Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

"O Senhor é... Ele é quem nos há-de salvar"

Ainda que tudo se vá abaixo e se acabe; ainda que os acontecimentos se sucedam ao contrário do previsto, com tremenda adversidade; nada se ganha perturbando-se. Além disso, recorda a oração confiante do profeta: "O Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; Ele é quem nos há-de salvar". Reza-a devotamente, todos os dias, para acomodar a tua conduta aos desígnios da Providência, que nos governa para nosso bem.

(S. Josemaría Escrivá - Sulco, 855)

Bento XVI «consternado» com catástrofe na Madeira

Papa envia mensagem de solidariedade

Bento XVI mostrou-se “consternado” com o temporal que se abateu sobre a Madeira, no Sábado, causando pelo menos 42 mortos, mais de uma centena de feridos e cerca de 250 desalojados.

Tendo em vista as vítimas desta catástrofe, o Papa enviou uma mensagem ao Bispo do Funchal, D. António Carrilho.

“Consternado com as graves consequências dos recentes aluviões na Ilha da Madeira, que provocaram dezenas de mortos e enormes danos materiais aos seus habitantes, o Sumo Pontífice deseja assegurar a toda a comunidade local a sua solicitude”, assinala o texto, enviado através do Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone.

A forte chuva registada provocou deslizamentos de terras e inundações, sendo considerado o pior temporal na Madeira desde 1993.

Perante este cenário, Bento XVI lembra as vítimas mortais, os feridos e seus familiares, bem como os que perderam os seus bens.

“Para todos provados por este drama sem esquecer as pessoas que já participam na obra de socorro e assistência, sua Santidade Bento XVI invoca reconfortantes graças divinas em penhor das quais lhes concede paterna Bênção Apostólica”, conclui.

Também o Núncio Apostólico em Portugal, D. Rino Passigato, manifesta o seu “profundo pesar pela infausta ocorrência”.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Antigo Residente da Residência Universitária de Montes Claros escreve da Madeira. Precisam de ajuda...

Transcrevo mensagem que recebi de terceiros, mas que merece divulgação

Caros Amigos:
Junto envio um texto que recebi de um antigo residente de Montes Claros, médico, que trabalha no hospital do Funchal.
Toda a ajuda que puderem dar...
Um abraço
Duarte


Olá Duarte, por aqui é o caos, mas também a tentativa de regressar a normalidade, que não se adivinha nos proximos meses. A baixa do Funchal está irreconhecível, é um mar de destruição e de corpos que agora surgem com o baixar do nível das águas. Há um mar de rocha, entulho diverso espalhado pelo Funchal todo. Nós estamos bem, e estamos a tentar ajudar as pessoas que mais necessitam! Sábado foi o pior dia, mas graças a Deus, todos, todos sem excepção vieram ao Hospital com todos os riscos inerentes a vinda, de propósito para ajudar todas as vítimas.

Estamos a contar com a vossa ajuda a todos os níveis, obrigado pelas orações.

Abraço João Miguel

Exercícios espirituais desde ontem no Vaticano


Com a Exposição Eucarística e a celebração das Vésperas, iniciaram ontem à tarde os exercícios espirituais para a Cúria Romana, em preparação para a Páscoa. Os exercícios se realizam durante toda a semana, pela manhã e pela tarde, na presença de Bento XVI, e terão lugar na capela “Redemptoris Mater” do Palácio Apostólico. Concluindo-se no Sábado, 27 de Fevereiro. Durante esta semana, estão suspensas todas as audiências pontifícias, incluindo a audiência geral de quarta-feira. As meditações serão propostas pelo Pe. Enrico dal Covolo, salesiano, e terão como tema: “Lições de Deus e da Igreja sobre a vocação sacerdotal”.

(Fonte: H2O News com edição de JPR)

Madeira: Capela completamente destruída

Imagem de Nossa Senhora da Conceição encontrada entre os destroços

A violenta tempestade que se abateu sobre a Madeira destruiu por completo a capela de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecida como a capela das Babosas, na freguesia do Monte, deixando em seu lugar um espaço vazio preenchido de lama e pedras, relata o Pe. Giselo Andrade.

“As casas situadas abaixo do largo tragicamente desapareceram. O largo das Babosas ficou irreconhecível. Todos contemplavam incrédulos para este cenário dramático que profundamente destroçava o coração”, acrescenta.

