Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Bento XVI - Audiência geral dedicada à origem e significado do Natal



No Natal Deus vem sem armas, sem a força, não quer conquistar de fora: faz-se menino inerme para vencer a violência, a soberba, o desejo de poder do homem. Afirmou Bento XVI durante a audiência geral desta quarta-feira, em vésperas de Natal. Tornou-se verdadeiramente Emanuel, Deus connosco: naquele menino, Deus tornou-se tão próximo que podemos tratá-lo por tu, numa relação de profundo afecto, como fazemos com um recém-nascido.

O desejo que todos trazemos no coração é que a próxima festa de Natal nos dê, no meio da actividade frenética dos nossos dias, serena e profunda alegria para nos fazer tocar com a mão a bondade do nosso Deus e nos infunda nova coragem – acrescentou o Papa na sua catequese dedicada á origem e ao significado do Natal.

O ano litúrgico da Igreja não se desenvolveu inicialmente partindo do nascimento de Cristo, mas da fé na sua ressurreição, recordou Bento XVI. Portanto a festa mais antiga da cristandade não é o Natal, mas sim a Páscoa; a Ressurreição fundamenta a fé cristã, está na base do anúncio do Evangelho e faz nascer a Igreja. Ser cristãos – portanto – significa viver de maneira pascal, fazendo-nos envolver no dinamismo que é originado pelo Baptismo e que leva a morrer ao pecado para viver com Deus.

O primeiro que afirmou com clareza que Jesus nasceu a 25 de Dezembro – disse o Papa – foi Hipólito de Roma, no seu comentário ao Livro do profeta Daniel escrito por volta de 204. A coincidência desta data com a festa da Dedicação do Templo de Jerusalém, instituída por Judas Macabeu em 164 antes de Cristo, para muitos exegetas significa que “com Jesus, que apareceu como luz de Deus na noite, se realiza verdadeiramente a consagração do templo, o Advento de Deus sobre esta terra".

Estas as palavras de Bento XVI em português:

Queridos irmãos e irmãs,

A tradição natalícia mais bela, que é o presépio, foi criada por São Francisco de Assis, para recordar a todos como Deus Se revela nos ternos braços dum Menino. A sua condição de criança indica-nos como podemos encontrar Deus e gozar da sua presença. É à luz do Natal que melhor se compreendem estas palavras do Senhor: «Se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos Céus».

Amados peregrinos de língua portuguesa, a todos desejo um Santo Natal, portador das consolações e graças do Deus Menino, a quem vos encomendo ao dar-vos a minha Bênção.

(Fonte: site Radio Vaticana)

FELIZ E SANTO NATAL

O Angelus de Domingo dia 20 de Dezembro (versão integral)

Vaticano reafirma amizade do Papa em relação ao povo judaico

Nota oficial aborda polémica gerada pela declaração de Pio XII como venerável

A Santa Sé saiu a público para defender Bento XVI, após as polémicas suscitadas pelas notícias relativas aos passos dados rumo à beatificação de Pio XII, afirmando claramente que a amizade do actual Papa pelos judeus é um “dado incontestável”.

“As disposições de grande amizade e respeito do Papa Bento XVI em relação ao povo judaico já foram testemunhadas muitíssimas vezes e encontram no seu próprio trabalho teológico um testemunho incontestável”, lê-se numa nota divulgada pelo director da sala de imprensa da Santa Sé, Pe. Frederico Lombardi.

O Vaticano considera claro que “a recente assinatura do decreto” que declara Pio XII como venerável – última etapa antes da beatificação – “de maneira nenhuma deve ser lida como um acto hostil contra o povo judaico e deseja-se que não seja considerada um obstáculo no caminho do diálogo entre o judaísmo e a Igreja Católica”.

“Pelo contrário, deseja-se que a próxima visita do Papa à Sinagoga de Roma seja ocasião para reafirmar e reforçar com grande cordialidade estes laços de amizade e de estima”, conclui a nota.

Em Outubro do ano passado, Bento XVI convidava a rezar "para que prossiga felizmente a causa de beatificação" de Pio XII, Papa que faleceu em 1958, destacando a sua acção durante a II Guerra Mundial.

