Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mozart – Concerto para piano, K. 488 – intérprete Zoltán Kocsis - 3º movimento

1.000 "jovens" portugueses revivem visita ao Papa

Cristo vivo

O Estado italiano recorreu da sentença do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem que obriga as escolas públicas a retirarem os crucifixos das salas de aula. Ontem mesmo, o governo da Lituânia decidiu interferir no assunto e apoiar Itália.

Está certo e esperemos que outros Estados venham reforçar esta posição.
Mas a sentença europeia é também um desafio à nossa fé.

Afinal, o que representa para nós aquele Cristo pregado na cruz? Uma relíquia, um objecto de devoção? Um mero símbolo do passado?...

Se a nossa resposta for que Cristo está vivo e trouxe ao mundo uma experiência de humanidade nova, poderão até abolir os crucifixos, mas não conseguirão tirar do real os cristãos vivos.

Se, pelo contrário, evitarmos a questão essencial do cristianismo e não deixarmos Cristo entrar no nosso quotidiano, então, mesmo que defendamos com unhas e dentes o crucifixo, a batalha está perdida. Porque Cristo já não diz nada à nossa vida.

Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)

Na abertura do Ano Judiciário da Rota Romana, Bento XVI reflecte as relações entre justiça, verdade e caridade


É importante considerar o Direito Canónico na sua relação essencial com a justiça. Como diz a própria expressão - “administrar a justiça”, trata-se de realizar “obra de justiça: virtude que consiste na vontade firme e constante de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido”, sublinhou-o o Papa, intervindo, nesta sexta-feira de manhã, na inauguração do Ano Judiciário do Tribunal da Rota Romana.

Tendo como pano de fundo a sua Encíclica “Caritas in veritate”, Bento XVI teceu diversas considerações aprofundando as relações entre justiça, caridade e verdade, começando por chamar a atenção para a tendência, “difusa e radicada”, de contrapor a justiça à caridade, como se uma excluísse a outra. Desvaloriza-se assim, por vezes, o Direito Canónico, como se fosse mero instrumento técnico ao serviço de qualquer interesse subjectivo, mesmo não assente na verdade. Ora, qualquer que seja a situação, o processo e a sentença estão de algum modo fundamentalmente ligados à justiça, ao seu serviço.

O juiz que deseja ser justo (observou o Papa) experimenta uma grave responsabilidade diante de Deus e dos homens. Aliás, todos os que actuam no campo do Direito devem ser guiados pela justiça. Incluindo os advogados, que devem evitar cuidadosamente de assumir o patrocínio de causas que, segundo a sua consciência, não sejam objectivamente sustentáveis.

Por outro lado – prosseguiu Bento XVI – a acção de quem administra a justiça não pode prescindir da caridade:

“O amor para com Deus e para com o próximo deve modelar cada actividade, mesma a que aparentemente é mais técnica e burocrática. O olhar e a medida da caridade ajudarão a não esquecer que se está sempre diante de pessoas marcadas por problemas e sofrimentos”.

A abordagem das pessoas (envolvidas num processo canónico) deve, portanto, ter presente o caso concreto, até para ajudar as partes, com delicadeza e solicitude, no contacto com o competente tribunal.

Por outro lado – observou ainda o Papa – nunca se esqueça que qualquer obra de autêntica caridade compreende a indispensável referência à justiça.

“Quem ama com caridade os outros é antes de mais justo com eles. Não só a justiça não é alheia à caridade, não só não é uma via alternativa ou paralela à caridade: a justiça é inseparável da caridade, intrínseca a ela. Caridade sem justiça não é caridade, mas mera contrafacção, porque a própria caridade requer aquela objectividade típica da justiça, que não há que confundir com frieza desumana”.

Neste contexto, o Papa citou o seu predecessor João Paulo II, que falando, há 20 anos, das relações entre pastoral e direito, advertia os juízes quanto ao “risco de uma compaixão mal entendida que caísse em sentimentalismo”. Só aparentemente seria pastoral.

“Há que não dar ouvidos aos apelos de pseudo-pastorais que colocam as questões num plano meramente horizontal, no qual a única coisa que conta é satisfazer as solicitações subjectivas, para chegar a todo o custo à declaração de nulidade, para superar, nomeadamente, os obstáculos à recepção dos sacramentos da Penitência e da Eucaristia”.

