Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Bento XVI, ao Angelus - “A caridade é o distintivo do cristão, a síntese de toda a sua vida"



O Papa comentou o “hino da caridade” (cap.13 da I Carta aos Coríntios), uma das Leituras da Missa deste IV domingo do Tempo Comum. “Paulo mostra o caminho da perfeição. Esta – diz – não consiste em possuir qualidades excepcionais: falar novas línguas, conhecer todos os mistérios, ter uma fé prodigiosa ou realizar gestos heróicos. Consiste, isso sim, na caridade – agapé – isto é, no amor autêntico, aquele que Deus nos revelou em Jesus Cristo. A caridade é o dom “maior”, que dá valor a todos os outros, e contudo ‘não se ufana, não se ensoberbece’, pelo contrário, ‘alegra-se com a verdade’ e com o bem alheio”.

Bento XVI recordou a sua primeira Encíclica “Deus caritas est”, que consta de duas partes, correspondentes aos dois aspectos da caridade: o seu significado e a sua aplicação concreta.

“O amor é a essência do próprio Deus, é o sentido da criação e da história, é a luz que dá bondade e beleza à existência de cada homem. Ao mesmo tempo, o amor é, por assim dizer, o estilo de Deus e do homem crente, é o comportamento de quem, respondendo ao amor de Deus, vive a própria vida como dom de si a Deus e ao próximo.

Em Jesus Cristo, estes dois aspectos formam uma perfeita unidade: Ele é o Amor incarnado. Este Amor é-nos plenamente revelado no Cristo crucificado. Fixando n’Ele o olhar, podemos confessar com o apóstolo João: ‘Nós reconhecemos o amor que Deus tem por nós e acreditámos nele’.”

A concluir a alocução antes do Angelus, Bento XVI referiu-se aos santos, observando que a vida de cada um deles, na variedade dos dons espirituais e dos temperamentos humanos, constitui sempre um hino à caridade, um cântico vivo ao amor de Deus. Evocando São João Bosco, padroeiro dos jovens, cuja memória ocorre precisamente a dia 31 de Janeiro, o Papa confiou-lhe as intenções do Ano Sacerdotal em curso:

“Neste Ano Sacerdotal, desejaria invocar a intercessão de São João Bosco, para que os padres sejam sempre educadores e pais dos jovens. E para que, experimentando esta caridade pastoral, muitos jovens acolham o chamamento a dar a vida por Cristo e pelo Evangelho. Que Maria Auxiliadora, modelo de caridade, nos obtenha esta graça.

Depois da recitação das Ave-Marias, Bento XVI recordou ainda diversas ocorrências deste domingo. Antes de mais o Dia Mundial dos Doentes de Lepra. O Papa recordou o Padre Damião, que deu a sua vida por estes irmãos e irmãs, e que ele próprio canonizou em Outubro passado.

“À sua intercessão confio todas as pessoas que infelizmente ainda hoje sofrem por esta doença, como também os profissionais da saúde e os voluntários que se prodigalizam para que possa existir um mundo sem lepra”.

Bento XVI não esqueceu que neste domingo se celebra também a II Jornada de intercessão pela Paz na Terra Santa:

“Em comunhão com o Patriarca Latino de Jerusalém e com o Custódio da Terra Santa, uno-me espiritualmente à oração de tantos cristãos de todas as partes do mundo, ao mesmo tempo que saúdo de coração todos os que aqui se reuniram nesta circunstância”.

Finalmente, uma referência à “crise económica que está a causar a perda de numerosos postos de trabalho”. Referindo expressamente, a título de exemplo, o caso de duas fábricas italianas que estão para encerrar, lançando no desemprego numerosos trabalhadores, afirmou Bento XVI:

“Esta situação requer grande sentido de responsabilidade da parte de todos: empresários, trabalhadores, governantes… Associo-me ao apelo da Conferência Episcopal Italiana, que encorajou a que tudo se faça para tutelar e incrementar o emprego, assegurando um trabalho digno e adequado ao sustentamento das famílias".

No final da sua intervenção, uma menina da Acção Católica de Roma, que se encontrava ao seu lado, neste domingo, à janela dos seus aposentos, dirigiu ao Papa uma saudação em nome de todos os jovens participantes na "Caravana da Paz" que na manhã deste domingo convergiu para a Praça de São Pedro, libertando então três pombas brancas, para "dar a todos um sinal de esperança".

(Fonte: site Radio Vaticana)

“Não cries necessidades”

..., aconselho-te a que sejas sóbrio contigo e muito generoso com os outros. Evita os gastos supérfluos por luxo, por capricho, por vaidade, por comodidade...; não cries necessidades. Numa palavra, aprende com S. Paulo a viver na pobreza e a viver na abundância, a ter fartura e a passar fome, a ter de sobra e a padecer necessidade. Tudo posso naquele que me conforta. E, como o Apóstolo, também sairemos vencedores da luta espiritual, se mantivermos o coração desapegado, livre de ataduras.

(S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus,123)

S. Josemaría nesta data em 1940

Realiza uma das suas frequentes viagens de Madrid a Valência. “Pelos primeiros anos da década de quarenta, ia muitas vezes a Valência. Não tinha nessa altura nenhum meio humano e, com os que se reuniam com este pobre sacerdote - como agora convosco –, fazia oração onde podíamos, algumas tardes numa praia solitária. Como os primeiros amigos do Mestre, lembras-te? Escreve São Lucas que, «ao sair de Tiro com Paulo, a caminho de Jerusalém, ‘acompanharam-nos todos com as suas mulheres e filhos até fora da cidade e, ajoelhados na praia, orávamos».”

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Recadinhos bem humorados de Deus

Concerto nº 5 para piano de Beethoven - Claudio Arrau

Não perca a peça inteira pois seguramente que sentir-se-á emocionado por tanta beleza melódica e excepcional capacidade de execução e sensibilidade do intérprete.

Louvado seja Deus Nosso Senhor por mais estas maravilhas das Sua Criação!

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Crónica do Vaticano

13 Fevº - 15h30 - Pedro Picoito "Lê Chesterton"


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Restaurado o túmulo papal mais espectacular da história da Igreja (vídeo em espanhol)

São João Bosco


"Vinde benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo" Mt 25,34

São João Bosco foi o fundador dos padres salesianos e das irmãs salesianas, muito aceites pelos seus trabalhos junto dos jovens de todo o mundo.

A oração da missa revela o conteúdo da vida deste santo: "Deus suscitou D. Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".

Pouca gente se lembra que São João Bosco viveu no século XIX, na Itália, numa época religiosamente confusa, marcada pela luta entre conservadores e liberais. Marcada também pelo afastamento dos operários, que da Igreja passaram para o socialismo. E marcada ainda pelo afastamento dos intelectuais, que debandaram para o Modernismo.

Com a fundação de Oratórios Festivos, D. Bosco, reuniu os filhos desses operários abandonados, e levou as salesianas, também chamadas de "Filhas de Maria Auxiliadora", a cuidar das meninas deixadas ao abandono.

Esquecemos, por vezes, que o nosso Santo foi escritor e que marcou, como tal, o seu tempo e o nosso. De sua iniciativa surgiram as Leituras Católicas, em fascículos mensais, e uma Biblioteca da Juventude. A máxima do Santo, é bem conhecida: "Mais vale prevenir do que remediar".

Morreu aos 73 anos, em 1888.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

sábado, 30 de janeiro de 2010

Keith Jarrett interpréta Mozart (K. 488: 3. Allegro ma non troppo)

Haiti: balanço e esperança no futuro

Testemunho do Núncio Apostólico, D. Bernardito Auza

O último balanço do terramoto no Haiti é de 170 mil mortos e mais de 800 mil desalojados. Passadas mais de duas semanas do terramoto, o futuro do país está agora ligado aos planos de reconstrução. Segundo a FAO, Organismo da ONU para a Agricultura e a Alimentação, é necessário um investimento de cerca 700 milhões de dólares no sector agrícola.

Neste momento, o Haiti tenta voltar à normalidade com a reabertura prevista para segunda-feira próxima, de algumas escolas presentes na capital do país. O Núncio Apostólico, D. Bernardito Auza, sublinha as próprias esperanças. “Coordenar os socorros num cenário complexo e dramático como o do Haiti é um desafio comprometedor e difícil, mas alimentada pela certeza de que a situação melhora dia após dia.” É com essa convicção que D. Auza procura colorir de esperança páginas de dor e devastação. No seu emocionante testemunho publicado pela agência de notícias SIR, não faltam boas notícias.

O Núncio recorda, em particular, que foram encontrados alguns seminaristas, que se temia tivessem morrido durante o terramoto. A Caritas, nos seus diversos componentes, constitui um ponto de referência “forte e inegável” para a distribuição das ajudas. Nas próximas semanas – acrescenta o prelado – as ajudas deveriam chegar a 200 mil pessoas.

