Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Opus Dei: qual é a tua opinião? III (vídeo em espanhol)

A história das aparições de Lourdes (vídeo em espanhol)

Magnificat

Bento XVI - A Igreja não pode descuidar duas obras essenciais: evangelização e cuidado dos doentes no corpo e no espírito


“Como primeira e perfeita discípula do seu Filho, Maria sempre mostrou, acompanhando o caminho da Igreja, especial solicitude pelos que sofrem” – sublinhou Bento XVI, na homilia, comentando as leituras da missa. Os Evangelhos - observou – atestam que Jesus “anuncia a Palavra e realiza curas de doentes, sinal por excelência da proximidade do Reino de Deus”.

“A Igreja, à qual está confiada a tarefa de prolongar no espaço e no tempo a missão de Cristo, não pode descuidar estas duas obras essenciais: evangelização e cuidado dos doentes no corpo e no espírito. Deus, de facto, quer curar todo o homem e no Evangelho a cura do corpo é sinal do restabelecimento mais profundo que é a remissão dos pecados”.

“Expressão privilegiada desta solicitude” pelos doentes é – considerou o Papa - o Conselho Pontifício para a Pastoral no campo da Saúde, instituído há 25 anos por João Paulo II. Bento XVI reservou uma especial saudação a todos os que, nesta instituição da Santa Sé, mas também noutras associações e organismos, se empenham neste campo. Referidos também, expressamente, os doentes e voluntários que se encontravam sintonizados com a basílica de São Pedro, a partir de variados santuários marianos, nomeadamente Lourdes, Fátima e Czestochowa.

Neste dia em que se comemoram as aparições em Lourdes, “lugar escolhido por Maria para manifestar a sua solicitude materna pelos enfermos”, com razão a liturgia faz ecoar o Magnificat, “o cântico da Virgem que exalta as maravilhas de Deus na história da salvação: os humildes e indigentes, como todos os que temem a Deus, experimentam a sua misericórdia”.

“O Magnificat não é o cântico dos que são bafejados pela sorte, a quem tudo vai sempre de vento em popa. É, isso sim, a acção de graças de quem reconhece os dramas da vida, mas confia na obra redentora de Deus. É um canto que exprime a fé provada de gerações de homens e mulheres que puserem em Deus a sua esperança e que, como Maria, se empenharam pessoalmente em ajudar os irmãos necessitados”.

“Quem vive de modo prolongado junto das pessoas que sofrem, conhece a angústia e as lágrimas, mas também o milagre da alegria, fruto do amor”.

“Como Maria, a Igreja guarda dentro de si os dramas do homem e a consolação de Deus, mantém-nos conjuntamente, ao longo da peregrinação da história. Através dos séculos, a Igreja mostra os sinais do amor de Deus, que continua a operar grandes coisas na pessoas simples e humildes”.

Na parte final da homilia, comentando a segunda leitura da Missa, da Carta de São Tiago, que contém o fundamento e a praxis do sacramento da Unção dos doentes, Bento XVI fez notar que ali se torna “evidente o prolongamento de Cristo na sua Igreja: é Ele que actua, mediante os presbíteros; é o seu Espírito que opera mediante o sinal sacramental do óleo; é a Ele que se dirige a fé, expressa na oração”. Neste contexto, o Papa quis sublinhar o estreito elo entre padres e doentes, “uma espécie de aliança”:

“Neste Ano Sacerdotal, compraz-me sublinhar o elo entre o doente e o sacerdote, uma espécie de aliança, de cumplicidade evangélica. Ambos têm uma tarefa: o doente deve chamar os presbíteros, e estes devem responder, para atrair sobre a experiência da doença a presença e a acção do Ressuscitado e do seu Espírito”.

Aqui se vê – anotou o Papa, quase a concluir – “toda a importância da pastoral dos doentes, de valor verdadeiramente incalculável, pelo bem imenso que faz, em primeiro lugar ao doente e ao próprio padre, mas também aos familiares e conhecidos, à comunidade e, através vias ignotas e misteriosas, a toda a Igreja e ao mundo”.

“De facto, quando a Palavra de Deus fala de cura, de salvação, de saúde do doente, entende estes conceitos em sentido integral, sem nunca separar alma e corpo; um doente curado pela oração de Cristo, mediante a Igreja, é uma alegria na terra e no céu, uma primícia da vida eterna”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1975

A Igreja celebra a festa de Nossa Senhora de Lourdes. São Josemaria encontra-se em Caracas, Venezuela, e comenta: “Vós e eu, que nos chamamos cristãos, que somos irmãos de Jesus Cristo e filhos de Santa Maria, devemos portar-nos com toda a limpeza possível, para nos parecermos a este Irmão mais velho e a esta Mãe. É isso que espero de vós, e isso peço para mim a Nosso Senhor e à Virgem de Lourdes”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Nossa Senhora de Lourdes

"Cristo morreu por todos a fim de que aqueles que vivem, não vivam mais para si, mas por Aquele que morreu e ressuscitou por eles" 2Cor 5,15

Hoje, o mundo inteiro venera Nossa Senhora, sob o título de Nossa Senhora de Lourdes. Lembramos o que se chama "aparição de Nossa Senhora", ou aparições que se repetiram de 11 de Fevereiro até 16 de Julho.