Ora – considerou Bento XVI – “o altíssimo bem da readmissão à Comunhão eucarística depois da reconciliação sacramental exige que se considere o autêntico bem das pessoas, que não se pode separar da verdade da sua situação canónica. Seria um bem fictício, e uma grande falta de justiça e de amor, aplanar-lhes de um modo qualquer o caminho para a recepção dos sacramentos, com o risco de as fazer viver em contraste objectivo com a verdade da sua condição pessoal”.

“Defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida são formas exigentes e insubstituíveis de caridade. Esta compraz-se com a verdade. Só na verdade se pode viver autenticamente a caridade. Sem verdade a caridade descamba em sentimentalismo. O amor torna-se uma casca vazia, a encher arbitrariamente. É o fatal risco do amor numa cultura sem verdade. Acaba por ficar abandonado às emoções e opiniões contingentes dos sujeitos, palavra abusada e distorcida, acabando por significar o contrário”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

P.S. – o Santo Padre também falou da indissolubilidade do matrimónio (ver vídeo s.f.f.)

A "PREOCUPAÇÃO" E O "TRABALHO" DE DEUS

Hoje de manhã, quando estava nas minhas orações matinais vieram ao meu coração, estes dois pensamentos:
Temos um Deus cuja única “preocupação” é a nossa salvação.
Temos um Deus que “trabalha” a tempo inteiro para nós.

Fiquei, logicamente, a pensar nisto.

Realmente, deixando de lado o conceito muito humano de “preocupação” e “trabalho”, a verdade é que podemos afirmar isto mesmo, ou seja, Deus “preocupa-se exclusivamente com a nossa salvação e “trabalha” exclusivamente para isso mesmo!

E como o conceito de tempo, (dias, noites, horas, minutos, etc.), não se aplica a Deus, podemos mesmo afirmar, julgo eu, que esta Sua “preocupação” e “trabalho” é constante e eterna.

E sendo assim, como é, como podemos nós não agradecer e louvar em permanência o nosso Deus, em todos os momentos da nossa vida, fazendo dela uma oferta permanente ao Senhor?
E sendo assim, como é, como podemos nós sequer pensar em prescindir deste Deus que nos ama de tal forma?

Realmente há algum amor maior do que o amor do nosso Deus, que se entrega totalmente e exclusivamente, (humanamente falando), à criatura que criou e ama eternamente?

De tal modo a Sua “preocupação” é total com o homem e a sua salvação, que não hesitou em vir ter com o próprio homem, fazendo-se igual à criatura criada, em todas as coisas, excepto no pecado.

Aliás, sendo o pecado uma rotura com o amor de Deus, o Deus feito homem nunca poderia romper consigo próprio.

Mas é fantástico, extraordinário, percebermos e reconhecermos, que o nosso Deus depois de nos ter criado se dedicou inteiramente a amar-nos, a fazer-nos conhecer o amor, a ensinar-nos o caminho da salvação.

Que posso eu temer deste mundo, se o meu Deus está comigo?

Que posso eu temer das tentações, se o meu Deus está comigo e nunca me abandona?

E aqui está outra coisa extraordinária de Deus: nunca nos abandona!

Podemos renegá-Lo, desprezá-Lo, colocá-Lo fora da nossa vida, mas Ele não deixa de se “preocupar”, de “trabalhar”, de estar connosco, amando-nos e mostrando-nos o caminho da salvação.

Não contente com tudo isto, (perdoem-se-me as expressões humanas), e como para Ele o tempo não existe, faz-se presente à vista, ao toque, e até como alimento, transubstanciando-se todos os dias na humildade, do mais humilde dos alimentos: o Pão.

E nós em vez de O procurarmos para recebermos do Seu amor e Lhe darmos o amor que coloca em nós, vamos apenas e a maior parte das vezes pedindo e pedindo, mais como queixando-nos, do que aceitando as adversidades de um caminho, que sendo difícil, nos leva à meta mais almejada que é a vida eterna na felicidade do gozo de Deus.

Realmente, se Deus nos criou por amor, se nos ama com total dedicação e entrega, (e acreditamos e sabemos que assim é), como poderá Ele não saber do que necessitamos para em cada dia, em cada momento, correspondermos ao Seu amor!

Preocupamo-nos, queixamo-nos, vivemos tristes e acabrunhados, vivemos com medo de tanta coisa, desde espíritos, superstições até horóscopos desfavoráveis, quando afinal nada disso tem qualquer valor, ou pode sequer interferir connosco, se estivermos unidos ao nosso Deus que é vivo e presente nas nossas vidas em todos os momentos.