O sacerdote revela que “miraculosamente, no meio do lamaçal”, foi resgatada a imagem de Nossa Senhora da Conceição, “sinal de esperança e consolação para todo o povo”.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Ajuda à Madeira: Saiba como

Está disponível uma conta para ajudar as vítimas do mau tempo na Madeira, uma iniciativa da Caritas Portuguesa. Dinheiro ou peças de mobiliário serão bem-vindas.

Quem quiser contribuir com um donativo monetário, pode fazê-lo aos balcões do Montepio.

“Basta indicar que gostariam de depositar o seu donativo na conta «Ajuda à Madeira» e será suficiente para que qualquer colaborador possa ajudar”, afirma o presidente da Caritas, Eugénio da Fonseca.

O número da conta é: 0036 0000 99105878243 94.

A recolha de donativos estende-se também aos bens materiais, como mobiliário e utensílios domésticos, que não electrodomésticos.

“Iremos pedir aos portugueses que também entreguem donativos em espécie: mobiliário, roupa de cama, tudo o que seja utensílios domésticos, à excepção de electrodomésticos”, acrescenta Eugénio da Fonseca, que recomenda ainda que os bens sejam entregues “em boas condições”.

Bancos abrem contas de solidariedade

O Banif, de origem madeirense, foi o primeiro, no domingo, mas outros se seguiram: BBVA, BES e Barclays.

O BBVA Portugal abriu uma campanha de solidariedade a favor das vítimas da catástrofe da Madeira. Foi a segunda instituição financeira a fazê-lo.

"O BBVA Portugal não podia ficar indiferente a esta calamidade e disponibiliza desde já uma conta para recolha de donativos destinados a ajudar na reconstrução da ilha", anunciou hoje o banco em comunicado.

A conta do BBVA é: 0019 0001 00200181 689 15.

A conta do Banif, por seu lado, tem "o objectivo de apoiar as vítimas do mau tempo" na Madeira, tendo contribuído, para já, com 50 mil euros.

A conta bancária tem o NIB 0038 0040 50070070771 11 e o título de "Conta Banif Solidariedade Com as Vítimas da Madeira".

Face à situação dramática na Região Autónoma da Madeira, a comissão executiva do Banco Espírito Santo (BES) decidiu criar um plano de apoio, que integra medidas a favor das autarquias afectadas pela intempérie: Funchal, Câmara de Lobos, Ribeira Brava e Santa Cruz.

A saber:

- abertura imediata de uma conta para donativos – “Conta BES Madeira Solidário” (NIB 0007 0000 00834282936 23) – acompanhada de uma campanha de divulgação junto dos clientes do Grupo e dos portugueses em geral;

- contribuição inicial de 500.000 euros do BES para a referida conta;

- criação imediata de uma linha de crédito com spread zero (euribor 6 meses; prazo: 12 anos), no valor de 1,5 milhões de euros para o financiamento de realojamento e reconstrução de habitações e recuperação da actividade económica das micros e pequenas empresas (nomeadamente o comércio local).

A gestão destes recursos será atribuída às Câmaras Municipais, para aplicação de acordo com critérios de prioridade a definir.

O Barclays abriu, também hoje, uma conta para donativos - 0032 0470 00203252260 41 – a favor da Região Autónoma da Madeira.

A conta serve para apoiar o realojamento e os cuidados básicos, sobretudo ao nível da alimentação, vestuário e roupas de cama.

A recolha irá decorrer tanto externa como internamente, tendo-se a equipa do Barclays em Portugal disponibilizado para iniciar desde logo a contribuição para esta causa.

(Fonte: site Rádio Renascença)

Carta a Jesus numa segunda-feira

Meu querido Jesus

Hoje é Segunda-feira e eu confesso-Te, não sei o que a Igreja evoca neste dia da semana, por isso, amado Jesus, quero falar-Te do “próximo”, do meu irmão, da minha irmã, estejam eles onde estiverem, mas sobretudo os que me estão mais “próximos”.

Quero pedir-Te perdão, Jesus, porque nem sempre consigo ver nalguns que comigo se cruzam a Tua presença, e por isso mesmo, não os consigo amar como Tu queres que eu os ame.

Perdoa-me também, querido Jesus, por nem sempre ter paciência para aqueles que já rotulei de “chatos”, e que porventura precisam de mais atenção e carinho.

