Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Homem mal diagnosticado com 'coma' passa 23 anos consciente (uma lição para os defensores da eutanásia, que o Senhor lhes dê a humildade de aprender)

Um erro de diagnóstico fez com que um homem passasse 23 anos consciente e «amarrado» a uma cama, enquanto os médicos pensavam que estava em coma, na Bélgica

Rom Houben, que tinha 23 anos quando sofreu um acidente de carro que o deixou completamente paralisado, foi submetido a vários exames para diagnosticar o coma, baseados em respostas motoras, verbais e oculares.

Houben, no entanto, ouvia e via tudo o que acontecia à sua volta, sem conseguir comunicar com os médicos, familiares e amigos.

Há apenas alguns meses atrás, exames com aparelhos de tomografia de última geração mostraram que o seu cérebro estava a funcionar de maneira praticamente normal.

Houben foi então submetido a várias sessões de fisioterapia e agora consegue digitar mensagens num computador.

Um aparelho especial colocado sobre a cama permite-lhe ler livros enquanto está deitado.

«Nunca vou me esquecer do dia em que descobriram qual era o meu verdadeiro problema. Foi um segundo nascimento», disse. «Durante este tempo todo, tentava gritar mas não saía nada para as pessoas ouvirem».

«Frustração é uma palavra muito pequena para descrever o que sentia», afirmou Houben, que deve permanecer internado numa clínica perto de Bruxelas.

O neurologista Steven Laureys, que liderou a equipa que descobriu a situação de Houben, publicou um estudo há dois meses alertando que muitos pacientes avaliados em estado de coma na verdade podem estar conscientes.

«Apenas na Alemanha, a cada ano, 100 mil pessoas sofrem de traumatismo cerebral grave. Estima-se que de 3 mil a 5 mil deles se mantêm presos num estágio intermediário entre o coma verdadeiro e a total recuperação dos sentidos e movimentos», disse Laureys, chefe do Grupo de Coma do Departamento de Neurologia da Universidade de Liège.

(Fonte: SOL online)

Quem é revolucionário?

Quando a esquerda se torna estabelecida, burguesa, dominante, quem é realmente revolucionário?
No recente debate do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o mais curioso é ouvir dizer que se trata de um direito fundamental. Alguns põe um ar grave e afirmam estarem em causa valores básicos. Mas, se é mesmo tão básico, porque ficou omisso em trinta e tal anos de democracia? Porque não consta nos documentos de referência e declarações de direitos dos últimos séculos? Como é possível os militantes, que hoje o reivindicam com urgência, terem-no esquecido tanto tempo? Mas estas afirmações, mesmo se caricatas, apontam para um dos maiores problemas culturais da actualidade.

A luta pela justiça social é o valor supremo da nossa civilização. Outras épocas e regiões buscavam a sabedoria, glória, beleza, mas a nossa quer uma sociedade justa e livre. Todos fomos educados colocando a equidade no lugar máximo e vendo a sua busca como imposição definitiva e universal. Precisamente por isso a nossa sociedade montou múltiplos mecanismos de protecção, equilíbrio e compensação que pretendem eliminar a maior parte dos agravos.

Esse sucesso é a origem do problema. Claro que ainda permanecem muitas injustiças e discriminações, como haverá sempre. Mas na nossa cultura sofisticada estão afastadas as grandes causas, combates incontroversos, campanhas claras e indiscutíveis. Nós, que crescemos à sombra dos grandes lutadores contra o fascismo, racismo, machismo e afins, não conseguimos igualar esses tempos heróicos.

Por isso pululam os rebeldes sem causa, militantes desempregados, activistas em busca de quem proteger. Claro que é fácil encontrar quem precise de defesa e apoio. Quem quiser combater o mal tem muito a fazer, como sempre teve e terá. Mas as situações que restam são simples, rotineiras, menores, próximas. Falta-lhes o romance e a dimensão das velhas lutas de Robespierre, Marx, Pankhurst, Luther King, Mandela, Xanana.

Pior, as forças que lutavam pela liberdade, igualdade e justiça estão hoje no poder, vendo-se a si mesmas dos dois lados. Como protestar contra ministros, banqueiros e empresários, se são nossos correligionários? O resultado é a grande crise da Esquerda, a quem há décadas faltam causas e sobram remorsos.

As coisas são ainda mais graves porque as razões que motivam esses generosos movimentos vêm envolvidas em grande ambiguidade. Nos conflitos actuais de valores chocam argumentos onde é cada vez mais difícil determinar o bem e o mal.