A nossa vida deve ser então e sempre «Procurar antes o seu Reino, porque tudo o mais nos será dado por acréscimo.» Lc 12,31

Obrigado meu Deus, por cada um e eu próprio sermos a Tua preocupação e trabalho permanentes.
Obrigado por teres criado cada um e eu próprio para Ti e para vivermos e usufruirmos do Teu amor.
Coloca meu Deus, no coração de cada um e no meu coração, essa certeza inabalável de que estás sempre connosco e que “todos os cabelos da nossa cabeça estão contados por Vós”. (Mt 10,30)
Louvado sejas, meu Senhor e meu Deus.

Monte Real 29 de Janeiro de 2010

Joaquim Mexia Alves
http://www.queeaverdade.blogspot.com/

Bento XVI preside a 2 de Fevereiro, na basílica de São Pedro, às Vésperas da Apresentação do Senhor, com Adoração Eucarística

Ocorre na próxima terça-feira, 2 de Fevereiro, festa da Apresentação do Senhor, que é também a Jornada Mundial da Vida Consagrada, para recordar todas as pessoas que se dedicam ao serviço do Senhor e dos irmãos na vida consagrada.

O Santo Padre presidirá na Basílica de São Pedro à celebração de Vésperas, como em anos anteriores enquadrada com a Adoração Eucarística. Começar-se-á com a exposição solene do Santíssimo Sacramento, procedendo seguidamente ao canto de Vésperas e concluindo com um tempo de adoração e a bênção eucarística. Segundo informa uma nota do Mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, “alguns breves momentos de silêncio, depois do canto dos Salmos e após a homilia do Santo Padre, visam sublinhar a dimensão de recolhimento em oração, como parte integrante da celebração litúrgica”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Beatificado um sacerdote na sua Paróquia


Numa cerimónia solene e alegre, celebrada na mesma Basílica de Santa Maria de Mataró onde desempenhou seu trabalho de reitor durante 17 anos o sacerdote José Samsó y Elías, uma das mil pessoas que participaram no dia 23 de Janeiro da beatificação deste pároco modelo, mártir da perseguição religiosa na Espanha.

D. Angelo Amato, Prefeito para as Causas dos Santos, destacou o testemunho heróico do beato mártir José Samsó, que soube “responder às ofensas com o perdão, ao desespero com a esperança, e à descristianização da sociedade, com a própria santificação”.

Trata-se da primeira beatificação realizada na Catalunha desde o século XII. D. Martínez Sistach, Cardeal Arcebispo de Barcelona, elevou em nome de todos os fiéis uma fervorosa oração pedindo pela intercessão deste modelo de párocos contemporâneos, o dom de muitas e santas vocações sacerdotais.

P. Josep Colomer: “Ele disse-lhes, não quero que me cubram os olhos que eu não sou nenhum criminoso e quero morrer olhando para a cidade pela qual eu vivi e a paróquia pela qual eu trabalhei e saibam que como Jesus, eu também vos perdoo de todo o coração. Tentou inclusive abraçá-los. Um deles dizia: se ele nos abraçar não conseguiremos atirar. De facto, somente um se atreveu a disparar contra ele e matá-lo”.

D. Angelo Amato: “O nosso novo beato mártir é uma glória da Igreja, um modelo de sacerdote católico e um orgulho desta nobre terra catalã. Não o mataram porque tinha se manchado de crimes, mas simplesmente porque era sacerdote”.

(Fonte: H2O News com edição de JPR)

S. Josemaría nesta data em 1945

Sai de Madrid e empreende uma viagem que o levará pela primeira vez a Portugal. Na Galiza, antes de entrar em Portugal, visita a Irmã Lúcia, a vidente de Fátima. “Não falámos das aparições de Nossa Senhora; nunca o fiz. É uma mulher de uma humildade maravilhosa. Sempre que estou com ela, recordo-lhe que teve um papel importante nos começos da Obra em Portugal”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

A Madre Teresa de Calcutá estará representada numa edição de selos dos E.U.A. (vídeo em espanhol)

A Polónia não sucumbiu à febre da vacinação contra a gripe A

Há uns meses atrás, um governo europeu tinha de ser muito atrevido ou muito temerário para não comprar vacinas contra a gripe A, quando a grande maioria as estava a comprar aos milhões. Mas o governo polaco saiu-se bem, e pode dar-se hoje por satisfeito por não ter gasto nem um cêntimo em vacinas, quando os outros países estão a tentar revender as que lhes enchem os armazéns.

