Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

É possível aliar a fé à razão

Reacção do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa ao «Prémio Pessoa 2009»
Após o anúncio do «Prémio Pessoa 2009» atribuído a D. Manuel Clemente, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) realçou à Agência ECCLESIA que a Igreja em Portugal deve “sentir-se orgulhosa” pelo prémio ao bispo do Porto.

Depois de lhe endereçar os parabéns, D. Jorge Ortiga sublinha que o galardão é “o reconhecimento público do mérito, do seu trabalho, competência e honestidade intelectual”. A clareza das ideias e a capacidade de intervenção do bispo do Porto foram também qualidades apontadas pelo presidente da CEP. “Tem uma cultura devidamente fundamentada e alicerçada no conhecimento da História” – frisou.

Para os bispos, D. Manuel Clemente é o “testemunho inequívoco como é possível aliar a fé à razão”. E adianta: “no seguimento do trabalho que Bento XVI tem vindo a realizar”.

A paixão de D. Manuel Clemente pela “identidade de Portugal” é conhecida. O presidente da CEP afirma que este prémio traz uma “maior responsabilidade” à Igreja. Neste período de mudança cultural, D. Jorge Ortiga salienta que “não nos podemos resignar ao facto de a Igreja ter sido geradora de cultura, mas interpretar esta distinção com um maior compromisso”.

No próximo Conselho Permanente da CEP – a realizar dia 15 deste mês, em Fátima – os trabalhos começam com os parabéns ao galardoado com o «Prémio Pessoa 2009». “Iremos testemunhar-lhe a nossa gratidão e procuraremos ser dignos deste trabalho que é de suma importância para o país” – frisou D. Jorge Ortiga.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Presidente da República manifesta «elevadíssima consideração» por D. Manuel Clemente

Cavaco Silva diz que atribuição do Prémio Pessoa 2009 ao Bispo do Porto é de toda a justiça

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, reagiu com satisfação ao anúncio do nome de D. Manuel Clemente como vencedor do Prémio Pessoa 2009, considerando a escolha “de toda a justiça”.

Em declarações aos jornalistas, Cavaco Silva manifestou a sua “elevadíssima consideração” pelo Bispo do Porto. “Só posso felicitá-lo a ele e ao júri, por lhe ter atribuído o prémio”, assinalou.

Para o Presidente da República, estamos na presença de “um homem extraordinário” que tem ainda “muito a dar a Portugal”.

“Dirijo-lhe uma saudação muito especial, uma grande felicitação. O Porto também deve estar muito satisfeito, mas também Lisboa e todo o país”, disse Cavaco Silva, convidando a “conhecer todo o mérito, todo o saber, toda a inteligência do Bispo Manuel Clemente”.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

D. Manuel Clemente - Nota biográfica

Manuel José Macário do Nascimento Clemente nasceu em Torres Vedras a 16 de Julho de 1948. Após concluir o curso secundário, frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa onde se formou em História.

Licenciado em História, ingressou no Seminário Maior dos Olivais em 1973. Em 1979 licenciou-se em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, doutorando-se em Teologia Histórica em 1992, com uma tese intitulada Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal. A "Sociedade Católica" (1843-1853).

Ordenado presbítero em 29 de Junho de 1979, foi Coadjutor das paróquias de Torres Vedras e Runa, formador e Reitor do Seminário dos Olivais e, desde 1997, membro do Cabido da Sé de Lisboa. Nomeado Bispo Auxiliar de Lisboa e titular Pinhel, em 6 de Novembro de 1999, foi ordenado na Igreja de Santa Maria de Belém (Jerónimos) no dia 22 de Janeiro de 2000.

Nesse mesmo ano desempenhou o cargo de Coordenador da Comissão Preparatória da Assembleia Jubilar do Presbitério para o Ano 2000. Tem-se empenhado, por outro lado, no Congresso Internacional para a Nova Evangelização, cuja sessão lisboeta se realizou em Novembro de 2005, como presidente da Comissão Central de preparação do ICNE.