D. Bernardito Auza destaca em seguida que apesar de todas as críticas – algumas com fundamento, outras derivadas do não conhecimento da realidade do Haiti – é preciso reconhecer o imenso e precioso trabalho realizado pela comunidade internacional. O conselho do Núncio nesta fase sucessiva à fase de emergência inicial, é que seja enviado dinheiro e não ajudas materiais. O risco é que os custos de transporte se tornem mais elevados do que o valor da ajuda.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

William Shakespeare era católico? (vídeo em espanhol)

Cristãos unidos para dar credibilidade ao anúncio do Evangelho

Bento XVI concluiu a Semana de oração pela unidade dos cristãos na Basílica de São Paulo fora dos Muros

"O compromisso pela unidade dos cristãos não é uma actividade acessória para a vida da Igreja": todos "são chamados a contribuir para dar aqueles passos rumo à comunhão plena entre todos os discípulos de Cristo". Frisou Bento XVI na homilia que pronunciou durante a celebração das segundas Vésperas na Basílica de São Paulo, na tarde de segunda-feira 25 de Janeiro, festa da conversão de São Paulo, em conclusão da Semana de oração pela unidade dos cristãos.

Queridos irmãos e irmãs!
Reunidos em fraterna assembleia litúrgica, na festa da conversão do apóstolo Paulo, concluímos hoje a anual Semana de oração pela unidade dos cristãos. Gostaria de saudar todos vós com afecto e, em particular, o Cardeal Walter Kasper, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e o Arcipreste desta Basílica, D. Francesco Monterisi, com o Abade e com a Comunidade dos monges, que nos hospedam. Dirijo de igual modo o meu cordial pensamento aos Senhores Cardeais presentes, aos Bispos e a todos os representantes das Igrejas e das Comunidades eclesiais da Cidade, aqui reunidos.

Não passaram muitos meses desde quando se concluiu o Ano dedicado a São Paulo, que nos ofereceu a possibilidade de aprofundar a sua extraordinária obra de pregador do Evangelho e, como nos recordou o tema da Semana de oração pela unidade dos cristãos "Disto vós sois testemunhas" (Lc 24, 48) a nossa chamada a ser missionários do Evangelho. Paulo, mesmo guardando uma memória viva e intensa do próprio passado de perseguidor dos cristãos, não hesita em chamar-se Apóstolo. O fundamento deste título, é para ele o encontro com o Ressuscitado no caminho de Damasco, que se torna também o início de uma incansável actividade missionária, na qual empregara toda a sua energia para anunciar a todas as nações aquele Cristo que tinha encontrado pessoalmente. Assim Paulo, de perseguidor da Igreja, tornar-se-á ele mesmo vítima de perseguição por causa do Evangelho do qual dava testemunho: "Cinco vezes recebi dos judeus os quarenta açoites menos um; três vezes fui açoitado com varas, uma vez apedrejado... Viagens sem conta, exposto a perigos nos rios, perigos de salteadores, perigos da parte dos meus concidadãos, perigos dos pagãos, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre os falsos irmãos. Trabalhos e fadigas, repetidas vigílias, com fome e sede, frequentes jejuns, frio e nudez! E, além de tudo isto, a minha obsessão de cada dia: cuidado de todas as Igrejas" (2 Cor 11, 24-25.26-28). O testemunho de Paulo alcançará o ápice no seu martírio quando, precisamente perto deste lugar, dará provas da sua fé em Cristo que vence a morte.

A dinâmica presente na experiência de Paulo é a mesma que encontramos na página do Evangelho que acabámos de ouvir. Os discípulos de Emaús, depois de terem reconhecido o Senhor ressuscitado, voltam para Jerusalém e encontram os Onze reunidos juntamente com os outros. Cristo ressuscitado aparece-lhes, conforta-os, vence o seu temor, e as suas dúvidas, senta-se com eles à mesa e abre o seu coração à inteligência das Escrituras, recordando quanto devia acontecer e que constituirá o núcleo central do anúncio cristão. Jesus afirma: "Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia, que havia de ser pregado, em Seu nome, o arrependimento e a remissão dos pecados de todas as nações, começando por Jerusalém" (Lc 24, 46-47). Estes são os acontecimentos dos quais darão testemunho antes de tudo os discípulos da primeira hora e, em seguida, os crentes em Cristo de todos os tempos e lugares. Por isso, é importante ressaltar que este testemunho, então como hoje, nasce do encontro com o Ressuscitado, alimenta-se da relação constante com Ele, é animada do amor profundo para com Ele. Só quem fez experiência de sentir Cristo presente e vivo "Vede as Minhas mãos e os Meus pés; sou Eu mesmo" (Lc 24, 39) de sentar-se à mesa com Ele, ouvi-lo para que faça arder o coração, pode ser Sua testemunha! Por isso, Jesus promete aos discípulos e a cada um de nós uma assistência poderosa do alto, uma nova presença, a do Espírito Santo, dom de Cristo ressuscitado, que nos guia para a verdade total: "E eu vou mandar sobre vós O que Meu Pai prometeu" (Lc 24, 49). Os Onze empregarão toda a sua vida no anúncio da boa nova da morte e ressurreição do Senhor e quase todos selarão o seu testemunho com o sangue do martírio, semente fecunda que produziu uma colheita abundante.

A escolha do tema da Semana de oração pela unidade dos cristãos deste ano, ou seja, o convite a dar um testemunho comum de Cristo ressuscitado segundo o mandamento que Ele confiou aos discípulos, está relacionada com a recordação do centésimo aniversário da Conferência missionária de Edimburgo na Escócia, que é considerado por muitos como um acontecimento determinante para o nascimento do movimento ecuménico moderno. No Verão de 1910, na capital escocesa encontraram-se mais de mil missionários, pertencentes a diversos ramos do Pentecostalismo e do Anglicanismo, aos quais se uniu um hóspede ortodoxo, para reflectir juntos sobre a necessidade de alcançar a unidade para anunciar credivelmente o Evangelho de Jesus Cristo. De facto, é precisamente o desejo de anunciar Cristo aos outros e de levar ao mundo a sua mensagem de reconciliação que faz experimentar a contradição da divisão dos cristãos. De facto, como poderão os incrédulos acolher o anúncio do Evangelho se os cristãos, mesmo se todos se referem ao mesmo Cristo, estão em desacordo entre eles? De resto, como sabemos, o próprio Mestre, no final da Última Ceia, tinha rezado ao Pai pelos seus discípulos: "Para que todos sejam um só... para que o mundo creia" (Jo 17, 21). A comunhão e a unidade dos discípulos de Cristo é, por conseguinte, condição particularmente importante para uma maior credibilidade e eficácia do seu testemunho.

Um século após o acontecimento de Edimburgo, a intuição destes corajosos precursores ainda é muito actual. Num mundo marcado pela indiferença religiosa, e até por uma crescente aversão em relação à fé cristã, é necessária uma nova e intensa actividade de evangelização, não só entre os povos que nunca conheceram o Evangelho, mas também entre os quais o Cristianismo se difundiu e faz parte da sua história. Não faltam, infelizmente, questões que nos separam uns dos outros e que desejamos possam ser superadas através da oração e do diálogo, mas há um conteúdo central da mensagem de Cristo que podemos anunciar juntos: a paternidade de Deus, a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte com a sua cruz e ressurreição, a confiança na acção transformadora do Espírito. Enquanto estamos a caminho rumo à plena comunhão, somos chamados a oferecer um testemunho comum face aos desafios cada vez mais complexos do nosso tempo, como a secularização e a indiferença, o relativismo e o hedonismo, os delicados temas éticos relativos ao princípio e ao fim da vida, os limites da ciência e da tecnologia, o diálogo com as outras tradições religiosas. Existem depois ulteriores âmbitos nos quais devemos desde já dar um testemunho comum: a salvaguarda da Criação, a promoção do bem comum e da paz, a defesa da centralidade da pessoa humana, o compromisso para pôr fim às misérias do nosso tempo, como a fome, a indigência, o analfabetismo, a desigualdade na distribuição dos bens.

O compromisso pela unidade dos cristãos não é tarefa só de alguns, nem actividade acessória para a vida da Igreja. Todos são chamados a contribuir para dar aqueles passos que conduzam rumo à comunhão plena entre todos os discípulos de Cristo, sem jamais esquecer que ela é antes de tudo dom de Deus que deve ser invocado constantemente. De facto, a força que promove a unidade e a missão brota do encontro fecundo e apaixonante com o Ressuscitado, como aconteceu com São Paulo no caminho de Damasco e com os Onze e os outros discípulos reunidos em Jerusalém. A Virgem Maria, Mãe da Igreja, faça com que se possa realizar quanto antes o desejo do Seu Filho: "Para que todos sejam um só... para que o mundo creia" (Jo 17, 21).

(© L'Osservatore Romano - 30 de Janeiro de 2010)

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 30-I-2010

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

São Cirilo de Alexandria (380-444), Bispo e Doutor da Igreja
Sobre o Profeta Isaías, 5, 5; PG 70, 1352-1353 (a partir da trad. de Delhougne, Les Pères commentent, p. 394)

Assim «renovas a face da terra» (Sl 103, 30)

Cristo quis trazer a Si o mundo inteiro e conduzir a Deus Pai todos os habitantes da terra. Quis restabelecer todas as coisas num estado melhor e renovar, por assim dizer, a face da terra. Eis por que, mesmo sendo o Senhor do Universo, tomou «a condição de servo» (Fil 2, 7). Por isso, anunciou a Boa Nova aos pobres, afirmando que tinha sido enviado com esse objectivo (Lc 4, 18).