O grande teólogo e pesquisador de Lourdes, o Padre Laurentin, examinou as 14 aparições centrais e as mensagens sobre Nossa Senhora, "toda cheia de graça e concebida sem pecado original", pelos méritos de Cristo.

O hino "Louvando a Maria" ressoa em quase todas as peregrinações do mundo, atraindo pessoas que queiram levar, como Nossa Senhora, Cristo aos homens.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Carta a Jesus numa quinta-feira

Meu querido Jesus

Hoje é Quinta-feira, dia da semana em que a Igreja faz memorial da instituição da Eucaristia, a graça imensa que nos quiseste dar durante a Última Ceia.

Por isso mesmo, querido Jesus, quero-te pedir perdão por todas as vezes em que participo na Santa Missa e apenas está presente o meu corpo, porque a minha cabeça, os meus pensamentos e às vezes até o meu coração, vagueiam pelos meus problemas do dia-a-dia, por tantas situações que nada têm a ver com aquele momento, e por isso mesmo não me deixo envolver na Tua presença de amor.

Peço-Te perdão também, por todas as vezes em que Te recebo como alimento para a vida de fé que me deste, e o faço de um modo rotineiro, como se de um hábito “mecânico” se tratasse, quase não dando conta do extraordinário Mistério que nos deixaste para nossa Salvação, não realizando sequer que és Tu mesmo que Te dás como Alimento a mim, pobre pecador.

Peço-Te perdão ainda, querido Jesus, porque às vezes, depois de Te receber em mim, em vez de Te adorar, amar e louvar, apenas penso em pedir, pedir para mim e para os outros, querendo mais ser consolado do que consolar.

Querido Jesus, perdoa-me também, por todas as vezes em que tenho tanta pressa para me ir embora, quase não deixando a Santa Missa acabar, e sobretudo não Te agradecendo a graça de mais uma Eucaristia a que me chamaste a participar, a celebrar, para por mim e por todos Te entregares.

E também, meu adorado Jesus, perdoa-me por tantas vezes criticar o Sacerdote, porque demora muito ou pouco, porque a homília não me agrada, e até pela crítica e julgamento que tantas vezes faço daqueles que acolitam, lêem, ou ajudam na distribuição da Comunhão.

Pobre de mim, que mesmo na Tua presença real e verdadeira, tantas vezes me deixo levar pelos meus orgulhos e vaidades, em vez de baixar a cabeça e humildemente dizer: «Senhor, eu não sou digno…».

Tem piedade, querido Jesus, deste pobre pecador, que apesar da sua fraqueza, crê em Ti, confia em Ti e Te agradece pelo Teu infinito perdão, pelo Teu eterno amor, pela Tua entrega permanente, por todos e por mim, ao Pai.

Dá um beijo a Tua Mãe e diz-lhe que eu confio muito n’Ela, e que preciso muito que me guie no caminho da humildade, no caminho do Sim.

Intercede por todos e por mim junto do Pai Criador e não Te esqueças, querido Jesus, de derramares em todos e em mim, como eu fracos e pecadores, o Espírito Santo que coloca a oração em nós e nos ensina, (como ensinou Tomé), a dizer: «Meu Senhor e meu Deus!»

Um abraço e um beijo deste Teu irmão muito pequenino, pobre pecador, que Te quer amar cada vez mais e Te pede a Tua Bênção de amor.

06.07.2006

Joaquim Mexia Alves
http://www.queeaverdade.blogspot.com/

S. Josemaría e Nossa Senhora de Lourdes

Salve Regina em Lourdes

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, seguidamente Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homília «Que Cristo seja anunciado», 12-13; PG 51, 319-320 (a partir da trad. de Delhougne, Les Péres commentent, p.127)

A oração humilde e perseverante

Uma cananeia aproximou-se de Jesus e pôs-se a suplicar-Lhe em grandes brados pela filha, que estava possuída pelo demónio. [...] Esta mulher, uma estrangeira, uma bárbara sem nenhuma relação com a comunidade judaica, o que era se não uma cadela indigna de obter que pedia? «Não está bem tomar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos.» No entanto, a sua perseverança fez com que merecesse ser atendida. À que era apenas uma cadela, Jesus elevou-a à nobreza dos filhos pequenos; mais ainda, cobriu-a de elogios; ao despedi-la, disse-lhe: «Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas» (Mt 15, 28). Quando ouvimos Cristo dizer: «Grande é a tua fé», não precisamos de procurar outra prova da grandeza de alma desta mulher. Vede como ela apagou a sua indignidade pela sua perseverança. E reparai igualmente que obtemos mais do Senhor pela nossa oração que pela oração dos outros.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de Fevereiro de 2010

São Marcos 7,24-30

Partindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e de Sídon. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse, mas não pôde passar despercebido,
porque logo uma mulher que tinha uma filha possessa de um espírito maligno, ouvindo falar dele, veio lançar-se a seus pés.
Era gentia, siro-fenícia de origem, e pedia-lhe que expulsasse da filha o demónio.
Ele respondeu: «Deixa que os filhos comam primeiro, pois não está bem tomar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos.»
Mas ela replicou: «Dizes bem, Senhor; mas até os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas dos filhos.»
Jesus disse: «Em atenção a essa palavra, vai; o demónio saiu de tua filha.»
Ela voltou para casa e encontrou a menina recostada na cama. O demónio tinha-a deixado.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)