por acaso não. Acabei de trabalhar, estive ali no café a beber uma cerveja e agora vou para casa.

Sem conseguir disfarçar a atrapalhação, despediu-se, dizendo que estava com pressa e foi-se embora.

Pelo caminho ia a pensar:

«Mas porque é que eu não disse a verdade?»

Caminhando foi-se convencendo de que tinha sido melhor assim. Eles não iriam entender e não lhes serviria de nada saberem que ele tinha estado a rezar. Coitados, estavam tão longe que não compreenderiam como ele agora era diferente.

Tocou o telemóvel e ele atendeu. Era uma conhecida sua de outros tempos, que lhe disse:

- Então o que é feito de ti. Segundo me dizem, agora passas a vida na Igreja a rezar. Já não sais nem sabes fazer mais nada. Dizem que estás um “chato”.

Respondeu-lhe de imediato, sem pensar:

- Isso é o que todos dizem, só para me gozarem. Eu continuo a fazer a minha vida, mais ou menos. Claro que agora tenho outras responsabilidades, pelo que me é mais difícil sair, mas enfim continuo na mesma.

Trocaram mais duas ou três banalidades e ele apressou-se a desligar.

Mais uma vez lhe veio ao pensamento a pergunta, porque é que não tinha dito que sim, que gostava de rezar, que gostava de estar na Igreja, porque ali tinha encontrado o que nunca tinha tido antes.

Mais uma vez se autojustificou, com uma qualquer desculpa, tranquilizando a sua paz de espírito.

Chegou a casa e disseram-lhe que o seu irmão tinha telefonado pedindo-lhe que ligasse, assim que pudesse.

Assim fez e ouviu a voz do seu irmão do outro lado dizer-lhe:

- Então só chegaste agora? Olha, no Sábado vou dar aqui em casa um jantar com os amigos que tu sabes e gostava muito que viesses.

Incomodado, lembrou-se que nesse Sábado tinha sido marcada aquela Missa e Adoração a que não queria faltar e para além do mais já não tinha pachorra para as conversas daqueles jantares, por isso respondeu ao seu irmão:

- No Sábado não posso, já tenho uma coisa marcada.

A resposta não se fez esperar:

- Sim, sim, estou mesmo a ver, uma “missinha” com certeza!

Retorquiu de imediato:

- Não, não. Já tinha marcado um jantar com outros amigos a que não posso faltar.

O irmão desligou, meio “gozão”, meio aborrecido e ele ficou a pensar que ainda desta vez tinha escondido a verdade.

Foi para o seu quarto incomodado com tudo aquilo, sentou-se na cama e disse numa oração:

«Porquê Senhor, porque é que eu menti e escondi que Te amo e quero estar sempre conTigo?»

Ouviu então no seu coração uma voz que lhe dizia:

«Pedro, Pedro, eu não te disse que me havias de negar três vezes.»

Ficou mudo e espantado, pensando: «Mas eu não me chamo Pedro.»

Então, abriu-se uma luz no seu espírito.

Não era Pedro, mas como Pedro, quando estava sozinho consigo ou com os seus amigos de agora em igreja, (como quando Pedro estava entre os seus, antes de Pentecostes), tinha a coragem, (se é que era coragem), de afirmar a sua fé, mas junto dos outros e perante o “perigo” de ser reconhecido como cristão empenhado, negava Aquele que ele dizia que tanto amava.

Caiu em si e reconheceu a sua fraqueza, reconheceu o seu orgulho, reconheceu o seu convencimento de que já era alguém, de que por si só tinha conseguido fazer um caminho, como se a força para se afirmar cristão fosse uma conquista dele e não uma graça do seu Senhor, como se já tivesse entendido tudo e afinal ainda estava tão longe da verdade e da comunhão.

Como Pedro baixou a cabeça e sentiu-se nada.

Como era possível ter negado Aquele que tanto o amava e tanto lhe tinha dado.

Como Pedro chorou, amargurou-se, quase desesperou, ao perceber até onde tinha ido o seu orgulho. Ele sozinho não era nada, ele sozinho nada conseguia.

