Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Catalin Rotaru - Haydn – concerto para violoncelo – part III

Os consagrados, símbolo de gratidão e amor (vídeo em espanhol)

No coração da Igreja, deve arder sempre um fogo missionário…

… que impele a anunciar e testemunhar o Evangelho de Jesus a quem o não conhece ou dele se afastou

Vídeo em espanhol

Na audiência geral desta quarta-feira, na Aula Paulo VI, Bento XVI falou de São Domingos de Gusmão. Contemporâneo de S. Francisco, também ele contribuiu para a renovação fundamental da Igreja do seu tempo fundando a Ordem do Pregadores, ou Dominicanos.

Estas as palavras do Santo Padre falando em português:

Queridos irmãos e irmãs,

O bem mais precioso que as pessoas têm direito e necessidade de conhecer e amar é Cristo. Por isso, no coração da Igreja, deve arder sempre um fogo missionário, que impele a anunciar e testemunhar o Evangelho de Jesus a quem o não conhece ou dele se afastou. Este fogo ardia no coração do sacerdote e pregador Domingos de Gusmão, que nele incendiou os companheiros movidos pela mesma aspiração, dando início à Ordem dos Pregadores ou Dominicanos. Para o bom sucesso da missão evangelizadora, recomendou-lhes a vida comunitária em pobreza e o estudo como preparação ao apostolado. A vivência destes dois valores dá ao pregador a coerência com a verdade de Deus que anuncia. Para ganhar o coração dos ouvintes, São Domingos contava com a terna devoção à Virgem Mãe, que depois tomaria a forma da recitação do terço, e com a fecunda retaguarda espiritual das monjas contemplativas.

Amados peregrinos de língua portuguesa, uma cordial saudação de boas-vindas para todos, com votos de que a vossa visita ao lugar da Confissão de Pedro seja rica de graças e luzes do Alto, que vos ajudem a ser sempre autênticas e incansáveis testemunhas de Cristo. Em seu Nome, dou-vos a minha Bênção, extensiva a vossos familiares e comunidades cristãs.

(Fonte: site Radio Vaticana)

CARTA A JESUS NUMA QUARTA-FEIRA

Meu querido Jesus

Hoje é Quarta-feira, e vem à minha memória a Quarta-feira de Cinzas, o arrependimento, a conversão.

Obrigado, adorado Jesus, porque não permitiste que me perdesse e apesar de ter vivido tantos anos afastado de Ti, quando foi o Teu tempo chamaste-me, docemente fizeste-me encontrar-te, tomaste-me nos Teus braços, acarinhaste-me, seduziste-me, e deste-me esta intimidade pessoal contigo, de tal maneira intensa que não me posso apartar de Ti.

E obrigado, Jesus, porque não quiseste saber dos meus muitos, enormes e continuados pecados, mas apenas estendeste a Tua mão, olhaste-me nos olhos, (terá sido assim que fizeste a Pedro daquela vez?), e, tocado pela Tua ternura, fizeste o meu coração arrepender-se, voltar-se para Ti, e com os olhos cheios de lágrimas dizer-te: «Perdoa-me Jesus, que eu não sabia o que fazia.»

E logo os Teus braços se abriram, (não Jesus, já estavam abertos, estão sempre abertos), e abraçaste-me com tanto amor, que as minhas barreiras caíram e logo decidi que a minha vida Te pertencia, em tudo a que me chamasses.

E agora, amado Jesus, já não peco, já não duvido, já não Te volto as costas, nunca?
Ah, Jesus, era tão bom que assim fosse!
Mas não, continuo pecador, fraco, um pouco incrédulo e às vezes até ainda fujo de Ti.

Mas Tu, querido Jesus, não desistes, corres para mim, (porquê Jesus, porque Te voltas para este nada?), e chamas-me, e dizes-me ao ouvido: «Amo-te, quero precisar de ti».
De mim, Jesus, pobre de mim!

Mas aqui estou, adorado Jesus, de mão dada contigo, no caminho da conversão diária, na luta constante com a minha fraqueza, por Tua graça, Jesus, por Tua graça.

«Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim». Alguma vez Jesus amado, poderei dizê-lo verdadeiramente?
Pede a Tua Mãe que nos ajude, que me ajude neste caminho de conversão, une-nos, une-me, contigo no amor do e ao Pai, e encharca-nos, encharca-me, no Espírito Santo, porque só na Sua força, a conversão será verdadeira e constante.

Beijo os Teus pés Jesus, porque é a Teus pés que eu quero viver o nosso amor.