Em certos casos, as ideologias conduzem mesmo a resultados terríveis. Na luta pelo aborto, por exemplo, os activistas vêem-se cúmplices de um crime de sangue, com morte de seres humanos. Não há dúvida que é morte e não há dúvida que é humana. Por muitos argumentos e elaborações que arranjem, estão do lado da agressão aos mais fracos entre os mais fracos. Também a banalização do divórcio foi feita evidentemente à custa dos desfavorecidos. A lei facilita a vida a marialvas, adúlteros e irresponsáveis, deixando desprotegidos as crianças, mulheres, pobres, idosos. No calor da argumentação ideológica é possível disfarçar, mas o quotidiano de sofrimento desafia as falácias dos activistas.

Aliás, como os proletários costumam ser conservadores na vida e família, a esquerda vê-se cada vez mais a defender interesses burgueses. Mesmo agora, no casamento de homossexuais, é difícil defender que se trata do socorro de classes desprotegidas, prioridade social, necessidades essenciais. A retórica repete tiradas bombásticas de outros tempos, mas a fragilidade, complexidade e ambiguidade da questão é muito maior.

Existe ainda uma ironia final gritante. Que é mais corajoso, lutar por causas libertinas que toda a opinião pública tolera, ou defender os valores exigentes do casamento, família e vida? Quem são realmente rebeldes, os membros do Bloco de Esquerda que a imprensa exalta e os intelectuais apoiam, ou os que enfrentam as teses politicamente correctas? Onde está hoje a verdadeira heterodoxia, rebeldia, atrevimento? Quando a esquerda se torna estabelecida, burguesa, dominante, quem é realmente revolucionário?

João César das Neves

(Fonte: DN online)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1972

“Cada alma vale todo o sangue de Cristo, e merece que estudemos cada alma, como estuda o que vai lapidar um diamante em bruto, o método que vai utilizar para que brilhe mais e valha mais”, diz perante as centenas de pessoas que o escutam na escola desportiva Brafa, Barcelona.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/23-11-1972)

Educar sem falar de Deus

Numa reunião de um colégio, o director falou da violência na escola. «Que podemos fazer para acabar com esta “praga” que nos persegue há algum tempo?» perguntava-se, convidando à reflexão os pais que estavam presentes. Seguidamente, fez referência a alguns recentes acontecimentos dolorosos que tinham sido o motivo daquele encontro. Por fim exclamou: «Como pode Deus permitir coisas assim no nosso colégio?».

Um pai resolveu responder à pergunta que em princípio era só um desabafo: «Creio que Deus também está profundamente triste com tudo o que aconteceu». Fez-se silêncio na sala. Então continuou: «Há uns anos para cá, nós pedimos a Deus que Se fosse embora desta escola. E Ele, respeitando a nossa liberdade, obedeceu.

Tudo começou quando alguém pediu que não se rezasse no começo das aulas. E nós achámos bem. Depois pediu-se para acabar com as aulas de religião. E nós achámos bem. Depois um psicólogo revelou-nos que dizer “não” aos nossos filhos gerava neles traumas profundos. E nós achámos bem. Depois alguém disse que seria contra a dignidade humana proibir os filhos de verem tudo o que quisessem na televisão. E nós achámos bem.

Posteriormente alguém sugeriu pôr uma máquina de preservativos na escola para evitar a sida. E nós achámos bem. Então alguém nos explicou que a lei já não proibia que as nossas filhas interrompessem voluntariamente a gravidez. E nós achámos bem. Afinal, trata-se de um direito que elas têm como seres livres que são. Agora, perguntamo-nos porque é que os nossos filhos não sabem distinguir entre o bem e o mal. Se pensarmos com calma, encontraremos a resposta. Aquilo que semeámos é aquilo que estamos a recolher».

Nunca foi fácil educar moralmente uma pessoa. As tendências desordenadas, que todos levamos dentro, tornam essa tarefa árdua e delicada. Quando a estas dificuldades habituais, acrescentamos a falta de referência a Deus, tudo se torna muito mais complexo. Prescindir de Deus é não admitir que haja alguém superior que julgue as nossas acções. Isto torna-nos muito mais vulneráveis. É fácil cair na tentação de sermos os únicos a decidir o que é bom ou mau, de acordo com os nossos interesses.

Porquê ajudar uma pessoa que dificilmente poderá retribuir-me? Porquê perdoar os outros? Porquê dizer a verdade em vez de deixar que seja outro a pagar as consequências dos meus erros? Porquê não aceitar esse dinheiro fácil que possui o “pormenor” de não ser honesto? Porquê ser fiel ao marido ou à mulher quando é tão fácil não sê-lo? Porquê fazer algo que não me apetece?