Como Pedro percebeu que ainda não tinha entendido nada, porque ainda não tinha verdadeiramente entregue a sua vida ao seu Senhor.

Como Pedro sentiu-se indigno do amor que o Senhor lhe tinha. Como Pedro sentiu-se perdido, sem saber para onde ir.

Mas como Pedro sentiu e viveu aquele olhar do seu Senhor, no seu coração, na sua vida e percebeu então que o seu Senhor era todo perdão, era todo amor, que o conhecia como ninguém e por isso o compreendia, lhe perdoava e o continuava a amar com aquele amor infinito que só Ele podia e sabia dar.

Percebeu então que tinha de recomeçar, que tinha de ser mais Publicano e menos Fariseu, que tinha de considerar-se muito mais pecador e muito menos justo, que tinha de abandonar-se, entregar-se e deixar que o seu Senhor fizesse nele a Sua vontade.
Percebeu então que a sua fé era fraca, mas que o seu Senhor o conhecia no seu mais intimo e que por isso mesmo estava sempre ao seu lado, para lhe dar força e alimentar a sua fraca fé com o Seu infinito amor.

13 de Junho de 2006

Joaquim Mexia Alves

Desprestigiante

O Papa bem nos avisou: “Precisamos de verdadeiras testemunhas de Cristo e não de pessoas falsas; sobretudo onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo, como por exemplo na política.

Porque em tais âmbitos - disse o Papa em Portugal - não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo e constroem barreiras à inspiração cristã.” Pois, aqui está uma boa definição de Cavaco Silva.

Que pena, Sr. Presidente. Se o Sr. tivesse assumido a sua posição antes de Bento XVI vir ao nosso país, teria sido mais honesto para com o Papa e para com os portugueses...

Mas não. O Sr. tomou a típica opção que desprestigia a política: encheu-nos de palavreado e lindos discursos de sabor cristão, para afinal fazer o contrário do que insinuou durante os quatro dias que andou com o Papa. Para quê Sr. Presidente? Para ganhar mais votos?

O Sr. sentou-se lá à frente na missa e ouviu certamente o que o Papa disse: ”o acontecimento de Cristo é a força da nossa fé e varre qualquer medo e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano (...) mas é preciso que esta fé se torne vida em cada um de nós".

O Presidente da República fez exactamente o contrário disto, dois dias depois de se despedir do Papa.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

Bento XVI – São necessários políticos verdadeiramente cristãos


A política é um âmbito muito importante do exercício da caridade, disse Bento XVI, no discurso dirigido à Reunião Plenária do Pontifício Conselho para os Leigos, que tem como tema o empenho dos fiéis na política. Necessita-se de políticos autenticamente cristãos, mas antes disso, de fiéis leigos que sejam testemunhas de Cristo e do Evangelho na comunidade civil e política. A política é também uma complexa arte de equilíbrio entre ideais e interesses, sem nunca esquecer que a contribuição dos cristãos é decisiva somente se a inteligência da fé se torna inteligência da realidade, chave de juízo e de transformação. É necessária uma verdadeira "revolução do amor", afirmou o Papa, ainda mais urgente em uma época de relativismo de valores. Esta exigência de transformação dos leigos engajados deve estar presente nos itinerários educativos das comunidades eclesiais e requer novas formas de acompanhamento e de amparo por parte dos pastores.

(Fonte: H2O News)

A música, testemunha das raízes cristãs da Europa


Ontem, Quinta-feira, 20 de Maio, na Sala Paulo VI, realizou-se um concerto em homenagem a Bento XVI, por ocasião das Jornadas de Cultura e Espiritualidade Russas no Vaticano, promovidas por Kirill, Patriarca de Moscovo e de todas as Rússias. A saudação do Patriarca foi lida pelo Metropolita Hilarion Alfeyev, Presidente do Departamento para Assuntos Exteriores do Patriarcado de Moscovo. Três grupos musicais, a Orquestra Nacional Russa, o Coral de Moscovo e a Orquestra da Capela de São Petersburgo, executaram obras de diversos compositores russos, como Rachmaninov, Rimskij-Korsakov, Mussorgskij, Bortnjanskij, Chajkovskij, Vavilov e do próprio Metropolita Hilarion, do qual foi executado o "Canto da Ascensão". Concluindo o concerto, o S. Padre expressou sua gratidão ao Patriarca Kirill e aos artistas, e saudou a delegação do Patriarcado de Moscovo, os embaixadores e as autoridades presentes. E acrescentou:

"Como afirmei várias vezes, a cultura contemporânea, e particularmente a europeia, corre o risco da amnésia, do esquecimento e também do abandono do extraordinário património suscitado e inspirado na fé cristã, que constitui o pilar essencial da cultura europeia, e não somente dela. As raízes cristãs da Europa são constituídas, além da vida religiosa e do testemunho de tantas gerações de crentes, também do inestimável património cultural e artístico, motivo de orgulho e recurso precioso dos povos e dos países em que a fé cristã, em suas diversas expressões, dialogou com as culturas e as artes, animando-as e inspirando-as, favorecendo e promovendo como nunca a criatividade e genialidade. Também hoje tais raízes são vivas e fecundas, no Oriente e no Ocidente, e podem, pelo contrário, devem inspirar um novo humanismo, uma nova oportunidade de autêntico progresso humano, para responder eficazmente aos numerosos e às vezes cruciais desafios que as nossas comunidades cristãs e as nossas sociedades enfrentam, primeira entre todas, a secularização, que não apenas leva a prescindir de Deus e de seu projecto, mas termina por negar a dignidade humana, em vista de uma sociedade regulada por interesses egoístas."


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)

“Férias para mães de pessoas com deficiência”, em Fátima

Inscrições abertas até 30 de Junho

O Santuário de Fátima propõe-se a, também no Verão de 2010, voltar a promover e a custear mais uma edição, a quinta, das “Férias para mães de pessoas com deficiência”, uma iniciativa aberta às mães de pessoas com deficiência que cuidam dos seus filhos em casa.

A organização está entregue ao Movimento da Mensagem de Fátima (MMF) que, em nome do Santuário, assume a responsabilidade por esta actividade que decorre na casa dos Silenciosos Operários da Cruz, na Estrada de Torres Novas, localidade de Montelo, freguesia de Fátima.

Preside a esta acção solidária o propósito de proporcionar férias às mães de pessoas com deficiência que cuidam dos seus filhos em casa. As mães podem entregar os seus filhos ao comprometimento do Santuário de Fátima e dedicar-se por uns dias a elas próprias e aos seus outros familiares, ou decidir-se a acompanhar os seus filhos neste período em Fátima.

Um grupo de voluntários – também se aceitam inscrições para este voluntariado - tomará a seu cargo os cuidados de alimentação, higiene e dinamização das actividades de recreio propostas às crianças e jovens deficientes.

As Férias decorrerão em três períodos distintos:

1º Para deficientes com mais de 7 e até aos 20 anos de idade: de 9 a 15 de Agosto.

2º e 3º - Para pessoas com deficiência entre 21 e 40 anos de idade: entre 18 e 24 de Agosto ou entre 27 de Agosto a 2 de Setembro.

A proposta de inscrição para participação nas Férias e a proposta de serviço de voluntariado são disponibilizadas pelo Movimento da Mensagem de Fátima, com sede no Santuário de Fátima, e também se encontram disponíveis on line em www.fatima.pt.

As propostas de inscrição para as Férias, com o questionário devidamente preenchido, devem ser enviadas até 30 de Junho para o Movimento da Mensagem de Fátima.

Outras informações MMF: Tel/Fax 249 539 679 ou mmf@fatima.pt

Boletim Informativo do Santuário de Fátima - 21 de Maio de 2010/12:30

MILAGRES

Problema:

Quantos pães e peixes precisaria para saciar a fome de tanta gente no mundo?

Não sei, mas uns largos milhares de toneladas, com certeza.

E, se as tivesse, resolveria o problema? E a distribuição? E os desperdícios? E a logística? E as prioridades? E os atropelos e confusões? E os que não gostam de peixe? E os que preferem outra coisa que pão? E os que comem mais? E os que se saciam com pouco? E os açambarcadores?