Os pobres, ou antes, as pessoas que podemos considerar como pobres, são as que sofrem por se verem privadas de todo o bem, as «sem esperança e sem Deus no mundo» (Ef 2, 12), como diz a Escritura. São, parece-nos, as pessoas vindas do paganismo e que, enriquecidas pela fé em Cristo, beneficiaram deste tesouro divino: a proclamação que trouxe a Salvação. Por ela, tornaram-se participantes do Reino dos céus e concidadãos dos santos, herdeiros das realidades que o homem não pode compreender nem exprimir – daquilo que, segundo o apóstolo Paulo, «os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, o coração do homem não pressentiu, isso Deus preparou para aqueles que O amam» (1Cor 2, 9). [...]

Também os descendentes de Israel tinham o coração ferido, eram pobres e como que prisioneiros, estavam cheios de trevas. [...] Cristo veio anunciar os benefícios da Sua vinda precisamente aos descendentes de Israel, antes dos outros, e ao mesmo tempo proclamar o ano da graça do Senhor (Lc 4, 19) e o dia da recompensa.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 31 de Janeiro de 2010


São Lucas 4,21-30

Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir.»
Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam com as palavras repletas de graça que saíam da sua boca. Diziam: «Não é este o filho de José?»
Disse-lhes, então: «Certamente, ides citar-me o provérbio: 'Médico, cura-te a ti mesmo.' Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaúm, fá-lo também aqui na tua terra.»
Acrescentou, depois: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon.
Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.»
Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor.
E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo.
Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu-o seu caminho.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

S. Josemaría nesta data em 1938

Escreve nos seus Apontamentos íntimos: “Muita vontade de solidão. Vejo-me como uma bola, lançada à parede uma vez e outra pelo meu Pai-Deus, ora atirado com o pé, ora recebendo uma carícia das suas mãos...”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Podemos acreditar nos Evangelhos?

É mesmo verdade o que narram os Evangelhos? Não poderia ser uma bela história inventada por Mateus, Marcos, Lucas e João? Será que aconteceu mesmo assim? E se não foram eles que escreveram essa história? E se os copistas acrescentaram muitos episódios? Já se sabe: “quem conta um conto, acrescenta um ponto” – diz, cheio de razão, o nosso povo. Ultimamente, têm surgido muitas perguntas deste estilo. Sem pretender dar uma resposta profunda – não há espaço, nem os leitores têm paciência para escritos demasiadamente longos –, gostaria apenas de lançar alguns dados que podem ajudar a pensar sobre o tema da historicidade dos Evangelhos.

Cientificamente, um livro histórico merece credibilidade se possui três condições: autenticidade, veracidade e integridade. Por outras palavras: o livro foi escrito na época e pelo autor que lhe é atribuído (autenticidade), o autor conheceu os acontecimentos e não deseja enganar os seus leitores (veracidade) e o livro chegou até nós sem alterações substanciais (integridade).

Os Evangelhos parecem autênticos porque somente um autor contemporâneo de Jesus (ou discípulo imediato) poderia tê-los escrito. Basta pensar que a cidade de Jerusalém foi destruída no ano 70. As descrições que aparecem nos Evangelhos – muitas delas comprovadas por escavações arqueológicas – manifestam um conhecimento da cidade anterior a essa data. Também são dessa época os hebraísmos presentes no grego vulgar – língua em que foram escritos os relatos evangélicos. Além de tudo isto, os factos mais marcantes da vida de Jesus são perfeitamente comprováveis através de fontes históricas independentes.

Os Evangelhos parecem íntegros, uma vez que, desde os primeiros tempos, muitos cristãos fizeram deles numerosíssimas cópias – não há um fenómeno semelhante com nenhum outro livro da Antiguidade. Os testemunhos documentais, que hoje possuímos, são abundantes: mais de 6000 manuscritos gregos, 40000 manuscritos de traduções antiquíssimas – latim, copto, arménio –, frequentíssimas citações dos Evangelhos nas obras de escritores antigos.

E os copistas não poderiam ter acrescentado muita coisa? Havendo tantas cópias e de origens tão diversas, os copistas que modificassem alguma coisa seriam facilmente desmascarados. Os Evangelhos são – é um dado científico – os livros mais bem documentados de toda a Antiguidade. Possuem os manuscritos mais abundantes e mais próximos da época do seu autor.

E a veracidade? Pascal dizia que acreditava com mais facilidade nas histórias cujas testemunhas se deixam martirizar em comprovação do seu testemunho. De facto, conhecem-se poucos mentirosos dispostos a morrer para defender as suas mentiras. Além disso, os evangelistas não deixam de relatar os seus próprios defeitos, repreensões recebidas de Jesus e muitos factos embaraçosos que um falsificador poderia ter ocultado. De algum modo, é de agradecer que tenham surgido durante estes dois mil anos muitas críticas que tentaram eliminar a base histórica dos relatos evangélicos – não fizeram mais do que fortalecê-la.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, Salmo 25, n.° 2 (a partir da trad. de AELF rev.)

«Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco»

Também nós navegamos num lago onde não falta vento nem tempestades; as tentações quotidianas deste mundo quase submergem a nossa barca. Donde vem tudo isso, senão do facto de Jesus estar a dormir? Se Jesus não estivesse adormecido dentro de ti, não sofrerias tais tempestades, mas fruiriras de uma grande tranquilidade interior, porque Jesus velaria contigo.

Que quer isto dizer: «Jesus está adormecido»? Significa que a tua fé em Jesus está caída no sono. As tempestades do lago levantam-se: vês os maus a prosperar e os bons sofrer ; é uma tentação, um entrechocar de ondas. E, na tua alma, dizes: «Ó meu Deus, é isto a Tua justiça, prosperarem os maus e ficarem os bons abandonados ao sofrimento?» Sim, dizes tu Deus: «É esta a Tua justiça?» E Deus responde: «É isso a tua fé? O que te prometi de facto? Fizeste-te cristão para singrares neste mundo? Atormentas-te com o destino dos maus, aqui, quando não conheces o seu destino no outro mundo?»

Qual o motivo de falares assim e de seres sacudido pelas ondas do lago e pela tempestade? É porque em ti Jesus dorme; quero com isto dizer que a tua fé em Jesus adormeceu no teu coração. Que farás para seres libertado? Acorda Jesus e diz-Lhe: «Mestre, estamos perdidos». As incertezas da travessia do lago atribulam-nos; estamos perdidos. Mas Ele depertará, quer dizer, a tua fé voltará; e, com a ajuda de Jesus, reflectirás no teu coração e notarás que os bens concedidos hoje aos maus não durarão. São bens que se lhes escaparão durante a vida ou que terão de abandonar no momento da morte. A ti, pelo contrário, o que te for prometido ficar-te-á para a eternidade [...]. Vira pois as costas àquilo que cai em ruína, e volta o teu rosto para o que permanece perene. Quando Cristo acordar, a tempestade já não te sacudirá o coração, as ondas não afundarão a tua barca, porque o vento e as ondas ficarão sob o comando da tua fé, e então o perigo desaparecerá.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de Janeiro de 2010

São Marcos 4,35-41

Naquele dia, ao entardecer, disse: «Passemos para a outra margem.»
Afastando-se da multidão, levaram-no consigo, no barco onde estava; e havia outras embarcações com Ele.
Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco, de forma que este já estava quase cheio de água.
Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada.
Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?» Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!» O vento serenou e fez-se grande calma.
Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?»
E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»
Altíssimo, Santo, Salvador de todos, visto que a tudo presides, guarda sem alteração o vinho que está em nós. Expulsa de nós toda a perversidade, todos os maus pensamentos que tornam aguado o Teu vinho santíssimo. [...] Pelas orações da Santa Virgem Mãe de Deus, liberta-nos da angústia dos pecados que nos oprimem, Deus misericordioso, Tu que tudo criaste com sabedoria.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mozart – Concerto para piano, K. 488 – intérprete Zoltán Kocsis - 3º movimento

1.000 "jovens" portugueses revivem visita ao Papa

Cristo vivo

O Estado italiano recorreu da sentença do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem que obriga as escolas públicas a retirarem os crucifixos das salas de aula. Ontem mesmo, o governo da Lituânia decidiu interferir no assunto e apoiar Itália.

Está certo e esperemos que outros Estados venham reforçar esta posição.
Mas a sentença europeia é também um desafio à nossa fé.

Afinal, o que representa para nós aquele Cristo pregado na cruz? Uma relíquia, um objecto de devoção? Um mero símbolo do passado?...

Se a nossa resposta for que Cristo está vivo e trouxe ao mundo uma experiência de humanidade nova, poderão até abolir os crucifixos, mas não conseguirão tirar do real os cristãos vivos.

Se, pelo contrário, evitarmos a questão essencial do cristianismo e não deixarmos Cristo entrar no nosso quotidiano, então, mesmo que defendamos com unhas e dentes o crucifixo, a batalha está perdida. Porque Cristo já não diz nada à nossa vida.

Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)

Na abertura do Ano Judiciário da Rota Romana, Bento XVI reflecte as relações entre justiça, verdade e caridade


É importante considerar o Direito Canónico na sua relação essencial com a justiça. Como diz a própria expressão - “administrar a justiça”, trata-se de realizar “obra de justiça: virtude que consiste na vontade firme e constante de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido”, sublinhou-o o Papa, intervindo, nesta sexta-feira de manhã, na inauguração do Ano Judiciário do Tribunal da Rota Romana.