Sem Deus é mais espontâneo duvidar se vale a pena fazer o bem. Sem formação religiosa é mais fácil não manter condutas que requerem esforço. Isto não significa que aquele que acredita em Deus actue sempre correctamente. No entanto, tem a vantagem de não se sentir nunca sozinho. Está menos exposto a enganar-se a si mesmo, dizendo que é bom o que lhe apetece e mau o que não lhe agrada. Sabe que tem dentro de si uma voz que em determinados momentos lhe dirá: «Basta! Não vás por aí!». É uma voz que não tira a liberdade, mas protege-a da degradação.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Que educação sexual para os meus filhos?

A psiquiatra norte-americana Miriam Grossman acaba de publicar You're Teaching My Child What? (1), um livro em que descreve o panorama actual da educação sexual nas escolas dos Estados Unidos. Resumimos uma entrevista à autora para eReview (9-09-2009), publicação do Institute of Marriage and Family Canada.

Assinado por Fonte: eReview
Data: 21 Novembro 2009

Depois de exercer durante doze anos como psiquiatra na UCLA (Universiry of California, Los Angeles), Grossman comprovou o desconcerto com que se movem a maioria dos jovens no âmbito da sexualidade. Ela própria se sentiu frustrada ao ver como, paciente após paciente, se repetiam os mesmos erros que terminavam em doenças sexualmente transmissíveis, transtornos emocionais e inclusive infertilidade.

"Não podia fazer muito por eles. Eram jovens que estavam muito bem informados e que se preocupavam activamente pela sua saúde. Cuidavam da alimentação, faziam exercício, evitavam fumar e tantas coisas. Mas no campo da sexualidade assumiam todo o tipo de riscos. Assim comecei a perguntar-lhes acerca da educação sexual que recebiam nas aulas".

A partir destes testemunhos. Grossman chegou à conclusão de que os jovens estavam praticamente desprotegidos. Este foi o título do seu primeiro livro: Unprotected: A Campus Psychiatric Reveals How Political Correctness in Her Profession Harms Every Student. No que agora acaba de publicar analisa o material pedagógico que os alunos utilizam: páginas webs, livros, folhetos, guias, vídeos...

O que primeiramente surpreendeu Grossman foi a falta de conhecimento sobre os fundamentos do desenvolvimento evolutivo de crianças e jovens, assim como as últimas descobertas da neurologia. "Os professores de educação sexual insistem em que os adolescentes têm, tal como os adultos, a maturidade suficiente para assumir decisões responsáveis. O problema, acrescentam, está em que lhes falta a informação suficiente e não utilizam preservativos".

"De maneira que a proposta destes "peritos" para reduzir as doenças de transmissão sexual e o número de gravidezes adolescentes é: mais informação e mais preservativos. Mas as investigações recentes da neuropsicologia não confirmam esta posição. Agora sabemos que as más decisões dos adolescentes procedem não da falta de informação mas da falta de critério. E só há uma coisa que cura isto: o tempo".

Outro dado básico que a maioria dos manuais sobre educação sexual omite é a maior vulnerabilidade biológica das raparigas às doenças sexualmente transmissíveis. Tão-pouco se diz aos rapazes que o sexo oral costuma ir associado ao cancro da garganta. "Não é demais repetir que se trata de uma informação de vida ou de morte; ocultar estas coisas é o cume da irresponsabilidade".

Em lugar de informar sobre os riscos, algumas organizações americanas como a Planned Parenthood ou o SIECUS (Sexuality Information and Education Council of the US) "limitam-se a repetir que a adolescência é o tempo idóneo para explorar novas práticas sexuais, ou que as crianças têm direito a expressar a sua sexualidade em qualquer das formas que lhes ocorra".

Para Grossman, "esta mensagem promove a libertinagem sexual, não a saúde sexual. É pura ideologia, não ciência. E quando a libertinagem sexual passa a primeiro plano, a saúde sexual ressente-se. Aí estão, para o demonstrar, os alarmantes números dos Estados Unidos sobre as DST (Nota de JPR: 'Doenças sexualmente transmissíveis') as infecções por VIH/HIV, gravidezes adolescentes e abortos".