Pio XII, assegurou o actual Papa, "agiu muitas vezes de forma secreta e silenciosa, porque, à luz das situações concretas daquele complexo momento histórico, ele intuía que só desta forma podia evitar o pior e salvar o maior número possível de judeus".

O Papa admitiu que "o debate histórico sobre a figura do servo de Deus Pio XII, nem sempre sereno, falhou no que toca a dar relevo a todos os aspectos do seu poliédrico pontificado".

Numa cerimónia que decorreu na Basílica de São Pedro, no Vaticano, Bento XVI recordou o seu predecessor, Eugénio Pacelli, o último Papa que nasceu em Roma, que guiou a Igreja "numa época marcada pelos totalitarismos: o nazi, o fascista e o comunista soviético". A todas estas situações, Pio XII reagiu com condenações escritas, nas encíclicas "Non abbiamo bisogno, Mit Brennender Sorge e Divini Redemptoris".

Segundo Bento XVI, o Papa Pacelli percebeu desde o início "o perigo constituído pela monstruosa ideologia nacional socialista (nazi, ndr), com as suas perniciosas raízes anti-semitas e anticatólicas".

O Papa lembrou os "momentos mais duros" do pontificado de Pio XII, que se iniciou "quando de adensavam na Europa e no resto do mundo as nuvens ameaçadoras de um novo conflito mundial, que ele procurou evitar de todas as formas".

Neste contexto, chamou a atenção para a "intensa obra de caridade que (Pio XII) promoveu em defesa dos perseguidos, sem distinção de religião, de etnia, de nacionalidade ou pertença política".

"Familiares e outras testemunhas referem as privações quanto a comida, aquecimento, vestuário e outras comodidades a que se submeteu, para partilhar a condição das pessoas duramente provadas pelos bombardeamentos e as consequências da guerra", acrescentou Bento XVI.

O Papa lembrou uma radiomensagem, no Natal de 1942, em que Pio XII "deplorou a situação de «centenas de milhares de pessoas, as quais, sem nenhuma culpa, são destinadas à morte por causa da sua nacionalidade ou raça". Para Bento XVI, esta é uma "clara referência à deportação e ao extermínio perpetrado contra os judeus".

Na sua homilia, Bento XVI citou os "numerosos e unânimes atestados de gratidão" dirigidos a Pio XII no final da guerra e no momento da sua morte, destacando as que chegaram das mais altas autoridades do mundo judaico, como por exemplo de Golda Meir: "Quando o martírio mais terrível se abateu sobre o nosso povo, durante os dez anos do terror nazi, a voz do Pontífice levantou-se em favor das vítimas".

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Arcebispo compara médicos pró-aborto a soldados de Hitler

Na homilia de Domingo passado, o Arcebispo de Granada, Javier Martínez, comparou a situação da reforma da Lei do Aborto ao "regime de Hitler ou de Estaline".

Martínez considera que houve "poucas imagens mais tristes" do que a que a dos parlamentares a "aplaudir o que, finalmente, se tornou um direito: matar crianças no seio da sua mãe".

"É a isto que chamam progresso?", perguntou o arcebispo perante uma plateia de católicos na missa. "É de cobardes matar os mais débeis. Matar uma criança indefesa, no útero da sua própria mãe, dá aos médicos uma licença absoluta, sem limites, para abusar do corpo da mulher", defendeu ainda.

(Fonte: “i” online)

Subscrevo as palavras de D. Javier Martinez.

JPR

S. António de Sant'Anna Galvão (Frei Galvão)

Frei António de Sant'Anna Galvão, filho de pais piedosos e cuja família era reconhecida por sua grande caridade para com os pobres, nasceu em 1739 em Guaratinguetá, Estado de São Paulo, cidade situada bem próxima ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, tendo sido baptizado com o nome de António Galvão de França.

Viveu sua infância no meio da riqueza, já que seu pai António Galvão de França, como imigrante português, era o capitão-mor da cidade, gozando de plenas regalias políticas e de situação económica privilegiada. A mãe, por sua vez, era descendente de Fernão Dias Pais Leme, de linhagem nobre e famoso desbravador dos sertões do Brasil por ocasião das expedições dos bandeirantes.