E... Jesus, com sete pães e uns peixinhos, saciou a fome a uns cinco mil homens, talvez o dobro das mulheres e uns milhares de crianças - umas quinze... vinte mil pessoas, talvez...

E para que se soubesse que quando dá é magnânimo, liberal, "mãos largas", recolheram sete cestos dos restos que sobraram, porque, Ele, não quer que nada se perca!
Eu, sei agora como conseguiria resolver o problema
Precisaria dos tais milhares de toneladas de comida, talvez, mas, de certeza, o que seria imprescindível seria: Rectidão de intenção, desprendimento, vontade determinada, simplicidade, confiança... Fé!
Aliás, esta é a "receita" para fazer MILAGRES!

(AMA, dissertação 2006.12.06)

“Voltemos a fazer respirar a Europa a plenos pulmões”: votos de Bento XVI, no final do Concerto oferecido pelo Patriarca de Moscovo

O acontecimento teve lugar no âmbito das “Jornadas de cultura e espiritualidade russa no Vaticano”, promovido conjuntamente pelos Conselhos Pontifícios para a promoção da Unidade dos cristãos e para a Cultura. Actuou a Orquestra Nacional Russa e o Coro Sinodal de Moscovo. Executadas músicas de compositores russos do séc. XIX e XX, nomeadamente Rachmaninov, Ciajkovskij e do Metropolita Hilarion, Presidente do Departamento das Relações Exteriores do Patriarcado de Moscovo, que leu uma mensagem em que o Patriarca Kiril recorda o contributo evangelizador da cultura russa, sobretudo durante os anos das perseguições da Igreja e do ateísmo de Estado. “Católicos e Ortodoxos devem actuar conjuntamente como aliados, e não como concorrentes”.

Por sua vez o Papa evocou o risco de amnésia que corre o mundo europeu: o risco de perder a memória e de abandonar o extraordinário património suscitado e inspirado pela fé cristã”, classificada por Bento XVI como a “ossatura essencial da cultura europeia e não só”. “Nas suas diversas expressões – sublinhou – a fé cristã dialogou com as culturas e as artes, animou-as e inspirou-as, favorecendo e promovendo de um modo único e excepcional a criatividade e o génio humano”. Um contributo ainda hoje válido:

“Também hoje essas raízes são vivas e fecundas, no Oriente e no Ocidente, e podem, mais ainda, devem inspirar um novo humanismo, uma nova fase de autêntico progresso humano, para responder eficazmente aos numerosos e por vezes cruciais desafios com que se deparam as nossas comunidades cristãs e as nossas sociedades. A começar pelo desafio da secularização, que não só leva a prescindir de Deus e do seu projecto, mas acaba por negar a própria dignidade humana, em vista de uma sociedade regulada unicamente por interesses egoístas”.

Daqui o apelo do Papa:

“Voltemos a fazer respirar a Europa e plenos pulmões, voltemos a dar uma alma, não só aos crentes, mas a todos os povos do Continente, promovendo a confiança e a esperança, enraizando-as na milenária experiência de fé cristã. Neste momento não pode faltar o testemunho coerente, generoso e corajoso dos crentes, para que possamos encarar juntos o futuro comum, como um futuro em que a liberdade e a dignidade de cada homem e de cada mulher sejam reconhecidas como valor fundamental e se valorize a abertura ao Transcendente, a Deus, a experiência da fé, como dimensão constitutiva da pessoa”.

Na música – observou ainda Bento XVI – concretiza-se já “o confronto, o diálogo e a sinergia entre Oriente e Ocidente, entre tradição e modernidade”. Precisamos de uma “visão unitária e harmónica da Europa”, pois sem a consciência de raízes culturais e religiosas “profundas e comuns”, a Europa de hoje “ficaria como que privada de alma e marcada por uma visão redutiva e parcial”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Rachmaninov interpreta Rachmaninov Piano Concerto 3 (1939)

«Bíblia Manuscrita» entregue à Biblioteca Nacional

Iniciativa levou dezenas de milhares de portugueses a copiarem passagens das Escrituras à mão

Teve lugar esta Quinta-feira, 20 de Maio, pelas 18h00 horas, a entrega oficial de um exemplar completo de “A Bíblia Manuscrita” à Biblioteca Nacional, como foi anunciado desde o lançamento da ideia desta iniciativa, em 2003.