12.07.2006

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934

“Senhor, tem graça: é para ti, e vamos pedir-to... farás de conta que não ouves? Será que a oração é impotente, sendo omnipotente... sinto em mim uma fé gigante (...): tu que me dás a fé , dar-me-ás o que te peço”, anota nos seus Apontamentos íntimos.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Preparemo-nos desde já para a Quaresma

O segundo mês do calendário litúrgico, o mês de Fevereiro, assinala, como data fundamental para a nossa piedade, o dia 17, 4ª Feira de Cinzas. Principia a Quaresma, tempo de expectativa e de preparação da Páscoa, que neste ano calha a 4 de Abril.

É certamente um período em que devemos estar mais atentos à penitência e à oração. A Páscoa assinala-nos a gloriosa Ressurreição de Jesus. Mas para que ela se realizasse, foi preciso primeiro que Nosso Senhor tivesse oferecido a sua vida, por todos e cada um de nós, no doloroso sacrifício da Cruz.

Deste modo, não podemos viver os acontecimentos alegres do domingo de Páscoa, sem primeiro termos experimentado, com Jesus, as dores do Calvário, onde nos encontraremos bem acompanhados por Maria, que passa a ser, pouco antes da morte do seu Filho, nossa Mãe.

Ora, as situações difíceis da vida, são bem aproveitadas por nós, quando sabemos suportar as suas agruras, pedindo a Deus ajuda para as aceitarmos como uma participação mais estreita no sacrifício de Jesus. Daí a necessidade da penitência e da oração.

A primeira leva-nos a arrepender do mal que fazemos, pedindo perdão ao Senhor; a segunda, familiariza-nos no diálogo com Cristo, sabendo o que Ele nos pede e como devemos fazer a sua vontade. No final, nasce a alegria de sermos seus discípulos, porque n’Ele, com Ele e por Ele descobriremos a paz e a alegria verdadeiras.

Para que a nossa relação com Deus não conheça muitas interrupções ao longo dia a dia, a Igreja propõe-nos muitas sugestões extremamente apelativas, que a sua enorme tradição foi concretizando ao longo dos tempos. Uma entre muitas, muito simples e acessível, consiste no convite que nos faz de dedicarmos cada dia da semana a uma devoção concreta. Fixando nela a nossa atenção e o nosso esforço, poderemos dialogar melhor com Deus.

Assim, aos domingos, dia do Senhor, podemos louvar com mais intensidade a Santíssima Trindade, cobrindo as nossas horas e os nossos passos com jaculatórias ao Deus Uno e Trino. Por exemplo: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...; ou então: Deus Pai protegei-me; Deus Filho auxiliai-me; Deus Espírito Santo iluminai-me.

Às 2ªs Feiras, como dever de caridade, recordaremos de um modo especial as almas do Purgatório. Começando por aquelas por quem temos mais obrigação de pedir, a nossa oração cobrirá todas. "Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso..."

Os Anjos da Guarda ocuparão a nossa atenção devota nas 3ªs Feiras. Esse ajudante precioso que Deus nos dá, lembrar-nos-á a singela oração que aprendemos em crianças: "Anjo da Guarda, minha companhia...". Tentaremos cumprimentar o anjo de cada pessoa com quem falarmos e o nosso, que não deve ficar esquecido.

S. José, o santo do silêncio e da disponibilidade para cumprir sem regateios a vontade de Deus, poderá transformar-se no centro da nossa devoção nas 4ªs Feiras. Faremos um propósito de só opinarmos se for absolutamente necessário e não protestaremos perante as contrariedades, contando com o auxílio do marido de Nossa Senhora.

Nas 5ªs Feiras, estará presente o nosso amor à Eucaristia. Quantas comunhões espirituais seremos capazes de dizer ao Senhor, com que amor nos abeiraremos do Santíssimo Sacramento e leremos a cena evangélica da sua instituição, na 5ª Feira Santa.

Às 6ªs, a Paixão e Morte do Senhor serão o fulcro dos nossos pensamentos e das nossas relações com Deus. Queremos estar com Maria no Calvário, seremos mais mortificados na imaginação, nos sentidos, não sairemos duma refeição sem termos feito um sacrifício que nos custe e faremos o propósito de aceitar as humilhações desse dia de forma calada e discreta.

Honrámos até agora a Trindade, o Filho na Eucaristia e no Calvário, os anjos da guarda, S. José e pedimos pelas almas do Purgatório. Falta-nos recordar que, na agonia da Cruz, Cristo pediu e aceitou da Virgem Santíssima a nossa maternidade. Não sejamos filhos distraídos em relação a este bem esplêndido com que o Senhor nos quis presentear. Nossa Senhora, medianeira de todas as graças, é nossa Mãe. Dediquemos-lhe este dia da semana, rezando melhor o Terço e tantas outras orações. Maria deve tornar-se senhora dos nossos sábados.