Tendo como pano de fundo a sua Encíclica “Caritas in veritate”, Bento XVI teceu diversas considerações aprofundando as relações entre justiça, caridade e verdade, começando por chamar a atenção para a tendência, “difusa e radicada”, de contrapor a justiça à caridade, como se uma excluísse a outra. Desvaloriza-se assim, por vezes, o Direito Canónico, como se fosse mero instrumento técnico ao serviço de qualquer interesse subjectivo, mesmo não assente na verdade. Ora, qualquer que seja a situação, o processo e a sentença estão de algum modo fundamentalmente ligados à justiça, ao seu serviço.

O juiz que deseja ser justo (observou o Papa) experimenta uma grave responsabilidade diante de Deus e dos homens. Aliás, todos os que actuam no campo do Direito devem ser guiados pela justiça. Incluindo os advogados, que devem evitar cuidadosamente de assumir o patrocínio de causas que, segundo a sua consciência, não sejam objectivamente sustentáveis.

Por outro lado – prosseguiu Bento XVI – a acção de quem administra a justiça não pode prescindir da caridade:

“O amor para com Deus e para com o próximo deve modelar cada actividade, mesma a que aparentemente é mais técnica e burocrática. O olhar e a medida da caridade ajudarão a não esquecer que se está sempre diante de pessoas marcadas por problemas e sofrimentos”.

A abordagem das pessoas (envolvidas num processo canónico) deve, portanto, ter presente o caso concreto, até para ajudar as partes, com delicadeza e solicitude, no contacto com o competente tribunal.

Por outro lado – observou ainda o Papa – nunca se esqueça que qualquer obra de autêntica caridade compreende a indispensável referência à justiça.

“Quem ama com caridade os outros é antes de mais justo com eles. Não só a justiça não é alheia à caridade, não só não é uma via alternativa ou paralela à caridade: a justiça é inseparável da caridade, intrínseca a ela. Caridade sem justiça não é caridade, mas mera contrafacção, porque a própria caridade requer aquela objectividade típica da justiça, que não há que confundir com frieza desumana”.

Neste contexto, o Papa citou o seu predecessor João Paulo II, que falando, há 20 anos, das relações entre pastoral e direito, advertia os juízes quanto ao “risco de uma compaixão mal entendida que caísse em sentimentalismo”. Só aparentemente seria pastoral.

“Há que não dar ouvidos aos apelos de pseudo-pastorais que colocam as questões num plano meramente horizontal, no qual a única coisa que conta é satisfazer as solicitações subjectivas, para chegar a todo o custo à declaração de nulidade, para superar, nomeadamente, os obstáculos à recepção dos sacramentos da Penitência e da Eucaristia”.

Ora – considerou Bento XVI – “o altíssimo bem da readmissão à Comunhão eucarística depois da reconciliação sacramental exige que se considere o autêntico bem das pessoas, que não se pode separar da verdade da sua situação canónica. Seria um bem fictício, e uma grande falta de justiça e de amor, aplanar-lhes de um modo qualquer o caminho para a recepção dos sacramentos, com o risco de as fazer viver em contraste objectivo com a verdade da sua condição pessoal”.

“Defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida são formas exigentes e insubstituíveis de caridade. Esta compraz-se com a verdade. Só na verdade se pode viver autenticamente a caridade. Sem verdade a caridade descamba em sentimentalismo. O amor torna-se uma casca vazia, a encher arbitrariamente. É o fatal risco do amor numa cultura sem verdade. Acaba por ficar abandonado às emoções e opiniões contingentes dos sujeitos, palavra abusada e distorcida, acabando por significar o contrário”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

P.S. – o Santo Padre também falou da indissolubilidade do matrimónio (ver vídeo s.f.f.)

A "PREOCUPAÇÃO" E O "TRABALHO" DE DEUS

Hoje de manhã, quando estava nas minhas orações matinais vieram ao meu coração, estes dois pensamentos:
Temos um Deus cuja única “preocupação” é a nossa salvação.
Temos um Deus que “trabalha” a tempo inteiro para nós.

Fiquei, logicamente, a pensar nisto.

Realmente, deixando de lado o conceito muito humano de “preocupação” e “trabalho”, a verdade é que podemos afirmar isto mesmo, ou seja, Deus “preocupa-se exclusivamente com a nossa salvação e “trabalha” exclusivamente para isso mesmo!

E como o conceito de tempo, (dias, noites, horas, minutos, etc.), não se aplica a Deus, podemos mesmo afirmar, julgo eu, que esta Sua “preocupação” e “trabalho” é constante e eterna.

E sendo assim, como é, como podemos nós não agradecer e louvar em permanência o nosso Deus, em todos os momentos da nossa vida, fazendo dela uma oferta permanente ao Senhor?
E sendo assim, como é, como podemos nós sequer pensar em prescindir deste Deus que nos ama de tal forma?

Realmente há algum amor maior do que o amor do nosso Deus, que se entrega totalmente e exclusivamente, (humanamente falando), à criatura que criou e ama eternamente?

De tal modo a Sua “preocupação” é total com o homem e a sua salvação, que não hesitou em vir ter com o próprio homem, fazendo-se igual à criatura criada, em todas as coisas, excepto no pecado.

Aliás, sendo o pecado uma rotura com o amor de Deus, o Deus feito homem nunca poderia romper consigo próprio.

Mas é fantástico, extraordinário, percebermos e reconhecermos, que o nosso Deus depois de nos ter criado se dedicou inteiramente a amar-nos, a fazer-nos conhecer o amor, a ensinar-nos o caminho da salvação.

Que posso eu temer deste mundo, se o meu Deus está comigo?

Que posso eu temer das tentações, se o meu Deus está comigo e nunca me abandona?

E aqui está outra coisa extraordinária de Deus: nunca nos abandona!

Podemos renegá-Lo, desprezá-Lo, colocá-Lo fora da nossa vida, mas Ele não deixa de se “preocupar”, de “trabalhar”, de estar connosco, amando-nos e mostrando-nos o caminho da salvação.

Não contente com tudo isto, (perdoem-se-me as expressões humanas), e como para Ele o tempo não existe, faz-se presente à vista, ao toque, e até como alimento, transubstanciando-se todos os dias na humildade, do mais humilde dos alimentos: o Pão.

E nós em vez de O procurarmos para recebermos do Seu amor e Lhe darmos o amor que coloca em nós, vamos apenas e a maior parte das vezes pedindo e pedindo, mais como queixando-nos, do que aceitando as adversidades de um caminho, que sendo difícil, nos leva à meta mais almejada que é a vida eterna na felicidade do gozo de Deus.

Realmente, se Deus nos criou por amor, se nos ama com total dedicação e entrega, (e acreditamos e sabemos que assim é), como poderá Ele não saber do que necessitamos para em cada dia, em cada momento, correspondermos ao Seu amor!

Preocupamo-nos, queixamo-nos, vivemos tristes e acabrunhados, vivemos com medo de tanta coisa, desde espíritos, superstições até horóscopos desfavoráveis, quando afinal nada disso tem qualquer valor, ou pode sequer interferir connosco, se estivermos unidos ao nosso Deus que é vivo e presente nas nossas vidas em todos os momentos.

A nossa vida deve ser então e sempre «Procurar antes o seu Reino, porque tudo o mais nos será dado por acréscimo.» Lc 12,31

Obrigado meu Deus, por cada um e eu próprio sermos a Tua preocupação e trabalho permanentes.
Obrigado por teres criado cada um e eu próprio para Ti e para vivermos e usufruirmos do Teu amor.
Coloca meu Deus, no coração de cada um e no meu coração, essa certeza inabalável de que estás sempre connosco e que “todos os cabelos da nossa cabeça estão contados por Vós”. (Mt 10,30)
Louvado sejas, meu Senhor e meu Deus.

Monte Real 29 de Janeiro de 2010

Joaquim Mexia Alves
http://www.queeaverdade.blogspot.com/

Bento XVI preside a 2 de Fevereiro, na basílica de São Pedro, às Vésperas da Apresentação do Senhor, com Adoração Eucarística

Ocorre na próxima terça-feira, 2 de Fevereiro, festa da Apresentação do Senhor, que é também a Jornada Mundial da Vida Consagrada, para recordar todas as pessoas que se dedicam ao serviço do Senhor e dos irmãos na vida consagrada.

O Santo Padre presidirá na Basílica de São Pedro à celebração de Vésperas, como em anos anteriores enquadrada com a Adoração Eucarística. Começar-se-á com a exposição solene do Santíssimo Sacramento, procedendo seguidamente ao canto de Vésperas e concluindo com um tempo de adoração e a bênção eucarística. Segundo informa uma nota do Mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, “alguns breves momentos de silêncio, depois do canto dos Salmos e após a homilia do Santo Padre, visam sublinhar a dimensão de recolhimento em oração, como parte integrante da celebração litúrgica”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Beatificado um sacerdote na sua Paróquia


Numa cerimónia solene e alegre, celebrada na mesma Basílica de Santa Maria de Mataró onde desempenhou seu trabalho de reitor durante 17 anos o sacerdote José Samsó y Elías, uma das mil pessoas que participaram no dia 23 de Janeiro da beatificação deste pároco modelo, mártir da perseguição religiosa na Espanha.