Às vezes, Jesus, colocas no meu caminho os mais necessitados e eu reconheço que nem sempre sou o Bom Samaritano, umas vezes por comodismo, outras até, e aqui muito me envergonho, por repulsa. Perdoa-me Jesus.

E os que estão presos, doentes, famintos e sedentos, quantas vezes não me disponho a visitá-los, a tratá-los, a alimentá-los e a matar-lhes a sede? Perdoa-me Senhor, porque é a Ti que eu não visito, que eu não trato, que eu não alimento, que eu não mato a sede.

Não o faço aos outros, Jesus, mas depois peço-Te que não deixes que nada me falte. Que hipocrisia da minha parte, Jesus!

E as minhas criticas, os meus julgamentos e às vezes até um pouco de má-língua? Perdoa-me, adorado Jesus, que é a Ti que eu critico, que eu julgo, de quem digo mal.

E quando me acho melhor, superior aos outros? Pobre de mim, que nada valho. Tem compaixão de mim, Jesus.

E aos que estão sedentos da Palavra, dou eu tempo e entrego-me a Ti para lhes falar, ou finjo que não é comigo, ou ainda me sirvo apenas do “meu saber” para lhes falar e me ufano com isso, em vez de Te dar graças por Te quereres servir de mim

E o meu testemunho de vida Jesus? É coerente com o que anuncio, com o que digo ou sou como o ditado antigo, «faz o que ele diz, não faças o que ele faz.»

Quantas vezes o meu testemunho de vida foi causa ou ocasião de pecado, foi escândalo e derrota, em vez de liberdade e amor, de obediência e esperança, de alegria e vitória em Ti, Jesus?

Que fraco eu sou, Jesus!
Se não fores Tu a fazer em mim obra nova, nada poderei fazer ou mudar.

Ensina-me a amar com o Teu amor e a reconhecer-Te em todos os meus irmãos e irmãs, sejam eles quem forem e onde estejam.

Pede à Tua e nossa Mãe que me ensine a amar a todos por igual, como Ela faz, pede perdão ao Pai, por eu não amar todos os Seus filhos e filhas como a mim mesmo, e derrama, Jesus, o Teu Espírito Santo que nos ensine, que me ensine o amor, a entrega constante, a dádiva total.

Beijo as Tuas chagas, Jesus, e nelas beijo os sofrimentos de meus irmãos e irmãs.

Abençoa, amado Jesus, este Teu irmão pequenino e pecador que quer amar com o Teu amor.

10.07.06

Joaquim Mexia Alves
http://www.queeaverdade.blogspot.com/

A natureza das cavernas

Um líder nacional ganha a reeleição para depois da vitória surgirem falcatruas que praticou para ganhar. O escândalo faz cair o seu Governo. Conhece a história? Claro! É Watergate. As diferenças ideológicas entre Richard Nixon e José Sócrates são enormes. Ambos detestariam estar juntos na mesma sala. Mas enfrentam o mesmo problema por razões parecidas. A história evolui e as mudanças multiplicam-se, mas os elementos subterrâneos permanecem.

Cairá o Governo português com o escândalo? Para isso era preciso vergonha. As diferenças de Watergate e "Face Oculta" são as diferenças de Abraham Lincoln e Fontes Pereira de Melo, um século depois. Os EUA têm uma democracia; com defeitos, abusos e dificuldades, mas uma democracia. Portugal vive no caciquismo tribal, pacato, benevolente e oportunista, em várias formas históricas. Por exemplo, o Governo diz-se vítima de uma cabala política, mas queixa-se de que a oposição não o quer derrubar. Então quem fez a tal cabala e para quê? Ou não haverá cabala?

O progresso muda tudo. Tudo menos uma coisa, a natureza humana. A história não se repete; só os erros. Dentro de nós estamos iguais ao que éramos nas cavernas. A luta entre barbárie e civilização retoma todos os dias o seu fragor. Nenhuma pessoa se pode dizer honesta; todos reganhamos diariamente a honestidade. Os piores são os que se acham seguros. "Quem pensa estar de pé, tome cuidado para não cair." (1Co 10, 12). Os jovens do PS português, socialistas e democráticos, sabiam que a sua ideologia os impediria de cometer os crimes da velha raposa ianque republicana. Mas males desses não vêm da envolvente; mas do coração, da natureza que permanece.