Os polacos têm fama de agir por conta própria dentro da União Europeia e de não se renderem facilmente às tendências que consideram alheias à sua cultura ou aos seus interesses. Na questão da vacinação contra a gripe A, o governo manteve-se à margem das recomendações da Organização Mundial de Saúde, da União Europeia e dos laboratórios farmacêuticos, que insistiam numa imunização em massa da população.

A decisão do governo de Donald Tusk mostrou ser a mais acertada, já que a gripe A está a regredir e não foi mais mortífera que a gripe sazonal. Na Polónia causou 145 mortes.

Tusk afirma que "tomámos a decisão pensando exclusivamente no interesse do paciente e do contribuinte polaco". O governo afirmou em devida altura que a segurança da vacina não estava ainda devidamente comprovada.

Outros países da UE que encomendaram vacinas aos milhões - a princípio até se disse que eram precisas duas doses por paciente - não sabem agora o que fazer com elas antes de caducarem. As campanhas de vacinação que se levaram a cabo não tiveram grande êxito entre a população, que, ao constatar que a epidemia era bastante benigna, não mostrou grande interesse em se vacinar.

Em França, o governo comprou 94 milhões de doses pelo preço de 869 milhões de euros, mas apenas foram vacinadas 5 milhões de pessoas. Na Alemanha, dos 50 milhões de doses, usaram-se 6. A Holanda, depois de ter comprado 34 milhões de doses, quer agora revender 19 milhões. A Itália comprou 48 milhões de doses, mas em Dezembro apenas 840.000 tinham sido utilizadas.

A Espanha tinha encomendado 37 milhões de doses, tendo depois reduzido a encomenda para 13 milhões, mas somente 3 milhões de pessoas receberam a vacina, cerca de um terço da "população de risco" prevista. O custo foi de 90 milhões de euros.

O excesso de precauções reflecte-se igualmente no stock do antiviral Tamiflu: a Espanha adquiriu 15 milhões de unidades, das quais apenas 6.000 foram utilizadas. Compraram-se entre 2005 e 2006 dez milhões de unidades para fazer face a uma hipotética pandemia de gripe das aves e, como pareciam poucas para enfrentar a gripe A, adquiriram-se logo a seguir mais cinco milhões. Já que as reservas estão praticamente intactas, a Agência Espanhola do Medicamento alargou no passado mês de Dezembro a data da caducidade do fármaco dos cinco anos iniciais para sete.

Pressão dos laboratórios?

Neste momento não se assiste já a uma corrida ao armazenamento de vacinas; procura-se revendê-las ou oferecê-las. França e Alemanha competem pela primazia da revenda à Ucrânia. Vários países com excedente de vacinas puseram, através da OMS, 10% dos seus stocks à disposição dos países em desenvolvimento.

Os governos que compraram milhões de vacinas podem alegar que aplicaram o "princípio da precaução", pois havia grande incerteza sobre a propagação e a morbilidade da gripe A. Mas o "princípio da precaução" sai caro ao contribuinte.

Levantam-se agora vozes a pedir que se investigue se foi sobrevalorizada a gravidade da epidemia. A Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa pediu para se averiguar se os laboratórios farmacêuticos "exerceram pressão para que fossem usados recursos destinados à saúde na incrementação de estratégias de vacinação inúteis".

Face às acusações de alarmismo dirigidas à OMS, que desde o passado mês de Junho declarou pandémica a gripe A e fomentou a compra massiva de vacinas e de tratamentos, a organização anunciou uma investigação externa dobre a sua gestão da gripe A. A OMS é acusada de beneficiar os laboratórios farmacêuticos, ao exagerar os riscos da doença. A isto, a OMS responde que declarou a pandemia devido à rápida proliferação da doença, e não pela sua mortalidade.

Aceprensa

São José Freinademetz

Giuseppe (José) Freinademetz nasceu a 15 de Abril de 1852, em Oies, um povoado de cinco casas entre os Alpes dolomitas do norte da Itália. Baptizado no mesmo dia do nascimento, herdou da família uma fé simples, porém tenaz e uma grande capacidade de trabalho.