D. Angelo Amato, Prefeito para as Causas dos Santos, destacou o testemunho heróico do beato mártir José Samsó, que soube “responder às ofensas com o perdão, ao desespero com a esperança, e à descristianização da sociedade, com a própria santificação”.

Trata-se da primeira beatificação realizada na Catalunha desde o século XII. D. Martínez Sistach, Cardeal Arcebispo de Barcelona, elevou em nome de todos os fiéis uma fervorosa oração pedindo pela intercessão deste modelo de párocos contemporâneos, o dom de muitas e santas vocações sacerdotais.

P. Josep Colomer: “Ele disse-lhes, não quero que me cubram os olhos que eu não sou nenhum criminoso e quero morrer olhando para a cidade pela qual eu vivi e a paróquia pela qual eu trabalhei e saibam que como Jesus, eu também vos perdoo de todo o coração. Tentou inclusive abraçá-los. Um deles dizia: se ele nos abraçar não conseguiremos atirar. De facto, somente um se atreveu a disparar contra ele e matá-lo”.

D. Angelo Amato: “O nosso novo beato mártir é uma glória da Igreja, um modelo de sacerdote católico e um orgulho desta nobre terra catalã. Não o mataram porque tinha se manchado de crimes, mas simplesmente porque era sacerdote”.

(Fonte: H2O News com edição de JPR)

S. Josemaría nesta data em 1945

Sai de Madrid e empreende uma viagem que o levará pela primeira vez a Portugal. Na Galiza, antes de entrar em Portugal, visita a Irmã Lúcia, a vidente de Fátima. “Não falámos das aparições de Nossa Senhora; nunca o fiz. É uma mulher de uma humildade maravilhosa. Sempre que estou com ela, recordo-lhe que teve um papel importante nos começos da Obra em Portugal”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

A Madre Teresa de Calcutá estará representada numa edição de selos dos E.U.A. (vídeo em espanhol)

A Polónia não sucumbiu à febre da vacinação contra a gripe A

Há uns meses atrás, um governo europeu tinha de ser muito atrevido ou muito temerário para não comprar vacinas contra a gripe A, quando a grande maioria as estava a comprar aos milhões. Mas o governo polaco saiu-se bem, e pode dar-se hoje por satisfeito por não ter gasto nem um cêntimo em vacinas, quando os outros países estão a tentar revender as que lhes enchem os armazéns.

Os polacos têm fama de agir por conta própria dentro da União Europeia e de não se renderem facilmente às tendências que consideram alheias à sua cultura ou aos seus interesses. Na questão da vacinação contra a gripe A, o governo manteve-se à margem das recomendações da Organização Mundial de Saúde, da União Europeia e dos laboratórios farmacêuticos, que insistiam numa imunização em massa da população.

A decisão do governo de Donald Tusk mostrou ser a mais acertada, já que a gripe A está a regredir e não foi mais mortífera que a gripe sazonal. Na Polónia causou 145 mortes.

Tusk afirma que "tomámos a decisão pensando exclusivamente no interesse do paciente e do contribuinte polaco". O governo afirmou em devida altura que a segurança da vacina não estava ainda devidamente comprovada.

Outros países da UE que encomendaram vacinas aos milhões - a princípio até se disse que eram precisas duas doses por paciente - não sabem agora o que fazer com elas antes de caducarem. As campanhas de vacinação que se levaram a cabo não tiveram grande êxito entre a população, que, ao constatar que a epidemia era bastante benigna, não mostrou grande interesse em se vacinar.

Em França, o governo comprou 94 milhões de doses pelo preço de 869 milhões de euros, mas apenas foram vacinadas 5 milhões de pessoas. Na Alemanha, dos 50 milhões de doses, usaram-se 6. A Holanda, depois de ter comprado 34 milhões de doses, quer agora revender 19 milhões. A Itália comprou 48 milhões de doses, mas em Dezembro apenas 840.000 tinham sido utilizadas.

A Espanha tinha encomendado 37 milhões de doses, tendo depois reduzido a encomenda para 13 milhões, mas somente 3 milhões de pessoas receberam a vacina, cerca de um terço da "população de risco" prevista. O custo foi de 90 milhões de euros.

O excesso de precauções reflecte-se igualmente no stock do antiviral Tamiflu: a Espanha adquiriu 15 milhões de unidades, das quais apenas 6.000 foram utilizadas. Compraram-se entre 2005 e 2006 dez milhões de unidades para fazer face a uma hipotética pandemia de gripe das aves e, como pareciam poucas para enfrentar a gripe A, adquiriram-se logo a seguir mais cinco milhões. Já que as reservas estão praticamente intactas, a Agência Espanhola do Medicamento alargou no passado mês de Dezembro a data da caducidade do fármaco dos cinco anos iniciais para sete.

Pressão dos laboratórios?

Neste momento não se assiste já a uma corrida ao armazenamento de vacinas; procura-se revendê-las ou oferecê-las. França e Alemanha competem pela primazia da revenda à Ucrânia. Vários países com excedente de vacinas puseram, através da OMS, 10% dos seus stocks à disposição dos países em desenvolvimento.

Os governos que compraram milhões de vacinas podem alegar que aplicaram o "princípio da precaução", pois havia grande incerteza sobre a propagação e a morbilidade da gripe A. Mas o "princípio da precaução" sai caro ao contribuinte.

Levantam-se agora vozes a pedir que se investigue se foi sobrevalorizada a gravidade da epidemia. A Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa pediu para se averiguar se os laboratórios farmacêuticos "exerceram pressão para que fossem usados recursos destinados à saúde na incrementação de estratégias de vacinação inúteis".

Face às acusações de alarmismo dirigidas à OMS, que desde o passado mês de Junho declarou pandémica a gripe A e fomentou a compra massiva de vacinas e de tratamentos, a organização anunciou uma investigação externa dobre a sua gestão da gripe A. A OMS é acusada de beneficiar os laboratórios farmacêuticos, ao exagerar os riscos da doença. A isto, a OMS responde que declarou a pandemia devido à rápida proliferação da doença, e não pela sua mortalidade.

Aceprensa

São José Freinademetz

Giuseppe (José) Freinademetz nasceu a 15 de Abril de 1852, em Oies, um povoado de cinco casas entre os Alpes dolomitas do norte da Itália. Baptizado no mesmo dia do nascimento, herdou da família uma fé simples, porém tenaz e uma grande capacidade de trabalho.

Quando ainda cursava seus estudos teológicos, começou a pensar seriamente nas "missões estrangeiras" como uma possibilidade para a sua vida. Ordenado sacerdote em 25 de Julho de 1875, foi destinado à comunidade de São Martino di Badia, bem perto de sua terra natal, onde logo conquistou o coração de seus conterrâneos. Entretanto, a inquietação missionária não o havia abandonado. Apenas dois anos depois de sua ordenação, pôs-se em contacto com padre Arnaldo Janssen, fundador da casa missionária que logo se converteria oficialmente na "Sociedade do Verbo Divino".

Em 2 de Março de 1879 recebeu a cruz missionária e partiu rumo à China, junto com outro missionário verbita, padre João Batista Anzer. Foram anos duros, marcados por viagens longas e difíceis, sujeitas a assaltos de bandoleiros, e por árduo trabalho para formar as primeiras comunidades cristãs. Assim que conseguia formar uma comunidade, chegava a ordem do bispo para deixar tudo e recomeçar em outro lugar.

Toda sua vida esteve marcada pelo esforço de fazer-se chinês entre os chineses, a ponto de escrever aos seus familiares: "Amo a China e aos chineses; entre eles quero morrer, entre eles quero ser sepultado".

Cada vez que o bispo tinha que viajar fora da China, Freinademetz devia assumir a administração da diocese. No final de 1907, enquanto administrava a diocese pela sexta vez, surgiu uma epidemia de tifo. José, como bom pastor, prestou assistência incansável aos enfermos, até que ele próprio contraiu a doença. Voltou imediatamente a Taikia, sede da diocese, onde morreu em 28 de Janeiro de 1908. Ali mesmo o sepultaram, sob a décima segunda estação da Via Sacra do cemitério e a sua tumba logo se transformou em um ponto de referência e peregrinação para os cristãos.

Freinademetz soube descobrir e amar profundamente a grandeza da cultura do povo ao qual havia sido enviado. Dedicou sua vida a anunciar o Evangelho, mensagem do amor de Deus à humanidade e a encarnar esse amor na comunhão das comunidades cristãs chinesas. Entusiasmou muitos chineses para que fossem missionários de seus compatriotas como catequistas, religiosos, religiosas e sacerdotes. Sua vida inteira foi expressão do que foi seu lema: "O idioma que todos entendem é o amor".

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

Carta a Diogneto (c. 200)
§ 6

Semeados em terra

O que a alma é para o corpo, os cristãos são-no no mundo. A alma está difundida por todos os membros do corpo, tal como os cristãos pelas cidades do mundo. A alma habita no corpo e, no entanto, não é do corpo, tal como os cristãos habitam no mundo, mas não são do mundo (Jo 17, 16). Invisível, a alma está prisioneira num corpo visível. Assim os cristãos: vivem no mundo, mas o culto que prestam a Deus é invisível. A carne detesta a alma e combate-a, sem dela ter recebido qualquer dano, mas porque ela a impede de gozar de todos os prazeres; assim também, o mundo detesta os cristãos, que nenhum mal lhe fazem, mas se opõem aos seus prazeres. A alma ama essa carne que a detesta, e os seus membros, tal como os cristãos amam aqueles que os detestam.

