Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Campanha da Caritas Portuguesa para o Haiti

Conta de solidariedade disponível na CGD

A Caritas Portuguesa deseja que a ajuda às vítimas do sismo no Haiti constitua “um inequívoco gesto de solidariedade”. Para isso lançou já uma campanha de solidariedade, disponibilizando 5.000€ à sua congénere do Haiti, e espera, a par das anteriores iniciativas que promoveu, “que o nosso povo dê uma resposta ampla, generosa e inequívoca nesta hora de dor dos irmãos que vivem naquele país do Caribe”.

A Organização convida, por isso, todos os que quiserem ser solidários a fazerem o seu donativo na conta “Caritas Ajuda Haiti”, com o NIB 0035 0697 00630007530 53 da Caixa Geral de Depósitos.

Em comunicado, a Direcção da Caritas recorda as “centenas, milhares de mortos e feridos numa devastação indescritível que tornou ainda mais pobre um dos mais miseráveis países do Mundo”.

“Neste momento, ainda devastados pelo sofrimento de terem visto partir entes queridos e amigos e de verem a destruição ter tomado conta das suas ruas, das suas cidades, os haitianos precisam de tudo. Por muito pouco que possamos dar, essa será, certamente, uma generosa contribuição”.

A Cáritas deixa um apelo directo a todos os cristãos: “É porque fazemos da nossa crença uma religião viva que vamos mostrar, uma vez mais, que a nossa solidariedade é real".

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Haiti pede ajuda. Organizações católicas já trabalham nas zonas afectadas (vídeo em espanhol)



A ajuda internacional começa a chegar ao Haiti. A prioridade é resgatar sobreviventes dos escombros e levar à população cuidados de saúde, água, comida, abrigo. Mas, na ilha transformada num imenso cemitério, a assistência é pouco visível.

Em Port-au-Prince vão aterrando aviões cheios de alimentos, medicamentos e de equipas para socorrer as vítimas do brutal sismo que, terça-feira, destroçou a ilha caribenha. É uma corrida contra o tempo que, para muitos milhares já está perdida.

As primeiras 36 horas a seguir a uma catástrofe são cruciais, lembra Olivier Bernard, presidente da organização francesa Médicos do Mundo. Depois, as esperanças de encontrar vivos ruem como as frágeis estruturas de uma das nações mais pobre do mundo.

No terreno, a situação continua caótica. Seja porque as necessidades assumem dimensões apocalípticas, seja porque ausência de meios de transporte e as estradas intransitáveis obstaculizam a chegada da ajuda a quem precisa.

À falta de operações de resgate organizadas, os haitianos não desistem de procurar os entes queridos entre os milhares de desaparecidos. Esforços desesperados de quem está ao relento há três dias, sem alimentos excepto os saqueados às lojas esventradas, a dormir ao lado de cadáveres, já em putrefacção, nas ruas pejadas de destruição. O cheiro é nauseabundo e as epidemias ameaçam agudizar, ainda mais, a emergência sanitária já instalada. Só junto ao hospital, amontoam-se mais de 1500 cadáveres, ao ar livre.

O pior sismo dos últimos 200 anos registado no Haiti matou dezenas de milhares de pessoas e afectou cerca de três milhões de habitantes, que perderam familiares, amigos, casa, emprego e quase tudo que lhes era valioso. Entre as vítimas, calcula-se que existam cerca de dois milhões de crianças e adolescentes, muitos feridos e órfãos, segundo a organização britânica Save the Children.

O número de funcionários das Nações Unidas que morreram no terramoto ascende a 36 e há 200 que continuam desaparecidos, de acordo com o porta-voz da ONU, David Wimhurst.

A Igreja Católica na Europa está a reagir ao sismo com preces, missas e apelos à entrega de donativos.

Neste Sábado, o Arcebispo de Paris, Card. André Vingt-Trois, presidirá a uma missa na Catedral de Notre-Dame. Segundo um comunicado da arquidiocese, a celebração estará “em comunhão com a Igreja no Haiti pelas vítimas do terramoto e por todas as pessoas que foram feridas ou afectadas pelo desastre”.