Esta evidência acaba sempre esquecida. Os sonhos de sociedade ideal, nova economia, sistema sólido, ressurgem sempre, venham eles de mudança social, descoberta tecnológica ou inovação de regime. E causam grandes catástrofes. Das guilhotinas da França de 1791 à derrocada do NASDAQ em 2001, as diferenças não podem ser maiores. Mas o mal é o mesmo: a segurança arrogante de um mundo novo. Confiantes de que agora tudo será diferente, caem cegamente nas mesmas tolices que enterraram os antecessores e cujo repúdio proclamavam. Quando lhe disserem que há uma revolução e nada será como dantes, fuja! Mudam as moscas, o resto fica.

Se deixarmos o folclore da actualidade mediática e passarmos à verdadeira questão política do momento, reencontramos o mesmo tema. Na campanha contra a família e o casamento retomam-se atitudes e técnicas que julgávamos enterradas há muito. Os mais velhos ainda se lembram do desprezo latente como há 30 anos eram olhados os que defendiam a liberdade de empresas e mercados. Um pequeno grupo de iluminados, controlando a cultura oficial, queria impor um modelo alternativo, com mudanças drásticas, subvertendo velhos conceitos e revolucionando economia e sociedade. Quem fosse contra eles era contra a justiça, liberdade, progresso e opunha-se ao bem-estar de operários e pobres.

Hoje o tema não é a economia, é o sexo. Mas vemos as mesmas acusações, certezas, raivas e suspeitas, os mesmos sermões e olhares de esguelha. Ouvimos de novo que, sem mudanças radicais em velhos conceitos, como casamento, nascimento e morte, não há justiça e liberdade. É preciso que a lei permita a morte dos embriões e doentes e o casamento de homossexuais. Isso surge não como proposta legítima e contestável de alguns mas por imposição inelutável. Os temas mudam, mas arrogância, retórica e manipulação são iguais. Até os extremistas são os mesmos, convencendo-nos da nova revolução depois de terem falhado a anterior há 20 anos. Os verdadeiros democratas sabem responder: os capitães de Abril acabam de escrever uma carta aberta contra o casamento homossexual.

É espantoso que o Governo que se arroga o direito de mudar leis seculares e conceitos básicos seja aquele que os jornais mostram como incapaz de respeitar a decência e elementares princípios do Estado de direito. Mas a história também mostra que são sempre esses que fazem isso.

João César da Neves

(Fonte: DN online)

S. Josemaría nesta data em 1932

Desde os inícios do Opus Dei, São Josemaría põe em marcha umas reuniões de sacerdotes, a que chamava “conferências das segundas-feiras”. A primeira realiza-se nesta data, em 1932.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

CONHECER BENTO XVI - Ocasiões para aprender a esperança

O Papa indica quatro ocasiões nas quais se pode aprender e exercitar a esperança. A primeira é a oração. Outras ocasiões são o trabalho humano e o sofrimento. Particularmente sugestivas são as passagens que o Papa dedica ao Juízo final como lugar de aprendizagem e exercício da esperança.

O Papa indica quatro ocasiões nas quais se pode aprender e exercitar a esperança. A primeira é a oração. "Quando já ninguém me ouve, Deus contudo ouve-me. Quando já não posso falar com ninguém, nem invocar ninguém, sempre posso falar com Deus. Se já não há ninguém que possa ajudar-me - quando se trata de uma necessidade ou de uma expectativa que supera a capacidade humana de esperar -, Ele pode ajudar-me". Como exemplo, recorda a experiência do cardeal vietnamita Nguyen Van Thuan, que passou treze anos na cadeia, nove deles no isolamento.

Outras ocasiões são o trabalho humano e o sofrimento. Também aqui recorda um vietnamita, o mártir Pablo Le-Bao-Thin (1857), que escrevia: "No meio destes tormentos que aterrorizam qualquer um, pela graça de Deus estou cheio de gozo e alegria, porque não estou só, mas Cristo está comigo". O Papa afirma que "a grandeza da humanidade é determinada essencialmente pela sua relação com o sofrimento e com quem sofre".

"Também a capacidade de aceitar o sofrimento por amor do bem, da verdade e da justiça, é constitutiva da grandeza da humanidade porque, definitivamente, quando o meu bem-estar, a minha segurança, é mais importante que a verdade e a justiça, então prevalece o domínio do mais forte, então reinam a violência e a mentira".

Juízo final

Particularmente sugestivas são as passagens que o Papa dedica ao Juízo final como lugar de aprendizagem e exercício da esperança. "Já desde os primeiros tempos, a perspectiva do Juízo influiu nos cristãos, também na sua vida diária, como critério para ordenar a vida presente, como chamada à sua consciência e, ao mesmo tempo, como esperança na justiça de Deus".