A alma está fechada no corpo; contudo, é ela que mantém o corpo. Os cristãos estão como cativos na prisão do mundo; contudo, são eles que mantêm o mundo. Imortal, a alma habita uma tenda mortal; assim também, os cristãos montam a sua tenda no que é corruptível, mas na esperança da incorruptibilidade celeste (1Cor 15, 50). [...] E é tão nobre o posto que Deus lhes destinou, que não lhes é permitido desertar.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 29 de Janeiro de 2010

São Marcos 4,26-34

Dizia ainda: «O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra.
Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como.
A terra produz por si, primeiro o caule, depois a espiga e, finalmente, o trigo perfeito na espiga.
E, quando o fruto amadurece, logo ele lhe mete a foice, porque chegou o tempo da ceifa.»
Dizia também: «Com que havemos de comparar o Reino de Deus? Ou com qual parábola o representaremos?
É como um grão de mostarda que, ao ser deitado à terra, é a mais pequena de todas as sementes que existem;
mas, uma vez semeado, cresce, transforma-se na maior de todas as plantas do horto e estende tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar à sua sombra.»
Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra, conforme eram capazes de compreender.
Não lhes falava senão em parábolas; mas explicava tudo aos discípulos, em particular.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Mozart – Concerto para piano, K. 488 – intérprete Zoltán Kocsis - 2º movimento

Quando os Católicos voltam à Política

São destes dias as palavras do Cardeal Angelo Bagnasco, presidente da importante Conferência Episcopal Italiana, a incitar a um novo compromisso dos católicos com a política: “sonho com uma nova geração de italianos e de católicos que estejam dispostos a dar o melhor do seu pensamento e projectos, o melhor dos seus dias ao serviço da coisa pública”. Esta não é uma declaração solitária, bem pelo contrário. Diferentes vozes em diversos países europeus, e mesmo entre nós, têm convergido no estimular de uma nova estação política, que conte também com a inscrição activa e o protagonismo de católicos. E, mais projectuais ou mais concretizadas, multiplicam-se já as experiências concretas no terreno.

O que há de novo neste regresso? A uma época de militância política, entre os anos 50 e 70, seguiram-se décadas de silêncio e ausência.

Os movimentos cristãos, nomeadamente a Acção Católica, constituíram uma espécie de laboratório de compromisso com o mundo e de empenho político. Era normal a circulação entre
a vivência mística e o envolvimento na acção política. A própria teologia passou a incluir uma leitura política da condição cristã, tentando uma conciliação plena dos seus vários aspectos.

Foram anos de grande efervescência criativa, onde a paixão ideológica acreditou ser possível transformar e impregnar a história de uma tensão utópica.

Depois, ou isso de todo não aconteceu ou aconteceu, mas não da forma que se esperava, e sucederam-se tempos distanciados em relação à política, olhada agora com desencanto e pragmatismo.

A própria Igreja sentiu necessidade de uma clarificação, recentrando-se no seu domínio religioso
específico e criticando experiências que podiam enfermar de algum hibridismo (recorde-se a gestão do dossier “Teologia da Libertação”).

As palavras recentes do Cardeal Bagnasco mostram, por isso, que se está a construir, efectivamente, um novo modelo. Os Católicos voltam à política. E, sobre isso, há um debate necessário e aberto a realizar, também em Portugal.

José Tolentino Mendonça - Teólogo
(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença na sua edição de 28.02.2010)

O Poder e a Graça


Os santos padroeiros da Europa encontram-se pela primeira vez reunidos na exposição “O Poder e a Graça” que fecha as suas portas no Palácio Veneza em Roma este 31 de Janeiro. A ideia a que recorre a mostra é como cada estado possui santos protectores. A exposição quer ser um modo para recordar a secular matriz cristã do velho continente. São mais de 100 obras medievais entre pinturas, coroas, relicários e outros objectos dedicados a santos como o célebre São João Batista de Tiziano Vecellio, ou São Miguel Arcanjo, de Guido Reni. Entre as obras se pode admirar a Imaculada Conceição do Escorial, de Murillo, e o ícone de Ivan Mikhailov, a conhecida Senhora de Vladimir.


(Fonte: H2O News)

Bento XVI encoraja as Academias Pontifícias a serem instituições vitais e vivazes


“Promover, com todas as energias e meios à disposição, um autêntico humanismo cristão” – é a “tarefa e responsabilidade” que Bento XVI atribui às diversas Academias Pontifícias, cujos membros foram recebidos em audiência conjunta, nesta quinta de manhã, no Vaticano, liderados por D. Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura e, a esse título, responsável pela coordenação entre as várias Academias Pontifícias: a de Arqueologia, criada há 200 anos; a de São Tomás de Aquino e a “do Culto dos Mártires”, instituídas há 130 anos; e ainda a Academia Mariana Internacional e as de Teologia, da Imaculada e das Belas Artes e Letras.

Propondo-se reflectir sobre “as finalidades e a missão específica das beneméritas instituições culturais da Santa Sé… que gozam de uma variada e rica tradição de investigação e de empenho em diversos sectores”, Bento XVI insistiu sobre a necessidade de acolher e aprofundar as novas questões que se apresentam para as formular do modo esclarecido e apontar linhas correctas de actuação. De facto – observou – “a cultura contemporânea, e mais ainda os próprios crentes, solicitam continuamente a reflexão e acção da Igreja nos vários âmbitos em que emergem novas problemáticas” e que correspondem aos diferentes sectores em que estas Academias Pontifícias se concentram: “a reflexão sobre a figura da Virgem Maria o estudo da história, dos monumentos, dos testemunhos recebidos em herança das primeiras gerações cristãs, a começar pelos Mártires; o delicado e importante diálogo entre fé cristã e a criatividade artística”…

“Nestes delicados espaços de investigação e empenho, estais chamados a oferecer um contributo qualificado, competente e apaixonado, para que toda a Igreja, e em particular a Santa Sé, possa dispor de ocasiões, de linguagens e de meios adequados para dialogar com as culturas contemporâneas, respondendo eficazmente às questões e aos desafios que a interpelam nos vários âmbitos do saber e da experiência humana”.

Bento XVI fez uma vez mais presente o facto de que “a cultura de hoje ressente-se profundamente, não só de uma visão dominada pelo relativismo e pelo subjectivismo, mas também de métodos e atitudes por vezes superficiais e até mesmo banais, que prejudicam a seriedade da investigação e da reflexão, e portanto também do diálogo, do confronto e da comunicação interpessoal”.

“Aparece portanto urgente e necessário recriar as condições essenciais para uma real capacidade de aprofundamento no estudo e na investigação, para que se dialogue de modo racional e as pessoas se confrontem eficazmente sobre as diferentes problemáticas, na perspectiva de um crescimento comum e de uma formação que promova o homem na sua integralidade e completude”.

Perante a “carência de pontos de referência ideais e morais”, que afecta a convivência civil e sobretudo a formação juvenil, há que fornecer “uma oferta ideal e prática de valores e de verdade, de fortes razões de vida e de esperança, que possa e deva interessar a todos, sobretudo aos jovens”.

Neste dia 28 de Janeiro, memória litúrgica de São Tomás de Aquino, Bento XVI apontou-o como modelo sempre actual para o diálogo com as diferentes culturas.

“São Tomás conseguiu de facto instaurar um frutuoso confronto tanto com o pensamento árabe como com o pensamento hebraico do seu tempo, e, valorizando a tradição filosófica grega, produziu uma extraordinária síntese teológica, harmonizando plenamente razão e fé”.

Sublinhando “a finura e acuidade da inteligência” de São Tomás de Aquino, assim como “a grandeza e originalidade do seu génio” e “a luminosa santidade da vida”, o Papa convidou a seguir o pensamento e o testemunho tomistas cuidando de “estudar com grande atenção os problemas emergentes para oferecer respostas adequadas e criativas”. Para tal, Bento XVI fez votos de que as Academias Pontifícias sejam “instituições vitais e dotadas de vivacidade, capazes de sentir de modo perspicaz tanto as questões colocadas pela sociedade e pelas culturas como também as necessidades e expectativas da Igreja, promovendo um autêntico humanismo cristão”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Mons. Lluis Clavell, presidente da Academia pontifícia de São Tomás de Aquino, relembra São Josemaría Escrivá

Setúbal: Bispo pede reflexão profunda sobre causas da crise

A crise voltou a atingir o distrito de Setúbal, não de maneira tão acentuada como nos anos 80, mas o suficiente para o bispo da diocese, D. Gilberto Reis, apelar a uma reflexão sobre as suas causas.

Os pedidos de ajuda às instituições da Igreja aumentaram entre 20% e 30%, revela D. Gilberto Reis, que acrescenta que muitos desses pedidos vêm dos chamados "novos pobres".

A resposta a estes pedidos tem sido procurada no fundo de emergência social criado pela diocese de Setúbal.

Neste entrevista à Renascença, o bispo falou também sobre os bairros sociais da região, com particular atenção para o bairro da Belavista, para o qual pede soluções.