(Pe. Rui Rosas da Silva – Prior da Paróquia de Nossa Senhora da Porta Céu em Lisboa in Boletim Paroquial de Fevereiro, selecção do título da responsabilidade do autor do blogue)

Campanha publicitária para viver a Quaresma : “40 dias para compartilhar” (vídeo em espanhol)

Dia de Santa Tatiana em Moscovo


No passado dia 25 de Janeiro, na comemoração da mártir Santa Tatiana, Sua Santidade Kirill, Patriarca de Moscovo e de todas as Rússias, celebrou a liturgia na Capela de Lomonosov na Universidade estatal de Moscovo. Tatiana foi uma jovem cristã que sofreu por causa da fé a Roma. Depois de seu martírio, foi venerada como Santa. Tatiana é famosa na Rússia por ser a padroeira dos estudantes.

Depois da Revolução Bolchevique, a igreja foi usada como teatro e foi consagrada novamente em 1995. No dia da sua festa, este ano, em que foi também comemorado os 255 anos da Universidade estatal de Moscovo, o Patriarca dedicou suas orações aos estudantes, professores e cientistas. O Reitor da Universidade sugeriu que deveria estabelecer-se um tratado de colaboração entre a Igreja Ortodoxa Russa e o Conselho de Reitores.

Durante seu discurso aos fiéis, o Patriarca disse: "Existe muita gente maravilhosa entre a juventude de hoje. No ano passado conheci muitos deles e nunca esquecerei o brilho em seus olhos, seus corações puros, a sincera vontade de conhecer a verdade e sua preparação para realizar acções heróicas. Deveriam ser um exemplo para outros – e estou certo que o são. A nossa Igreja fará todo o esforço para aumentar o número de pessoas que não caiam no abismo do pecado, porque o futuro da nossa mãe terra depende dessas pessoas. Recordem este dia e rezem, porque o Patriarca necessita realmente de vossas orações como também a nossa comunidade científica”.

(Fonte: H2O News com edição de JPR)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Atanásio (295-373), Bispo de Alexandria, Doutor da Igreja
Carta a Epicteto, 5-9 (a partir da trad. breviário, rev.)

«Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria?»

O Verbo, a Palavra eterna de Deus, «veio em auxílio da descendência de Abraão; por isso, teve de assemelhar-Se em tudo aos Seus irmãos» (Heb 2, 16-17) e de tomar um corpo semelhante ao nosso. É por isso que Maria foi verdadeiramente necessária, para que Ele tomasse corpo nela, e o oferecesse por nós como sendo Seu. [...] Gabriel tinha-lho anunciado em termos cuidadosamente escolhidos. Não disse apenas: «Aquele que vais nescer em ti» [...], disse: «Aquele que vai nascer de ti». [...]

Tudo isto se fez assim para que o Verbo, assumindo a nossa natureza e oferecendo-a em sacrifício, a fizesse totalmente Sua. Em seguida, quis revestir-nos da Sua própria natureza divina, razão pela qual São Paulo afirma: «É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15, 53). E tal não aconteceu de forma simulada, como supõem certos heréticos: nem pensar nisso! O Salvador tornou-Se verdadeiramente homem, e foi daí que veio a salvação para todo o homem. [...] A nossa salvação não é uma aparência, não é apenas para o corpo, mas para o homem todo, alma e corpo, e esta salvação veio do próprio Verbo.

Aquele que veio de Maria era, pois, humano por natureza, segundo as Escrituras, e o corpo do Senhor era um verdadeiro corpo; sim, um verdadeiro corpo, porque era idêntico ao nosso, porque Maria é nossa irmã, visto que todos descendemos de Adão.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 3 de Fevereiro de 2010

São Marcos 6,1-6

E partiu dali. Foi para a sua terra, e os discípulos seguiam-no.
Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes enchiam-se de espanto e diziam: «De onde é que isto lhe vem e que sabedoria é esta que lhe foi dada? Como se operam tão grandes milagres por suas mãos?
Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós?» E isto parecia-lhes escandaloso.
Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e em sua casa.»
E não pôde fazer ali milagre algum. Apenas curou alguns enfermos, impondo-lhes as mãos.
Estava admirado com a falta de fé daquela gente. Jesus percorria as aldeias vizinhas a ensinar.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)