Os pais, preocupados em zelar pela esmerada educação dos filhos, matricularam Frei Galvão no Colégio de Belém, que era administrado pelos padres da Companhia de Jesus, onde já se encontrava um de seus irmãos, de nome José. Em 1752, aos treze anos de idade, ingressou no Colégio. Aí permaneceu por quatro anos, onde aprendeu ciências humanas ao mesmo tempo que aprofundava os seus conhecimentos das verdades divinas. No final desse período, manifestou ao pai o desejo de abraçar a vida religiosa. O próprio pai aconselhou-o a ingressar no convento dos franciscanos, já que havia um convento em Taubaté, não muito distante da sua terra, Guaratinguetá. E foi assim que Frei Galvão iniciou sua jornada, renunciando a todo o conforto das riquezas e influência social, para dedicar-se exclusivamente ao serviço de Deus.

Aos 21 anos, fez o noviciado na Vila de Macacu, Rio de Janeiro, onde os confrades já percebiam o desabrochar da piedade e conduta exemplar que carregava consigo desde o tempo da infância. Em 1761 professou os votos solenes e apenas um ano depois, por reconhecida sabedoria e já proclamadas virtudes, recebeu o sacramento da Ordem. Mesmo ordenado sacerdote, optou por dar continuidade aos seus estudos de filosofia e teologia no Convento de São Francisco, em São Paulo. Após formar-se assumiu, respectivamente, os cargos de pregador, confessor dos leigos e também porteiro do convento.

Distinguiu-se pela dedicação incansável ao sacramento da Penitência. Fazia parte da sua rotina não só atender às pessoas que o procuravam no convento para confessar-se, mas percorria caminhos extremamente longos a pé, para atender confissão dos fiéis nos mais longínquos rincões da cidade. Tal dedicação fez com que seus superiores o nomeassem confessor de um lar de recolhimento de piedosas mulheres, em São Paulo. Foi lá que encontrou-se com a Irmã Helena Maria do Espírito Santo, religiosa de profunda oração e que lhe confidenciara que o próprio Jesus lhe revelara o pedido de fundar oficialmente um novo Recolhimento. Após analisar, ouvir o parecer de pessoas sábias e esclarecidas no clero, Frei Galvão considerou válidas as visões de Irmã Helena. Assim, em 1774 fundou oficialmente o Recolhimento das "Recolhidas de Santa Teresa".

Um ano depois, Madre Helena teve morte repentina e Frei Galvão tornou-se a única referência espiritual das Recolhidas, trabalho que exerceu com grande zelo e humildade. Como o vertiginoso crescimento do número de vocacionadas, Frei Galvão dedicou-se por catorze anos não só cuidando da ampliação do Recolhimento, mas também na construção da Igreja, inaugurada em 15 de Agosto de 1802. Foi o próprio frade quem elaborou o projecto de arquitectura e empreendeu a sua edificação, trabalhando como mestre de obras e como pedreiro.

Só em 1929, porém, que este Recolhimento viria a transformar-se no Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, que deu origem a outros nove mosteiros, os quais tem Frei Galvão como fundador e guia. Daí o nome "Mosteiro das Concepcionistas", ou mais conhecido popularmente como "Mosteiro da Luz", sendo este o mesmo prédio projectado e construído pelo fundador.

Foi filho fiel, consagrado e devotíssimo à Santíssima Virgem Maria, entregando-se a uma vida austera, de frequentes orações e duras penitências, ornadas com diligente caridade ao próximo. Como orientador espiritual das Recolhidas, prescreveu-lhes estatutos próprios, dando às mulheres directrizes evangélicas marcadas pela caridade, oração, pobreza total, intensa penitência e amor fidelíssimo a Nossa Senhora.

Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 25 de Outubro de 1998. Na manhã de 23 de Fevereiro de 2007, na Sala do Consistório do Palácio Apostólico, o Papa Bento XVI anunciou a canonização de cinco beatos, dentre eles, Frei Galvão, nascido em Guaratinguetá/SP. A cerimonia realizou-se no dia 11 de Maio de 2007 no Campo de Marte e presidida pelo Santo Padre em visita ao Brasil por ocasião da V Conferência Geral do Conselho Episcopal Latino Americano e do Caribe, esta no Santuário Nacional de Aparecida. Com essa canonização, Frei Galvão é o primeiro brasileiro nato a receber a honra dos altares. Faleceu em 23 de Dezembro de 1822. Seu corpo repousa na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construiu e é local de contínuas e fervorosas peregrinações. Lá também encontra-se sepultado o corpo da co-fundadora Irmã Helena Maria do Espírito Santo.

JPR a partir de diversas fontes

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Anota hoje: “Já viste como as crianças agradecem? – Imita-as dizendo, como elas, a Jesus, diante do favorável e diante do adverso: “Que bom que és! Que bom!...”
Esta frase, bem sentida, é caminho de infância que te levará à paz, com peso e medida de risos e de prantos, e sem peso e medida de Amor”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/23-12-5)

Manipulação e mentira

Não se trata evidentemente de um acto de Fé, mas dizer que estou 100% seguro que o Sr. Cardeal Patriarca jamais acordaria, fosse com que força política fosse, semelhante coisa (vide inserção precedente), é um acto de discernimento lógico, que me seja perdoada a “vaidade”, e depois das constantes mentiras e criação de factos fabricados para distrair as atenções dos reais problemas da nossa sociedade, nada que tenha origem nos políticos em geral e dos actuais governantes em particular, deverá merecer o nosso benefício da dúvida.

Agora sim é um acto de Fé e com muito orgulho e amor, mas também o é de inteligência, dizer-vos que estou certo, que a Verdade prevalecerá e que o Senhor jamais nos abandonará, tenhamos pois confiança e procuremos ser exemplos de bons filhos de Deus.

«Então resplandecerão os justos como o Sol no Reino de Seu Pai. Quem tem ouvidos que oiça!» (Mt. 13, 43)
JPR

D. José Policarpo nega «pacto» com José Sócrates

Cardeal-Patriarca escreve aos católicos de Lisboa a respeito da aprovação do Projecto de Lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo

O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, negou qualquer “pacto” com o Primeiro-Ministro a respeito do Projecto de Lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo apresentado pelo Governo.

Numa carta enviada aos católicos de Lisboa, assegura-se que “nem o Senhor Primeiro-Ministro sugeriu nenhum «pacto» nem o Patriarca de Lisboa podia assumir qualquer compromisso que significasse, ainda que indirectamente, o condicionamento da liberdade da Igreja”.

A missiva, enviada à Agência ECCLESIA, desmente o "pacto" noticiado por "um jornal diário da capital" que, segundo o Cardeal, deixava entender “uma certa condescendência da Igreja com o referido Projecto-Lei”.

D. José Policarpo assinala que “dada a gravidade da insinuação, que deixou perplexos muitos católicos, dirijo-vos esta carta para esclarecer o que realmente se passou”.

Nesse contexto, admite que se encontrou com José Sócrates no passado dia 20 de Outubro, “a pedido deste”, considerando normal que “haja momentos de diálogo entre os Órgãos de Soberania e a Hierarquia da Igreja”.

“Ficou assente entre ambos que não haveria declarações para o público sobre os assuntos nele abordados. O Patriarca de Lisboa foi fiel a este compromisso de discrição”, indica a carta, negando assim qualquer declaração aos jornais sobre esta matéria.

Segundo o Cardeal, ali decorreu “uma troca de impressões sobre diversos aspectos da nossa sociedade actual, da qual a Igreja faz parte enquanto comunidade particularmente significativa”.

“Acerca de nenhum dos pontos abordados nesse encontro houve «pactos» ou «compromissos»”, assinala D. José Policarpo.

A carta confirma que no encontro com José Sócrates foi abordada “a possível legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo”, num “intercâmbio de perspectivas sereno e franco”.

“O Senhor Primeiro-Ministro afirmou a sua determinação em avançar com o Projecto, o Patriarca de Lisboa reafirmou a posição da Igreja e a disposição de a afirmar publicamente quando achasse oportuno e pelos meios próprios da sua intervenção pastoral, direito da Igreja que o Senhor Primeiro-Ministro claramente reconheceu”, assinala o texto.

