Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Vaticano explica em que casos se podem demolir Igrejas e anuncia a participação na bienal de Veneza com um Pavilhão próprio



Vídeo em espanhol

Ave Maria - Mendelssohn

O Angelus de Domingo dia 6 de Dezembro (versão integral)

Cultura e questões sociais em destaque no programa do Papa em Portugal

Bento XVI irá passar por Lisboa, Fátima e Porto de 11 a 14 de Maio de 2010

A visita de Bento XVI a Portugal irá decorrer de 11 a 14 de Maio de 2010, com passagens por Lisboa, Fátima e Porto. Além dos encontros com as autoridades políticas do nosso país, o programa, apresentado oficialmente esta Segunda-feira, irá realçar três sectores: o mundo da cultura, os sacerdotes e as organizações de pastoral social.

Aos jornalistas, D. Carlos Azevedo, coordenador geral da visita do Papa, destacou que Lisboa e Porto são lugares mais significativos, “na impossibilidade de outras deslocações”. Em princípio, o presidente da República estará presente durante toda a visita.

O Bispo auxiliar de Lisboa assegurou que, por se tratar de “uma visita oficial e pastoral”, todo o processo será “articulado” com a Presidência da República. Este responsável afirmou ainda que apenas na passada Sexta-feira chegou de Roma a comunicação oficial do programa, hoje divulgado.

Da parte do Estado, a acompanhar a visita estará José Bouza Serrano, Chefe do Protocolo. Já esta manhã, a Presidência da República emitiu um comunicado próprio, divulgando o programa da visita papal.

“Foi com grande satisfação que a Presidência da República tomou conhecimento formal, através de Nota da Santa Sé, transmitida pela Nunciatura Apostólica em Lisboa, do assentimento de Sua Santidade o Papa Bento XVI para o Programa que Lhe foi submetido, para a Visita que efectuará a Portugal, entre 11 e 14 de Maio próximo”, refere o documento da Presidência.

Após falar na “alegria e esperança” colocadas na preparação desta viagem, D. Carlos Azevedo, destacou que a viagem papal irá decorrer no décimo aniversário da beatificação de Francisco e Jacinta, o quinto da morte da Irmã Lúcia e o centésimo do nascimento da Jacinta.

Cada Diocese a ser visitada pelo Papa irá nomear uma equipa própria. Em Lisboa será D. Carlos Azevedo a acumular as tarefas de coordenação diocesana, que no Porto estão a cargo do Pe. Américo Aguiar, vigário-geral da Diocese, e em Leiria-Fátima cabem ao Pe. Virgílio Antunes, Reitor do Santuário de Fátima.

Em cada Diocese, as celebrações terão um tema próprio: “Santidade e Evangelização”, em Lisboa; “Repartir com alegria”, em Fátima e “Igreja é Missão”. No encontro com o mundo da cultura, ciências e artes, a organização conta com a colaboração da Comissão Episcopal da Cultura, presidida por D. Manuel Clemente, Bispo do Porto.

O Bispo auxiliar de Lisboa disse ainda que a celebração na capital portuguesa deverá ser junto ao Rio, “para haver uma referência ao Santuário de Cristo-Rei”. O helicóptero irá sobrevoar o Santuário, no caminho para Fátima.

A respeito de eventuais polémicas com o governo, por causa da legalização do casamentos entre pessoas do mesmo sexo, D. Carlos Azevedo disse que a intenção do programa escolhido é destacar a dimensão dos valores, onde está presente a família, mas sem qualquer abordagem nova ao assunto. “Todos sabem qual é a posição da Igreja sobre esse tema”, declarou.

Programa

A visita começa no dia 11, com chegada marcada para as 11h00 de Lisboa, no aeroporto da Portela. Após cerimónia de boas vindas, no Mosteiro dos Jerónimos, Às 12h45, tem lugar uma visita de cortesia a Cavaco Silva, no Palácio de Belém, pelas 13h30. Às 18h15 inicia-se a celebração da Missa, em local ainda a designar, embora D. Carlos Azevedo tenha admitido que o Terreiro do Paço como hipótese, porque há “vários aspectos a serem analisados”.

No dia 12, Bento XVI reunir-se-á com figuras da cultura portuguesa, no Centro Cultura de Belém (10h00), e, ao meio-dia, receberá, na Nunciatura Apostólica, o Primeiro-Ministro.