O Papa assinala que na época moderna a ideia do Juízo final se tem esvaído. A incompreensão do que significa o Juízo final manifesta-se no ateísmo dos séculos XIX e XX, e a sua pretensão de estabelecer justiça no mundo: "Posto que não há Deus que cria justiça, parece que agora é o homem mesmo quem está chamado a estabelecer a justiça". De essa premissa, contudo, derivaram as maiores crueldades e violações da justiça.

"A fé no Juízo final é antes de tudo e sobretudo esperança, essa esperança cuja necessidade se fez evidente precisamente nas convulsões dos últimos séculos. Estou convencido que a questão da justiça é o argumento essencial ou, em todo o caso, o argumento mais forte em favor da fé na vida eterna. A necessidade meramente individual de uma satisfação plena que se nos é negada nesta vida, da imortalidade do amor que esperamos, é certamente um motivo importante para crer que o homem está feito para a eternidade; mas só em relação com o reconhecimento de que a injustiça da história não pode ser a última palavra em absoluto, chega a ser plenamente convincente a necessidade do retorno de Cristo e da vida nova".

Aceprensa

Horowitz em Viena interpreta de Robert Schumann – “Cenas da infância”

S. Josemaría Escrivá: Como podemos viver sem estarmos apaixonados? (legendado em inglês)

Cadeira de S. Pedro

"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela." Mt 16,18

Hoje é o Dia da Cátedra de São Pedro. Não sabemos bem como se originou essa festa. Mas é certo que existe uma inscrição, datada de 370 - portanto, há mais de 1.600 anos - atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira portátil, dentro do Vaticano, e que é considerada a "cátedra" do Apóstolo Pedro.

Hoje, dessa cadeira restam apenas algumas relíquias de madeira, conservadas e honradas, num lugar onde o grande artista Bernini levantou um monumento grandioso, em honra do primeiro Papa, a Basílica de São Pedro.

Escavações, feitas por cientistas de diversas nações, também provam que os restos mortais de São Pedro se encontram debaixo do mesmo Vaticano, que se torna, assim, símbolo de unidade da Igreja. A celebração de festa da Cátedra de São Pedro tem o significado e o apelo à unidade dos cristãos, sob a guia do Papa, representante visível de Cristo.

O Evangelho nos une a Pedro, mas também a todos os apóstolos e membros da Igreja.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Sermão atribuído (a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 399)
«Chamar-te-ás Pedro» (Jo 1, 42)
«Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja.» Este nome, Pedro, foi-lhe dado porque ele foi o primeiro a criar, entre as nações, os fundamentos da fé, e porque ele é a rocha indestrutível sobre a qual assentam os pilares e o conjunto do edifício de Jesus Cristo. Foi pela sua fidelidade que lhe chamaram pedra, enquanto o Senhor recebe este mesmo nome pelo Seu poder, segundo a palavra de São Paulo: «Eles bebiam a água da pedra espiritual que os seguia, e esta Pedra é Jesus Cristo» (1Cor 10, 4). Sim, ele merecia partilhar o nome com Jesus Cristo, pois foi o apóstolo escolhido para ser o colaborador da Sua obra. Em conjunto, construiram o mesmo edifício. É Pedro quem planta, é o Senhor que dá o crescimento, é o Senhor que envia aqueles que deverão regar (cf 1Cor 3, 6ss.).

Vós sabeis, irmãos muito amados, que foi a partir das suas próprias faltas, no momento em que o seu Salvador sofria, que o bem-aventurado Pedro foi educado. Foi depois de ter negado o Senhor que ele se tornou o primeiro perante Ele. Ao tornar-se mais fiel por chorar sobre a fé que tinha traído, recebeu uma graça ainda maior do que aquela que tinha perdido. Cristo confiou-lhe o Seu rebanho para que o conduzisse como o bom pastor e, ele que tinha sido tão fraco, tornou-se então o apoio de todos. Ele que, interrogado na sua fé, tinha sucumbido, precisava de confirmar os outros no fundamento inabalável da fé. E por isso que é chamado a pedra fundamental da piedade das Igrejas.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 22 de Fevereiro de 2010

São Mateus 16,13-19

Ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?»
Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.»
Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.»
Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu.
Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela.
Dar-te ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)