Estarão presentes nesta cerimónia o Director da Biblioteca Nacional, Pires Aurélio e Maria de Jesus Barroso Soares, membros da Comissão de Honra de “A Bíblia Manuscrita”, bem como dirigentes da Sociedade Bíblica, que a promoveu.

Depois de uma cerimónia breve onde se marcará, simbolicamente, esta entrega, será inaugurada uma exposição dos 10 volumes deste exemplar de “A Bíblia Manuscrita” que contém a caligrafia dos cerca de 100 mil participantes na iniciativa, de todas as idades, regiões, estratos sociais e profissionais, e confissões religiosas.

Neste projecto, foram concluídos três exemplares manuscritos da Bíblia, cada um com mais de 12.500 páginas.

O texto a partir do qual foi copiada a Bíblia - quer nas escolas, quer na edição nacional do projecto - foi o da tradução inter-confessional, aceite igualmente por católicos e protestantes.

A Bíblia Manuscrita estará em exposição na Biblioteca Nacional até 30 de Junho, e as suas páginas poderão ser consultadas online.

A Bíblia Manuscrita foi classificada pelo Ministério da Cultura como um projecto de “Superior Interesse Cultural” e nele participaram os titulares dos principais órgãos de soberania representados ao mais alto nível.

O exemplar que agora se expõe, formado por 10 volumes, constitui uma doação da Sociedade Bíblica de Portugal à BNP, o qual passará a integrar a colecção bibliográfica nacional, na Divisão de Reservados.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

S. Josemaría nesta data em 1937

“Em carne viva. É assim que te encontras. Tudo te faz sofrer, nas potências e nos sentidos. E tudo é tentação para ti… - pobre filho! Sê humilde. Verás como te tiram depressa desse estado. E a dor, transformar-se-á em alegria; a tentação, em segura firmeza. Mas, entretanto, aviva a tua fé; enche-te de esperança; e faz contínuos actos de Amor, embora penses que não passam de simples palavras”, escreve nos seus Apontamentos íntimos durante um período de purificação interior.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Deputada brasileira afirma: "Nasci depois de um estupro. Não posso ser a favor do aborto!"

Deputada cuja mãe optou por não abortar hoje se dedica à defesa da vida.

A Deputada Fátima Pelaes durante reunião que aprovou o Estatuto do Nascituro na Comissão de Segurança Social e Família, na última quarta-feira, 19, comoveu os deputados na Comissão de Segurança Social e Família que aprovou o texto substitutivo deste projecto ao compartilhar que ela mesma foi concebida depois de uma violação e ainda assim sua mãe optou por não abortá-la. Por isso hoje, Fátima luta pelo direito à vida desde a concepção seja qual for a circunstância em que esta seja ocasionada. O projecto define o direito à vida desde a concepção e protege o nascituro contra qualquer forma de discriminação que venha privá-lo do seu direito a nascer.

A deputada conta que veio à luz num presídio misto e aí viveu durante três anos após um acto de violência sexual sofrido por sua mãe. Fátima Pelaes, deputada pelo Estado do Amapá, militante pelas causas das mulheres, das crianças e dos adolescentes foi quem relatou a CPI sobre o extermínio de crianças e adolescentes (1992), presidiu a CPI que investigou a mortalidade materna no Brasil (2000/2001) e criou a lei, de 2002, que estendeu a licença de maternidade para mães adoptivas.

Ontem, durante a sessão da Comissão de Segurança Social e Família na Câmara dos Deputados em Brasília, quando ainda estava em pauta o Estatuto do Nascituro, Fátima tomou do microfone e contou ser fruto de um estupro realizado dentro da prisão. Sua mãe quis abortá-la, a princípio, mas decidiu pela sua vida e para isto ela nasceu: para que sua história pudesse salvar a história de muitos outros, muitas outras.
"Nasci depois de um estupro. Não posso ser a favor do aborto!", relatou.

Quando ela acabou de falar, todos estavam chorando, emocionados. O deputado Arnaldo Faria de Sá tomou o microfone e convocou uma resposta à altura do depoimento de Fátima: “Senhores, depois deste testemunho como não ser a favor da vida dos nascituros?”