“É preciso o envolvimento de todos – do Governo, da autarquia, das instituições, das próprias pessoas que estão no bairro – para fazer um grande projecto para que, daqui a um conjunto de anos, a situação das pessoas se possa inverter”, defende.

O Bispo de Setúbal reconhece, por outro lado, que os portugueses estiveram mais solidários no último ano. Em termos globais, contudo, considera que "falta coração ao Homem" para ajudar mais os que mais precisam.

“Não temos falta de bens no mundo. Temos bens de sobra. Temos falta de coração para os distribuir melhor. Tenho encontrado gente com coração de ouro, mas se esta solidariedade vai até ao fim, não sei. Oxalá que esta crise nos ajude a ter a coragem de reflectirmos sobre nós mesmos e a nos abrirmos mais aos outros”, afirma na entrevista à Renascença, no âmbito da rubrica “No Caminho das Dioceses”, para ouvir em antena depois do meio-dia.

(Fonte: site Rádio Renascença)

Respeito pela pessoa humana dentro do sistema financeiro internacional

Um apelo para que os valores humanos voltem de novo á economia será lançado pela Caritas Internacional que participa no Fórum Económico Mundial de Davos, na Suíça, onde se concluirá no próximo dia 31.

Presentes chefes de Estado, líderes religiosos, representantes de várias instituições internacionais, membros da sociedade civil além de vários especialistas.

A secretária-geral da Caritas Internacional, Lesley-Anne Knight, representando as 164 agências humanitárias católicas que trabalham em 200 países, vai pedir "que sejam colocados em prática os valores e o respeito pela pessoa humana dentro do sistema financeiro internacional".

"A economia até agora este centrada apenas nos mecanismos financeiros e na busca de lucros – afirmou ela. "A pessoa humana foi colocada à margem e isso causa graves consequências para todos nós, sobretudo para os mais pobres" – concluiu Lesley-Anne.

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría nesta data em 1972

Diz àqueles que se encontram com ele em Roma: “O apostolado, a preocupação pelas almas, é como o carinho quando é sincero: está-se sempre convencido de que não se quer bastante. Eu quero-vos a vós, quero a todas as pessoas com toda a minha alma e contudo, parece-me sempre que posso querer-vos mais, e que posso servir-vos mais”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Abortistas querem "exterminar" centros de ajuda a mulheres grávidas nos EUA

Dois grupos anti-vida em Washington: a conhecida Planned Parenthood, a maior multinacional abortista do mundo, e a NARAL Pró-Choice, estão pressionando os legisladores de Washington para que aprovem uma lei que visa "acabar" com os centros pro-vida de ajuda gratuita a mulheres grávidas.

O projecto de lei para "eliminar" mais de 45 centros de ajuda gratuitos será debatido a partir desta quarta-feira 27 de Janeiro a partir das 08:00 a.m. A ideia principal desta iniciativa abortista pretende encher de entraves legais a acção destes centros de atenção materno-infantil para tornar virtualmente impossível a realização do seu trabalho.

A respeito disto, Paula Cullen, ex-directora do Life Services of Spokane, um dos centros afectados por esta iniciativa anti-vida, assinala que "esta lei fere as mulheres grávidas, é simplesmente assim. Será muito importante que nossos legisladores conheçam em primeira mão a tremenda contribuição destes centros nos seus distritos".

"Assim dar-se-ão conta que estas instituições serviram a suas comunidades durante anos sem queixa e que jogam um importante papel proporcionando ajuda a mulheres que enfrentam gravidezes não planeadas".

Esta regulação que propõem os partidários do aborto, concluiu Cullen, "não só não é necessária mas também é uma bofetada a estes grupos de caridade que trabalharam muito duro durante muito tempo".

Em 2009, estes centros de ajuda que trabalham há 25 anos em Washington realizaram as seguintes obras:

serviram a mais de 60 mil mulheres gratuitamente;

contribuíram com serviços sociais como roupa, cuidados pré-natal, fraldas, etc., a mais de 34 mil mulheres;

realizaram mais de 20 mil testes gratuitos de gravidez;

realizaram mais de 6 mil exames de ultra-som gratuitos;

mais de 22 agências de serviços sociais têm-nas como referência no estado de Washington;

Proporcionaram, em total, mais de 15 milhões de dólares em serviços gratuitos a homens, mulheres e adolescentes.

(Fonte: ‘Acidigital’ com edição de JPR)

As consequências imprevistas das uniões de lésbicas

Lisa Miller e Janet Jenkins conheceram-se em 1997. Pouco tempo depois, Miller deixou a sua casa na Virgínia e foi viver com Jenkins. Em fins de 2000 viajaram até Vermont, onde se tinham acabado de legalizar as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, para legalizar a sua. Compraram uma casa e instalaram-se nesse estado.

Em 2002 Miller concebeu por inseminação artificial e deu à luz uma menina, Isabella, que agora tem 7 anos. Um ano e meio depois, Miller separou-se de Jenkins, abandonou a prática homossexual e passou a fazer parte de um grupo evangélico.

Como na Virgínia não eram legais as uniões civis entre homossexuais, Miller conseguiu sem problemas a custódia exclusiva da sua filha. Mas então Jenkins, recorreu a um tribunal de Vermont, servindo-se da lei de uniões civis desse estado.

O juiz concedeu a Jenkins o direito de visitas sem reservas. A partir desse momento, começou uma batalha legal que envolveu já vários tribunais de ambos os estados, os meios de comunicação e diversos grupos de pressão.

Miller começou a pôr entraves às visitas de Jenkins, pois estava convencida que à sua filha Isabella não faziam bem. De facto, em 2007 denunciou a sua ex-companheira por abusar da menina. Mas os serviços de protecção de menores da Virgínia consideraram infundadas as acusações.

Durante os últimos meses, a tensão tem vindo a aumentar. No passado dia 20 de Novembro, um tribunal de Vermont decidiu dar a custódia exclusiva a Jenkins. A menina devia ser entregue a 1 de Janeiro, mas Miller não apareceu. Agora está com a filha em parte incerta.

Pensa duas vezes

Neste momento, o caso tem solução difícil. Uma coisa está clara: a pequena Isabella é que está a pagar a factura. Os tribunais implicados dizem que querem guiar-se pelo interesse da menor, mas o certo é que este critério pode servir para defender tanto uma coisa como a contrária.

Para Maggie Gallagher, presidente da National Organization for Marriage, este drama deveria servir ao menos para aprender uma lição: "Não cries uma união civil com alguém a quem não queiras dar os direitos legais sobre os teus filhos", diz em declarações a Catholic News Agency.

"E não confies demasiado no critério do ‘superior interesse do menor'. Porque se esse interesse entrar em conflito com as normas da última moda, tem como certo que aos tribunais não importa o que é o melhor para o filho".

De facto, nos Estados Unidos foi muito polémica a sentença que, no passado dia 6 de Outubro ditou o Tribunal Supremo de Montana, que reconhecia direitos parentais a uma lésbica sobre os filhos adoptados pela sua ex-companheira.

Barbara Maniaci adoptou um menino e uma menina enquanto vivia com Michelle Kulstad. As duas cuidaram deles até que se separaram em 2006. Após a ruptura, Kulstad exigiu continuar a ver os meninos, coisa a que Maniaci não estava disposta a deixar.

Kulstad pediu então ajuda à American Civil Liberties Union (ACLU), a mesma organização cujos serviços jurídicos defendem também agora Janet Jenkins. O seu principal argumento foi que se deviam ter em conta os direitos das crianças e não só os da sua ex-companheira.

Em 2008, o tribunal de Montana reconheceu o direito de visita a Kulstad. Mas Maniaci, que se casou com um homem depois de deixar a prática homossexual, recorreu para o Supremo Tribunal desse estado alegando que queria educar os seus filhos da maneira que ela e o seu marido consideravam correcta.

O Supremo Tribunal de Montana recusou o recurso de Maniaci e ratificou o argumento do juiz anterior, que considerava que Kulstad tinha direitos parentais sobre as crianças por ter estabelecido com elas uma relação materno-filial.

Juan Meseguer Velasco

(Fonte: Aceprensa)

Papa reza pelo Haiti


Rezo para que “o espírito de solidariedade esteja presente” e se “mantenha a calma”, disse o Papa em uma carta enviada ao presidente haitiano, René Preval. A Igreja Católica partilha o sofrimento do Haiti, porém também a esperança de milhares de pessoas que se salvaram em Port-au-Prince e desejam construir a pesar dos escombros. Há dias publicou-se em H2onews uma notícia sobre os colaboradores da Rádio e Tele Soleil, mencionando que tinham morrido em consequência da destruição dos meios de comunicação católicos por causa do terramoto.

Todavia, podemos dizer agora que felizmente alguns colaboradores estão vivos, como seu director, o Padre Jean Desinord e o Irmão salesiano Mesidor que trabalhava com o leigo peruano também resgatado, Joseph Luis Carazas Neyra. A Igreja continua ajudando os afectados pelo sismo no Haiti, através da Caritas, com alimentos, tendas e ajuda médica. Ainda assim, 32 paróquias e 58 sacerdotes estão ajudando os mais necessitados, organizados pela Caritas em Port-au-Prince, conjuntamente com outras organizações como ‘Ajuda à Igreja que Sofre’.