Na Conferência Episcopal Portuguesa tem sido promotor da Pastoral da Cultura desde 11 de Abril de 2002 e é membro da Comissão Episcopal de Comunicações Sociais desde 20 de Junho de 2002. Actualmente é presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.

Paixão pela História

Licenciado em História e doutorado em Teologia Histórica, lecciona História da Igreja na Universidade Católica Portuguesa desde 1975 e foi Director do Centro de Estudos de História Religiosa da mesma Universidade.

É autor de obras como "A Igreja no Tempo, História Breve da Igreja Católica" [Lisboa, Grifo 2000] e de vários trabalhos sobre o catolicismo em Portugal a partir do Liberalismo.

É também presença habitual no Programa Ecclesia, na RTP2, com a rubrica "O passado do presente", dedicada à História da Igreja.

D. Manuel Clemente é conhecido e respeitado no meio cultural pelo diálogo com os diferentes sectores do pensamento intelectual e social.

Publicações

Livros e estudos sobre temas das áreas de História, Teologia e Pastoral, publicados em edições e revistas da especialidade, de que se destacam:

- Portugal e os Portugueses. Lisboa, Assírio & Alvim, 2008.
- 1810 - 1910 - 2010; Datas e Desafios. Lisboa, Assírio & Alvim, 2009.
- Um Só Propósito. Homilias e Escritos Pastorais. Lisboa, Pedra Angular, 2009.
- Os Papas do séc. XX. Lisboa, Paulus, 2007.
- Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo à República. Lisboa, Grifo, 2002.
- A Igreja no tempo. Lisboa, Grifo, 2000.
- ESPÍRITO e espírito na história ocidental - os despistes da esperança. In As razões da nossa esperança. A caminho do terceiro milénio. Lisboa, Rei dos livros,1998.
- Das prelaturas políticas às prelaturas pastorais: o caso de Pinhel. In Lusitania Sacra. Segunda série. Lisboa, 8-9, 1996-1997.
- Milenarismos. In Creio na vida eterna. Lisboa: Rei dos livros, 1996.
- Sínodos em Portugal: um esboço histórico. In Estudos Teológicos. Coímbra. 1, 1996.
- As paróquias de Lisboa em tempo de liberalismo. In Didaskalia. Lisboa, 25, 1995.
- Os Seminários de Lisboa. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 8, 1994.
- Universidade Católica Portuguesa: uma realização de longas expectativas. In Lusitania Sacra, Segunda série. Lisboa, 6, 1994.
- A sociedade portuguesa à data da publicação da Rerum Novarum: o sentimento católico. In Lusitania Sacra. Segunda série. Lisboa, 6, 1994.
- Igreja e sociedade portuguesa do Liberalismo à República. In Didaskalia. Lisboa, 24, 1994.
- Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal, A "Sociedade Católica" (1843-1853). Braga, 1993.
- Cristandade e secularidade. In A salvação em Jesus Cristo. Lisboa , Rei dos Livros, 1993.
- Fé, razão e conhecimento de Deus no Vaticano I e no Vaticano II. In Communio. Lisboa, 10:6, 1993.
- A Igreja e o Liberalismo. Um desafio e uma primeira resposta. Communio. Lisboa, 9:6, 1992.
- Laicização da sociedade e afirmação do laicado em Portugal (1820-1840) . In Lusitania Sacra, Segunda série. Lisboa, 3, 1991.
- O Congresso católico do Porto (1871-1872) e a emergência do laicado em Portugal. Lusitania Sacra , Segunda série. Lisboa, 1, 1989.
- Cardeal Cerejeira: Pensamento, coração e relação com o poder. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 15, 1989.
- Clericalismo e anticlericalismo na cultura portuguesa. In Reflexão Cristã. Lisboa, 53, 1987.
- Reflexões sobre os 50 anos da Acção Católica Portuguesa. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 8, 1984.
- Católicos, Estado e Sociedade no Portugal oitocentista (congressos católicos de 1891 e 1895). Communio. Lisboa, 1:3, 1984.
- Notas de cultura portuguesa. Do teatro sagrado ao teatro profano. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 6-7, 1983.
- Notas de cultura portuguesa. Os papas e Portugal. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 2-3, 1983.
- Monsenhor Pereira dos Reis. (Em colaboração). Lisboa, 1979.
- A Igreja no tempo. História breve da Igreja Católica. Lisboa, 1978.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