Quando ainda cursava seus estudos teológicos, começou a pensar seriamente nas "missões estrangeiras" como uma possibilidade para a sua vida. Ordenado sacerdote em 25 de Julho de 1875, foi destinado à comunidade de São Martino di Badia, bem perto de sua terra natal, onde logo conquistou o coração de seus conterrâneos. Entretanto, a inquietação missionária não o havia abandonado. Apenas dois anos depois de sua ordenação, pôs-se em contacto com padre Arnaldo Janssen, fundador da casa missionária que logo se converteria oficialmente na "Sociedade do Verbo Divino".

Em 2 de Março de 1879 recebeu a cruz missionária e partiu rumo à China, junto com outro missionário verbita, padre João Batista Anzer. Foram anos duros, marcados por viagens longas e difíceis, sujeitas a assaltos de bandoleiros, e por árduo trabalho para formar as primeiras comunidades cristãs. Assim que conseguia formar uma comunidade, chegava a ordem do bispo para deixar tudo e recomeçar em outro lugar.

Toda sua vida esteve marcada pelo esforço de fazer-se chinês entre os chineses, a ponto de escrever aos seus familiares: "Amo a China e aos chineses; entre eles quero morrer, entre eles quero ser sepultado".

Cada vez que o bispo tinha que viajar fora da China, Freinademetz devia assumir a administração da diocese. No final de 1907, enquanto administrava a diocese pela sexta vez, surgiu uma epidemia de tifo. José, como bom pastor, prestou assistência incansável aos enfermos, até que ele próprio contraiu a doença. Voltou imediatamente a Taikia, sede da diocese, onde morreu em 28 de Janeiro de 1908. Ali mesmo o sepultaram, sob a décima segunda estação da Via Sacra do cemitério e a sua tumba logo se transformou em um ponto de referência e peregrinação para os cristãos.

Freinademetz soube descobrir e amar profundamente a grandeza da cultura do povo ao qual havia sido enviado. Dedicou sua vida a anunciar o Evangelho, mensagem do amor de Deus à humanidade e a encarnar esse amor na comunhão das comunidades cristãs chinesas. Entusiasmou muitos chineses para que fossem missionários de seus compatriotas como catequistas, religiosos, religiosas e sacerdotes. Sua vida inteira foi expressão do que foi seu lema: "O idioma que todos entendem é o amor".

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

Carta a Diogneto (c. 200)
§ 6

Semeados em terra

O que a alma é para o corpo, os cristãos são-no no mundo. A alma está difundida por todos os membros do corpo, tal como os cristãos pelas cidades do mundo. A alma habita no corpo e, no entanto, não é do corpo, tal como os cristãos habitam no mundo, mas não são do mundo (Jo 17, 16). Invisível, a alma está prisioneira num corpo visível. Assim os cristãos: vivem no mundo, mas o culto que prestam a Deus é invisível. A carne detesta a alma e combate-a, sem dela ter recebido qualquer dano, mas porque ela a impede de gozar de todos os prazeres; assim também, o mundo detesta os cristãos, que nenhum mal lhe fazem, mas se opõem aos seus prazeres. A alma ama essa carne que a detesta, e os seus membros, tal como os cristãos amam aqueles que os detestam.

A alma está fechada no corpo; contudo, é ela que mantém o corpo. Os cristãos estão como cativos na prisão do mundo; contudo, são eles que mantêm o mundo. Imortal, a alma habita uma tenda mortal; assim também, os cristãos montam a sua tenda no que é corruptível, mas na esperança da incorruptibilidade celeste (1Cor 15, 50). [...] E é tão nobre o posto que Deus lhes destinou, que não lhes é permitido desertar.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 29 de Janeiro de 2010

São Marcos 4,26-34

Dizia ainda: «O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra.
Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como.
A terra produz por si, primeiro o caule, depois a espiga e, finalmente, o trigo perfeito na espiga.
E, quando o fruto amadurece, logo ele lhe mete a foice, porque chegou o tempo da ceifa.»
Dizia também: «Com que havemos de comparar o Reino de Deus? Ou com qual parábola o representaremos?
É como um grão de mostarda que, ao ser deitado à terra, é a mais pequena de todas as sementes que existem;
mas, uma vez semeado, cresce, transforma-se na maior de todas as plantas do horto e estende tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar à sua sombra.»
Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra, conforme eram capazes de compreender.
Não lhes falava senão em parábolas; mas explicava tudo aos discípulos, em particular.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)