(Fonte: H2O News com edição de JPR)

São Tomás de Aquino - Meditação de Francisco Fernández Carvajal

São Tomás de Aquino - sacerdote e doutor da Igreja


"Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar a sua vida? Pois o que daria o homem em troca de sua vida?" Mc 8,36-37

Hoje a Igreja celebra um dos maiores santos da História: São Tomás de Aquino. É o autor da Suma Teológica.

Pertenceu à Ordem dos padres dominicanos.

Costuma ser indicado como o maior teólogo da Idade Média, como também, mestre dos teólogos até aos dias de hoje. Declarado "Doutor da Igreja", em 1567; e Padroeiro das Universidades, Academias e Colégios católicos, em 1880.

Foi de facto um génio, que poderia ter-se perdido, não fora ter-se libertado das atracções mundanas de sua classe, pois era rico, nobre e cerceado em seu desenvolvimento pela própria família. Foi em Paris - o maior centro de estudos teológicos do seu tempo - que ele pôde compor a sua gigantesca obra a Suma Teológica, verdadeira síntese do passado e intuição do futuro. Até hoje, essa obra não encontrou similar, nem em matéria de Filosofia nem em matéria de Teologia.

Por vezes, esquecemos, atrás do sábio, a grandeza do santo. E São Tomás soube desapegar-se das grandezas do mundo, para revelar o amor mais profundo à oração e à contemplação. Tornou-se, assim, o modelo de todos os que buscam a Deus, vivendo segundo o plano divino.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

São Tomás de Aquino (Trabalho de Filosofia do Colégio Nacional de Ituiutaba)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionários da Caridade
Algo belo para Deus

«Com a medida que empregardes para medir é que sereis medidos»

Estando Cristo invisível, não Lhe podemos mostrar o nosso amor; mas os nossos vizinhos estão sempre visíveis, e podemos fazer por eles aquilo que, se Cristo fosse visível, gostaríamos de fazer a Ele.

Hoje, é o mesmo Cristo que está presente naqueles de que ninguém precisa, que ninguém emprega, de que ninguém cuida, que têm fome, que estão nus, que não têm lar. Esses parecem inúteis ao Estado e à sociedade; ninguém tem tempo para lhes dar. Compete-nos a nós, cristãos, a vós e a mim, dignos do amor Cristo se o nosso é verdadeiro, compete-nos a nós procurá-los, ajudá-los; eles estão lá para que os encontremos.

Trabalhar por trabalhar, tal é o perigo que nos ameaça permanentemente. É aí que o respeito, o amor e a devoção intervêm, para que dirijamos o nosso trabalho a Deus, a Cristo. Eis o motivo porque tentamos fazê-lo da maneira mais bonita possível.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 28 de Janeiro de 2010

São Marcos 4,21-25

Disse-lhes ainda: «Põe-se, porventura, a candeia debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser colocada no candelabro?
Porque não há nada escondido que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha à luz.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça.»
E prosseguiu: «Tomai sentido no que ouvis. Com a medida que empregardes para medir é que sereis medidos, e ainda vos será acrescentado.
Pois àquele que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mozart – Concerto para piano, K. 488 – intérprete Zoltán Kocsis - 1º movimento

O Papa na audiência geral recordou aquele gigante de santidade que foi Francisco de Assis


“Um autêntico gigante da santidade, que continua a fascinar muitíssimas pessoas de qualquer idade e credo religioso”: foi nestes termos que Bento XVI definiu São Francisco de Assis, ao qual dedicou a catequese da audiência geral desta quarta-feira, na Aula Paulo VI.

O Papa recordou que em 1209 Francisco foi a Roma “para submeter ao papa Inocêncio II o projecto de uma nova forma de vida cristã, sublinhando que “o pobrezinho de Assis tinha compreendido que todo e qualquer carisma dado pelo Espírito Santo deve ser colocado ao serviço do corpo de Cristo, que é a Igreja”. Foi por isso que Francisco – acrescentou ainda Bento XVI – “actuou sempre em plena comunhão com a autoridade eclesiástica”.

“Na vida dos santos – observou o Papa – não existe contraste entre carisma profético e carisma de governo e, quando surge alguma tensão, (os santos) sabem aguardar com paciência os tempos do Espírito Santo”.

Mas ouçamos o resumo em português apresentado pelo próprio Bento XVI, nesta audiência:

“Queridos irmãos e irmãs,

São Francisco de Assis, nascido no final do século XII, foi um autêntico “gigante da santidade”, que continua a fascinar inúmeras pessoas de todas as idades e credos religiosos. Depois de viver uma juventude leviana, Francisco passou por um lento processo de conversão espiritual que culminou na sua decisão de viver na pobreza e de dedicar-se à pregação, sempre em comunhão com a autoridade eclesiástica. Seu ardor missionário o levou até as terras sob o domínio do Islão onde conseguiu, armado somente da sua fé e mansidão, estabelecer um diálogo frutuoso com os muçulmanos, o qual ainda hoje é modelo para nós. Com efeito, Francisco não procurou outra coisa senão ser como Jesus: contemplando-O no Evangelho, amando-O intensamente na Eucaristia e imitando Suas virtudes, até o ponto de receber o dom sobrenatural dos estigmas, demonstrando assim, visivelmente, sua conformação total a Cristo humilde, pobre e sofredor.

Amados peregrinos de língua portuguesa, o testemunho da vida de São Francisco de Assis ensina que o segredo da verdadeira felicidade é tornar-se santo. Que a Virgem Maria conceda este dom a vós e aos vossos familiares que de coração abençoo. Ide em paz!”

No final da audiência, como já declarara nas palavras pronunciadas em alemão, Bento XVI recordou que exactamente há 65 anos, a 27 de Janeiro de 1945, o campo de concentração de Auschwitz foi libertados pelo exército soviético. “Tal acontecimento e os testemunhos dos sobreviventes revelaram ao mundo o horror de crimes de inaudita ferocidade, cometidos nos campos de extermínio criados pela Alemanha nazi”.

Celebra-se hoje o Dia da memória, em recordação de todas as vítimas daqueles crimes, em especial do aniquilamento planificados dos Judeus, e em honra de todos os que, com o risco da própria vida, protegeram os perseguidos, opondo-se à loucura homicida.

O Papa exprimiu a sua comoção perante “as inumeráveis vítimas de um cego ódio racial e religioso, que sofreram a deportação, a detenção, a morte naqueles lugares aberrantes e desumanos”.

Que a memória desses factos, em particular do drama da Shoah que atingiu o povo hebraico, suscite cada vez maior respeito pela dignidade de cada pessoa, para que todos os homens se sintam uma única grande família. Que Deus omnipotente ilumine os corações e as mentes, para que nunca mais se repitam tais tragédias!”

(Fonte: site Radio Vaticana)

29 Janº "Como ter na Sala de Aula os Melhores Professores"

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Precisam-se Voluntários Para Salvar Vidas Humanas em Portugal

Queridos amigos defensores da vida humana,

Todos os dias na Clínica dos Arcos em Lisboa, praticam-se dezenas de abortos “legais” ( e“ilegais” também desde que as pessoas paguem).

Sei disso, porque junto com outras mães estivemos lá várias manhãs à porta, a tentar falar com estas pobres mulheres que entram e saem da clínica, e temos noção de que são mesmo dezenas por dia.

A maioria destas mulheres vão muito determinadas e mesmo que as abordemos de forma muito carinhosa oferecendo-lhes o nosso apoio para as ajudar a encontrar soluções para ficar com os seus bebés, acabam por seguir avante com a sua ideia.

No entanto algumas vão em grande sofrimento, quase que “forçadas” a fazer algo que sabem de antemão que as vai fazer sofrer muito, e que sabem perfeitamente que está errado.

Muitas vezes, como as suas situações são de facto complicadas, não houve uma única pessoa que as tenha animado a seguir para a frente com a sua gravidez, que no fundo é o que desejam. São pressionadas pelas suas próprias mães, pelos companheiros, pelo receio de ficar desempregadas etc.

Nestes casos o encontrarem providencialmente alguém que esteja um bocadinho com elas antes de entrar na clínica, ou à saída quando levam os papeis para casa para irem reflectir durante 3 dias, pode ser determinante para optarem por NÃO ABORTAR.

Não é mesmo nada fácil, pois a “taxa de insucesso” (humanamente falando) deste trabalho de tentar salvar vidas, é muito elevada, mas ainda assim é importante tentar.

Vinha pois pedir-vos que dessem ou pedissem a outros para dar, algumas horas por mês (pode ser uma manhã ou tarde dum dia fixo por mês) pode ser de 15 em 15 dias , todas as semanas, ou uma vez quando puderem.

Podem ser mulheres ou homens, no caso de serem mulheres penso que ajuda o facto de serem mães, mas não é essencial.

O nosso objectivo é que todos os dias (úteis) do ano esteja lá alguém na porta a favor da vida, que possa ajudar estas mulheres, que nenhuma possa dizer como uma disse no outro dia, cheia de lágrimas, após ter abortado “onde é que vocês estavam antes de eu entrar ali? Eu precisava tanto da vossa ajuda!”

Por favor difundam este pedido de forma criteriosa

Ana Paula Pimentel Calderón

Informações e Coordenação: Leonor Ribeiro e Castro tm 913053811
http://www.maoserguidas.org