D. Manuel Clemente vence Prémio Pessoa

D. Manuel Clemente, bispo do Porto, é o vencedor do Prémio Pessoa. É o primeiro homem da Igreja a ser distinguido em 22 anos de vida do maior prémio português.

Manuel José Macário do Nascimento Clemente, 61 anos, bispo do Porto desde 2007, é o vencedor do Prémio Pessoa 2009, uma iniciativa do Expresso patrocinada pela Caixa Geral de Depósitos e que visa distinguir a personalidade nacional que se tenha destacado no corrente ano.

A notícia foi dada hoje na habitual conferência de imprensa do júri do Prémio Pessoa, que ainda decorre no Palácio de Seteais. Francisco Pinto Balsemão e Faria de Oliveira presidem ao júri, que distingue com 60 mil euros o vencedor deste galardão.

Licenciado em História, pela Faculdade de Letras de Lisboa e em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, D. Manuel Clemente foi membro da equipa formadora do Seminário dos Olivais, de que chegou a ser vice-reitor e reitor. Bispo auxiliar de Lisboa até 2007, foi nesse ano designado por Bento XVI para a diocese do Porto.

Interveniente e comunicativo é uma das vozes mais ouvidas da Igreja católica portuguesa. No ano passado, foi o primeiro bispo português a usar o YouTube para transmitir a mensagem de Natal.

(Fonte: Expresso online)


Parabéns igualmente ao Expresso responsável desta iniciativa desde o seu início. Este ano o júri era composto por António Barreto, Fraústo da Silva, João Lobo Antunes, José Luís Porfírio, Maria de Sousa, Mário Soares, Miguel Veiga, Rui Baião e Rui Vieira Nery.

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972

Diz aos que tem a seu lado: “por temporadas, a minha oração e a minha mortificação é viver continuamente n’Ele: abandono-me em Ti! (…) Ponho-me nos braços de meu Pai Deus, recorro a minha Mãe Santa Maria, e confio plenamente, apesar das asperezas do caminho”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/11-12-5)

Álvaro Siviero: "Um artista sem virtudes humanas não é um autêntico artista"


Vídeo em espanhol

Se consigo intimidar, para quê debater?

A intimidação converteu-se em estratégia usada por alguns grupos para evitar debates públicos controversos e silenciar o adversário

Nos Estados Unidos, a Planned Parenthood tentou silenciar a ex-directora de uma das suas clínicas abortivas que denuncia a ânsia de lucro desta organização. No Reino Unido, o lobby gay protesta porque o Parlamento britânico não considera como delito a crítica a práticas homossexuais.

Abby Johnson dirigiu durante dois anos no Texas a sede da Planned Parenthood, a maior promotora de abortos dos Estados Unidos. A Planned Parenthood é em teoria uma organização de planeamento familiar, mas na prática a sua principal fonte de receitas e de lucros provém de abortos (289.650 realizados em 2006).

No passado mês de Outubro, a vida de Abby Johnson sofreu uma viragem ao ver a ecografia de um feto de 13 semanas durante um aborto. De um dia para o outro, converteu-se em activista a favor da vida e começou a divulgar o seu testemunho por todo o país.

Provavelmente o seu caso não teria tido tão grande relevo público se não fosse a manobra da Planned Parenthood para lhe tapar a boca.