Fátima

A partida para Fátima, em helicóptero, está marcada para as 16h40. A chegada à Capelinha das Aparições acontece pelas 17h30, seguida de uma celebração com padres, religiosos, seminaristas e diáconos na igreja da Santíssima Trindade (18h00). A recitação do Rosário e a Procissão das Velas, às 21h30, será presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano.

No dia 13, pelas 10h00, o Papa preside à Missa. No final da cerimónia, Bento XVI visitará em privado o túmulo dos três Videntes de Fátima.

Depois do almoço com os Bispos de Portugal, o Papa tem um encontro com os membros de "organizações da Pastoral Social”, católicos ou não, às 17h00, na igreja da Santíssima Trindade, seguido de uma reunião com os Bispos do nosso país, às 18h45, na Casa de Nossa Senhora do Carmo.

Porto

Para além da Peregrinação Internacional Aniversária de Maio, em Fátima, o Papa marca presença na “Missão 2010”, promovida pela Diocese do Porto. A chegada ao heliporto da Serra do Pilar, em Gaia, acontecerá pelas 09h00, seguindo Bento XVI para a Avenida dos Aliados, onde preside à Missa, às 10h15.

A despedida de Portugal acontece pelas 13h30, no Aeroporto Internacional do Porto, com uma breve cerimónia. O regresso a Roma está marcado para as 14h00.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

De onde vêm os bebés? Então para que serve o casamento?

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931


Véspera da festa da Imaculada Conceição. No Patronato de Santa Isabel (Madrid) lê a dois jovens o que viria a ser publicado como o Santo Rosário. No prólogo, dirá: “Meu amigo: se tens desejos de ser grande, faz-te pequeno. Para ser pequeno é preciso crer como os meninos crêem, amar como os meninos amam, abandonar-se como os meninos se abandonam…, rezar como os meninos rezam”. Tinha escrito o texto de uma assentada, uma manhã da novena da Imaculada, depois da Missa, ao terminar a acção de graças.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/7-12-5)

Protege-me Senhor...


Nós, macacos?!!!

Se o genoma dos chimpanzés é 98,6% humano, isso significa que estes deveriam ter 98,6% dos direitos humanos?

Se os chimpanzés partilham 98,6% do genoma humano (toda a informação biológica necessária para formar e preservar um ser vivo) isso não os deveria tornar 98,6% humanos? Não lhes deveria ser concedida 98,6% de dignidade humana? Jeremy Taylor, em "Not a chimp: the hunt to find the genes that make us human", toma a liberdade de discordar. O autor afirma que os principais nomes da primatologia, como Frans de Waal e Jane Goodall, nos estão apenas a colocar cascas de banana no caminho. Aliás, as bananas partilham 50% do nosso ADN, mas isso não significa que sejamos metade banana.

Se, por um lado, um grande número de cientistas está preocupado com a perda de grandes áreas a favor dos símios, por outro lado, os cientistas são incapazes de contrariar a tendência tipicamente humana de antropomorfizar tudo aquilo que nos rodeia. Embora estejam à margem da esfera da ciência, estes dois factores exercem uma forte pressão psicológica para os seus praticantes. Consequentemente, assiste-se a uma promoção activa dos direitos dos macacos pelos especialistas na área. Embora Jane Goodall não tenha conseguido convencer um tribunal austríaco de que um chimpanzé como Matthew Pan poderia ser uma pessoa, os seus argumentos conseguiram surtir efeito em Espanha e na Nova Zelândia: ambos os países decretaram leis que reconhecem os direitos dos primatas. Porém, que provas científicas podem uma Jane Goodall, um Frans de Waal ou mesmo um Peter Singer sacar para abrir um caso sobre os direitos dos símios? Nenhuma suficientemente convincente.

Embora o Homem tenha derivado de um antepassado comum há uns seis milhões de anos, a nossa necessidade de comparar ADNs levou a uma investigação pormenorizada sobre os chimpanzés na nossa pesquisa sobre as origens do Homem. Agora que foi descoberto que partilhamos 98.6% dos mesmos genes, as diferenças evolucionárias entre os homens e os símios não serão assim tão grandes, certo? Errado! Quando olhamos para a forma como os genes trabalham e se reproduzem, as semelhanças descem para 94%. Quando observamos o sistema imunitário, as semelhanças caem para os 87%.