D. André Vingt-Trois, que preside à Conferência Episcopal Francesa, enviou uma mensagem ao seu congénere haitiano, em nome dos bispos franceses. A missiva assegura a “profunda solidariedade” dos prelados com as vítimas do abalo.

Na Irlanda, o Card. Sean Brady pediu para que sejam oferecidas orações pelos feridos, “para que eles tenham coragem de reconstruir as suas vidas”. Numa nota distribuída à imprensa, o prelado apelou à “solidariedade concreta” e lembrou que a Igreja Católica procurará dar resposta às necessidades mais imediatas da população”.

A Conferência Episcopal Albanesa manifestou igualmente a sua “profunda dor pela colossal tragédia que afectou o povo do Haiti”, numa altura em que o Norte da Albânia é atingido por inundações.

No próximo Domingo, as celebrações nas igrejas albanesas incluirão uma intenção pelos mortos e pelos sobreviventes.

O bispo da cidade belga de Liège, D. Aloys Jousten, considerou que o Haiti “viveu um dos dias mais negros da sua história”. Numa nota publicada no site da diocese, os bispos da Bélgica pedem donativos e orações “generosas”. Nas missas deste Domingo serão recolhidos fundos que reverterão para as vítimas.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Descoberta a rede clandestina de ajuda aos judeus de Pio XII


Pio XII criou uma rede clandestina para salvar a vida dos judeus perseguidos pelos nazis. Um dos membros desta rede ainda é vivo: trata-se do sacerdote italiano Giancarlo Centioni, que nasceu em 1912. De 1940 a 1945 foi Capelão militar em Roma da Milícia Voluntária para a Segurança Nacional e viveu em uma casa de sacerdotes alemães que o envolveram na rede de salvação.

Na Alemanha, recorda o sacerdote Centioni, a sociedade era guiada pelo padre Josef Kentenich, conhecido em todo o mundo como o fundador do Movimento apostólico de Schönstatt. Este sacerdote Palotino sucessivamente foi feito prisioneiro e fechado no campo de concentração de Dachau, até o fim da guerra.

Esta rede entregava passaportes e dinheiro às famílias judias para poderem fugir.

As intervenções desta rede tiveram início antes da invasão alemã de Itália.

Esta actividade era muito perigosa.

Padre Centioni, como capelão, conheceu o oficial alemão Herbert Kappler, comandante da Gestapo em Roma e autor do excídio das Fosse Ardeatinas, onde foram assassinados 335 italianos, entre os quais muitos civis e judeus.

Padre Centioni assegura que as centenas de pessoas que pôde ajudar tinham conhecimento de quem dirigia tudo aquilo.

Morava na Casa geral dos Palotinos, quando fui convidado a participar pelos meus colegas sacerdotes alemães. Já que eu era capelão fascista, era mais fácil ajudar os judeus.

Então os meus colegas sacerdotes Palotinos, provenientes de Hamburgo, tinham fundado uma sociedade que se chamava “Raphael's Verein” (sociedade de São Rafael), que fora instituída para ajudar os judeus.

Além do mais para ter a possibilidade de fugir da Alemanha para a Itália antes, e depois ou para a Suíça ou para Lisboa.

Em Roma, sempre na Via Pettinari 57, o chefe de toda essa actividade era o padre (Anton) Weber, o qual tinha um contacto directo com Pio XII e a Secretaria (de Estado Vaticana). O dinheiro e os passaportes eram dados pelo padre Anton Weber e depois entregues às pessoas. Porém, ele os obtinha directamente da Secretaria de Estado de Sua Santidade, em nome e por conta de Pio XII.

Parte do dinheiro eu levei-o à casa de judeus.

Comigo, ajudaram pelo menos 12 sacerdotes alemães em Roma.

Tiveram início antes da guerra, e duraram pelo menos, naquilo que eu sei, também depois de 45, porque as relações com padre Weber, especialmente, eram muito vivas... no Vaticano, com os judeus...tanta gente corajosa. Entre aqueles que depois nos ajudaram encontravam-se dois judeus que nós escondemos: um literato (Melchiorre) Gioia, e um grande músico compositor de Viena daquele tempo, que escrevia canções e fazia operetas, Erwin Frimm Kozab. Escondi-o na Via Giuseppe, Via Bari, o outro na Via Pettinari 57, e eles ajudaram-nos muito dando indicações precisas, etc. etc.