Esta poderosa organização tentou intimidar Johnson, exigindo-lhe que assinasse um documento em que se comprometia a não revelar qualquer informação sobre o centro que tinha dirigido. Também a acusaram de ter roubado documentos confidenciais.

Johnson ficou bastante surpreendida com esta intimação. Não só porque não tinha retirado nenhum documento, mas também porque tinha declarado dias antes a um jornal que não iria revelar dados confidenciais sobre o centro (por exemplo, os dados relativos às mulheres que abortam).

"Não compreendo de que têm medo", comenta. "Quando vi o documento, fiquei surpreendida. Imediatamente me ocorreu: o que é que pensam que eu sei? Porque se sentem culpados?"

O que a Planned Parenthood receava era que Johnson revelasse à opinião pública as pressões que os chefes tinham exercido sobre ela para conquistar novos "clientes". "Diziam-me em todas as reuniões: ‘Não temos dinheiro suficiente. Necessitamos de mais abortos'", explica à Fox News.
Repugnava-lhe a ideia de incrementar o número de abortos para aumentar os lucros da organização. Pouco a pouco, começou a interrogar-se sobre o significado do seu trabalho. Mas o que fez inclinar a balança para a sua posição a favor da vida foram as imagens do feto, obtidas por ultra-sons. "Tomei consciência de que não podia continuar com isto".

Abby Johnson foi convocada a fim de prestar declarações em tribunal. Steven H. Aden, advogado da Alliance Defense Fund, encarregou-se da sua defesa. A sentença deu razão à antiga funcionária, considerando não existirem provas de esta ter retirado do centro qualquer material confidencial.

Segundo Aden, não é a primeira vez que a Planned Parenthood efectua uma semelhante manobra. "Isto é apenas um exemplo, entre tantos, das suas técnicas de intimidação. Tentam fazer calar umas quantas mulheres para não contarem a outras as fraudes que se cometem. Johnson está a dizer a verdade e tem direito a isso, porque a Constituição protege a liberdade de expressão".

Discordância não é "homofobia"
Outra táctica de intimidação consiste em procurar que a lei proíba críticas a posições defendidas por certos grupos, apresentando tais críticas como manifestações de ódio.

Há cerca de uma semana o Parlamento britânico converteu-se em cenário de mais uma batalha pela liberdade de expressão. No ano passado foi aprovada uma lei que considera delito a manifestação de ódio contra os homossexuais. A lei incluía uma cláusula que distinguia a crítica do ódio: "Para evitar dúvidas, a discussão ou a crítica da conduta ou das práticas sexuais ou a incitação das pessoas a abster-se ou a modificar tal conduta ou tais práticas, não deve considerar-se per se ameaça ou instigação ao ódio".

O governo trabalhista tentou suprimir esta cláusula, mas deparou-se com a oposição da Câmara dos Lordes, que também neste caso quis salvaguardar a liberdade de expressão.

Depois de conhecida a notícia, a LGBT Labour - um grupo de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais associado ao Partido Trabalhista - manifestou ao governo o seu descontentamento: "A protecção contra o ódio homofóbico é um direito importante para gays e lésbicas. Estamos profundamente decepcionados com o facto de que a nova lei apresente esta isenção em função de crenças religiosas", disse a co-presidente Katie Hanson.

Compreende-se que o colectivo das associações LGBT se preocupe em se proteger de atitudes intolerantes. O que é mais surpreendente é a sua concepção omnicompreensiva do "ódio homofóbico", que incluiria o tão democrático direito a discordar das ideias alheias.

Também não se entende a correlação que Hanson estabelece entre o apoio à cláusula e as crenças religiosas. A julgar pelos argumentos esgrimidos na Câmara Alta, parece bastante claro que o que ali se estava a discutir era a liberdade de expressão.