Os deputados provida defenderam a urgência da aprovação do projecto durante a acalorada votação.

Os deputados abortistas denunciavam falsamente que o Estatuto do Nascituro tinha por objectivo criminalizar as mulheres e revogar o Artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe. Mesmo assim, depois de quatro horas de discussão, e ante as provocações das abortistas enfurecidas com um projecto que (se chega a ser sancionado pelo Presidente da República) terá o poder de paralisar as acções contrárias ao bem-estar da mãe e do bebé, foi finalmente aprovado por esta comissão o texto substitutivo do Estatuto do Nascituro.

O projecto define o direito à vida desde a concepção e protege o nascituro contra qualquer forma de discriminação que venha privá-lo do seu direito a nascer, mesmo em razão de deficiência física ou mental, ou ainda por causa de delitos cometidos por seus genitores.

Agora o projecto de lei inicialmente formulado pelos deputados Luiz Bassuma e Miguel Martini segue para a Comissão de Finanças e Tributação e depois para a Comissão de Constituição. Sendo aprovado por lá o projecto será encaminhado para votação no plenário e por último é entregue para a sanção do Presidente da República.

Fontes do Movimento Defesa da Vida de Porto Alegre contam o voto da relatora do projecto, a deputada Solange Almeida na sessão de ontem:

“Portanto, o projecto de lei em exame, com os aperfeiçoamentos constantes do presente substitutivo, pretende tornar realidade esses relevantes objectivos, quais sejam, os de protecção e promoção da pessoa humana em sua fase de vida anterior ao nascimento, quando é designada pelo termo “nascituro”, com todas as benéficas repercussões para o futuro de sua vida. Isso interessa não só ao indivíduo e sua família, mas também à nação. Parece evidente, pois, sua plena compatibilidade com os objectivos fundamentais da República, nos termos estabelecidos no art. 3º, itens I a IV, da Constituição Federal”.

Apesar desta primeira vitória pro-vida os membros do MDV encorajam a seguir a mobilização dos deputados e parlamentares que votarão o projecto nas seguintes sessões. Para ver a lista dos políticos a serem contactados para seguir apoiando o Estatuto do Nascituro clique em:
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=18998

(Fonte: ‘ACI Digital com adaptação de JPR)

Cruz


Senhor:

Aceito a minha Cruz de ser como sou com a determinação de me tornar naquilo que queres que eu seja.

(AMA, meditação 2002.06.22)

DECENÁRIO DO ESPÍRITO SANTO

9º Dia

Dons do Espírito Santo

Temor de Deus


O Dom de Temor de Deus leva-nos a aborrecer o pecado venial deliberado, a reagir com energia contra os primeiros sintomas de tibieza, o desleixo ou o aburguesamento.

(Francisco Fernández CARVAJAL, Hablar con Dios, Páscoa, 7ª Sem, 5ª F.)
(citado e trad. por AMA)

O padre, um homem de oração

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Tema para reflexão

TEMA: MÊS DE NOSSA SENHORA

Santo Rosário: Mistérios Dolorosos
5º Mistério: Jesus morre na Cruz

Pronto, chegou ao fim a caminhada extraordinária do Filho de Deus feito Homem. Nascido da Virgem Maria, é, trinta e três anos depois, a Vitima por excelência oferecida ao Pai para expiação dos pecados dos homens de todos os tempos – passados, presentes e futuros – numa morte cruenta terrível, antecedida de uma Paixão dolorosa e humilhante. Nada Lhe foi poupado, do sarcasmo mais soez à mentira mais descarada, do abandono dos amigos mais íntimos, ao despojamento dos poucos bens: umas poucas peças de vestuário. Ele, o Rei dos Reis… era o que tinha por espólio.

Aqui estou eu, Senhor, atónito com tudo isto e maravilhado que o meu Deus, o meu Senhor, me tenha incluído nos Seus planos de salvação. A mim António, pobre de mim que não sei que fazer para merecer tão enormíssimo sacrifício.

