Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Igreja Católica não pode aprovar "famílias" alternativas, disse o Papa Bento XVI


Vídeos em espanhol e inglês

Estas contribuem à debilitação dos princípios do direito natural e relativizam as leis, advertiu

Ao receber as cartas credenciais do novo Embaixador da Alemanha junto da Santa Sé, Walter Jürgen Schmid, Bento XVI salientoutou que "a Igreja não pode aprovar as iniciativas legislativas que implicam uma reavaliação de modelos alternativos da vida conjugal e familiar".

No seu discurso o Santo Padre referiu-se à próxima beatificação, em 19 de Setembro em Münster, do sacerdote mártir do regime nazi Gerhard Hirschfelder e no ano 2011 a outros quatro presbíteros e homenagear-se-á também um pastor evangélico.

O Papa disse que "contemplando estas figuras de mártires está cada vez mais claro e exemplar, como alguns homens, a partir de sua convicção cristã, estão dispostos a dar sua vida pela fé, pelo direito a exercer livremente suas crenças e pela liberdade de expressão, pela paz e a dignidade humana".

Entretanto, continuou, "muitos homens inclinam-se para ideias religiosas mais permissivas também para eles mesmos. Substituem o Deus pessoal do cristianismo, que se revela na Bíblia por um ser supremo, misterioso e indeterminável, que só tem uma vaga relação com a vida pessoal dos seres humanos".

O Papa sublinhou que "estas ideias animam cada vez mais o debate na sociedade, especialmente sobre o âmbito da justiça e da legislação. Entretanto, se for abandonada a fé em um Deus pessoal, surge a alternativa de um ‘deus’ que não conhece, que não sente e não fala. Se Deus não dispuser de sua própria vontade, o bem e o mal já não são distinguíveis. O homem perde assim sua força moral e espiritual necessária para o desenvolvimento completo da pessoa. A acção social é cada vez mais dominada pelo interesse privado ou pelo cálculo do poder, em detrimento da sociedade".

Bento XVI assinalou neste sentido que "a Igreja vê com preocupação a tentativa cada vez maior de eliminar o conceito cristão de matrimónio e de família da consciência da sociedade. O matrimónio manifesta-se como uma união duradoura de amor entre um homem e uma mulher, que sempre está aberta à transmissão da vida humana".

Neste contexto assinalou que é necessária "uma cultura da pessoa", usando uma expressão de João Paulo II. Por outro lado, "o êxito do matrimónio depende de todos nós e da atitude pessoal de cada cidadão. Neste sentido, a Igreja não pode aprovar as iniciativas legislativas que implicam uma reavaliação de modelos alternativos de vida conjugal e familiar. Estes contribuem à fragilização dos princípios do direito natural e portanto, à relativização de toda a legislação e também à confusão sobre os valores na sociedade".

Referindo-se posteriormente às novas possibilidades da biotecnologia e da medicina, o Santo Padre insistiu no "dever de se estudar diligentemente em que medida estes métodos podem servir de ajuda aos seres humanos e quando se trata, pelo contrário, de manipulação humana, de violação de sua integridade e dignidade. Não podemos rejeitar esta evolução, mas devemos estar muito atentos. Quando se começa a distinguir – e com frequência isto acontece já no ventre materno – entre vida digna e indigna de viver, tampouco se salvará nenhuma outra etapa da vida, e muito menos a enfermidade e a velhice".

O Santo Padre concluiu pondo em relevo que "a construção de uma sociedade humana requer fidelidade à verdade" e assinalou que "ao existir uma concorrência cada vez maior, os meios de comunicação pensam que estão obrigados a suscitar a máxima atenção possível. Por outra parte, o contraste em geral é notícia, mesmo quando vai em detrimento da verdade do facto. Isto é especialmente problemático quando as autoridades adoptam publicamente uma posição, sem ser capazes de verificar todos os aspectos de forma adequada. Alegro-me com a intenção do Governo Federal para comprometer-se nestes casos".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

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