A abordagem ideológica da educação sexual observa-se também no papel que os educadores atribuem aos pais. Grossman diz que neste ponto há muita duplicidade. "Quando os educadores falam para os meios de comunicação social ou nos materiais destinados aos pais, destacam sempre que a educação sexual começa em casa e que os pais são os principais educadores neste campo. No entanto os materiais didácticos que as crianças utilizam transmitem uma mensagem muito diferente".

"90% dos pais querem que os seus filhos atrasem as relações sexuais, e confiam em que os que ministram a educação sexual os vão ajudar a reforçar esta mensagem. Há organizações como o SIECUS que se comprometem a difundi-la, mas não o fazem".

Ainda que a situação que Grossman descreve seja bastante crua, o seu livro também transmite esperança. "A boa notícia é que todos estes problemas de saúde sexual podem ser evitados em 100% dos casos. Os pais podem fazer muito pelos seus filhos. Cada vez mais sabemos que os filhos se sentem muito influenciados pelos valores e as expectativas dos seus pais. No livro recolho numerosos estudos que demonstram o efeito positivo que tem nos filhos um estilo educativo que sabe compaginar a compreensão com a autoridade".
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NOTAS
(1) You're Teaching My Child What?: A Physician Exposes the Lies of Sex Ed and How They Harm Your Child, Regnery Publishing. Washington, DC (2009).


(Fonte: Aceprensa.pt)

Chopin Piano Concerto No.1 Op.11 (3/5), Lang Lang

S.Clemente I, papa, mártir, +102

É Santo Irineu quem nos conta que, dos sucessores imediatos de Pedro na Cátedra de Roma, o terceiro se chamava de nome Clemente. Além dessa notícia, do Papa, ele também nos relata que o autor da importante carta escrita pela Igreja de Roma à de Corinto é o Papa Clemente. Foi dito que a sua carta aos coríntios é a "epifania do primado romano", enquanto este primeiro documento papal (protótipo de todas as cartas encíclicas que seriam escritas no decurso dos séculos) afirma a autoridade do sucessor de Pedro, bispo de Roma, sobre outras Igrejas de origem apostólica. A carta, escrita entre os anos de 93 e 97, enquanto estava ainda com vida o Apóstolo São João, é dirigida à Igreja de Corinto, dividida por cisma interno, porque o grupo de fiéis contestava a autoridade dos presbíteros.

O tempo em que S. Clemente esteve à frente da Igreja (92-102) foi marcado por uma relativa paz e tolerância por parte dos imperadores Vespasiano e Tito.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Meditação do dia de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Bem-aventurado Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Meditações sobre o Evangelho, 263 (in Oeuvres spirituelles, Seuil 1958, p. 174)

«Eles deitaram no tesouro do que lhes sobejava [...], enquanto ela deitou da sua indigência»


Não desprezemos os pobres, os pequenos [...]; para além de serem nossos irmãos em Deus, são os que imitam mais perfeitamente Jesus na Sua vida exterior. Eles representam perfeitamente Jesus, o operário de Nazaré. Eles são os anciãos entre os eleitos, os primeiros a ser chamados ao berço do Salvador. Eles foram os companheiros habituais de Jesus, do Seu nascimento até à morte; a eles pertenciam Maria e José e os apóstolos. [...] Longe de os desprezar, honremo-los, honremos neles a imagem de Jesus e dos Seus santos pais; em lugar de os desdenhar, admiremo-los. [...] Imitemo-los e, dado que vemos que a sua condição é a melhor, aquela que Jesus escolheu para Si mesmo, para os seus, aquela que chamou em primeiro lugar para junto do Seu berço, aquela que Ele mostrou pelos Seus actos e palavras [...], abracemo-la. [...] Sejamos pobres operários como Ele, como Maria, José, os apóstolos, os pastores, e se algum dia Ele nos chamar para o apostolado, permaneçamos nesta vida tão pobres como Ele nela permaneceu, tão pobres como nela ficou um São Paulo «o seu fiel imitador» (cf 1Cor 11, 1).

Não deixemos nunca de ser em tudo pobres, irmãos dos pobres, companheiros dos pobres, sejamos os mais pobres dos pobres como Jesus, e como Ele amemos os pobres e rodeemo-nos deles.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 23 de Novembro de 2009

São Lucas 21,1-4

Levantando os olhos, Jesus viu os ricos deitarem no cofre do tesouro as suas ofertas.
Viu também uma viúva pobre deitar lá duas moedinhas
e disse: «Em verdade vos digo que esta viúva pobre deitou mais do que todos os outros;
pois eles deitaram no tesouro do que lhes sobejava, enquanto ela, da sua indigência, deitou tudo o que tinha

(Fonte: Evangelho Quotidiano)