Só com a Tua ajuda e a intercessão na nossa Mãe Maria Santíssima será possível alcançar as graças e merecimentos de toda esta Paixão do meu Jesus.

(AMA, meditação em 6ª Feira Santa, 2002)


DOUTRINA: A elevação sobrenatural e o pecado original

O pecado original 2 – b

O primeiro pecado teve o carácter de uma tentação aceite, pois por detrás da desobediência humana está a voz da serpente, que representa Satanás, o anjo caído. A Revelação fala de um pecado anterior, seu e de outros anjos, os quais – tendo sido criados bons – recusaram irrevogavelmente Deus. Após o pecado humano, a criação e a história ficam sob o influxo maléfico do «pai da mentira e homicida desde o princípio» (Jo 8,44). Embora o seu poder não seja infinito, mas muito inferior ao divino, causa realmente danos muito graves em cada pessoa e na sociedade, e o facto da permissão divina da actividade diabólica não deixa de constituir um mistério (cf. Catecismo, 391-395).

(in News Letter, O.D., temas doutrinais)
(citação AMA)

Agradecimento: António Mexia Alves

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), papa
Diário da Alma (Lisboa, Paulus Ed., p. 363)

«Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes? [...] Amas-Me? [...] Amas-Me?»

O sucessor de Pedro sabe que, na sua pessoa e na sua actividade, é a graça e a lei do amor que sustenta, vivifica e embeleza tudo; e, diante do mundo inteiro, a Igreja Santa apoia-se no intercâmbio de amor entre Jesus e ele, Simão Pedro, filho de João, como sobre um alicerce visível e invisível: Jesus invisível aos olhos da carne, o Papa, Vigário de Cristo, visível ao mundo inteiro. Meditando neste mistério de amor íntimo entre Jesus e o Seu Vigário, que honra e que felicidade para mim, mas ao mesmo tempo que motivo de confusão pela pequenez, pelo nada que sou.

A minha vida deve ser toda de amor a Jesus e, simultaneamente, uma completa efusão de bondade e de sacrifício por cada alma e por todo o mundo. É rapidíssima a passagem do episódio evangélico que proclama o amor do Papa a Jesus e, através Dele, às almas, à lei do sacrifício. O próprio Jesus anuncia-o assim a Pedro: «Eu te garanto: quando eras mais novo, punhas o cinto e ias para onde querias. Quando fores mais velho, estenderás as mãos e outro te apertará o cinto e te levará para onde não queres ir» (Jo 21, 18).

Pela graça do Senhor, ainda não entrei nesta velhice mas, com os meus oitenta anos feitos, encontro-me à porta. Portanto, devo estar preparado para este último trajecto da minha vida, em que me esperam limitações e sacrifícios, até ao sacrifício da vida corporal e ao abrir da vida eterna. Jesus, estou disposto a estender as minhas mãos, já trémulas e fracas, a deixar que outro me ajude a vestir-me e me ajude na caminhada.

Senhor, a Pedro acrescentaste: «e te levará para onde não queres ir». Depois de tantas graças, multiplicadas durante a minha longa vida, não há nada que não queira. Jesus, Tu revelaste-me o caminho: «Seguir-Te-ei para onde quer que fores» (Mt 8, 19).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 21 de Maio de 2010

São João 21,15-19

15 Depois de comerem, disse Jesus a Simão Pedro: «Simão, filho de João, amas-Me mais do que estes?». Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Jesus disse-lhe: «Apascenta os Meus cordeiros».16 Voltou a perguntar pela segunda vez: «Simão, filho de João, amas-Me?». Ele respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Jesus disse-lhe: «Apascenta as Minhas ovelhas».17 Pela terceira vez disse-lhe: «Simão, filho de João, amas-Me?». Pedro ficou triste porque, pela terceira vez, lhe disse: «Amas-Me?», e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo; Tu sabes que Te amo». Jesus disse-lhe: «Apascenta as Minhas ovelhas».18 «Em verdade, em verdade te digo: Quando tu eras mais novo, cingias-te e ias onde desejavas; mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde tu não queres».19 Disse isto, indicando com que género de morte havia Pedro de dar glória a Deus. Depois de assim ter falado, disse: «Segue-Me».