O livro "Not a chimp" conduz-nos através de algumas das mais recentes descobertas da gruta de Aladino do genoma. Podemos, desde logo, ver que existem grandes diferenças entre o Homem e o macaco e podemos imaginar que pesquisas futuras apenas aumentarão esse abismo. Olhemos para algumas delas.

Entre os "punhados de genes" que nos tornam humanos encontra-se o FOXP2: um gene que produz proteínas que controlam outros genes responsáveis pelo funcionamento da linguagem e pela articulação do discurso. Pensa-se que o FOXP2 desempenha um papel significativo no canto das aves e na ecolocalização dos morcegos. Entre os ratos e os macacos existe um aminoácido diferente neste gene. Entre os macacos e os humanos há dois aminoácidos diferentes. Também detectamos diferenças significativas no que respeita ao ASPM e à Microcefalina, responsáveis pelo desenvolvimento do cérebro, verificando-se um hiato significativo entre os primatas e os restantes animais. Hiato esse, que é ainda maior entre primatas e seres humanos. E não é tudo: a estrutura "social" do cérebro é outra área em que as diferenças são significativas entre os humanos e os macacos. Nós temos mais células fusiformes (a base neurológica da intuição moral) e (talvez controversamente) mais neurónios-espelho, com os quais imitamos e aprendemos. Os macacos fazem aquilo que vêem? Os chimpanzés aprendem a usar galhos para pescarem térmitas. Os professores do ensino básico passam vídeos dos ditos chimpanzés a pescar, na Internet, e ensinam as crianças a defenderem os direitos dos animais.

A evolução é um trabalho em progresso. Pelo menos, o genoma humano está a mudar a um ritmo cada vez maior. Com a mudança para a agricultura e a "auto-domesticação" há 10.000 anos, um número de mudanças genéticas foram naturalmente processadas. O TDAH (devido à dopamina) parece ter estimulado a migração, a vasopressina aumentou a escravidão, a serotonina alimentou a euforia da dança. Embora a expansão do cérebro tenha levado ao desenvolvimento da plasticidade e da criatividade, também contribuiu para o desenvolvimento de perturbações como a doença de Alzheimer, a esquizofrenia e o distúrbio bipolar.

Mas deixemos as alterações recentes. Outras diferenças evolucionárias são bem mais antigas. O desaparecimento do gene CMAH foi uma resposta evolucionária bem-sucedida, se bem que rápida e obscena, para a antiga malária. Mas, mais uma vez, houve um preço a pagar. Sem o NeuSGc, fomos deixados à mercê de doenças auto-imunes como a SIDA, a hepatite, a diabetes tipo 1 e a psoríase. Ainda há poucos anos, em 2006, a experiência com TGN1412 provou que este era inofensivo para os macacos, mas era capaz de extenuar os linfócitos T dos humanos, inchando as suas cabeças e fazendo com que se parecessem com elefantes.

Então, por analogia, não poderíamos pelo menos usar o argumento de Peter Singer de que os macacos deveriam ter o mesmo tratamento que os humanos abaixo do normal? Para Taylor isto é um insulto para ambas as espécies. O argumento da analogia começa a falhar quando examinamos animais sem qualquer relação aparente, como corvos e cães. A necessidade funcional pode conduzir a alterações evolucionárias que não se baseiem na posse dos mesmos genes. Os cães olham para os nossos olhos e conseguem adivinhar para onde estamos a apontar. Os chimpanzés estendem as mãos a pedir comida, mesmo que tenhamos um balde na cabeça e não os consigamos ver. Os corvos conseguem fazer ferramentas de pontas recurvadas a partir de fetos, usar carros para partir nozes e mesmo voltar a esconder comida dos pássaros que possam tê-los visto quando estavam a armazenar comida da primeira vez. Os corvos conseguem, até, usar ferramentas intermediárias - empurrando um pau para obter um maior para arranjar comida. Os chimpanzés não mostram qualquer conhecimento de física. Em testes de inteligência, os Corvídeos provaram que os macacos têm cérebro de passarinho. Se os macacos são como os Commodore 64, comparados aos Pentium humanos, os pássaros podem ser considerados um Macintosh da Apple.