Foi precisamente este argumento que a própria Câmara empregou numa outra ocasião para indeferir um projecto de lei que pretendia tipificar como delito a incitação ao ódio religioso. Nesse caso, os crentes do Reino Unido estariam tão desprotegidos como os homossexuais.

A justificação última para a cláusula poderia encontrar-se em alguns abusos ocorridos recentemente. Num artigo publicado no Daily Telegraph (16-11-2009), Philip Johnston conta o episódio de Pauline Howe, uma idosa que escreveu uma carta à sua autarquia para protestar contra uma marcha gay que qualificou de "manifestação pública de indecência". Poucos dias depois, Howe recebeu a visita de dois polícias que lhe disseram que poderia ter cometido um delito de instigação ao ódio.

Um caso semelhante foi o de Lynette Burrows, membro Pro-Family, que foi submetida a um interrogatório por afirmar na rádio que não deveria ser permitida a adopção por homossexuais.

Johnston conclui o seu artigo com uma reflexão final: "O governo deve criar um enquadramento jurídico para garantir que as injúrias sejam punidas de acordo com a lei. Mas não é esse aqui o caso. O problema está em querer suprimir ideias só porque não agradam a um partido ou a um grupo de pressão. Estes grupos terão de aprender a conviver, enquanto estivermos numa sociedade livre".

A Declaração de Manhattan

Para evitar este tipo de pressões provenientes da indústria do aborto e do lobby gay, 125 líderes religiosos de três confissões cristãs (ortodoxos, católicos e evangélicos) assinaram no passado dia 20 a Declaração de Manhattan. Trata-se de um apelo aos cristãos para não abdicarem das suas convicções nos debates públicos sobre a vida, o casamento, a fé e a liberdade.

O manifesto abre com uma autêntica declaração de princípios: "Somos cristãos que sem olharmos às nossas diferenças históricas, nos unimos para reafirmar o nosso direito - e, o que é mais importante, a nossa obrigação - de falar e de actuar em defesa destas verdades".

"Comprometemo-nos perante nós próprios e perante os outros crentes a não nos deixarmos intimidar por nenhum poder terreno, quer seja político ou cultural (...). Com muito gosto, daremos a César o que é de César. Mas em nenhuma circunstância daremos a César o que é de Deus".

A declaração advoga com firmeza a liberdade de expressão: "É absurdo que os que defendem certas práticas imorais como se fossem direitos, sejam depois os primeiros a atropelar a liberdade que os outros têm de manifestar os seus compromissos morais e religiosos, a santidade de vida e a dignidade do matrimónio".

Em três dias apenas, aderiram ao manifesto mais de 28.000 subscritores. Entre os mais conhecidos figuram: James Dobson, presidente e fundador da Focus on the Family; Leith Anderson, presidente da National Association of Evangelicals; Timothy George, editor da revista Christianity Today; e os arcebispos de Nova Iorque e Washington DC, Timothy Dolan e Donald Wuerl.

Juan Meseguer Velasco

(Fonte: Aceprensa)

S. Juan Diego, indígena mexicano, vidente de Guadalupe, séc. XVI

S. Juan Diego nasceu em 1474 no "calpulli" de Tlayacac, em Cuauhtitlán, México, estabelecido em 1168 pela tribo nahua e conquistado pelo chefe Asteca Axayacatl em 1467. Quando nasceu recebeu o nome de Cuauhtlatoatzin, que quer dizer "que fala como águia" ou "águia que fala". Juan Diego pertenceu à mais numerosa e baixa classe do Império Asteca, sem chegar a ser escravo. Dedicou-se a trabalhar a terra e plantava árvores que logo vendia. Possuía um terreno onde construiu uma pequena moradia. Casou-se com uma nativa, e não tiveram filhos.