Bem eu ajudei Ivan Basilius, um espião russo, que eu não sabia que era espião: ele era judeu. Infelizmente a SS prendeu-o e na agenda encontram o meu nome. Então, meu Deus! Chamou-me a Santa Sé, Sua Excelência Hudal [alto e influente prelado alemão em Roma] e disse-me: “venha aqui, porque a SS ira prendê-lo”. “E o que eu fiz?”. “O Senhor ajudou um espião russo”. “Eu? Fiz isso? Quem é?”. Então, eu fugi.

Durante a ocupação alemã, depois que no mês de Março perpetraram o massacre [nas Fossas Ardeatinas], disse a Kappler, que eu via frequentemente (…) “por que não chamou os capelães militares às Fossas Ardeatinas?”. “Porque os teria eliminado e eliminado também o senhor”.

Ajudava-os Pio XII, através de nós sacerdotes, através da “Raphael's Verein”, através da Sociedade Verbita Alemã em Roma.


(Fonte: H2O News com edição de JPR)

S. Josemaría nesta data em 1932



Depois de acompanhar uma doente, no momento da morte,
escreve: “Bendita seja a dor. – Amada seja a dor. – Santificada seja a dor... Glorificada seja a dor!”

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/14-1-5)

O segredo melhor guardado de João Paulo II é revelado – Assim se mortificava (vídeo em espanhol)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São João da Cruz (1542 – 1591), carmelita, Doutor da Igreja
A Chama viva do amor. Estrofe 2

«Jesus estendeu a mão e tocou-o»

Mas Tu, oh vida divina, nunca matas senão para dar vida, e nunca chagas senão para sarar! Quando castigas, tocas levemente, e isso basta para destruir o mundo; mas também quando acaricias, amoldas-Te perfeitamente e, assim, o prazer da Tua doçura é incontável. Chagaste-me para me curar, oh divina mão, e mataste em mim o que me trazia morto sem a vida de Deus que agora me vejo viver. Tudo isto fizeste com a liberalidade da Tua graça generosa que tiveste para comigo quando me tocaste com o toque «do resplendor da Tua glória e imagem fiel da Tua substância» (Heb 1, 3), que é o Teu Filho Unigénito, no qual, sendo Ele a Tua sabedoria, «tocas com vigor de uma extremidade à outra» (Sb 8, 1). Este Teu filho Unigénito, oh mão misericordiosa do Pai, é o toque delicado com que me tocaste e me chagaste na força do Teu cautério.

Oh, pois Tu, toque delicado, verbo, Filho de Deus, que, com a suavidade do Teu ser divino, penetras subtilmente na substância da minha alma e, tocando-a delicadamente, toda a absorves em Ti em modos divinos de suavidade e doçura, «das quais nunca se ouviu falar em Canaã nem foram vistas em Temã» (Br 3, 22). Oh, pois, forte e de certa maneira excessivo toque dedicado do Verbo, tanto mais delicado foste para mim quanto fendeste as montanhas e quebrastes os rochedos no monte Horeb com a sombra do Teu poder e força que ia à Tua frente, e tão doce e vivamente Te manifestastes ao profeta no sopro de uma brisa suave (1Rs 19, 11-12). Oh brisa suave, sendo tão suave e delicada, diz, Verbo, Filho de Deus, como tocas suave e delicadamente, sendo tão terrível e poderoso? [...] «Ao abrigo da Tua face, que é o Verbo, os defendes das maquinações dos homens.» (Sl 30, 21).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de Janeiro de 2010

São Marcos 1,40-45

Um leproso veio ter com Ele, caiu de joelhos e suplicou: «Se quiseres, podes purificar-me.»
Compadecido, Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: «Quero, fica purificado.»
Imediatamente a lepra deixou-o, e ficou purificado.
E logo o despediu, dizendo-lhe em tom severo:
«Livra-te de falar disto a alguém; vai, antes, mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que foi estabelecido por Moisés, a fim de lhes servir de testemunho.»
Ele, porém, assim que se retirou, começou a proclamar e a divulgar o sucedido, a ponto de Jesus não poder entrar abertamente numa cidade; ficava fora, em lugares despovoados. E de todas as partes iam ter com Ele.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)