D. José Policarpo deixa claro que “a Hierarquia da Igreja mantém, assim, toda a liberdade de anunciar a sua doutrina acerca desta questão e fá-lo-á quando achar oportuno e pelos meios consentâneos com a sua missão”.

“A Igreja reconhece a legitimidade legislativa do Estado, mas não deixará de interpelar a consciência dos decisores e de elucidar a consciência dos cristãos sobre a maneira de se comportarem acerca de leis que ferem gravemente a compreensão cristã do homem e da sociedade”, acrescenta.

O Cardeal-Patriarca assegura ainda que “a Hierarquia da Igreja não quer imiscuir-se na esfera política e na área de competência do Estado e dos seus Órgãos de Soberania”.

Nesse sentido, manifesta-se a disponibilidade da Igreja para “o diálogo com pessoas e instituições”, excluindo que a Hierarquia venha a assumir “formas públicas de pressão política que os cristãos, no exercício dos seus direitos de cidadania, são livres de promover ou de nelas participar”.

Em conclusão, a missiva indica que “a doutrina da Igreja acerca do casamento entre pessoas do mesmo sexo é conhecida”, afirmando que a proposta governamental promove “uma alteração grave da compreensão antropológica do casamento, da sua dimensão institucional baseada num acordo celebrado entre um homem e uma mulher, constituindo, assim, uma família, célula base da sociedade”.

“Não se trata, nesta circunstância, de tomar posição sobre as pessoas homossexuais; a doutrina da Igreja, marcada pela verdade e pela caridade, está claramente expressa. Trata-se, isso sim, de salvaguardar a verdade acerca do casamento e da família”, escreve o Patriarca de Lisboa.


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Virgem de Luján, Mãe dos pobres e humildes


O Santuário de Luján, na Argentina, é um dos centros de peregrinação mais importantes da América Latina. Encontra-se aproximadamente a 60 quilómetros da capital, Buenos Aires. A lenda narra que no ano de 1630 um português de nome Farias pediu a um seu amigo que lhe enviasse do Brasil uma imagem da Imaculada Conceição de Maria para colocá-la em uma capela que estava construindo em Sumampa.

Pouco depois recebeu duas imagens; uma da “Imaculada Conceição” e outra de Maria como “Mãe de Deus”. Uma vez chegadas as imagens foram colocadas em uma carroça e iniciaram uma viagem para o norte; pararam à beira do rio Luján para passar a noite; porém na manhã seguinte deram-se conta de que os bois não podiam mover a carroça apesar mesmo tirando todo o peso. Com grande esforço tiraram a caixa que continha a imagem da Imaculada Conceição e somente assim puderam mover a carroça. Os condutores entenderam isso como um sinal de que a Virgem queria ficar naquele lugar para ser venerada.

É considerado pelos argentinos como um lugar especial para que as crianças recebam o Sacramento do Baptismo; e também como lugar de penitências. O lugar começou a encher-se com os devotos da Virgem. Desta forma o lugar transformou-se numa aldeia que se chamou Povoado de Nossa Senhora de Luján, em 1755 foi-lhe outorgado o título de Vila. A devoção pela Virgem foi crescendo ano após ano, assim como os milagres que ocorreram e no dia 23 de Outubro de 1730, Luján era instituída Paróquia. É assim até quando no dia 4 de Maio de 1890 tiveram início as obras da actual Basílica.

A imagem é de 38 centímetros, de terra cota e seu rosto é oval, de cor morena. Os pés da Virgem apoiam-se sobre nuvens, das quais surge uma meia lua e quatro cabeças de querubins, com suas asas abertas. Está coberta com uma túnica branca e manto azul -celeste. Tem as mãos juntas no peito. No dia 3 de Dezembro de 1871 realizou-se a primeira peregrinação geral ao Santuário de Luján e desde então milhões de pessoas vão ali todos os anos. Actualmente, a festa principal se celebra no dia 8 de Maio. Pedimos-Te Mãe, que extingas o ódio, que canceles as ambições desmedidas, que arranques a ânsia febril de só querer os bens materiais e derrame sobre nosso solo, a semente da humildade, da compreensão. Arranques a erva má da soberba, que nenhum Caim possa montar sua tenda sobre nosso solo, porém tão pouco que nenhum Abel inocente banhe com seu sangue nossas ruas.