Entre 1524 e 1525 converteu-se ao cristianismo e foi baptizado junto com sua esposa, recebendo o nome de Juan Diego e ela, o de Maria Luzia. Foram baptizados pelo missionário franciscano Frei Turíbio de Benavente, chamado pelos índios "Motolinia" ou "o pobre".

Antes de sua conversão Juan Diego já era um homem piedoso e religioso. Era muito reservado e de carácter místico, gostava do silêncio e estava acostumado a caminhar desde seu povoado até o Tenochtitlán, a 20 quilómetros de distância, para receber instrução religiosa. Sua alma gémea Maria Luzia faleceu em 1529. Nesse momento Juan Diego foi viver com seu tio Juan Bernardino em Tolpetlac, a só 14 Km da igreja de Tlatilolco, Tenochtitlán. Durante uma de suas caminhadas para Tenochtitlán, que costumavam durar três horas através de montanhas e povoados, ocorreu a primeira aparição de Nossa Senhora, no lugar agora conhecido como "Capela do Cerrito", onde a Virgem Maria lhe falou em seu idioma, o náhuatl.

Juan Diego tinha 57 anos no momento das aparições, certamente uma idade avançada num lugar e época onde a expectativa de vida masculina pouco ultrapassava os 40 anos. Após o milagre do Guadalupe, Juan Diego foi viver num pequeno quarto junto à capela que alojava a Santa imagem, depois de deixar todos os seus haveres para seu tio Juan Bernardino. Passou o resto de sua vida dedicado à difusão do relato das aparições entre as pessoas de seu povo.

Morreu em 30 de Maio de 1548, aos 74 anos de idade. Juan Diego foi beatificado em Abril de 1990 pelo Papa João Paulo II, que igualmente o canonizou em 2002.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

Liturgia latina
Hino do Advento: Rorate caeli (trad. Liturgia coral do povo de Deus)

Converter-se aos apelos repetidos do Deus que vem

Ó Senhor, não Te irrites nem guardes a lembrança dos nossos pecados. Eis que Sião, a Tua cidade santa, se tornou num deserto tal como Jerusalém, onde os nossos antepassados cantavam os Teus louvores, o lugar da Tua santidade e a habitação da Tua glória. Céus, derramai a vossa justiça e das nuvens venha a Salvação (cf. Is 64, 8ss.; 45, 8).

Pecámos e tornámo-nos semelhantes aos pagãos. Murchávamos como folhas mortas, e os nossos pecados levaram-nos para longe de Ti. Escondeste-nos a Tua face e quebraste-nos por causa dos nossos pecados. Céus, derramai a vossa justiça e das nuvens venha a Salvação (cf. Is 64, 5ss.).

Vê, Senhor, o abatimento do Teu povo e envia Aquele que deverá vir! Envia o Cordeiro, o soberano do Universo, do rochedo do deserto até à montanha da Filha de Sião, e que Ele nos livre do jugo dos nossos pecados. Céus, derramai a vossa justiça e das nuvens venha a Salvação (cf. Ap 5, 12; Sl 77, 15; Is 9, 3).


Consola-te, consola-te ó meu povo, porque em breve virá o teu Salvador e teu Rei. Porque te deixas consumir pela tristeza? Ter-se-á a tua dor apossado de novo de ti? Eu te salvarei, não temas. Pois eu sou o teu Salvador, teu Senhor e teu Deus, o Santo de Israel, teu pastor, teu redentor. Céus, derramai a vossa justiça e das nuvens venha a Salvação (cf. Is 40, 1ss.).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de Dezembro de 2009

São Mateus 11,16-19

«Com quem poderei comparar esta geração? É semelhante a crianças sentadas na praça, que se interpelam umas às outras,
dizendo: 'Tocámos flauta para vós e não dançastes; entoámos lamentações e não batestes no peito!’
Na verdade, veio João, que não come nem bebe, e dizem dele: 'Está possesso!’
Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: 'Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e pecadores!’ Mas a sabedoria foi justificada pelas suas próprias obras.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)