Os humanos e os chimpanzés podem partilhar genes semelhantes, mas são espécies totalmente distintas. Por seu turno, embora não partilhem os nossos genes, os nossos amigos de penas encontram-se mais próximos de expressar uma teoria da mente.

Fonte da Aceprensa: www.mercatornet.com
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Tradução de Isabel Costa (Aceprensa)

Santo Ambrósio

Era funcionário do Império e governava o norte da Itália quando os fiéis da diocese de Milão, inspirados por Deus, o aclamaram seu bispo. Àquela altura, Ambrósio era apenas catecúmeno e ainda não havia recebido o baptismo. Mas foram tão claros os sinais de que era a voz de Deus que naquele momento falava pela boca dos populares que, depois de alguma hesitação, Ambrósio aceitou.

Foi baptizado, ordenado sacerdote e sagrado bispo. Tomando inteiramente a sério as novas responsabilidades, colocou sua imensa cultura e sua invulgar capacidade administrativa ao inteiro serviço da Igreja.

Combateu heresias, favoreceu e defendeu a virgindade consagrada a Deus, empenhou-se tenazmente para extirpar os restos de paganismo do Império. Não hesitou em enfrentar o imperador Teodósio, impondo a ele uma penitência pública porque se portara mal. Deixou numerosos escritos de alto valor intelectual, e teve papel eminente na conversão de Santo Agostinho.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal


Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Aelred de Rielvaux (1110-1167), monge cisterciense
Sermão para a Natividade

«Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?»

Ó infeliz Adão! Que procuravas tu para além da presença divina? Mas, ingrato, aí estás tu a ruminar o mal que fizeste: «Não, eu serei como Deus!» (cf. Gn 3, 5) Que orgulho intolerável! Acabas de ser feito de barro e de lodo e, na tua insolência, queres ser comparável a Deus? [...] Foi assim que o orgulho engendrou a desobediência, causa da nossa infelicidade. [...]

Que humildade poderia compensar um tal orgulho? Que obediência de homem poderia redimir uma tal falta? Cativo, como poderia ele libertar um cativo? Impuro, poderia ele libertar um impuro? Meu Deus, irá então a vossa criatura perecer? «Ter-se-á Deus esquecido da Sua compaixão, ou terá fechado com ira o Seu coração?» [Sl 77 (76), 10] Ó, não! «Os desígnios que tenho acerca de vós [são] desígnios de prosperidade e não de calamidade», diz o Senhor (Jr 29, 11).

Apressa-Te então, Senhor: vem depressa! Vê as lágrimas dos pobres. Escuta, «chegue junto de ti o gemido dos cativos» [Sl 79 (78), 11]. Que tempo de felicidade, que dia amado e desejado surgirá quando a voz do Pai gritar: «Por causa da aflição dos humildes e dos gemidos dos pobres, Me levantarei» [Sl 12 (11), 6] [...] Sim, «Salva-nos, Senhor, pois cada vez há menos justos!» [Sl 12 (11), 2].

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 7 de Dezembro de 2009

São Lucas 5,17-26

Um dia, quando Jesus ensinava, estavam ali sentados alguns fariseus e doutores da Lei, que tinham vindo de todas as localidades da Galileia, da Judeia e de Jerusalém; e o poder do Senhor levava-o a realizar curas.
Apareceram uns homens que traziam um paralítico num catre e procuravam fazê-lo entrar e colocá-lo diante dele.
Não achando por onde introduzi-lo, devido à multidão, subiram ao tecto e, através das telhas, desceram-no com a enxerga, para o meio, em frente de Jesus.
Vendo a fé daqueles homens, disse: «Homem, os teus pecados estão perdoados.»
Os doutores da Lei e os fariseus começaram a murmurar, dizendo: «Quem é este que profere blasfémias? Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?»
Mas Jesus, penetrando nos seus pensamentos, tomou a palavra e disse-lhes: «Que estais a pensar em vossos corações?
Que é mais fácil dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te e anda'?
Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, o poder de perdoar pecados, ordeno-te disse ao paralítico: Levanta-te, pega na enxerga e vai para tua casa.»
No mesmo instante, ergueu-se à vista deles, pegou na enxerga em que jazia e foi para a sua casa, glorificando a Deus.
Todos ficaram estupefactos e glorificaram a Deus, dizendo cheios de temor: «Hoje vimos maravilhas!»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)