(Fonte: H2O News com edição de JPR)

Esqueça Tiger Woods e pense antes no seu casamento

O escândalo causado pela infidelidade matrimonial do jogador de golfe Tiger Woods tem monopolizado a atenção da opinião pública dos Estados Unidos. Face ao sensacionalismo que rodeia a notícia, Angela Kays-Burden sugere em The Christian Science Monitor (3-12-2009) que as pessoas esqueçam Woods e reflictam antes sobre a qualidade do seu casamento.

Kays-Burden salienta a contradição de alguns meios de comunicação que agora se escandalizam com a notícia de Woods e ao mesmo tempo apresentam o casamento como uma instituição arcaica.

"Durante os últimos anos, os shows da televisão e as estreias de Hollywood têm promovido a aceitação social da infidelidade, que é inclusivamente apresentada como algo apetecível. Os principais canais televisivos são cúmplices da erosão que afecta actualmente os compromissos duradouros e as relações afectivas entre marido e mulher".

"Os próprios casos, que na vida real constituem sempre uma ameaça para a reputação, para a carreira profissional ou a aceitação social de alguém, provocam gargalhadas e até invejas nas horas de maior audiência".

"Digam o que disserem as audiências televisivas, a verdade é que qualquer adultério causa um enorme prejuízo, independentemente de se ser novo ou mais velho, rico ou pobre. Em lugar de nos deixarmos levar por mexericos, temos uma oportunidade - e uma obrigação - para reflectir sobre a integridade das nossas relações".

"Os noivos precisam de saber que mais cedo ou mais tarde chegará o dia em que se lhes apresentará a oportunidade de ter um caso. E devem saber que, se aquela aspiração ao amor verdadeiro que orienta as acções da protagonista de The Princess Bride não amadurece, a sua relação acabará por morrer ".

"O casamento não se resume a um contrato que satisfaz as nossas necessidades ou nos conduz ao auge da felicidade; é um compromisso sagrado que nos oferece a oportunidade de nos convertermos em pessoas melhores".

Tradução e fonte em língua portuguesa: Aceprensa

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Homília atribuída a São Gregório o Taumaturgo (c. 213-c.270), bispo
Homília sobre a Sagrada Teofania, 4; PG 10, 1181 (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 31)

«Começou a falar, bendizendo a Deus»

[João Baptista dizia:] Na Tua presença, Senhor Jesus, não me posso calar, porque «eu sou a voz, e a voz daquele que brada no deserto: preparai o caminho do Senhor. Sou eu que necessito de ser baptizado por Ti, e és Tu que vens a mim!» (Mt 3, 3.14)

Ao nascer, apaguei a esterilidade daquela que me gerou; e, quando era um nasciturno, trouxe remédio para a mudez de meu pai, recebendo de Ti a graça desse milagre. Mas Tu, nascido da Virgem Maria da forma que quiseste e que és o único a conhecer, Tu não apagaste a sua virgindade, Tu a protegeste acrescentando-lhe o título de mãe; nem a sua virgindade impediu a Tua concepção, nem a Tua concepção manchou a sua virgindade. Estas duas realidades incompatíveis, a concepção e a virgindade, uniram-se numa harmonia única, o que está ao alcance do Criador da natureza.

Eu, que sou um homem, apenas participo da graça divina; mas Tu, Tu és ao mesmo tempo Deus e homem, porque Tu és por natureza o amigo dos homens (cf. Sab 1, 6).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 23 de Dezembro de 2009

São Lucas 1,57-66

Entretanto, chegou o dia em que Isabel devia dar à luz e teve um filho.
Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela.
Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias.
Mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não; há-de chamar se João.»
Disseram-lhe: «Não há ninguém na tua família que tenha esse nome.»
Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse.
Pedindo uma placa, o pai escreveu: «O seu nome é João.» E todos se admiraram.
Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus.
O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos, e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles factos.
Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam para si próprios: «Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)